Cooperativas apresentam suas prioridades a candidatos

 

O lançamento da Agenda Política do Cooperativismo Paraense ocorrerá na próxima quarta (26), a partir das 15h, no auditório do Sistema OCB/PA. Participarão candidatos a cargos públicos nestas eleições e representantes de todos os ramos que, no total, envolvem direta e indiretamente mais de 200mil paraenses em todas as regiões do Pará. Será um momento de deliberação, com espaço de fala para apresentação das demandas das cooperativas e das possíveis propostas dos candidatos.

 

A Agenda Política do setor evidencia o cenário, potencialidades e principais demandas das singulares na busca pelo desenvolvimento das suas atividades. O objetivo é aprimorar a atuação de deputados estaduais, federais, senadores e, em especial, do governador a ser eleito pelo voto popular com a finalidade de aplicar políticas públicas assertivas, de acordo com as reais necessidades das cooperativas.

 

No Pará, existem 11 ramos produtivos: Agropecuário, Saúde, Crédito, Educação, Consumo, Trabalho, Mineral, Turismo e Lazer, Infraestrutura, Transporte e Produção. Ao longo de aproximadamente cinco décadas de atuação, o cooperativismo paraense chegou a um patamar de considerável expressividade econômica, conseguindo caminhar com autonomia.

 

“A perspectiva de futuro é bastante favorável. O agronegócio desponta no nordeste paraense, com o cooperativismo liderando na produção de Paragominas com vistas à verticalização e ampliação para outros nichos de negócio com maior valor agregado. Na região metropolitana, o destaque são as cooperativas do ramo saúde, que geram, no total, mais de 4mil empregos diretos. As cooperativas de crédito são outro destaque, com o diferencial de ter maior capilaridade em municípios onde o sistema financeiro convencional possui dificuldade de alcançar, como a região da Transamazônica”, afirmou o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.

 

A Agenda Política foi construída a partir das demandas levantadas pelos conselheiros da entidade que atuam como representantes dos ramos presentes no Estado. Foram elencadas as necessidades de cada ramo específico e sete prioridades gerais do setor, que são: Ampliação de Diretorias do Cooperativismo para aumentar a atuação das políticas públicas junto à gestão estadual e, consequentemente, obter uma melhor autonomia; Aplicação dos Dispositivos Constitucionais que beneficiam o segmento; Incentivo às Cooperativas de crédito através de provação da lei que garante o direito das cooperativas de crédito de participar do sistema de consignação para servidores ativos e inativos do Pará.

 

“No ápice da crise, em 2015, o setor manteve determinada estabilidade e obteve o crescimento de 1,65% no número de empregos gerados. Apesar dessa autonomia, as cooperativas compreendem a necessidade de caminhar em sintonia com o poder público. Se os setores público e privado seguem a mesma direção de contribuir para o crescimento da economia do Estado, gerando um desenvolvimento integrado a todos os paraenses, a cooperação destes esforços fará com que os resultados sejam obtidos com maior facilidade”, enfatiza Raiol.

 

Outras prioridades são promover diferimento de impostos e taxas, tais como SEMMA, ARCON, ITERPA, JUCEPA, DETRAN, SESPA, AUTARQUIAS, IDEFLOR, relativos à administração direta e indireta do Estado e regular o funcionamento, por ser empresa social, sem fins lucrativos. Disponibilizar por meio de políticas públicas linhas de crédito específicas para as cooperativas; Promover tratamento diferenciado na análise e concessão de autorização; Por meio de Políticas Públicas de incentivo promover o fortalecimento da organização e a profissionalização das cooperativas agropecuárias, similar ao Plano Safra, só que para as cooperativas; Aprovação da lei que garante o direito das cooperativas de crédito de participar do sistema de consignação para servidores ativos e inativos do Pará.

 

“Somos um segmento econômico que não para de crescer. Portanto, o cooperativismo deve ter espaço destacável nos planos de Governo dos candidatos com propostas que realmente atendam às necessidades das cooperativas. O Sistema OCB/PA também assume o compromisso de participar ativamente da construção deste ciclo de políticas públicas, estabelecendo prioridades e estando aberto ao diálogo, independentemente de bandeiras partidárias. Contamos com o seu apoio para a construção de um Pará maior e cada vez mais cooperativo”, conclui o presidente.

 

Serviço: O documento completo pode ser acessado no site paracooperativo.coop.br

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