COOMAC busca IG da farinha de Bragança

A tão famosa e apreciada farinha de Bragança seguiu mais um passo para o reconhecimento nacional.   Nesta quarta-feira (24), a Cooperativa Mista dos Agricultores Familiares dos Caetés (COOMAC) aprovou proposta de Caderno Técnico de Especificações (CTE). A apresentação ocorreu em Assembleia Geral Ordinária (AGO), realizada de forma virtual com o apoio do Sistema OCB/PA.

Por causa da pandemia, o encontro foi semipresencial e contou com a presença de agricultores da cooperativa, da OCB/PA, da Emater, Adepará e da Secretaria de Agricultura do Estado (SEDAP). Discutiu-se duas pautas, apresentadas pela cooperativa no edital. Uma delas foi sobre a identificação de procedência da farinha de mandioca de Bragança, no nordeste paraense.

Na ocasião, foram apresentados os artigos do Caderno Técnico de Especificações e a redação foi aprovada, o que permite à cooperativa, agora, dar sequência aos trâmites legais na busca pela identificação de procedência da farinha de mandioca, como genuinamente bragantina.

“Seguindo o decreto estadual, optamos por manter nossa AGO de forma virtual, seguindo todos os protocolos de segurança com a preocupação devida a todos os nossos produtores. Foi uma reunião importante para darmos prosseguimento ao processo de identificação geográfica. Vamos trabalhar no que for necessário para alavancar e organizar a cadeia produtiva da farinha na região bragantina e para termos a valorização do homem do campo”, enfatizou o presidente da COOMAC Bragança, Paulo do Carmo.

As entidades parceiras se posicionaram reforçando a importância desse passo, destacando as vantagens e benefícios de possuir essa identificação, como forma de valorização do produto e da própria cooperativa.

“Não tem como falar em Bragança, sem falar em farinha de mandioca e vice-versa. O município é referência no estado quando o assunto é a produção de farinha. A AGO foi importante para definir esse novo passo para a cooperativa, pois vai valorizar muito mais o ingrediente, que é indispensável na gastronomia e na cultura paraense. A OCB/PA está à disposição para apoiar na articulação junto às entidades estratégicas que regulam as identificações de procedência.”, destaca o presidente da OCB/PA, Ernandes Raiol.

De acordo com a representante da SEDAP na assembleia, a técnica Márcia Tagore, a secretaria já está em negociação com o banco do Estado para abrir uma linha de crédito específica para o segmento.

“Já existe a linha de crédito federal de financiamento pra produção da farinha de mandioca, pelo PRONAF, mas estamos tentando uma negociação com governo do estado, justamente pra melhoria dessas casas de farinha. É um conjunto de ações que não andam sozinhas e quanto mais pessoas estiverem empenhadas pra tentar resolver, melhor. Estamos à disposição.”, reiterou

A outra pauta trazida na AGO foi a eleição anual dos conselheiros fiscais, que é uma obrigação da Lei Geral do Cooperativismo, Lei 5.764/1971, que precisam renovar pelo menos 2/3 dos conselheiros anualmente.

PRAZO

Lembrando que o prazo legal das AGOs é até o dia 31 de março (exceto para cooperativas de crédito). Elas estão sendo realizadas de forma semipresencial ou online, por causa da pandemia. Uma das possibilidades é a plataforma Microsoft TEAMS, disponibilizada gratuitamente pelo Sistema OCB/PA na sua versão completa para os sistemas Android e iOS. As cooperativas interessadas devem enviar e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., onde também se pode solicitar o acompanhamento técnico da AGO.

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