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Solidariedade, cooperação e atividades para as crianças mobilizaram os bairros Colônia do Uraim e Jardim Atlântico, em Paragominas, com as ações do Dia de Cooperar das Cooperativas Coopernorte em parceria com SICREDI, no dia 15 de julho, e da Cooperativa Cooperuraim, no dia 22 de julho.

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Foi navegando pelos rios da Amazônia que a solidariedade desembarcou a 278 km de distância de Belém e levou as ações do Dia de Cooperar que transformaram o dia dos moradores da Comunidade Santo Ezequiel Moreno, em Portel.

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O ramo agropecuário é um dos principais protagonistas na econômica paraense. Reconhecendo a importância, o Sistema OCB-SESCOOP/PA, representante máximo das cooperativas no estado, há anos vem implementando uma série de ações que visam impulsionar ainda mais o crescimento das cooperativas no ramo através da biosociodiversidade.

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A Cidade Modelo viveu intensamente o cooperativismo nos dias 30 de junho e 1° de julho. A Praça do Estrela foi palco principal do protagonismo cooperativista para celebrar o Dia de Cooperar com apresentações educativas, ações de cidadania, social e lazer.

Cooperativismo, Sicoopes, OCB Pará, IFPA Castanhal

Há quase 10 anos, o cooperativismo iniciou um movimento de avanço no Oeste do Pará. Na 10° edição do Dia C em Santarém, as cooperativas celebraram no dia 1° de julho os avanços obtidos pelos últimos anos da melhor forma possível: cooperando.

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Algumas das melhores ideias da humanidade surgiram em momentos difíceis. Nosso movimento foi a resposta de um grupo de trabalhadores — a maioria deles tecelões — ao aumento do desemprego e aos baixos salários pagos pelas empresas europeias, após o início da Revolução Industrial.

Tudo começou em 1844, na cidade de Rochdale-Manchester, no interior da Inglaterra. Sem conseguir comprar o básico para sobreviver nos mercadinhos da região, um grupo de 28 trabalhadores (27 homens e uma mulher) se uniram para montar seu próprio armazém. A proposta era simples, mas engenhosa: comprar alimentos em grande quantidade, para conseguir preços melhores. Tudo o que fosse adquirido seria dividido igualitariamente entre o grupo. Nascia, então, a “Sociedade dos Probos de Rochdale” — primeira cooperativa moderna, que abriu as portas pautada por valores e princípios morais considerados, até hoje, a base do cooperativismo.

À BRASILEIRA

No Brasil, a cultura da cooperação é observada desde a época da colonização portuguesa, estimulada por funcionários públicos, militares, profissionais liberais, operários e imigrantes europeus. Oficialmente, nosso movimento teve início em 1889, em Minas Gerais, com a fundação da Cooperativa Econômica dos Funcionários Públicos de Ouro Preto — cujo foco era o consumo de produtos agrícolas. Depois dela, surgiram outras cooperativas em Minas e também nos estados de Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul.

MARCO HISTÓRICO

Em 2 de dezembro de 1969 o cooperativismo ganhou sua própria entidade de representação. Naquele dia foi criada a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e no ano seguinte, a entidade foi registrada em cartório. Nascia formalmente aquela que é a única representante e defensora dos interesses do cooperativismo nacional. Sociedade civil e sem fins lucrativos, com neutralidade política e religiosa.

Dois anos depois, a Lei 5.764/71 disciplinou a criação de cooperativas com a instituição de um regime jurídico próprio, destacando o papel de representação da OCB, mas trazendo ainda alguns pontos que restringiam, em parte, a autonomia dos associados. Essa limitação foi superada pela Constituição de 1988, que proibiu a interferência do Estado nas associações, dando início efetivamente à autogestão do cooperativismo.

NO PARÁ

A OCB/PA foi instituída no estado do Pará em 1973 pela Lei 5.764/71 com o objetivo de ser o referencial do cooperativismo no Estado, representando e fortalecendo o setor. As cooperativas ganharam força política a partir disto. No entanto, a noção sobre os princípios que determinam o regime em cooperativa ainda era pouco compreendida. Havia uma necessidade premente de capacitar a mão de obra. Por isso, em 1999, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) foi instituído no Estado. A nova instituição do Sistema “S” veio somar à OCB, promovendo a cultura cooperativista e o aperfeiçoamento da gestão. Assume a responsabilidade pelo ensino, formação, profissional, organização e promoção social dos trabalhadores, associados e funcionários das cooperativas.

O QUE VEM POR AÍ

O cooperativismo brasileiro entrou no século XXI com um importante desafio: ser reconhecido pela sociedade por sua integridade, competitividade e capacidade de trazer alegria para as pessoas. E você, que nos lê agora, pode ajudar muito nesse quesito. Faça parte dessa corrente do bem, e ajude a divulgar o cooperativismo. O Brasil e a economia agradecem.

Mais que um modelo de negócios, o cooperativismo é uma filosofia de vida que busca transformar o mundo em um lugar mais justo, feliz, equilibrado e com melhores oportunidades para todos. Um caminho que mostra que é possível unir desenvolvimento econômico e desenvolvimento social, produtividade e sustentabilidade, o individual e o coletivo.

Tudo começa quando pessoas se juntam em torno de um mesmo objetivo, em uma organização onde todos são donos do próprio negócio. E continua com um ciclo que traz ganhos para as pessoas, para o país e para o planeta. Conheça um pouco mais sobre o cooperativismo, seus valores e seu impacto.

 
Números do Cooperativismo no Mundo
Valores Humanos

Não existe cooperativismo sem o compartilhamento de ideias. Ser cooperativista é acreditar que ninguém perde quando todo mundo ganha, é buscar benefícios próprios enquanto contribui para o todo, é se basear em valores de solidariedade, responsabilidade, democracia e igualdade. O cooperativismo tem um jeito único de trabalhar.

Os conceitos que dão identidade ao cooperativismo são:

Cooperação

O cooperativismo substitui a relação emprego-salário pela relação trabalho-renda. Em uma cooperativa, o que tem mais valor são as pessoas e quem dita as regras é o grupo. Todos constroem e ganham juntos.

Transformação

Ser cooperativista é querer impactar não só a própria realidade, mas também a da comunidade e a do mundo. É espalhar sonhos e mostrar que é possível alcançá-los sem deixar ninguém para trás.

Equilíbrio

Ser cooperativista é acreditar que é possível colocar do mesmo lado o que à primeira vista parece ser oposto: o econômico e o social, o individual e o coletivo, a produtividade e a sustentabilidade.

Sete Princípios do Cooperativismo

Como colocar os valores do cooperativismo em prática? Para guiar os cooperativistas ao redor de todo o mundo, foram estabelecidos os sete princípios do cooperativismo. São os mesmos desde que foi fundada a primeira cooperativa da história, em 1844.

 

1

Adesão voluntária
e livre

As cooperativas são abertas para todas as pessoas que queiram participar, estejam alinhadas ao seu objetivo econômico, e dispostas a assumir suas responsabilidades como membro. Não existe qualquer discriminação por sexo, raça, classe, crença ou ideologia.

2

Gestão
democrática

As cooperativas são organizações democráticas controladas por todos os seus membros, que participam ativamente na formulação de suas políticas e na tomada de decisões. E os representantes oficiais são eleitos por todo o grupo.

3

Participação
econômica dos
membros

Em uma cooperativa, os membros contribuem equitativamente para o capital da organização. Parte do montante é, normalmente, propriedade comum da cooperativa e os membros recebem remuneração limitada ao capital integralizado, quando há. Os excedentes da cooperativa podem ser destinados às seguintes finalidades: benefícios aos membros, apoio a outras atividades aprovadas pelos cooperados ou para o desenvolvimento da própria cooperativa. Tudo sempre decidido democraticamente.

4

Autonomia
e independência

As cooperativas são organizações autônomas, de ajuda mútua, controladas por seus membros, e nada deve mudar isso. Se uma cooperativa firmar acordos com outras organizações, públicas ou privadas, deve fazer em condições de assegurar o controle democrático pelos membros e a sua autonomia.

5

Educação, Formação
e Informação

Ser cooperativista é se comprometer com o futuro dos cooperados, do movimento e das comunidades. As cooperativas promovem a educação e a formação para que seus membros e trabalhadores possam contribuir para o desenvolvimento dos negócios e, consequentemente, dos lugares onde estão presentes. Além disso, oferece informações para o público em geral, especialmente jovens, sobre a natureza e vantagens do cooperativismo.

6

Intercooperação

Cooperativismo é trabalhar em conjunto. É assim, atuando juntas, que as cooperativas dão mais força ao movimento e servem de forma mais eficaz aos cooperados. Sejam unidas em estruturas locais, regionais, nacionais ou até mesmo internacionais, o objetivo é sempre se juntar em torno de um bem comum.

7

Interesse pela
comunidade

Contribuir para o desenvolvimento sustentável das comunidades é algo natural ao cooperativismo. As cooperativas fazem isso por meio de políticas aprovadas pelos membros.

 

 
Os 3 tipos de Sociedades Cooperativas

As cooperativas variam de acordo com a dimensão e os objetivos da organização. Conheça as formas de classificação.

1º Grau

Singular

Uma cooperativa para pessoas. Tem o objetivo de prestar serviços diretos aos associados. É formada por, no mínimo, 20 cooperados, na regra geral, sendo permitida a admissão de pessoa jurídicas, desde que não operem no mesmo campo econômico da cooperativa.

2º Grau

Central ou Federação

Uma cooperativa para cooperativas. Seu objetivo é organizar em comum e em maior escala os serviços das filiadas, facilitando a utilização dos mesmos. É constituída por, no mínimo, três cooperativas singulares.

3º Grau

Confederação

Uma cooperativa para federações. Assim como as cooperativas de 2º grau, têm o objetivo de organizar em comum e em maior escala os serviços das filiadas. A diferença é que as confederações são formadas por, no mínimo, três cooperativas centrais ou federações de qualquer ramo.

 

Conheça as principais leis relacionadas ao cooperativismo, no Brasil e no mundo. Elas estão organizadas em quatro tópicos: Legislação Estadual, Legislação Nacional,  Legislação Internacional e Contabilidade. Navegue e conheça as normas que regem o cooperativismo.

Legislação Estadual
Legislação Nacional
Legislação Internacional
Contabilidade

Subcategorias

Do campo às grandes cidades, as cooperativas atuam em diversos setores da economia. Para facilitar a organização e representação, as coops foram divididas em ramos. Assim é mais fácil atuar junto aos governos, tribunais de justiça e instituições legislativas, como o Congresso Nacional, por exemplo. A ideia é simples: cada ramo reúne as cooperativas pelo tipo de trabalho que fazem.

Até o ano de 2019, no Brasil tínhamos 13 ramos distintos. Em 2020, após um processo democrático e uma avaliação minuciosa dos benefícios para as cooperativas, passamos para uma estrutura de sete ramos. Essa modernização vem para garantir que o Sistema OCB fique ainda mais próximo da realidade das nossas coops, gerando cada vez mais impactos positivos tanto para as pessoas quanto para os negócios – num grande movimento de fortalecimento da economia brasileira.

Ficou curioso para saber quais são os novos ramos do cooperativismo? É simples, basta acessar o vídeo abaixo ou a cartilha detalhada.

 

Cartilha

No cooperativismo, o trabalho sempre é feito a muitas mãos. Juntos, olhamos para tudo o que aprendemos até aqui e para o futuro que queremos construir. E chegou a vez de olharmos para o futuro dos ramos do cooperativismo. De 13, passamos para 7. Alguns ramos se uniram, outros foram ressignificados. Agora, somos: agropecuário; consumo; crédito; infraestrutura; saúde; trabalho produção de bens e serviços; e transporte.

Na prática, o dia a dia da cooperativa permanece igual. Com essa nova organização dos ramos, ganhamos mais poder de representação, além de oferecer um atendimento ainda mais eficaz e estruturado para as nossas cooperativas.

Fazer Download

 

Conheça, abaixo, cada um dos sete segmentos do cooperativismo brasileiro.
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