Os Aprendizes Cooperativos têm contribuído com um novo olhar para os processos internos da CAMTA (Tomé-Açu). Em seminário resultante do Módulo Escritório 1, os alunos apresentaram à diretoria da cooperativa sugestões que irão agregar na melhoria das suas atividades.
Na ocasião, os jovens exibiram o estudo feito, analisaram o cotidiano da cooperativa e, baseado nisso, criaram sugestões que pudessem ser implementadas no dia a dia, como a manutenção das redes sociais para divulgar os produtos para além das polpas, reorganização da distribuição da Casa do Cooperado e algumas ideias de melhoria estrutural.
O módulo Escritório 1 aborda técnicas administrativas, de vendas, atendimento ao público, gestão de pessoas e marketing. Edson Moreira, instrutor do módulo, conta que objetivo final foi alcançado, fazendo com que os aprendizes tivessem a sua criatividade aguçada e dinamismo.
“O principal objetivo foi que tivessem uma percepção entre teoria e prática. A teoria que são os treinamentos e ensinamentos em sala e a prática dentro da cooperativa na qual trabalham, enxergando quais são as suas necessidades e as demandas para o seu desenvolvimento.” frisa o instrutor.
Para a CAMTA, que é uma cooperativa reconhecida internacionalmente pelos seus produtos e sua funcionalidade, dar voz para os mais jovens é olhar para o futuro e visar novos caminhos. “Esse ponto de vista é muito importante pra nós que a gente já vem alguns anos recebendo os jovens aprendizes aqui na nossa cooperativa. O jovem aprendiz tem outra visão e essas questões são relevantes para que possamos ter outro ponto de vista para que possamos melhorar.” disse o Presidente da CAMTA, Alberto Oppata.
O grande objetivo da Câmara Técnica Cooperativista do Cacau no Pará (CT COOP CACAU) é empoderar os produtores para que, juntos, transformem a sua própria realidade por meio da força do cooperativismo, ampliando e verticalizando a produção. Nesta semana, as cooperativas do segmento se reuniram em Marabá para discutir os próximos passos do projeto.
A reunião foi conduzida pelos coordenadores dos grupos de trabalho de Relações institucionais e Tributações; Assistência Técnica e Compras Coletivas; Crédito e Regularização. Estiveram presentes as cooperativas CAMPPAX, COOPATRANS, COOPERCAU, COOPOAM, COOPEAZUL, CAMAZON e COOPCAO/ CEPOTX, assim como as Instituições IPAM, SOLIDARIDAD, NÓS SOLUÇÕES, UNIFESSPA e SICREDI.
O Grupo de crédito discutiu formas de acessar capital de giro para antecipar o valor da compra das amêndoas do cooperado, evitando que os produtores recorram à venda aos atravessadores. O SICREDI Sudoeste MT/PA esteve presente, apresentando as linhas de crédito e formas de acesso.
Também se discutiu sobre a Regularização Fundiária e, como encaminhamento, o Sistema OCB/PA irá buscar aproximação com o INCRA, tendo em vista que as áreas dos cooperados se concentram, em grande parte, em terras sob jurisdição federal.
Já o grupo de Assistência Técnica discutiu sobre a criação de um modelo próprio de ATER para os produtores, criado pela própria câmara. O objetivo é que seja mais assertiva e com resultados práticos.
No grupo de Relações institucionais e Tributações, discutiu-se temas como diferimento fiscal sobre o ICMS e projeto de captação de fundo para instalar agroindústria que faça todo o processo de verticalização, desde a manteiga do cacau e o chocolate em pó. Em um primeiro momento, busca-se equipar as cooperativas para melhorar a qualidade da amêndoa e agregar valor maior ao cacau.
O maior resultado que pudemos identificar nessa reunião foi o aumento do empoderamento dos produtores de cacau como protagonistas de todo esse movimento. A ideia é realmente fazer com que consigam tocar o seu negócio de forma independente e autônoma, garantindo melhores condições para o produtor”, afirmou a técnica de operações do Sistema OCB/PA, Paola Corrêa.
O Pará tem um enorme potencial pesqueiro e, para fomentar a legalização da atividade, a Cooperativa de Trabalho dos Profissionais de Agrárias do Estado do Pará (UNICA) é a única empresa e cooperativa certificada pela antiga SAP/MAPA, atual Ministério da Pesca e Aquicultura -MPESCA, para realizar procedimentos de vistoria de embarcação de pesca, seus petrechos e equipamentos do estado do Pará.
Com a Certificação de Entidade Vistoriadora, prevista na Portaria n° 1.239, de 1° de setembro de 2022 SAP/MAPA, os profissionais de Engenharia de Pesca e sócios(as) da cooperativa, irão contribuir para regularização das embarcações que operam nas modalidades de permissionamento na área de operação do estado do Pará.
O processo de vistoria é de suma importância para o controle e monitoramento dos estoques pesqueiros do país e o acesso ao mercado externo. Além disso, com a prestação desse serviço, a cooperativa auxilia diretamente e indiretamente no desenvolvimento da pesca sustentável no estado.
O interessado, seja proprietário da embarcação ou armador de pesca responsável pela embarcação contrata a cooperativa para realizar a vistoria e emitir o relatório, o qual deverá ser apresentado pelo interessado junto ao MPESCA para obtenção ou renovação da Permissão Prévia de Pesca - PPP ou a Autorização de Pesca da embarcação.
Sobre a cooperativa
A cooperativa atua desde outubro de 2019 e está certificada por 5 anos junto ao MPESCA para realizar esse serviço de vistoria a todo interessado que pretende obter ou renovar a Permissão Prévia de Pesca, ou Autorização de Pesca para embarcação operar na captura de determinado recurso pesqueiro.
"Além disso, a cooperativa atua com a regularização ambiental e jurídica de empreendimentos rurais que desenvolvem atividades agropecuárias, bem como a prestação de serviços da área ambiental, como Licenciamento ambiental, Outorga do Uso da água, Cadastro Ambiental Rural (CAR), assim como elaboração de projetos de fomento, financiamento e de patrocínio", afirmou a presidente da cooperativa, Clayciane Nascimento, diretora presidente da UNICA.
Chegou um novo sistema de crédito no estado do Pará: Com uma atuação focada no micro e pequeno empreendedor, a CRESOL traz a linguagem de um crédito solidário que tem sinergia com o trabalho das cooperativas. Já possui 27 anos de história no Paraná com 732 mil cooperados em 17 estados e 706 agências. São R$ 17 bilhões em ativos administrados e R$ 7,7 bilhões de créditos administrados.
As boas-vindas à CRESOL foram dadas pelo Sistema OCB/PA no Seminário Anual de Planejamento Comercial da CRESOL Transamazônica, que é a primeira cooperativa do Sistema a atuar no Estado.
A programação contou com a participação do gerente da corretora CRESOL, Anderson Nicola, do consultor da central, Leonel Romanini e do superintendente do Sistema OCB/PA, Júnior Serra. Também participaram os mais de 80 colaboradores da cooperativa, que atuam nos mais diversos municípios onde a singular está presente. A previsão é que, em 2023, o número de colaboradores ultrapasse 100.
A CRESOL lidera em volume de BNDES com uma atuação forte com questões sociais e ambientais, agora também no Bioma Amazônico. Em 2022 liberou mais de R$ 22 milhões. Neste ano, espera-se mais de R$ 500 milhões em fundo sustentável para atender cadeias como a do açaí e do cacau. O Sistema OCB/PA poderá indicar projetos para trazer esses recursos.
“A CRESOL já começa grande no Pará. Com a cooperativa Transamazônica, já alcançamos cerca de 20 mil cooperados e com a possibilidade de atender os 144 municípios do Estado. Oferecemos soluções financeiras com o diferencial do cooperativismo, sempre com o objetivo de promover o desenvolvimento das localidades onde estamos inseridos”, reiterou o presidente da CRESOL Transamazônica, Antônio Henrique Gripp.
A cooperativa possui 11 agências em diversas regiões do Estado em municípios estratégicos como Santarém e Marabá. Também possui quatro escritórios de negócio em Salinópolis, Goianésia, Anapu e Vila Cruzeiro, além de agência móvel.
“Já foi aprovado para 2023 a expansão aos municípios de Anapu e Goianésia, onde já temos sala de negócio, assim como em Itupiranga, na Vila Cruzeiro do Sul, duplicando a sala local. No segundo semestre de 2023, também vamos inaugurar agência em Belém, na capital do Estado”, afirmou o Diretor Superintendente da CRESOL Transamazônica, Lucas Gelain.
O Sistema possui um portfólio completo de soluções financeiras, como investimentos com LCA e LDC; poupança; seguros; consórcios; linhas de captação internacional com foco especial para linhas renováveis e canais digitais. Também possui linhas de crédito pessoal e empresarial com diversas linhas. Inclusive já tem disponível R$ 10 milhões para capital de giro para PJ como cooperativas.
“O Sistema OCB/PA vê com muito bons olhos a chegada desse novo Sistema, que vem para contribuir com o desenvolvimento do Estado, especialmente no que se trata das cooperativas da agricultura familiar. O acesso ao crédito é uma das grandes demandas do cooperativismo e tenho certeza que, com mais essa alternativa financeira, o segmento irá crescer ainda mais”, afirmou o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.
Com menos de 2 anos de constituição, a COAFRA já alcançou um total de R$ 2,5 milhões de faturamento e mais de R$ 462 mil em economias e ganhos para os seus cooperados. O principal destaque é a venda de insumos e embalagens, que representam 57,4% do total das suas receitas, correspondendo a R$ 1,4 milhão.
A COAFRA começou com 9 tipos de insumos e embalagens. Em 2022, chegou a 31 e ainda terão mais 6 insumos diferentes em 2023. A projeção de receita para o próximo ano é de R$ 4,8 milhões e R$ 250 mil em sobras, sendo R$ 2 milhões com insumos, R$ 2,4 milhões em vendas de hortifruti e R$ 276 mil em prestação de serviços.
Todos os dados foram apresentados e as contas aprovadas por unanimidade durante a Assembleia Geral Ordinária (AGO) da cooperativa que ocorreu neste domingo (22), em Castanhal. A programação contou com a participação do Sistema OCB/PA, Adepará, IFPA Castanhal, Sebrae/PA, SENAR, STTR, SPR e Secretaria de Agricultura de Santa Maria do Pará.
A venda para o mercado privado representou a segunda principal fonte de receita da COAFRA, especialmente pelo fornecimento de produtos da agricultura familiar para a rede de supermercados Mateus. O faturamento chegou a mais de R$ 580 mil, representando 22,8% das receitas. Já o mercado institucional (PAA/PNAE) representou apenas 12,7% dos ganhos da cooperativa, com um total de R$ 323 mil.
"A COAFRA, mesmo sendo tão nova, já se tornou a referência de modelo de cooperativa formada por agricultores familiares no Estado. Para nós, do Sistema OCB/PA, esse é o perfil de gestão ideal no ramo agro, focando na compra de insumos e saindo da dependência de mercados institucionais, que, além de garantirem em geral uma receita menor se comparada ao mercado privado, também submetem as cooperativas a oscilações de compra", afirmou o superintendente do Sistema OCB/PA, Júnior Serra.
Outras receitas da COAFRA em 2022 foram a venda para outras cooperativas, prestação de serviços , capital de giro, quotas partes e taxas de inscrição.
Em um ano, a cooperativa dobrou o número de cooperados. No total, possui 160 associados atuantes em Castanhal, São Miguel, Santa Maria, Inhangapi e São Domingos do Capim, São Francisco do Pará e Igarapé Açú. O quadro de associados é formado por agricultores familiares, produtores rurais e profissionais agrícolas.
O carro-chefe é a mandioca e seus derivados, assim como a pimenta do reino e a fruticultura.
AGO
Na ocasião, a Adepará fez a entrega do certificado de Comercialização e Armazenamento de Agrotóxicos Fitosanitários.
Já o diretor geral do IFPA Castanhal, Adebaro Reis, destacou a parceria comercial, que em 2023 proporcionar com que a COAFRA forneça os 100% dos hortifrutis do Instituto. Também ressaltou os próximos passos a nível da academia: a construção do sistema de gerenciamento para reduzir custos com a aquisição dos sistemas já utilizados e, em parceria com o SESCOOP/PA, formação continuada a nível de ensino médio integrado e especialização em cooperativismo aos cooperados e seus filhos.
O superintendente do Sistema OCB/PA, Júnior Serra, apresentou o projeto do TerraCoop, que, até abril, busca auxiliar na regularização fundiária das áreas rurais dos produtores vinculados às cooperativas paraenses que estejam sob a jurisdição do Estado, a partir da parceria com o ITERPA. Com isso, os cooperados poderão também ter garantia para o acesso a crédito, que é uma das principais demandas para o desenvolvimento regional.
"Nós agradecemos a presença dos nossos cooperados e parceiros que estiveram presentes na nossa AGO. Tivemos resultados muito positivos durante o último ano e tudo isso é fruto do trabalho de cada agricultor familiar", afirmou o presidente da COAFRA, Joel Linhares.
PREMIAÇÃO
Como forma de reconhecer o envolvimento dos cooperados, a cooperativa entregou 12 premiações nas categorias: agricultura familiar, produtor rural, jovens e mulheres. Os critérios utilizados foram: Participação financeira, com o total de compra e venda; fidelização, com entregas toda semana; diversidade produtiva.