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Coopernorte recebe cursos de capacitação

Coopernorte recebe cursos de capacitação

 

Colaboradores, cooperados e esposas de cooperados da Cooperativa Agroindustrial Paragominense (COOPERNORTE) foram capacitados no Curso Básico de Cooperativismo, ministrado pelo gerente de desenvolvimento do Sistema OCB/PA, Vanderlande Rodrigues. No total, participaram 50 pessoas. O curso ocorreu na última semana, na sede da cooperativa. Na oportunidade, também foi ministrado capacitação voltada para os membros do Conselho Fiscal.

 
O curso básico teve duração de 8 horas e compreende uma palestra que aborda temas como história e evolução do cooperativismo no Brasil e no mundo, valores e princípios do cooperativismo, principais diferenças entre associação, cooperativa e empresa mercantil, ramos do cooperativismo, capitalização de uma cooperativa, modelo de gestão de uma cooperativa, legislação e estatuto de uma cooperativa e constituição de uma cooperativa passo a passo.

 

“Foi uma ótima oportunidade para os nossos colaboradores ampliarem o conhecimento sobre as doutrinas que regem o setor e nossa cooperativa. É um modelo de negócio totalmente diferente das empresas convencionais, embora priorizemos por manter o mesmo nível de competitividade. Entretanto, todas as nossas ações visam o benefício do próprio associado. Estou bastante satisfeita com o trabalho prestado. Agradecemos a parceria do Sistema OCB/PA, parabenizando o presidente Raiol e o gerente Vanderlande que ministrou a capacitação com maestria”, afirmou a gerente administrativa da COOPERNORTE, Cléia Veras.

 

Já o curso de conselho fiscal foi voltado para os membros que compõe o órgão responsável pela fiscalização de toda administração da cooperativa. O Conselho pode convocar assembleias sempre que detectar qualquer assunto que careça da apreciação e da decisão dos associados, fiscalizando a parte financeira e administrativa da cooperativa, aprovando a prestação de contas anual, assim como assegurando o cumprimento das decisões das Assembleias. Os membros também orientam o Conselho de administração e/ ou a diretoria nos procedimentos corretos a serem seguidos.

 

“São capacitações necessárias para haver um alinhamento das ações da COOPERNORTE. Ficamos muito contentes com o crescimento que a cooperativa vem experimentando em um curto espaço de tempo, gerando emprego, renda e desenvolvimento social. Essa é a função do cooperativismo”, afirmou o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.

Prefeitura de São Félix e CAMTA estudam parceria

Prefeitura de São Félix e CAMTA estudam parceria

Na reunião, foram apresentadas as características do município e a história da Camta

 

 

Os 84 anos de experiência cooperativista da CAMTA podem ganhar um aliado estratégico com um potencial produtivo atual de 3mil toneladas de cacau por ano e aproximadamente 2,5 milhões de cabeças de gado. A gestão municipal de São Félix do Xingu está buscando a parceria da cooperativa para expandir a economia da Região que possui o maior rebanho de pecuária de corte do país. Na última semana, uma comitiva da Prefeitura esteve na sede da Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-Açu, acompanhada do superintendente do Sistema OCB/PA, Júnior Serra, do Diretor da Sedeme, Sérgio Menezes e representantes da SEDAP. O grupo foi recebido pelo presidente Michinóri Konogano e pelos diretores da CAMTA. O objetivo foi mostrar as possibilidades de intercooperação.

 

Representando a SEDAP estiveram a Diretoria de Desenvolvimento Agro, Rosy Rayna e Geraldo Tavares. Da Prefeitura, estiveram o Secretário de Agricultura, Décio Matos, a Secretária Adjunta de Agricultura, Marta Lelis e os vereadores Adilson Santa Fé, Osmar de Paula, Gérssica Magalhães, José Alex e Maria Edna.

 

Na reunião, foram apresentadas as características dos produtos de São Félix do Xingu, que trabalha especialmente a fruticultura, bacia leiteira, piscicultura, hortifrutigranjeiros e, como atividade principal, a pecuária de corte. “Sempre destacamos que o maior rebanho do país é nosso. Os números são muito significativos, apontando até possivelmente para uma liderança em nível internacional, porém, queremos expandir a fruticultura também. Nosso incentivo maior seria o desenvolvimento da cadeia produtiva do cacau. Apresentamos todos os nossos números para a CAMTA, assim como conhecemos algumas das técnicas que usam para incrementar a produção as quais desejamos replicar com os produtores do nosso município”, afirmou o secretário, Décio Matos.

 

 

Como resultado da reunião, foi formalizado um convite para a diretoria CAMTA e demais instituições participantes que estão envolvidas para visitarem o município de São Félix no início do mês de dezembro, nos dias 13 e 14. O roteiro ainda está sendo articulado, mas haverá uma recepção oficial pela prefeita Minervina Barros e algumas autoridades locais do executivo e legislativo. Também serão mobilizados alguns produtores. Serão feitas vistas de campo em distritos e agrovilas da região em pequenas, médias e grandes propriedades para que a cooperativa tenha um diagnóstico prévio do que o município tem a oferecer.

 

A intenção é montar um plano de trabalho para transferir as negociações políticas para a área técnica, reunindo os profissionais das mais variadas vertentes técnicas para locarem experiência e analisar em quais atividades existe viabilidade para trabalhar uma possível extensão da CAMTA em São Félix.

 

“Embora já tenhamos alguns empreendedores neste perfil no município, entendemos que a melhor forma de se fazer negócio é através do cooperativismo, onde o objetivo principal e valorizar o produtor. Por isso, buscamos a parceria com uma cooperativa, solida, que tem mercado para venda, tanto interno quanto externo e tem resultados de busca incessante de melhorias. Além disso, trabalham muito bem o lado sustentável com os Sistemas Agroflorestais (SAF´s) no enfrentamento dos problemas crônicos de degradação ambiental generalizada e a redução do risco de perda de produção, assim como a fácil recuperação da fertilidade dos solos”, completa Décio.

 

A CAMTA conta com uma variedade de culturas e consórcios de várias espécies como maracujá, acerola, açaí, cupuaçu, camu camu, seringa, castanha do Brasil, bacuri, uxi, entre outros. A cooperativa já tem uma larga experiência em processos de exportação. Ela vende para outros países desde 1955. Os principais consumidores externos são o Japão, Estados Unidos e a Alemanha. Também são consumidores a Argentina, Israel e Canadá. A capacidade fabril gira em torno de 6mil toneladas de polpas por ano e a venda em torno de 5mil a 5,5mil toneladas. Deste total, 50% é destinado para a exportação e outros 50% mercado interno. A CAMTA possui, para alguns produtos, o selo internacional Organic, que possibilita a exportação.

 

Para o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol, a parceria tem total viabilidade. “É muito importante quando o poder público assume a responsabilidade de prospectar mercado e condições adequadas para o crescimento dos produtores. A Prefeitura tem mostrado esse interesse, buscando parcerias há mais de mil quilômetros, abrindo as portas do município para o cooperativismo por entender que este é o caminho mais indicado para valorizar o trabalho do pequeno produtor e de toda a comunidade. A CAMTA é a grande referência neste sentido, sendo a primeira cooperativa agropecuária formalizada no estado do Pará. Daremos todo o apoio necessário para efetivar essa intercooperação”.

 

 

 

 

Conselho aprova inclusão de capital social no patrimônio liquido

Um dos critérios indispensáveis para se acessar financiamentos em instituições financeiras é a garantia ao credor e o patrimônio líquido é esse lastro usado pelas cooperativas em geral. Entretanto, a exclusão do capital social na contabilidade do patrimônio prejudicava as dinâmicas de mercado. Por isso, a plenária do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) aprovou, na última semana, a minuta da Interpretação Técnica Geral (ITG) 2004, que assegura o entendimento da inclusão das quotas, dando fim a uma longa discussão sobre o tema. A conquista é resultado de articulações do Sistema OCB.

 

A minuta da ITG 2004 trata sobre conceitos, regras e formas de escrituração e elaboração das demonstrações contábeis. O maior ganho, contudo, está nas definições trazidas acerca do patrimônio líquido das cooperativas. Além disso, a nova norma contábil reformula as atuais regras representadas pela NBC T 10.8 (cooperativas em geral) e 10.21 (cooperativas operadoras de planos de assistência à saúde).

 

A minuta da ITG 2004, proposta pela própria Câmara Técnica do CFC, em meados de agosto deste ano, foi levada à audiência pública durante o mês de setembro. Assim, pelo prazo de um mês, profissionais e entidades puderam se manifestar sobre os termos da minuta. O Sistema OCB registrou seu posicionamento na audiência, defendendo a aprovação da ITG 2004, em mais uma etapa de uma atuação junto ao CFC em prol da adequada contabilização das quotas de capital social das cooperativas.

 

Recebidas as contribuições, a Câmara Técnica voltou a se reunir nesta quarta-feira (22/11) e aprovou a minuta da ITG 2004 com poucos ajustes. O principal ponto da norma, referente à classificação contábil das quotas de capital social no patrimônio líquido da cooperativa, ficou mantido.

 

E nesta sexta-feira (24/11), a Plenária do CFC ratificou o entendimento da Câmara Técnica pela aprovação da ITG 2004. O resultado da reunião da Plenária consolida um trabalho do Sistema OCB que se desenvolve desde novembro de 2010, quando o Comitê de Pronunciamentos Contábeis, por meio da Resolução CFC nº 1055/2005, aprovou a Interpretação Técnica ICPC 14, que estabelecia, expressamente, a classificação das quotas de capital social de cooperados e instrumentos similares no passivo. Essa interpretação, além de contrariar a lei, princípios contábeis e especificidades das sociedades cooperativa, desencadearia impactos e resultados extremamente negativos na análise financeira das cooperativas.

 

A norma agora segue para publicação no Diário Oficial da União, o que deve ocorrer até o fim da próxima semana. Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a aprovação da ITG 2004 representa uma grande conquista para o cooperativismo brasileiro. “O convencimento do CFC da inadequação e dos prejuízos que poderiam advir da interpretação de que as quotas de capital social deveriam ser contabilizadas no passivo da cooperativa foi um trabalho “longo e árduo”, mas o resultado é uma norma que respeita as especificidades das sociedades cooperativas no Brasil, delineadas pela legislação”, avalia.

 

Feira do Empreendedor terá mais cooperativas em 2018

Feira do Empreendedor terá mais cooperativas em 2018

Para o próximo ano, são esperados cerca de 30 mil visitantes na 9ª edição da Feira organizada pelo SEBRAE/PA, uma ótima oportunidade para as cooperativas expandirem seus negócios. As singulares registradas no Sistema OCB/PA terão mais espaço nesta edição. A coordenação do evento se reuniu nesta semana com a diretoria do Sistema para apresentar as novidades e a estimativa é que participem pelo menos 15 cooperativas de vários ramos de atividades presentes no Estado.

 

 

Com foco no mercado, a Feira do Empreendedor ocorrerá no mês de maio e contará com mais de 300 eventos de capacitação e 100 empresas expositoras distribuídas em 8.500m2 no Hangar Centro de Convenções. Ao longo de quatro dias, será oferecida gratuitamente uma intensa programação de palestras, oficinas, seminários, debates, painéis, encontros e rodadas de negócios e workshops.

 

Em 2016, participaram seis cooperativas no estande do Sistema OCB/PA: Sicoob Cooesa, CASP, COOMAC, COPABEN, D´Irituia e CAMTA. A proposta é continuar com as mesmas expositoras, incluindo também os ramos saúde, trabalho, transporte e energia. “É uma vitrine para oportunizar visibilidade para os empreendedores. Temos modelos diferentes de negócios para alavancar, alcançando um mercado mais amplo consequentemente. Esse crescimento demonstra que o Sistema está fortalecido no Pará, possuindo cases que são começam a serem consolidados”, afirmou o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.

 

O SEBRAE/PA estabeleceu alguns critérios para selecionar os expositores. Será feito um levantamento das cooperativas que podem atender pré-requisitos como capacidade produtiva e apresentação de produtos a serem ofertados, os quais já estejam sendo comercializados ainda que de forma incipiente. “Estamos selecionando as que demonstram um nível de amadurecimento maior, que já ofertam produto para o mercado e precisam dessa vitrine para que novos parceiros se tornem clientes. A Feira não é uma proposta para desenvolver produtos. É para ganhar mercado. Com base nisso, a Feira faz os questionamentos com uma perspectiva de visão mais ampla, levando em consideração também o pós evento, do que pode surgir como novos contratos e parcerias. É preciso que os participantes tenham garantia de atender a expectativa desse novo mercado consumidor”, explica o superintendente do Sistema OCB/PA, Júnior Serra.



Em 2016, os resultados da Feira foram bastante significativos. Do total, mais de 65% dos expositores consideraram que a empresa ficou conhecida no mercado, 45% aumentaram suas vendas e mais de 20% conseguiram contatos com novos distribuídos, fornecedores, representantes e outros. Podem expor as empresas ofertantes de máquinas e equipamentos que gerem renda, empresas que busquem representantes, revendedores e distribuidores, empresas que fazem venda direta, franqueadores interessados em expandir sua base, licenciadoras de marcas, produtos ou serviços interessados em novas parcerias e empresas de consultoria tecnológica.

Presidente da OCB/PA participa de reunião em Serra Pelada

Presidente da OCB/PA participa de reunião em Serra Pelada

 

Estima-se que ainda existam cerca de 25 toneladas de ouro no solo de Serra Pelada já fustigado pelo tempo, uma esperança que anima os milhares de garimpeiros residentes na Região há 36 anos, sofrendo com condições precárias de sobrevivência. O presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol, participou de uma reunião com o quadro de sócios da Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros de Serra Pelada (COOMIGASP) e acompanhou de perto a realidade do local. Foram discutidas as formas como a entidade pode auxiliar os cooperados na retomada do Projeto de Exploração da área, que deve ser feita em parceria com empresa japonesa. A intenção é realizar um Seminário de Ramo no município no próximo ano.

 

Ao longo desses anos, já tentou-se executar vários projetos na região. Porém, nenhum obteve sucesso. Em 2011, a empresa de mineração canadense Colossus Minerals se associou à Cooperativa formando a joint venture Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral (SPCDM). No início de 2014, a empresa fez uma demissão em massa e anunciou a paralisação do projeto por tempo indeterminado. A diretoria da Coomigasp está procurando novos investidores para retomar o projeto.

 

“O garimpeiro não recebe benefício. São pessoas com idade avançada, morrendo apenas com promessas de melhorias. Há senhores de quase 90 anos de idade, já doentes, apostaram, perderam tudo e não saíram mais de lá. É um índice grande de pobreza. As cooperativas estão buscando parcerias com empresas de mineração para tentar mudar essa realidade. Não há como continuar produzindo desta forma manual. É preciso se organizar e tomar conta do negócio”, afirmou Ernandes Raiol.

 

 

 

Atualmente, a cooperativa opera em pequena escala, de forma artesanal. O projeto prevê a participação de empresa na concessão de equipamentos e máquinas adequadas para a prospecção de minérios. O presidente do Sistema OCB/PA irá discutir com as entidades regulamentadoras do setor para realizar um Seminário do Ramo Mineral no molde do que foi feito em 2017, no município de Moraes de Almeida, em parceria com Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (SEDEME) e o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).

 

“O caminho é se unir, buscar parcerias com contratos bem claros e acompanhados de advogados competentes para que não sejam mais enganados. Vamos trabalhar nesse rumo, somando com as cooperativas da Região. A maioria está inadimplente, o que nos impossibilita de fazer algumas ações, mas vamos buscar a parceria do Governo para desenvolvermos essa discussão em busca de alternativas. Do jeito que está ali, a tendência é aumentar a pobreza, prostituição e doenças. Nossa estratégia é fazer o Seminário ainda no começo de 2018”.

 

 

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