Em iniciativa pioneira no Brasil, a Confederação Alemã de Cooperativas (DGRV) e o Sistema OCB/PA promoveram o workshop de capacitação para Sistema Agrifotovoltaicos aos cooperados da CCAMPO. As obras para construção da Usina Solar na cooperativa já estão em execução e 50% da usina será elevada a 2,5m do solo para poder ser utilizada de forma “agrifotovoltaica”. Será feito o uso duplo do solo com geração de energia e produção agrícola.
A ação, ocorrida durante os dias 1 e 2 de fevereiro, também conta com a parceria do Instituto Ideal. A capacitação teve momentos teóricos sobre a energia solar fotovoltaica, sistemas agrifotovoltaicos, agricultura sustentável e suas peculiaridades. A prática foi voltada para o plantio e a utilização do espaço onde estão instaladas as placas, fazendo com que o produtor entenda de forma clara o funcionamento do sistema.
O objetivo dessa capacitação foi auxiliar a cooperativa nesse primeiro momento, que está executando a construção da sua Usina Solar, na forma de manejo desde o planejamento produtivo a tornar-se uma vitrine e um local de aprendizagem.
Para Mário Zanelato, presidente da cooperativa, ter realizado esse curso para direcionar os cooperados é fundamental para essa tecnologia onde há pouco conhecimento. “ É muito importante para alguns cooperados entenderem, principalmente quem mexe com verduras e tem espaço pequeno, para produzir e aproveitar esse espaço. O pessoal ficou muito contente, os produtores elogiaram muito os instrutores e estão cheios de ideias para desenvolver nas suas propriedades”, conta o presidente.
O Sistema agrovoltaico reúne a agricultura com a geração de energia solar fotovoltaica, resultando em uma combinação no uso mais eficiente e sustentável da terra.
Em até dois meses, os cooperados irão obter respostas sobre o que está dando resultado e o que não se adapta no sistema para aprimoramento, onde será gerado melhores resultados e melhorando a renda dos produtores.
“O curso foi muito bem aceito pelos produtores e cooperados da CCAMPO, realmente foi abraçado. A parceria DGRV e Sistema OCB/PA foi um acerto muito grande e eu fico muito feliz com o resultado aqui em Santarém.” conta a técnica de operações do Sistema OCB/PA Francisca Camilo.
Os Aprendizes Cooperativos têm contribuído com um novo olhar para os processos internos da CAMTA (Tomé-Açu). Em seminário resultante do Módulo Escritório 1, os alunos apresentaram à diretoria da cooperativa sugestões que irão agregar na melhoria das suas atividades.
Na ocasião, os jovens exibiram o estudo feito, analisaram o cotidiano da cooperativa e, baseado nisso, criaram sugestões que pudessem ser implementadas no dia a dia, como a manutenção das redes sociais para divulgar os produtos para além das polpas, reorganização da distribuição da Casa do Cooperado e algumas ideias de melhoria estrutural.
O módulo Escritório 1 aborda técnicas administrativas, de vendas, atendimento ao público, gestão de pessoas e marketing. Edson Moreira, instrutor do módulo, conta que objetivo final foi alcançado, fazendo com que os aprendizes tivessem a sua criatividade aguçada e dinamismo.
“O principal objetivo foi que tivessem uma percepção entre teoria e prática. A teoria que são os treinamentos e ensinamentos em sala e a prática dentro da cooperativa na qual trabalham, enxergando quais são as suas necessidades e as demandas para o seu desenvolvimento.” frisa o instrutor.
Para a CAMTA, que é uma cooperativa reconhecida internacionalmente pelos seus produtos e sua funcionalidade, dar voz para os mais jovens é olhar para o futuro e visar novos caminhos. “Esse ponto de vista é muito importante pra nós que a gente já vem alguns anos recebendo os jovens aprendizes aqui na nossa cooperativa. O jovem aprendiz tem outra visão e essas questões são relevantes para que possamos ter outro ponto de vista para que possamos melhorar.” disse o Presidente da CAMTA, Alberto Oppata.
O grande objetivo da Câmara Técnica Cooperativista do Cacau no Pará (CT COOP CACAU) é empoderar os produtores para que, juntos, transformem a sua própria realidade por meio da força do cooperativismo, ampliando e verticalizando a produção. Nesta semana, as cooperativas do segmento se reuniram em Marabá para discutir os próximos passos do projeto.
A reunião foi conduzida pelos coordenadores dos grupos de trabalho de Relações institucionais e Tributações; Assistência Técnica e Compras Coletivas; Crédito e Regularização. Estiveram presentes as cooperativas CAMPPAX, COOPATRANS, COOPERCAU, COOPOAM, COOPEAZUL, CAMAZON e COOPCAO/ CEPOTX, assim como as Instituições IPAM, SOLIDARIDAD, NÓS SOLUÇÕES, UNIFESSPA e SICREDI.
O Grupo de crédito discutiu formas de acessar capital de giro para antecipar o valor da compra das amêndoas do cooperado, evitando que os produtores recorram à venda aos atravessadores. O SICREDI Sudoeste MT/PA esteve presente, apresentando as linhas de crédito e formas de acesso.
Também se discutiu sobre a Regularização Fundiária e, como encaminhamento, o Sistema OCB/PA irá buscar aproximação com o INCRA, tendo em vista que as áreas dos cooperados se concentram, em grande parte, em terras sob jurisdição federal.
Já o grupo de Assistência Técnica discutiu sobre a criação de um modelo próprio de ATER para os produtores, criado pela própria câmara. O objetivo é que seja mais assertiva e com resultados práticos.
No grupo de Relações institucionais e Tributações, discutiu-se temas como diferimento fiscal sobre o ICMS e projeto de captação de fundo para instalar agroindústria que faça todo o processo de verticalização, desde a manteiga do cacau e o chocolate em pó. Em um primeiro momento, busca-se equipar as cooperativas para melhorar a qualidade da amêndoa e agregar valor maior ao cacau.
O maior resultado que pudemos identificar nessa reunião foi o aumento do empoderamento dos produtores de cacau como protagonistas de todo esse movimento. A ideia é realmente fazer com que consigam tocar o seu negócio de forma independente e autônoma, garantindo melhores condições para o produtor”, afirmou a técnica de operações do Sistema OCB/PA, Paola Corrêa.
O Pará tem um enorme potencial pesqueiro e, para fomentar a legalização da atividade, a Cooperativa de Trabalho dos Profissionais de Agrárias do Estado do Pará (UNICA) é a única empresa e cooperativa certificada pela antiga SAP/MAPA, atual Ministério da Pesca e Aquicultura -MPESCA, para realizar procedimentos de vistoria de embarcação de pesca, seus petrechos e equipamentos do estado do Pará.
Com a Certificação de Entidade Vistoriadora, prevista na Portaria n° 1.239, de 1° de setembro de 2022 SAP/MAPA, os profissionais de Engenharia de Pesca e sócios(as) da cooperativa, irão contribuir para regularização das embarcações que operam nas modalidades de permissionamento na área de operação do estado do Pará.
O processo de vistoria é de suma importância para o controle e monitoramento dos estoques pesqueiros do país e o acesso ao mercado externo. Além disso, com a prestação desse serviço, a cooperativa auxilia diretamente e indiretamente no desenvolvimento da pesca sustentável no estado.
O interessado, seja proprietário da embarcação ou armador de pesca responsável pela embarcação contrata a cooperativa para realizar a vistoria e emitir o relatório, o qual deverá ser apresentado pelo interessado junto ao MPESCA para obtenção ou renovação da Permissão Prévia de Pesca - PPP ou a Autorização de Pesca da embarcação.
Sobre a cooperativa
A cooperativa atua desde outubro de 2019 e está certificada por 5 anos junto ao MPESCA para realizar esse serviço de vistoria a todo interessado que pretende obter ou renovar a Permissão Prévia de Pesca, ou Autorização de Pesca para embarcação operar na captura de determinado recurso pesqueiro.
"Além disso, a cooperativa atua com a regularização ambiental e jurídica de empreendimentos rurais que desenvolvem atividades agropecuárias, bem como a prestação de serviços da área ambiental, como Licenciamento ambiental, Outorga do Uso da água, Cadastro Ambiental Rural (CAR), assim como elaboração de projetos de fomento, financiamento e de patrocínio", afirmou a presidente da cooperativa, Clayciane Nascimento, diretora presidente da UNICA.
Chegou um novo sistema de crédito no estado do Pará: Com uma atuação focada no micro e pequeno empreendedor, a CRESOL traz a linguagem de um crédito solidário que tem sinergia com o trabalho das cooperativas. Já possui 27 anos de história no Paraná com 732 mil cooperados em 17 estados e 706 agências. São R$ 17 bilhões em ativos administrados e R$ 7,7 bilhões de créditos administrados.
As boas-vindas à CRESOL foram dadas pelo Sistema OCB/PA no Seminário Anual de Planejamento Comercial da CRESOL Transamazônica, que é a primeira cooperativa do Sistema a atuar no Estado.
A programação contou com a participação do gerente da corretora CRESOL, Anderson Nicola, do consultor da central, Leonel Romanini e do superintendente do Sistema OCB/PA, Júnior Serra. Também participaram os mais de 80 colaboradores da cooperativa, que atuam nos mais diversos municípios onde a singular está presente. A previsão é que, em 2023, o número de colaboradores ultrapasse 100.
A CRESOL lidera em volume de BNDES com uma atuação forte com questões sociais e ambientais, agora também no Bioma Amazônico. Em 2022 liberou mais de R$ 22 milhões. Neste ano, espera-se mais de R$ 500 milhões em fundo sustentável para atender cadeias como a do açaí e do cacau. O Sistema OCB/PA poderá indicar projetos para trazer esses recursos.
“A CRESOL já começa grande no Pará. Com a cooperativa Transamazônica, já alcançamos cerca de 20 mil cooperados e com a possibilidade de atender os 144 municípios do Estado. Oferecemos soluções financeiras com o diferencial do cooperativismo, sempre com o objetivo de promover o desenvolvimento das localidades onde estamos inseridos”, reiterou o presidente da CRESOL Transamazônica, Antônio Henrique Gripp.
A cooperativa possui 11 agências em diversas regiões do Estado em municípios estratégicos como Santarém e Marabá. Também possui quatro escritórios de negócio em Salinópolis, Goianésia, Anapu e Vila Cruzeiro, além de agência móvel.
“Já foi aprovado para 2023 a expansão aos municípios de Anapu e Goianésia, onde já temos sala de negócio, assim como em Itupiranga, na Vila Cruzeiro do Sul, duplicando a sala local. No segundo semestre de 2023, também vamos inaugurar agência em Belém, na capital do Estado”, afirmou o Diretor Superintendente da CRESOL Transamazônica, Lucas Gelain.
O Sistema possui um portfólio completo de soluções financeiras, como investimentos com LCA e LDC; poupança; seguros; consórcios; linhas de captação internacional com foco especial para linhas renováveis e canais digitais. Também possui linhas de crédito pessoal e empresarial com diversas linhas. Inclusive já tem disponível R$ 10 milhões para capital de giro para PJ como cooperativas.
“O Sistema OCB/PA vê com muito bons olhos a chegada desse novo Sistema, que vem para contribuir com o desenvolvimento do Estado, especialmente no que se trata das cooperativas da agricultura familiar. O acesso ao crédito é uma das grandes demandas do cooperativismo e tenho certeza que, com mais essa alternativa financeira, o segmento irá crescer ainda mais”, afirmou o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.