
Chegou um novo sistema de crédito no estado do Pará: Com uma atuação focada no micro e pequeno empreendedor, a CRESOL traz a linguagem de um crédito solidário que tem sinergia com o trabalho das cooperativas. Já possui 27 anos de história no Paraná com 732 mil cooperados em 17 estados e 706 agências. São R$ 17 bilhões em ativos administrados e R$ 7,7 bilhões de créditos administrados.
As boas-vindas à CRESOL foram dadas pelo Sistema OCB/PA no Seminário Anual de Planejamento Comercial da CRESOL Transamazônica, que é a primeira cooperativa do Sistema a atuar no Estado.
A programação contou com a participação do gerente da corretora CRESOL, Anderson Nicola, do consultor da central, Leonel Romanini e do superintendente do Sistema OCB/PA, Júnior Serra. Também participaram os mais de 80 colaboradores da cooperativa, que atuam nos mais diversos municípios onde a singular está presente. A previsão é que, em 2023, o número de colaboradores ultrapasse 100.
A CRESOL lidera em volume de BNDES com uma atuação forte com questões sociais e ambientais, agora também no Bioma Amazônico. Em 2022 liberou mais de R$ 22 milhões. Neste ano, espera-se mais de R$ 500 milhões em fundo sustentável para atender cadeias como a do açaí e do cacau. O Sistema OCB/PA poderá indicar projetos para trazer esses recursos.
“A CRESOL já começa grande no Pará. Com a cooperativa Transamazônica, já alcançamos cerca de 20 mil cooperados e com a possibilidade de atender os 144 municípios do Estado. Oferecemos soluções financeiras com o diferencial do cooperativismo, sempre com o objetivo de promover o desenvolvimento das localidades onde estamos inseridos”, reiterou o presidente da CRESOL Transamazônica, Antônio Henrique Gripp.
A cooperativa possui 11 agências em diversas regiões do Estado em municípios estratégicos como Santarém e Marabá. Também possui quatro escritórios de negócio em Salinópolis, Goianésia, Anapu e Vila Cruzeiro, além de agência móvel.
“Já foi aprovado para 2023 a expansão aos municípios de Anapu e Goianésia, onde já temos sala de negócio, assim como em Itupiranga, na Vila Cruzeiro do Sul, duplicando a sala local. No segundo semestre de 2023, também vamos inaugurar agência em Belém, na capital do Estado”, afirmou o Diretor Superintendente da CRESOL Transamazônica, Lucas Gelain.
O Sistema possui um portfólio completo de soluções financeiras, como investimentos com LCA e LDC; poupança; seguros; consórcios; linhas de captação internacional com foco especial para linhas renováveis e canais digitais. Também possui linhas de crédito pessoal e empresarial com diversas linhas. Inclusive já tem disponível R$ 10 milhões para capital de giro para PJ como cooperativas.
“O Sistema OCB/PA vê com muito bons olhos a chegada desse novo Sistema, que vem para contribuir com o desenvolvimento do Estado, especialmente no que se trata das cooperativas da agricultura familiar. O acesso ao crédito é uma das grandes demandas do cooperativismo e tenho certeza que, com mais essa alternativa financeira, o segmento irá crescer ainda mais”, afirmou o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.

Com menos de 2 anos de constituição, a COAFRA já alcançou um total de R$ 2,5 milhões de faturamento e mais de R$ 462 mil em economias e ganhos para os seus cooperados. O principal destaque é a venda de insumos e embalagens, que representam 57,4% do total das suas receitas, correspondendo a R$ 1,4 milhão.
A COAFRA começou com 9 tipos de insumos e embalagens. Em 2022, chegou a 31 e ainda terão mais 6 insumos diferentes em 2023. A projeção de receita para o próximo ano é de R$ 4,8 milhões e R$ 250 mil em sobras, sendo R$ 2 milhões com insumos, R$ 2,4 milhões em vendas de hortifruti e R$ 276 mil em prestação de serviços.
Todos os dados foram apresentados e as contas aprovadas por unanimidade durante a Assembleia Geral Ordinária (AGO) da cooperativa que ocorreu neste domingo (22), em Castanhal. A programação contou com a participação do Sistema OCB/PA, Adepará, IFPA Castanhal, Sebrae/PA, SENAR, STTR, SPR e Secretaria de Agricultura de Santa Maria do Pará.
A venda para o mercado privado representou a segunda principal fonte de receita da COAFRA, especialmente pelo fornecimento de produtos da agricultura familiar para a rede de supermercados Mateus. O faturamento chegou a mais de R$ 580 mil, representando 22,8% das receitas. Já o mercado institucional (PAA/PNAE) representou apenas 12,7% dos ganhos da cooperativa, com um total de R$ 323 mil.
"A COAFRA, mesmo sendo tão nova, já se tornou a referência de modelo de cooperativa formada por agricultores familiares no Estado. Para nós, do Sistema OCB/PA, esse é o perfil de gestão ideal no ramo agro, focando na compra de insumos e saindo da dependência de mercados institucionais, que, além de garantirem em geral uma receita menor se comparada ao mercado privado, também submetem as cooperativas a oscilações de compra", afirmou o superintendente do Sistema OCB/PA, Júnior Serra.
Outras receitas da COAFRA em 2022 foram a venda para outras cooperativas, prestação de serviços , capital de giro, quotas partes e taxas de inscrição.

Em um ano, a cooperativa dobrou o número de cooperados. No total, possui 160 associados atuantes em Castanhal, São Miguel, Santa Maria, Inhangapi e São Domingos do Capim, São Francisco do Pará e Igarapé Açú. O quadro de associados é formado por agricultores familiares, produtores rurais e profissionais agrícolas.
O carro-chefe é a mandioca e seus derivados, assim como a pimenta do reino e a fruticultura.
AGO
Na ocasião, a Adepará fez a entrega do certificado de Comercialização e Armazenamento de Agrotóxicos Fitosanitários.
Já o diretor geral do IFPA Castanhal, Adebaro Reis, destacou a parceria comercial, que em 2023 proporcionar com que a COAFRA forneça os 100% dos hortifrutis do Instituto. Também ressaltou os próximos passos a nível da academia: a construção do sistema de gerenciamento para reduzir custos com a aquisição dos sistemas já utilizados e, em parceria com o SESCOOP/PA, formação continuada a nível de ensino médio integrado e especialização em cooperativismo aos cooperados e seus filhos.
O superintendente do Sistema OCB/PA, Júnior Serra, apresentou o projeto do TerraCoop, que, até abril, busca auxiliar na regularização fundiária das áreas rurais dos produtores vinculados às cooperativas paraenses que estejam sob a jurisdição do Estado, a partir da parceria com o ITERPA. Com isso, os cooperados poderão também ter garantia para o acesso a crédito, que é uma das principais demandas para o desenvolvimento regional.
"Nós agradecemos a presença dos nossos cooperados e parceiros que estiveram presentes na nossa AGO. Tivemos resultados muito positivos durante o último ano e tudo isso é fruto do trabalho de cada agricultor familiar", afirmou o presidente da COAFRA, Joel Linhares.
PREMIAÇÃO
Como forma de reconhecer o envolvimento dos cooperados, a cooperativa entregou 12 premiações nas categorias: agricultura familiar, produtor rural, jovens e mulheres. Os critérios utilizados foram: Participação financeira, com o total de compra e venda; fidelização, com entregas toda semana; diversidade produtiva.

Grande parte dos produtos lácteos comercializados regionalmente vem de fora do Estado, uma grande oportunidade de crescimento para os produtores locais que a COOPAGRO de Bom Jesus busca aproveitar. Na última sexta (20), o Sistema OCB/PA apresentou, por meio da empresa Alimento Seguro, estudo de viabilidade para a verticalização da produção leiteira. Identificou-se como alternativa mais estratégica a terceirização para que um laticínio regional faça o beneficiamento do leite produzido pelos cooperados da COOPAGRO.
A intenção é agregar valor ao leite, utilizando a planta de uma indústria da região e comercializando o produto, reduzindo custos com aquisição e construção do laticínio e tornando a cooperativa mais competitiva.
O objetivo é iniciar com a produção e comercialização do queijo mussarela. Para implantar um pequeno laticínio, em geral, é preciso um investimento de no mínimo R$ 1,5 milhão a R$ 2 milhões. O estudo avaliou que, com a terceirização do beneficiamento, a cooperativa precisaria fazer um investimento de R$ 400mil a R$ 600 mil apenas com o custo de capital de giro, incluindo a compra do leite, frete, fabricação e aluguel de tanque de resfriamento.
A entrega do estudo foi feita em reunião na sede da Câmara Municipal de Bom Jesus do Tocantins, com a participação dos cooperados, Sistema OCB/PA, Associação Amigos do Leite e das cooperativas COOPERV, COOPAIG e SICREDI Sudoeste MT/PA. A apresentação foi feita pelo CEO da empresa de consultoria Alimento Seguro, Alberto Anders.
"Apostamos na cooperativa como uma alternativa para deslanchar a atividade leiteira no Estado, que tem sofrido com muita sazonalidade. Também tivemos a participação nesse evento de outras cooperativas de Marabá e Parauapebas para entender esse movimento e creio que, juntas, poderão fortalecer essa cadeia produtiva. O Cooperativismo é a ferramenta que vai impulsionar o desenvolvimento do nosso Estado", afirmou o superintendente do Sistema OCB/PA.
Além de oferecer um preço melhor de compra para o cooperado, o projeto também garante um melhor controle de preço com a oscilação do mercado do leite, não ficando dependente dos laticínios que hoje o compram. O Laticínio Via Leite, que está negociando a parceria com a COOPAGRO para fazer esse beneficiamento, possui capacidade industrial de 70 mil litros de leite por dia. Já produz vários produtos derivados. Apos a apresentação, a diretoria da cooperativa dará continuidade à negociação com a empresa para poder efetivar a operação.

No estudo, foi feito o levantamento do custo operacional da rota do leite, identificando onde estão os produtores e o custo para fazer a coleta. No total, será feito um percurso de 300 km de trecho para fazer a coleta do leite de 25 produtores. A cooperativa possui uma capacidade produtiva de 5660 litros por dia. Um pequeno laticínio, em regra, precisa de 5 mil litros para começar a operar.
Também foi feita pesquisa de preço do mercado do queijo mussarela, constatando-se uma média de R$ 27,21 por quilo. Dentro da estratégia estudada, definiu-se um preço mínimo do leite de R$ 2,10 por litro para o cooperado, garantindo um valor melhor do que o oferecido pelo mercado. Aos cooperados que investirem na aquisição de tanque para acondicionar o leite, o valor pode chegar a R$ 2,13.
No total, a COOPAGRO produz 169 mil litros por mês e mais de 2 milhões de litros de leite por ano. Com a verticalização, o valor em recurso a ser movimentado pela cooperativa com a aquisição do leite seria de R$ 11 mil por dia e mais de R$ 4 milhões por ano. O faturamento diário previsto seria de R$ 870 por dia e R$ 5 milhões por ano, com preço unitário de venda de R$ 29, tendo um custo de produção de R$ 24,89.
"Agradecemos o apoio do Sistema OCB/PA que promoveu esse estudo para nossa cooperativa e tem sido um parceiro sempre presente. Iremos voltar a negociação com o laticínio e alinhar com todos os nossos cooperados para iniciarmos a execução desse projeto. Tenho certeza que trará resultados muito positivos para toda a região", afirmou o presidente da COOPAGRO, Leandro.

O Sicoob Coimppa inaugurou no dia 12, quinta-feira, o primeiro Ponto Cooperativo de Atendimento ao Turista, na capital paraense.
O local fica dentro da Catedral Metropolitana de Belém, no bairro da Cidade Velha. Foi um grande presente pelos 407 anos da cidade, que irá contribuir muito para o setor e dar todo o apoio e orientação que os turistas precisam enquanto estão aproveitando a cidade.
Para o presidente do Conselho de Administração, Judas Tadeu Brasil, o Ponto Cooperativo de Atendimento ao Turismo é algo extremamente necessário para os visitantes de Belém.
"O Sicoob Coimppa tem o privilégio de contrubuir para que esse que esse projeto se tornasse realidade. É importante acima de tudo que o turista se sinta seguro, além de todo o apoio, informações e orientações para que ele possa turistar pela nossa cidade", relatou.

✅ Essa é a sua oportunidade para trabalhar com o cooperativismo no Pará e em todo o Brasil, atendendo as cooperativas nas mais diversas áreas. O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado no Pará (SESCOOP/PA) está realizando chamamento público para credenciamento de empresas para prestação de serviços de instrutoria, instrutoria prática assistida, assessoria externa e mentoria.
As atividades consistem em treinamentos (cursos e palestras) nas diversas áreas e subáreas do conhecimento, com o intuito de organizar, administrar e executar o ensino de formação profissional e promoção social, em especial, promover a profissionalização das cooperativas, de seus empregados, dirigentes, cooperados e a comunidade, apoiando assim, o desenvolvimento, desempenho e sustentabilidade das sociedades cooperativas.
Outras atividades são consultoria em comunicação e marketing, aconselhamento especializado, com orientação para o atingimento dos objetivos, diagnóstico e avaliação das atividades, negócios e gestão das cooperativas, acompanhamento continuo ou pontual com fim de identificar problemas no campo da administração, negócio ou produto das cooperativas até a gestão ou solução dele, realização de diagnóstico sistêmico e processo prático de crescimento profissional, com objetivo de aprimorar conhecimento de forma personalizada e mais efetiva ou resolver um problema específico, dentre outras atividades correlatas.
O chamamento seguirá todas as regras previstas na Resolução nº 1.935/2020, do Conselho Nacional do SESCOOP, para eventual e futura contratação dos cadastrados, conforme houver demanda.
As inscrições para instrutor ou consultor estão abertas até o dia 30 de janeiro.
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