Quanto mais pessoas envolvidas na realização de um projeto, mais braços há para realizá-lo, mais cabeças para pensar e mais forças para executar. É partindo desse pressuposto que o modelo cooperativista vem ganhando cada vez mais adeptos em todo o mundo.
Segundo dados da Organização Internacional de Indústrias e Serviços (ACI), 1,2 bilhão de pessoas no mundo apostam no segmento como uma alternativa para a geração de renda e emprego com democracia e sustentabilidade. Conheça algumas vantagens do modelo de empreendimento coletivo.
1 – Você é um dos donos
No modelo cooperativista, o indivíduo está no centro do negócio. Todos os devidamente associados junto à cooperativa são donos e também colaboradores. Você participa de todas as decisões, eleição de gestão, eventuais reformas no estatuto da cooperativa, distribuição orçamentária, etc. As deliberações acontecem por meio das Assembleias Gerais, que são o órgão máximo de decisão dos cooperados. As Assembleias Gerais Ordinárias (AGO) devem acorrer até março de cada ano. Fora do período, as decisões podem ser feitas por meio das Assembleias Gerais Extraordinárias (AGEs).
2 - O lucro é divido entre os colaboradores
Diferente das empresas tradicionais, que visam o lucro individual, nas cooperativas o montante arrecadado é dividido entre todos os associados, de acordo com a participação de cada um nas atividades da instituição. Além disso, o serviço prestado pelas cooperativas de crédito, por exemplo, oferecem juros até 20% menores que os bancos maiores. Isso justamente porque as cooperativas não têm fins lucrativos.
3 – Promoção do desenvolvimento da comunidade local
De acordo com o 7º princípio do cooperativismo, interesse pela comunidade, as cooperativas têm compromisso com o desenvolvimento da região onde atuam. Um exemplo disso é a Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-Açu (CAMTA).
O trabalho da cooperativa começou com a produção de pimenta-do-reino. Depois de muitas dificuldades enfrentadas, como a baixa da pimenta-do-reino no mercado, pragas e enchentes, os cooperados conseguiram desenvolver e implantar o sistema de produção sustentável. O método, hoje conhecido como agroflorestal, possibilitou a ampliação da produção, com a introdução de frutas tropicais, oferecendo mais qualidade aos produtos e rentabilidade aos cooperados, gerando renda e movimentando a economia local.
A CAMTA hoje é referência internacional em Sistema Agroflorestal (SAF) e pelo desenvolvimento promovido em Tomé-Açu, beneficiando mais de 800 famílias.
Ficou interessado no modelo cooperativista? Quer conhecer mais das vantagens da organização em cooperativas? Agende uma visita à Casa do Cooperativismo.