Em apenas 8 anos, a Cooperativa Agroindustrial Paragominense (Coopernorte) alcançou cerca de 300 milhões em faturamento. No início, só havia a disposição de 33 mãos que se uniram e apostaram na iniciativa. Hoje, o empreendimento se consolida como um dos maiores volumes de produção e operação no setor de grãos.
Atualmente são 83 cooperados e 92 colaboradores. Atendendo ao aumento da produção, a singular recentemente adquiriu um novo silo. Agora serão dois pontos atuando para garantir uma maior capacidade de armazenamento e limpeza dos grãos. E o crescimento não para por aí. A projeção da cooperativa é ampliar seu ramo de produção até 2022 para o cultivo de soja e fornecimento de ração animal e gêneros alimentícios.
“A Coopernorte é um dos bons exemplos de que o cooperativismo pode ser operacionalizado com sucesso se, aliado ao espírito de empreendedorismo coletivo, houver profissionalismo e responsabilidade. E essas características são latentes nos diretores da cooperativa. O Sistema OCB/PA parabeniza a Coopernorte pelos 8 anos de crescimento e contribuição para o cooperativismo. Temos uma parceria que se estende desde o início da trajetória da cooperativa no processo de regularização do terreno e construção do primeiro silo”, enfatiza Ernandes Raiol, presidente do Sistema OCB/Pará.
Mulheres
Uma das importantes atuação da cooperativa é na inclusão da mulher no ambiente do agronegócio. Por iniciativa da cooperada Cirede Carloto, a Coopernorte implementou o Núcleo de Mulheres Cooperativistas. O departamento visa estimular a participação das mulheres no agronegócio, agregando as esposas dos associados ao processo de desenvolvimento da cooperativa. Realiza palestras, capacitações, além de atividades de cunho social.
Visando essa integração, o Núcleo participou, no início do mês de outubro, do 4º Congresso Nacional das Mulheres do Agro. O evento, que aconteceu em São Paulo, destacou a contribuição das mulheres como aceleradoras das inovações que conduzem o agronegócio no Brasil. “O Congresso das Mulheres Agro reuniu mais de 1.900 mulheres em dois dias intensos para discutir o nosso papel dentro do agronegócio. Temos potencial para ser protagonistas neste setor tão importante para a economia do país e estamos atuando para isso no desenvolvimento da Coopernorte”, destaca Cirede.
Texto: Fernando Assunção