FENCOOP é apresentada para parlamentares e Governo

 

 

A Feira de Negócios do Cooperativismo foi tema de conversa entre integrantes da bancada federal, estadual, Governo e órgãos de fomento. O evento promovido pelo Sebrae/PA na última segunda (18) reuniu todos os integrantes do Sistema S. A finalidade foi apresentar a importância das entidades e números que subsidiarão os representantes políticos frente ao cenário de austeridade para o setor.

 

Estiveram presentes o Governador do Pará, Helder Barbalho, e seu vice, Lúcio Vale. Zequinha Marinho foi o representante do Senado. Já os deputados federais Éder Mauro, Joaquim Passarinho e Cássio Andrade foram os nomes do Pará no congresso nacional, assim como os deputados estaduais Fábio Freitas e professora Nilce.

 

Cada integrante do Sistema S teve oportunidade de expor quais são suas atribuições, os dados atualizados de suas ações e dos segmentos econômicos envolvidos. O assessor político/parlamentar do Sistema OCB/PA, Haelton Costa, expôs a expressividade do cooperativismo no Estado, com dados obtidos através do Diagnóstico Paraense. Na oportunidade, Haelton apresentou a FENCOOP e foram entregues convites para cada participante.

 

 

 

“O resultado foi bastante positivo. Já tivemos sinalização de alguns deputados interessados em participar, conhecer melhor as cooperativas e poder auxiliar em seu desenvolvimento. Este é o nosso objetivo em cada ação, especialmente com a FENCOOP”, explicou Haelton.

 

A primeira Feira de Negócios do Cooperativismo (FENCOOP) ocorre entre os dias 24 e 26 de abril na Estação das Docas. O objetivo é difundir para a população paraense os produtos e serviços das cooperativas, os segmentos econômicos em que atuam, assim como orientar em quais destes os profissionais autônomos podem empreender. A promoção é do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Pará (Sistema OCB/PA).

 

Cooperativas de todos os ramos de atividades econômicas presentes no Pará estarão representadas na Feira: A região nordeste, com os seus produtores de soja; a região metropolitana, reconhecida por suas singulares de saúde e crédito; o oeste e seus agricultores familiares; o sul e sudeste que concentram garimpeiros da baixa mineração são alguns dos exemplos.  No total, são mais de 220 cooperativas dispostas nos ramos trabalho, infraestrutura, educacional, agropecuário, crédito, consumo, mineração, saúde, transporte e produção.

 

 

 

Cortes no Sistema S

 

 

O ministro da economia, Paulo Guedes, já anunciou a intenção de aplicar cortes expressivos na contribuição do Sistema, composto por nove entidades corporativas: Sesi, Senai, Sesc, Senac, Sest, Senat, Senar, Sescoop e Sebrae. Aproximadamente 12 milhões de pessoas no Brasil são beneficiadas com ensino, cursos profissionalizantes e oportunidades de lazer e cultura.

 

Parte da receita do Sistema S é oriunda da contribuição compulsória (variável entre 0,2% e 2,5%) sobre a folha de pagamento das empresas e cooperativas brasileiras. Os recursos são recolhidos junto com os tributos do INSS, passam pelo Ministério da Previdência e seguem para as Confederações Nacionais que os repassam às entidades.

 

Como a contribuição é embutida pelas empresas no preço de seus produtos, ela é repassada ao consumidor. Por isso, também pode ser considerada um recurso público, o que justifica a gratuidade em muitos cursos técnicos, atividades culturais e serviços de educação ofertados. Em 2017, o valor total da receita orçamentária, via arrecadação indireta, das 11 entidades que formam o sistema, foi de R$ 17 bilhões.

 

“Somos a favor de seguir a linha de austeridade coletiva, fazendo ajustes necessários para equilibrar as contas do país. Todos os segmentos econômicos e a própria sociedade precisam contribuir para elevarmos a economia brasileira novamente. Porém, entendemos que o desenvolvimento também depende de entidades responsáveis por fomentar a economia. Somos a favor de ajustes, mas que não comprometam os investimentos em áreas estratégicas. O Sistema S é uma destas”, explicou o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.

 

 

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