Coopernorte apresenta planejamento para os próximos anos

 

A Cooperativa Agroindustrial Paragominense (COOPERNORTE) representa um dos maiores volumes de produção e operações no setor de grãos, tanto no Pará quanto na Região Norte. O objetivo é ampliar ainda mais a expressividade econômica da cooperativa nos próximos anos com a verticalização produtiva para fornecimento de ração animal e gêneros alimentícios. As metas foram todas apresentadas em cerimônia de confraternização realizada entre diretores, cooperados e colaboradores. O presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol, também esteve presente e garantiu apoio institucional.

 

Na programação, foi feita uma apresentação da linha do tempo da COOPERNORTE, constando a evolução histórica desde sua fundação, mostrando as dificuldades que enfrentou até o estágio atual em que se posiciona no mercado como o maior empreendimento, entre cooperativas e empresas, do setor de agronegócio da linha graneleira do Norte do Brasil.

 

“Iniciamos apenas com 1 funcionário e 33 cooperados. Hoje, temos 55 colaboradores e 58 cooperados em um período de apenas 6 anos. Nossos objetivos estratégicos ainda são muitos e esperamos, com a união de todos, tornar a COOPERNORTE uma das potências no cenário nacional”, afirmou o presidente Bazílio Carloto. 

 

No planejamento até 2022, os cooperados pretendem processar e verticalizar a produção, saindo de mero fornecedor de matéria prima para importar sua mercadoria. Inicialmente, o objetivo é trabalhar com ração animal por ser uma etapa cujo investimento é mais compatível para instalação de fábrica. A expectativa é que com cinco anos a COOPERNORTE entre no mercado de alimentos para seres humanos, como óleo e proteína da soja.

 

 

Em um planejamento mais à longo prazo, a cooperativa vislumbra migrar sua atuação para o mercado de frios, laticínios e frigoríficos, explorando a pecuária de corte em suinocultura e avicultura, assim como pecuária de leite. Alguns cooperados já tem essa produção, mas ainda não é foco de trabalho. O investimento para a instalação da planta e para a construção dos equipamentos necessários demanda recursos vultuosos.

 

“Primeiramente, fecharemos o ciclo dos objetivos da soja, dos grãos e da sua verticalização. Continuaremos avançando por etapas, alcançando meta após meta para, no processo natural de evolução da cooperativa, conforme o planejamento, fazer essas futuras adequações com a verticalização da produção animal. Esperamos o apoio do poder público e dos parceiros institucionais neste sentido”, completou Bazílio.

 

Dentro da história da COOPERNORTE, o Sistema OCB/PA participou diretamente dos debates da regularização fundiária para ter seu terreno liberado para instalação de silos. Também tem prestado apoio em orientação técnica e jurídica, assim como na formação profissional de gerentes, cooperados, colaboradores e da comunidade local de acordo com as demandas solicitadas. Para o ano de 2018, o Sistema OCB/PA criou um programa estruturador especifico para dar um suporte maior para a cooperativa no quesito capacitação, intercâmbios e formação profissional.

 

“É importante levar essas capacitações para deixa-la alinhavada com as práticas usuais que o setor de grãos tem exigido. É uma cooperativa que claramente tem um futuro muito prospero e irá equipar-se às grandes cooperativas da Região Sul. Está no início, mas já é bastante promissora, com um grupo forte que sabe o que produz e aonde quer chegar. Estão se fortalecendo a cada, dia, ganhando uma conotação muito importante no cenário do agronegócio do Brasil. Temos que apostar”, afirmou o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes.

 

Shadow
Slider
  • Seg - Sex | 08h às 12h - 13h às 17h
SISTEMA OCB/PA © TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.