CAMTA reinaugura parque fabril

 

Com 91 anos de constituição, a primeira cooperativa do ramo agropecuário do Pará ampliou a agroindústria para melhoria de processamento, armazenamento e certificação. A capacidade de recebimento da produção passou de 24 toneladas para aproximadamente 70 toneladas, o que poderá ampliar a capacidade produtiva em até 40% conforme a demanda comercial.

 

A reestruturação da Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-Açu (CAMTA) foi possível por meio de subsídio financeiro da Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA). A cerimônia de reinauguração ocorreu na sexta (27).

 

Estiveram presentes o representante Chefe da JICA Brasil, Masayuki Eguchi, o cônsul do Japão em Belém, Satoshi Morita, o Prefeito Municipal de Tomé-Açu, Carlos Vieira, o Presidente da Câmara Municipal de Tomé-Açu, João Francisco, o Presidente da OCB Pará, Ernandes Raiol, o Presidente CEO da Fruta Fruta, Makoto Nagasawa e o Secretário da SEDEME, José Fernando.

 

 

 

O investimento total para a reforma do parque fabril foi de R$ 20 milhões investidos. A CAMTA recebeu subsídio de $ 3 milhões de dólares, utilizados para a ampliação da quarta câmera frigorífica da agroindústria, câmara fria para frutas, sala de empacotamento de frutas, ampliação do túnel de congelamento e para a certificação do FSSC 22000 em relação às melhorias infraestruturas para segurança alimentar.

 

“Nossa cooperativa é formada 30% por japoneses e 30% de descendentes. O governo japonês tem sido um grande parceiro e, nesta oportunidade, fomos agraciados com esse subsídio. Trabalhamos durante um ano com este grande desafio e hoje estamos concluindo essa primeira etapa, agradecendo a todos os envolvidos”, reiterou o presidente da CAMTA, Alberto Oppata.

 

Com o valor também foi possível promover o melhoramento dos equipamentos de produção, novas linhas de base, empilhadeiras, máquina para tratamento de efluentes, quebrador de gelo, nova linha para lavagem do açaí, pasteurizador e geradores de energia.

 

“De forma geral, a ampliação representa um crescimento para toda a sociedade e outras regiões que também são alcançadas pela. Um fôlego a mais para receber produtos, chegamos a parar de receber e as frutas se estragavam. hoje poderemos”, reforçou Alberto Oppata.

 

 

Entre os próximos passos, a cooperativa busca a verticalização produtiva de óleos e do cacau com fábrica de chocolate. Já possui projeto da fábrica de chocolate estruturado pelo Sebrae e a previsão é que comece a executá-lo em 2023. O investimento será de mais de R$ 3 milhões. A CAMTA também busca financiamento para projeto de implantação de energia solar. Atualmente, a conta de energia por mês é de cerca de R$ 250 mil.

 

Atualmente, a cooperativa possui 180 cooperados e 170 empregados. O principal produto são as polpas de fruta com capacidade produtiva de 5 mil toneladas de processamento. No total, são 14 linhas de sabores de polpas, linha de sorbet e geleias, além de produtos in natura como pitaya e amêndoa de cacau. Os principais mercados são o Japão, Israel, Estados Unidos, Guiana Francesa e o mercado nacional e estadual.

 

“Temos acompanhado o desenvolvimento da cooperativa, em especial, no apoio ao diferimento fiscal alcançado em 2019, o que tem possibilitado essa expansão. Parabenizamos a CAMTA por mais essa conquista e, no que couber ao Sistema OCB/PA, pode contar conosco para continuar nesse desenvolvimento da região”, completou o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.

 

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