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Solidariedade, cooperação e atividades para as crianças mobilizaram os bairros Colônia do Uraim e Jardim Atlântico, em Paragominas, com as ações do Dia de Cooperar das Cooperativas Coopernorte em parceria com SICREDI, no dia 15 de julho, e da Cooperativa Cooperuraim, no dia 22 de julho.

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Foi navegando pelos rios da Amazônia que a solidariedade desembarcou a 278 km de distância de Belém e levou as ações do Dia de Cooperar que transformaram o dia dos moradores da Comunidade Santo Ezequiel Moreno, em Portel.

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O ramo agropecuário é um dos principais protagonistas na econômica paraense. Reconhecendo a importância, o Sistema OCB-SESCOOP/PA, representante máximo das cooperativas no estado, há anos vem implementando uma série de ações que visam impulsionar ainda mais o crescimento das cooperativas no ramo através da biosociodiversidade.

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A Cidade Modelo viveu intensamente o cooperativismo nos dias 30 de junho e 1° de julho. A Praça do Estrela foi palco principal do protagonismo cooperativista para celebrar o Dia de Cooperar com apresentações educativas, ações de cidadania, social e lazer.

Cooperativismo, Sicoopes, OCB Pará, IFPA Castanhal

Há quase 10 anos, o cooperativismo iniciou um movimento de avanço no Oeste do Pará. Na 10° edição do Dia C em Santarém, as cooperativas celebraram no dia 1° de julho os avanços obtidos pelos últimos anos da melhor forma possível: cooperando.

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A Cooperativa Agroindustrial Paragominense (Coopernorte), por exemplo, é a mais nova singular a aderir ao Programa Aprendiz Cooperativo ao contratar três jovens. A capacitação começou no final de julho. O Sistema OCB/PA auxiliou na elaboração do plano de ações da aprendizagem, no processo de negociação com o Ministério do Trabalho e é o responsável pela qualificação teórica dos alunos. 
 
A iniciativa é resultado de cumprimento do artigo 429 da CLT que versa sobre a obrigatoriedade em contratar aprendizes dos estabelecimentos que tenham pelo menos sete empregados.  Deve-se matricular, através dos cursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem, um número de aprendizes equivalente a 5%, no mínimo, e 15%, no máximo, dos trabalhadores contratados, cujas funções demandem formação profissional. No caso das cooperativas, o responsável é o Sescoop. 
 
“Ao recebermos a notificação do Ministério do Trabalho, acionamos a OCB e o nosso departamento jurídico.  A importância do Sistema foi enorme ao se prontificar a ajudar neste quesito de regularizar a questão junto ao Ministério no curto período de uma semana. Se não tivéssemos esse apoio, seria muito mais difícil por esse prazo imposto, mas a OCB já conhecia os caminhos certos para nos dar o suporte”, explicou a gerente administrativo da Coopernorte, Cléia Veras.
 
Após solicitação da Coopernorte, o Sistema OCB/PA construiu o plano de ações para execução do Programa, definindo detalhes de cada atividade, o cronograma, finalidade e atribuição dos participantes. A primeira ação foi publicar a chamada para receber os currículos dos candidatos através dos canais de comunicação disponíveis. Em seguida, foi realizada a contratação e locação dos jovens nas áreas de aprendizagem. “Enviamos para a cooperativa o termo de cooperação técnica e assim começamos a trabalhar a capacitação dos jovens. No dia marcado para a audiência, em Castanhal, a equipe técnica do Sistema OCB acompanhou a cooperativa para auxiliá-la em relação aos procedimentos de todo o Programa. O Ministério do Trabalho acatou e marcou outra audiência para a cooperativa apresentar os contratos”, afirmou o Gerente de Desenvolvimento de Cooperativas, Vanderlande Rodrigues. 
 
Atualmente, a cooperativa possui 33 colaboradores na matriz e 14 na filial. “É um número positivo se levarmos em consideração o tempo de existência da Coopernorte. Hoje, temos 47 funcionários, mas como trabalhamos em uma dinâmica sazonal de acordo com o período de safra, chegamos a contratar 70 colaboradores. Isso nos levou à necessidade de incluir os aprendizes. Recebemos 350 currículos, contratamos três jovens e os alocamos na parte de segurança de trabalho, assessorando o gerente operacional, e na parte de contabilidade. Nesse período, estamos acompanhando o desenvolvimento deles junto aos encarregados pela aprendizagem em cada setor. Eles estão bastante empolgados e interessados. Estamos contribuindo para a parte social, proporcionando ao menor aprendiz a oportunidade de moldar um profissional na forma como gostaríamos, baseado nas normas, princípios e valores da cooperativa. Aprendemos a desenvolver pessoas e, se der certo, inclui-los no quadro efetivo de colaboradores. ”, afirma o presidente da Coopernorte, Bazílio Carloto. 
 
Os aprendizes recebem uma bolsa de meio salário, além do benefício de vale transporte. Com formação em cooperativismo e em auxiliar administrativo a partir da vivência prática dentro da cooperativa, o curso possui duração de 12 meses, com 500 horas práticas e 500 horas teóricas. 
 
Na parte teórica, o SESCOOP fez o cronograma de capacitação e contratou o Centro de Integração Empresa Escola (CIEE) para promover as ações. “A partir do convênio que firmamos com o CIIE para a realização conjunta da aprendizagem teórica dos jovens em municípios onde o Sistema OCB/PA não tem escritório regional, definimos nessa formatação de educação, pois o CIEE tem essa capilaridade de atender os aprendizes na contratação e capacitação teórica em qualquer município do Estado. Nós ajustamos nosso projeto pedagógico dentro da necessidade cooperativista que o sistema exigiu. Além do atendimento a Paragominas, o acordo contempla contratos aditivos para outras cooperativas que demandarem a formação”, completa o Gerente.
 
Atualmente, o Programa Aprendiz Cooperativo também é realizado pela Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-Açu (Camta), Sicredi Carajás e Unimed Belém. Com a inclusão da Coopernorte, o raio de atuação do Programa agora contempla os municípios de Paragominas, Marabá, Redenção, Tomé-Açu e Belém. “Essa ampliação significa que as cooperativas estão se desenvolvendo e passando a contratar colaboradores no quantitativo proporcional à necessidade de contratação obrigatória de jovens aprendizes. É um resultado que demonstra o crescimento do setor e que as ações do Sistema têm contribuído para isso. Em contrapartida do aumento de funcionários que retroalimenta o SESCOOP, a consequência é um retorno na qualificação profissional em um ciclo que só gera benefícios para a economia paraense”, afirma o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.
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