Resíduos da COOLETTAR valorizaram mais de 50% durante a pandemia

No mercado há sete anos, a Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis (COOLETTAR), de Canaã dos Carajás, manteve a mesma quantidade de produção durante a pandemia, entre 44 e 49 toneladas coletadas mensalmente. Por outro lado, viu a valorização desses materiais crescer em cerca de 50% ao longo do último ano.

Produtos como o papelão, o plástico e o papel passaram a ser comercializados a R$ 1,20 por quilo, enquanto antes a unidade era vendida por R$ 0,45. Os 15 cooperados fazem a coleta desses materiais nas ruas que são trazidos para o galpão, onde é feita a triagem, ou seja, a separação dos resíduos, e posteriormente o enfardamento para a venda às indústrias.

“Esse é o ciclo de vida dos produtos. Coletamos papelão, plástico e papel que podem se transformar em brinquedos, agendas, lapiseiras, sacolas para supermercados, voltam a ser caixas de papelão, entre outras mercadorias”, afirma a presidente da COOLETTAR, Valéria da Silva.

Com os gastos estáveis e o faturamento maior, a cooperativa conseguiu se manter bem ao longo deste período de crise econômica para vários segmentos. Ainda de acordo com a presidente da cooperativa, um dos pilares desse desenvolvimento também está no modelo de trabalho cooperativista, em que todos os cooperados se ajudam mutuamente em busca de resultados.

“A gente faz o trabalho em conjunto para conseguirmos uma quantidade de resíduos melhor, vender e, consequentemente, ter uma remuneração melhor. Quem faz o nosso salário somos nós. Então o cooperativismo ele é bom porque todo dia podemos melhorar um pouco, porque vamos tendo a visão estratégica de como trabalhar, com ideias inovadoras. Cooperativismo é tudo pra nós, é uma visão de crescimento”, finaliza.

Shadow
Slider
  • Seg - Sex | 08h às 12h - 13h às 17h
SISTEMA OCB/PA © TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.