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Sistema OCB/PA e Prefeitura de Belém fortalecem a sustentabilidade para a COP30 por meio das cooperativas de catadores de materiais recicláveis

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Com o objetivo de intensificar estratégias com instituições para atuação de forma integrada, o Sistema OCB/PA participou da reunião de alinhamento encabeçada pela Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Executiva de Inclusão Produtiva, pertencente a Secretaria Municipal de Zeladoria e Conservação Urbana (SEZEL), na tarde dessa segunda, 21. Também participaram as representantes do SEBRAE e da Cooperativa de Crédito, SICREDI Norte.

o foco da reunião foi discutir ações conjuntas para o Plano de Trabalho para a Gestão de Resíduos Sólidos durante a COP30, por isso a necessidade de fortalecimento das cooperativas de reciclagem. A atuação em conjunto, que busca cumprir não apenas as exigências do evento climático global, mas também deixar um legado permanente de transformação ambiental para a capital.

Cada instituição mostrou a sua estrutura de atuação direcionada. Representando o Sistema OCB/PA, estiverem presentes as analistas de desenvolvimento e monitoramento de cooperativas Luciane Fiel e Melize Borges; e a analista jurídica, Ingrid Figueiredo, apresentando as soluções da instituição e o trabalho que tem sido realizado com as cooperativas de catadores de materiais recicláveis.

Para a Secretária da Secretaria Executiva de Inclusão Produtiva, Pamela Massoud, a parceria com o Sistema OCB/PA tem sido fundamental para organizar a atuação dessas cooperativas e estruturar um trabalho de excelência. "É importante que os nossos parceiros, como a OCB/PA façam o gerenciamento desses catadores de resíduos dessas cooperativas. A gente tem feito ações de fomento a esses catadores e ações de educação ambiental, e a OCB/PA é um grande parceiro que tem andando junto com a prefeitura de Belém no combate ao descarte irregular e o fomento dessas cooperativas através da organização de documentação, organização das cooperativas, espaço físico e enfim" disse.

Os planos de ação de cada instituição serão cruzados para que o trabalho em conjunto seja direcionado, assertivo e objetivo com o foco na construção do Plano de Ação para Gestão de Resíduos durante a COP, em Belém.

"É de extrema importância o Sistema OCB/PA está inserido nessas articulações com as instituições públicas e privadas. Mostramos todo trabalho que está sendo desenvolvido e planejado, alinhando as estratégias, além de dar continuidade ao que já está sendo feito. Em nome do Presidente Ernandes Raiol e do Superintendente Júnior Serra, agradecemos a parceria para que continuemos, de forma conjunta, desenvolvendo o cooperativismo e transformando comunidades" disse Ingrid Figueiredo, Analista Jurídica do Sistema OCB/PA.

 

Parceria institucional

A parceria do Sistema OCB Pará com o órgão municipal veio através do reconhecimento por sua atuação direta no MPT(Ministério Público do Trabalho) por meio da representação judicial das cooperativas a fim de garantir o direito dos catadores. O primeiro contato iniciou no início deste ano para colaborar com a formalização dos catadores de materiais recicláveis, promovendo sua inclusão social e produtiva. Ao longo deste primeiro semestre, houve diversas reuniões entre as entidades e a doação de materiais do Dia C como camisas e garrafinhas para os catadores.

Essa articulação entre Prefeitura, cooperativas e demais instituições representa um avanço significativo na valorização do trabalho dos catadores, garantindo a eles direitos, condições dignas de trabalho e participação ativa em um dos maiores eventos ambientais do mundo. A formalização das cooperativas não apenas fortalece o setor, mas amplia o impacto socioeconômico do cooperativismo, trazendo desenvolvimento sustentável, geração de renda e prosperidade para centenas de famílias.

ATERCOOP CACAU: Projeto do Sistema OCB/PA já impacta positivamente a cadeia produtiva do cacau no Pará

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ATERCOOP CACAUO projeto ATERCOOP CACAU, uma iniciativa inovadora do Sistema OCB/PA com a parceria Instituto Conexsus, com a iniciativa CocoaAction, EMATER, o apoio da IMAFLORA, vem mudando a realidade dos produtores de cacau vinculados as cooperativas COOPATRANS e COOPOTRAN nos municípios de Medicilândia e Vitória do Xingu. Desde a sua implantação em janeiro de 2025, o ATERCOOP tem promovido uma transformação na assistência técnica rural, com foco em aumentar a produtividade, fortalecer o cooperativismo e garantir mais renda às famílias do campo.

A proposta do projeto ATERCOOP surgiu a partir de um diagnóstico realizado pelo Sistema OCB/PA em que apontou que o Pará é o maior produtor de cacau do Brasil e uma boa parte dessa produção é proveniente de pequenos produtores organizados em cooperativas, mas que enfrentavam desafios estruturais, como baixa produtividade, dificuldades de acesso a crédito, mercado, tecnologias e assistência técnica adequada.

A partir deste levantamento o Sistema OCB/PA estruturou o ATERCOOP CACAU, um modelo de assistência técnica continuada, especializada, voltada às cooperativas cacaueiras, com objetivo de fortalecer a cadeia produtiva do cacau na região da Transamazônica, promovendo a adoção de boas práticas agrícolas, acesso a inovações tecnológicas e melhoria na gestão das propriedades.

A ação é conduzida pela PRESTEC – Consultoria e Planejamento Agropecuário, realizada nas cooperativas COPOTRAN e COOPATRANS, com articulação junto a OCB/PA e a Conexsus. O serviço visa solucionar desafios relacionados à baixa adoção de boas práticas pós-colheita, ausência de controle técnico das propriedades e dificuldades de acesso a mercados diferenciados, promovendo capacitação e assistência técnica continuada, apoio à implantação de ferramentas de gestão organização de mutirões de regularização fundiária e visitas técnicas periódicas.

Desde o seu lançamento, o ATERCOOP atua com três grandes linhas de ação. Engajamento de líderes locais para garantir suporte e envolvimento contínuo no projeto; Realização de visitas técnicas iniciais para avaliar e melhorar as práticas de controle de pragas. Implementação de treinamentos especializados com a colaboração dos parceiros do projeto. E suporte complementar para a regularização documental.

A engenheira agrônoma e cooperada da COOPATRANS, Hélia Moura, é a responsável técnica do projeto na cooperativa. Ela conta que a parceria com a OCB/PA e demais instituições é muito importante para os cooperados e agricultores. “Sou agricultora, cooperada e acompanho o projeto e vejo que teremos um impacto na assistência técnica que vão fortalecer o cultivo do cacau na região e a socioeconomia da agricultura e isso vai alavancar os negócios dos produtores que estão empenhados no cultivo do cacau”, afirmou Hélia.

Os efeitos do projeto já podem ser notados com a regularização documental em parceria com a EMATER para garantir conformidade com o CAFs e as visitas técnicas, focando em colheita e pós-colheita com ênfase na segurança, incluindo o uso de EPIs pelo instituto Conexsus. Além do financiamento do projeto Farol, captado pode meio de Edital junto aos Países Baixos, que também será incorporado ao processo de digitalização e rastreabilidade da produção das cooperativas.

 

“Estamos acompanhando a transformação que o projeto ATERCOOP CACAU está promovendo na nossa cooperativa e aos produtores rurais do nosso estado. Desde o início da implantação, visamos a assistência técnica especializada, fomentar o cooperativismo e agregar valor à cadeia produtiva do cacau. E nós seguiremos firmes, apoiando, fortalecendo e levando mais oportunidades para nossas cooperativas. O campo paraense tem força e muito potencial”, ressaltou o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.

O projeto prevê o atendimento inicial de 30 cooperados nas duas cooperativas potencializando ações coletivas. Também elegeu um agente de campo da própria cooperativa para coordenar as ações e promover a sustentabilidade das ações junto aos produtores.

 

Ernandes Raiol é eleito presidente da Federação das Cooperativas da Região Norte

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FECOOP NORTE.01O líder cooperativista paraense, presidente do Sistema OCB/PA Ernandes Raiol. foi eleito presidente da Federação dos Sindicatos e Organizações das Cooperativas da Região Norte - FECOOP Norte, integrante da CNCOOP, nesta quarta-feira (16) em Manaus, em uma cerimônia que reuniu representantes dos estados do Amapá, Amazonas e Roraima. Esta é a primeira vez que a OCB/PA assume a presidência da representação sindical do cooperativismo no norte do país. Nesse novo mandato o Pará ainda terá assento no Conselho Fiscal da Federação.

Cumprindo seu papel institucional a nova gestão terá a missão de representar sindicalmente as cooperativas que pertencem a base das referidas OCEs, defender os interesses do cooperativismo como atividade econômica, articular e integrar o sistema cooperativista na região, além de desenvolver estratégias de fortalecimento e promoção de políticas e projetos. Raiol, que já preside o Sistema OCB/PA, traz como principal proposta uma gestão pautada na integração regional, intercooperação e fortalecimento institucional. Ele é reconhecido por sua atuação em prol do cooperativismo paraense. Sob sua gestão, o Sistema OCB/PA representa cerca de 250 cooperativas, mais de 300 mil cooperados e um PIB que atinge 11º da arrecadação do estado, gerando impacto positivo na economia local.

Para exercer a nova função a frende da federação, Ernandes Raiol recebeu o respaldo dos membros da diretoria pelo seu compromisso com o movimento cooperativista. Com ele, a FECOOP Norte ganha um gestor experiente e com conexões institucionais robustas. Sob sua gestão, a federação tende a ampliar sua influência regional, garantir mais voz na formulação de políticas públicas e aprimorar sua capacidade de fomentar negócios sustentáveis e integrados, contribuindo decisivamente para o crescimento do cooperativismo no Norte brasileiro.

“Temos uma proposta clara de promover uma federação forte, integrada capaz de defender os interesses das cooperativas do Norte, ampliando a representatividade e criando mais oportunidades para o nosso cooperativismo crescer. Nosso compromisso será trabalhar de forma integrada com os estados, valorizando as potencialidades regionais, apoiando as cooperativas em seus desafios e promovendo a intercooperação e garantir que a voz do cooperativismo nortista seja ouvida em todas as instâncias”, declarou o presidente.

FECOOP Norte

A FECOOP Norte foi constituída em 2007 e integrada pelos sindicatos e organizações de cooperativas dos estados do Amazonas (OCB/AM), Amapá (OCB/AP), Pará (OCB/PA), Rondônia (OCB/RO) e Roraima (OCB/RR). A instituição tem como objetivo fortalecer o cooperativismo na região Norte do Brasil. Sua atuação visa o fortalecimento institucional, a cooperação entre as organizações do sistema cooperativo e a promoção de eventos e atividades que impulsionem o movimento cooperativista. 

 

 

Expedição da FECOGAP leva cooperativismo aos garimpeiros de Penedo, na região do Tapajós

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FECOOGAP.2Para fortalecer a atuação dos garimpeiros e promover práticas sustentáveis e legalizadas na extração mineral, a cooperativa FECOGAP, com o apoio do Sistema OCB/PA, realizou a Expedição Trilhando a Legalidade, à comunidade de Penedo, localizada na região do Tapajós. A iniciativa reuniu mais de 60 participantes entre lideranças políticas, comunitárias, garimpeiros e representantes das cooperativas Garimpar e Bom Jardim em um encontro que debateu os caminhos do cooperativismo, os processos de legalização da atividade garimpeira e a importância da preservação ambiental.

A expedição faz parte de um conjunto de encontros da FECOGAP voltadas à organização, informação e à inclusão das comunidades garimpeiras nos debates sobre desenvolvimento sustentável. A ideia é levar para essas ações para outras regiões do estado para sensibilizar as comunidades sobre a importância da trabalhar legalizado.

Em Penedo, os participantes tiveram acesso a informações sobre como se organizar em cooperativa, os benefícios legais e sociais desse modelo de negócio, além de orientações sobre as normas ambientais vigentes, ressaltando a importância de trabalhar dentro dos limites legais para garantir segurança jurídica, acesso a financiamentos e melhoria das condições de trabalho.

“Levar essas informações diretamente aos garimpeiros que estão na base é essencial para garantir que a atividade seja exercida com responsabilidade e dentro da legalidade”, destacou o presidente da FECOGAP, Fernando Lucas.

Além das palestras e rodas de conversa, a expedição promoveu momentos de escuta ativa com os garimpeiros locais, que puderam relatar seus desafios, necessidades e perspectivas para o futuro da atividade na região. A troca de experiências fortalece os laços entre os trabalhadores, criando uma rede de apoio mútuo.

Para Ernandes Raiol, presidente do Sistema OCB/PA, o cooperativismo tem o papel transformador e, por meio das cooperativas, é possível abrir caminhos para a legalização, para o acesso a políticas públicas e para um desenvolvimento mais justo e sustentável. “Quero parabenizar a FECOGAP que promoveu essa missão e reafirmar o compromisso do Sistema OCB/PA em seguir apoiando iniciativas como essa, que levam conhecimento, pertencimento e transformação social, declarou Raiol.

A comunidade de Penedo é uma das tantas existentes ao longo da bacia do Tapajós que dependem da atividade mineral como fonte principal de renda. Por isso, ações como essa da FECOGAP são fundamentais para integrar essas comunidades a um modelo de desenvolvimento que respeite o meio ambiente e valorize o trabalho coletivo.

Cooperativas paraenses garantem acesso ao PAA Quilombola com apoio do Sistema OCB/PA

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COPAFS QUILOMBOLA.04O cooperativismo paraense segue fortalecendo a inclusão produtiva e a valorização de comunidades tradicionais. Com apoio técnico do Sistema OCB/PA, as cooperativas COOPBOA e COOPAFS conquistaram a aprovação de propostas no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), na modalidade Quilombola, garantindo o escoamento da produção da agricultura familiar e promovendo segurança alimentar nas comunidades atendidas.

Cada cooperativa organizou proposta para atender 25 produtores quilombolas com cotas familiares de R$ 15 mil, totalizando R$ 375 mil por projeto. As propostas envolvem a regularização documental dos produtores, comprovações de pertencimento quilombola e estruturação logística para a execução do programa. A consultoria especializada do Sistema OCB/PA foi decisiva em todas as etapas — da elaboração à execução e prestação de contas.

Para o presidente da COOPBOA, Tarcísio Rabelo, a aprovação da proposta no PAA Quilombola foi recebida com grande satisfação e responsabilidade pela cooperativa. “Esse resultado é fruto de muito trabalho coletivo, articulação institucional e confiança no potencial da agricultura familiar quilombola. O impacto direto será significativo: o recurso vai fortalecer a renda dos cooperados, garantir maior estabilidade financeira às famílias, incentivar a permanência no campo e valorizar a produção local, promovendo segurança alimentar nas comunidades e nos centros de distribuição dos alimentos”, afirmou.

Tarcísio também destacou os desafios enfrentados ao preparar sua proposta. “Entre os principais desafios estiveram a atualização da documentação dos produtores, a comprovação da vinculação às comunidades quilombolas reconhecidas, e a organização das informações dentro do prazo exigido pelo edital. Muitos cooperados enfrentam dificuldades de acesso à internet e à documentação regularizada, o que exigiu um esforço concentrado da equipe técnica da cooperativa, com apoio de parceiros, para garantir que todos estivessem aptos a participar”, relatou o presidente.

Na COOPAFS, a presidente Lucilene Sousa reforça a importância do programa para a transformação social “A COOPAFS está se ajustando para aprimorar esse atendimento especial aos quilombolas. Possuímos diversas comunidades quilombolas em nossa região e atender essas famílias por meio das políticas públicas é oportunizar a sua inserção na busca do desenvolvimento social e econômico, melhorando suas rendas familiares e incentivando sua produção em suas propriedades”, disse a presidente.

Ela também destacou que um dos maiores desafios é o processo da habilitação dessas famílias por meio da DAP e CAF e as dificuldades na aceitação da proposta. “Hoje, com a execução do programa, todas as famílias quilombolas estão confiantes e buscando participar. Ainda, a logística e o acesso às famílias estabelecem barreiras no credenciamento e inserção dessas famílias beneficiárias. Entre essas oportunidades e outras só foram possíveis devido à consultoria especializada da OCB em apoio à cooperativa, na organização de todas as etapas do processo.”

Lucilene ressalta ainda como esse apoio foi crucial nesse processo. “Sem a consultoria especializada do Sistema OCB/PA não seria possível acessar as plataformas e conseguir inserir nossas famílias quilombolas produtoras. O processo é longo e desafiador e precisa ser feito de forma correta, desde o processo de mobilização, organização da proposta até sua aprovação. Após, período de execução, agendamento, notas, folha de pagamento e prestação de contas. Contar com a expertise do consultor da OCB nos garante essa tranquilidade e assegura o acesso dessas oportunidades.”

A conquista dessas cooperativas reafirma o potencial do cooperativismo como instrumento de inclusão social e desenvolvimento sustentável no Pará. Por meio do apoio técnico do Sistema OCB/PA e do comprometimento das lideranças locais, os avanços no acesso a políticas públicas demonstram que é possível transformar realidades e garantir dignidade, renda e valorização cultural às comunidades quilombolas por meio da cooperação.

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