Cresce demanda de cooperativas farmacêuticas no Pará

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            Desde o início da pandemia, os profissionais da saúde se mostraram mais do que necessários na luta pela vida, e isso inclui os farmacêuticos, em suas mais diversas formas de atuação. Com o crescimento no número de casos da doença aqui no Pará, as cooperativas farmacêuticas precisaram unir forças para dar conta do aumento da demanda nos setores hospitalar, clínico e de distribuição.

            Em quase quatro anos, a Cooperativa de Trabalho Farmacêutico de Belém (UNIFARMA), não viveu uma rotina tão intensa quanto a atual. Formada por 50 cooperados, precisou avançar na prestação de serviços por causa do novo coronavírus. Ainda no ano passado, os farmacêuticos promoveram transmissões ao vivo nas mídias sociais, com o objetivo de tirar dúvidas de internautas e contribuir com o enfrentamento à Covid-19.

 “Estamos enfrentando, talvez, o nosso maior desafio, algo que está sendo um grande aprendizado diário frente às dificuldades de tratamentos, orientações aos nossos usuários e nossos clientes”, destaca o diretor-presidente da UNIFARMA Belém, José Ronaldo Sousa Jr.

Com a variante da doença e os novos desafios em 2021, os cooperados precisaram se unir ainda mais. Atualmente a UNIFARMA está 100% presente em dois grandes hospitais da Região Metropolitana de Belém – Hospital Maradei (na capital) e no Hospital Santa Maria (em Ananindeua) – por meio da locação de mão-de-obra e na gestão de serviços farmacêuticos. A demanda no setor de distribuição de medicamentos, onde os profissionais fazem o planejamento de estoques, também cresceu.

“Outro grande desafio é a nossa logística e abastecimento. Vivemos em um dos estados com a maior dificuldade de logística e, com esse cenário de pandemia, aumentou a escassez de produtos. Estamos diuturnamente procurando fornecedores e produtos para garantir a assistência aos pacientes.”, enfatiza José Ronaldo.

            Para atravessar este momento, o modelo de trabalho cooperativista é um diferencial na atuação dos profissionais, com uma rede colaborativa mútua, onde vários parceiros no mercado local e estadual ajudam na sinalização de fornecedores.

“Nós temos o diferencial de ter grandes profissionais/cooperados que já estão na estrada, com uma maturidade profissional para enfrentar essa pandemia. Outro diferencial é a lei do “ganha-ganha”: a empresa nos contratando tem uma redução enorme de custos de folgas, de pagamento, férias, atestado, licença e com responsabilidades de gestão. Qualquer tipo de cobertura é nossa e já está prevista em contrato, além de reduzir a zero o risco de passivos trabalhistas”, afirma.

 

REFORÇO DE FARMACÊUTICOS NA VACINAÇÃO

Outra cooperativa farmacêutica que não parou e ainda sentiu esse crescimento na demanda foi a COOFARMI, que já existe há 4 anos e conta com 252 cooperados – todos devidamente inscritos no Conselho de Farmácia. Segundo a diretoria da cooperativa, a demanda cresceu entre 30 e 50% durante a pandemia, tanto na solicitação de plantões, como na cobertura de profissionais doentes em outras farmácias.

Em março deste ano, mais de 50 cooperados se habilitaram com um curso técnico pelo ICTQ (Instituto de Ciência e Tecnologia de Qualidade) em vacinação, para atuar junto ao município ou estado, caso necessário, no reforço da mão-de-obra na vacinação contra a Covid-19.

 “Nós só colocamos 50 farmacêuticos para fazer o curso de vacinação, pois na turma só podem ser 50 por vez, mas em maio terá outra turma e mais colegas farão o curso de capacitação para ficarem qualificados em vacinar. Recebemos os certificados esta semana e vamos registrar em nosso conselho. Só depois teremos a autorização do CRF para poder vacinar. Em breve vamos oferecer o nosso serviço do estado e às prefeituras”, afirma o farmacêutico bioquímico e diretor-presidente da COOFARMI, João Roberto de Amorim.

            O diretor ainda destaca a importância do cooperativismo no segmento, principalmente neste momento de crise na saúde. “Aprendemos todos os dias a ajudar um ao outro, principalmente os mais experientes ajudando a dar segurança aos mais novos profissionais, mostrando ética e respeito aos nossos pacientes”, afirma.

 

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Cooperativa de Trabalho Farmacêutico UNIFARMA Belém
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