COOAFAJUR define nova diretoria em AGO

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No último ano, a Cooperativa da Agricultura Familiar de Juruti (COOAFAJUR) teve um crescimento significativo de 67,53% nas suas vendas.  Os dados do último exercício foram apresentados durante a Assembleia Geral Ordinária (AGO) da cooperativa, ocorrida na última segunda (08). Foram repassados o relatório de gestão, o balanço de 2017 e a destinação dos resultados, assim como eleição do novo conselho de administração e do conselho fiscal. Na oportunidade, também ocorreu uma Assembleia Extraordinária para revisão de estatuto.

 

A COOAFAJUR trabalha com produtos oriundos da Agricultura Familiar, como verduras, hortifrútis, farinha de mandioca e seus derivados. Em apenas três anos de operacionalização das suas atividades, a cooperativa já conseguiu expandir mercado e a perspectiva é continuar o crescimento. A cooperativa é um dos resultados do Programa de Apoio à Produção Familiar, dos Planos de Controle Ambiental (PCA) da Alcoa, companhia líder global dos segmentos de bauxita, alumina e alumínio. O Programa é executado no Município de Juruti, em parceria com o Instituto Vitória Régia-IVR que realiza as atividades de Assistência Técnica Rural. A Alcoa canaliza 40% da produção da cooperativa e os outros 60% são destinados ao mercado local, no município.

 

A Nova Diretoria está assim composta: Ivan da Silva Pimentel como Presidente e Marliane das Chagas Soares como Vice Presidente. Diretor de Produção: João Alexandre Bentes de Souza. Diretor Administrativo e Financeiro: Sônia Maria Lima do Nascimento

 

“Tivemos um crescimento bastante positivo se considerarmos os quatro anos de constituição e três anos de funcionamento da cooperativa. A primeira diretoria conseguiu alavancar bastante o negócio. Precisamos ressaltar o apoio do Instituto Vitória Régia, instituição de Belém com escritório em Juruti que nos ajudou desde a constituição”, afirmou o novo presidente.

 

Na AGO, a Diretoria anterior fez o demonstrativo dos três anos de atuação, mostrando pontos positivos e negativos, como a demanda pela busca de novos mercados. Em relação à destinação dos resultados, os cooperados aprovaram que o recurso ficasse na própria cooperativa como fundo de reservas para reinvestimento na compra de insumos para a produção.

 

Na Assembleia Extraordinária, foram realizadas alterações estatutárias conforme resultados obtidos do Programa de Acompanhamento de Gestão de Cooperativas (PAGC). Definiu-se pela diminuição do tempo de mandato de quatro para três anos. Também foi feita a alteração na razão social da cooperativa, onde era identificada como do ramo trabalho por regulamentação da Junta Comercial do Pará (JUCEPA). Contudo, os cooperados conseguiram provar que se trata de um singular do ramo agropecuário. A Nova Diretoria ainda irá marcar uma nova assembleia extraordinária para apresentar o plano de trabalho dos próximos três anos.