Para comemorar o Dia Internacional do Cooperativismo, a Cooperativa dos Educadores Autônomos de Castanhal (CEAC) estará mobilizando a comunidade Castanhalense para participar da campanha “Julho vermelho”, cujo objetivo é impulsionar doações de bolsas de sangue para o Hemopa local. O código da campanha é o 2120.
Os voluntários farão doações coletivas entre os dias 28 de junho e 02 de julho. A iniciativa vem justamente com o objetivo de reforçar o estoque de sangue do Hemopa de Castanhal, devido a baixa procura dos postos de doação no contexto da pandemia do covid-19. Para isso, a CEAC busca mobilizar a população e alertar para a necessidade de manutenção do estoque de sangue ao amparo da demanda hospitalar.
“No dia 3 de julho, cooperativas de toda a cidade se reúnem para promover o Dia C, o Dia Internacional do Cooperativismo. Nele, buscamos realizar ações voltadas para sociedade resgatando os valores cooperativistas, proporcionando a profusão do cooperativismo e da solidariedade. Um exemplo disso é a campanha de doação de sangue promovida pela Cooperativa dos Educadores Autônomos de Castanhal”, afirma Ernandes Raiol, presidente do Sistema OCB/PA.
Kátia Santos, presidente da Cooperativa CEAC, está com grandes expectativas para a campanha. “Tivemos ótimos resultados e uma mobilização grande durante a primeira campanha que realizamos em parceria com o Hemopa. Nesta edição, pretendemos ter os mesmos bons resultados”, afirma.
Kátia também ressalta que a campanha vem para cumprir com um dos princípios do cooperativismo que é o Interesse pela Comunidade. “Escolhemos celebrar esse dia trazendo uma iniciativa para o benefício da população, buscando cooperar com aqueles que mais necessitam neste momento delicado de pandemia, de forma que buscamos mobilizar a sociedade para este ato de amor ao próximo que é a doação de sangue”.
O Hemocentro Regional de Castanhal é responsável pelo atendimento de 48 municípios paraenses, reforçando a importância da manutenção do abastecimento para o atendimento das demandas da região.
Para ser um doador basta seguir os seguintes critérios:
• Ter entre 16 e 69 anos (menores de idade devem estar acompanhados do responsável legal);
• Pesar mais de 50 kg
• Estar em boas condições de saúde.
• Portar documentos de identificação original, com foto e assinatura. (Para realização do Cadastro).
• Não estar de jejum
• As pessoas que tiveram Covid-19 podem ser doadoras, desde que sigam os critérios e tenham acima de 30 dias de cura do vírus.
• Para quem teve contato com as pessoas que tiveram a doença, deve-se esperar 14 dias até o último contato
• Aquelas pessoas que receberam a vacina contra a COVID-19 também devem cumprir um período antes de realizar a doação: Quem recebeu dose da Coronavac são dois dias, para aqueles que receberam o imunizante AstraZeneca ou Pfizer deve esperar por 7 dias. Se o candidato à doação de sangue não souber qual imunização fez, só poderá voltar a doar sangue após 7 dias.
Serviço: A campanha será realizada nos dias 28, 29, 30 de junho e 01 e 02 de julho. Mais informações: Kátia Santos - 91 99999-5681.
Com o objetivo de acompanhar a comitiva da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme) no Projeto “Na fábrica”, o presidente da OCB/PA, Ernandes Raiol, visitou a sede da COOPERNORTE em Paragominas, na última sexta-feira. A ação busca fortalecer o diálogo do governo estadual com o setor produtivo, para assegurar um ambiente de negócio atrativo e competitivo às empresas paraenses.
O projeto é promovido pela Sedeme em parceria com a Companhia de Desenvolvimento do Pará (Codec), Banco do Estado do Pará (Banpará), Sebrae e Fiepa, que estiveram presentes na visita.
A comitiva do Governo do Estado foi acompanhada pela Prefeitura Municipal de Paragominas e pelas Secretarias Municipais de Planejamento e de Assistência Social de Paragominas, além de empresários e representantes de cooperativas da região. Segundo Ernandes Raiol, presente da OCB/PA, a visita ao local serviu principalmente para entender e identificar as demandas das cooperativas e do município.
“A COOPERNORTE apresentou as ações da cooperativa ao Secretário Estadual de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia, José Fernando Gomes Júnior. Foi possível demonstrar a atuação da cooperativa, o número de empregos gerados de forma direta e seu volume de produção ao longo dos anos desde sua constituição. Na mesma ocasião foi apresentado plano de expansão e verticalização da cooperativa, que já atua em outros municípios da região e busca agora o apoio do Governo do Estado, por meio de incentivos, para realização desse processo de expansão”.
O Governo do Estado, por meio da SEDEME, firmou apoio para estruturação do projeto de incentivo fiscal para a expansão e verticalização. “A COOPERNORTE pode contar com o Governo do Pará em todos os projetos que proporcionem o desenvolvimento da cooperativa e consequentemente do município de Paragominas. Estamos aqui com esse objetivo”, enfatizou José Fernando, secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia.
Apesar de todos os desafios impostos pela pandemia, a Cooperativa Agroindustrial Paragominense (COOPERNORTE) comemora os avanços conquistados ao longo do tempo com a união de vários cooperados, números e resultados expressivos. Para 2021, a cooperativa deve continuar crescendo em torno de 25% em relação a 2020.
No ano passado, a receita bruta de vendas da cooperativa cresceu 18,3%, atingindo cerca de R$ 388 milhões. Já o patrimônio líquido teve um salto de 77%, totalizando R$ 42,8 milhões. Em 2020, mesmo com a pandemia, também fechou com um crescimento de 101% em ativos fixos (imobilizado) e um aumento de 74% em ativos totais. Ao final do exercício, o resultado (sobras líquidas) apresentado na AGO foi de R$ 18 milhões de reais.
“Sabemos que nossa região irá se desenvolver com o agro, com a industrialização da produção. Não é só um projeto nosso, da COOPERNORTE, mas de toda uma cadeia de atividades que iremos fomentar a partir da verticalização dos grãos”, afirmou o presidente da COOPERNORTE, Bazílio Carloto.
A cada ano, aumenta o volume de insumos e produtos agrícolas comercializados pela COOPERNORTE, como o milho, a soja, sorgo e o milheto, sempre com o envolvimento e comprometimento dos sócios cooperados, proporcionando a geração de empregos diretos e indiretos e reforçando a importância da cooperativa na economia das regiões onde atua, que corresponde a 7 municípios do sudeste e nordeste paraense.
Os 88 cooperados atuam com a produção de soja, milho, sorgo e milheto. A COOPERNORTE teve um crescimento de 47,8% em seu faturamento durante os últimos quatro anos. Em 2015, a COOPERNORTE chegou a R$ 68,9 milhões. Em 2019, o faturamento chegou a R$ 328,7 milhões. A projeção é que o número ultrapasse os R$ 419 milhões ainda em 2020.
A estratégia de crescimento da cooperativa visa, após a ampliação da capacidade de armazenamento e do laboratório de classificação, fomentar a integração da lavoura pecuária com produtos e serviços, integração com avicultura e implantar fábrica de ração e óleo na etapa de verticalização. Na etapa de expansão, em até sete anos, se buscará o fomento à produção animal de peixes e suínos, assim como a criação de marca própria de produtos agroindustriais.
SOBRE A COOPERNORTE
Fundada em 2011, a COOPERNORTE é uma das maiores cooperativas do agronegócio do norte do país, atuando com a comercialização de insumos agrícolas (fertilizantes, sementes, corretivos de solo e defensivos agrícolas) e grãos (soja, milho, sorgo e milheto). Também realiza a recepção, pré-limpeza, secagem, beneficiamento e armazenamento de grãos, além de prestar consultoria agronômica especializada e proporcionar aos seus cooperados treinamentos e fomento a tecnologias e boas práticas agrícolas, bem como o financiamento de safras.
A Secretaria de Estado de Educação (Seduc), promoveu, na última sexta-feira (18), o 1º Encontro com as Associações e Cooperativas de Catadores de Materiais Recicláveis e Reaproveitáveis. Durante a reunião, foi celebrado a adesão ao Procedimento de Manifestação de Interesse Social (PMIS), entre a Seduc e as organizações não-governamentais.
De acordo com o levantamento da Coordenadoria de Ações Educacionais Complementares (Caec), mensalmente, só no prédio-sede da Seduc, é recolhido cerca de uma tonelada de materiais recicláveis como, papel, papelão e plástico, que são destinados à Cooperativa de Trabalho dos Profissionais do Aurá (Cootpa). Além de garantirem uma oportunidade de emprego, os profissionais que atuam nessa iniciativa, geram renda para a subsistência das suas famílias. Vale ressaltar que, essa ação, é realizada desde 2011, de maneira piloto nas escolas e, neste último encontro, foi devidamente oficializada a ampliação do projeto de coleta seletiva para as escolas públicas estaduais.
Segundo a coordenadora da Caec, Giovana Costa, este é um momento muito importante para a Seduc, pois o engajamento das Unidades Seduc nas Escolas (USEs), localizadas na Região Metropolitana de Belém e também das Unidades Regionais de Educação (UREs), situadas no interior do estado, evidencia a vontade de propagar ações de sustentabilidade dentro das escolas estaduais do Pará. Por fim, a dirigente enfatiza que não há como falar de educação e deixar de fora a preservação ambiental.
“Esta parceria é muito salutar para ambas as partes, pois é uma ação de longo prazo. A gente espera que com essa iniciativa, possamos ver, daqui a dez anos, outra realidade; com menos resíduos, mais conscientização e podendo celebrar os resultados de todo o trabalho desempenhado. Espero que esta ação possa ser ampliada para todas as demais escolas da rede estadual e também, nos espaços de aprendizagem das demais redes de ensino”, pontuou Giovana Costa.
O reaproveitamento e a destinação correta do lixo orgânico, também pode significar uma esperança para a questão dos resíduos sólidos. Com a reciclagem, aumenta a perspectiva financeira das entidades que trabalham nesse público-alvo e com os materiais orgânicos, a expansão tem ocorrido de maneira célere e efetiva, como explica o embaixador do Instituto Lixo Zero no Pará, Heber Cavalheiro.
“Nesta ação, todos são beneficiados. A cidade, os catadores, a própria instituição que vai dar uma destinação correta aos materiais, entre outros. O lixo orgânico, por exemplo, tem como ser reaproveitado e virar biofertilizante que, além de ser sustentável, é menos agressivo ao meio ambiente. Por fim, só tenho a agradecer o convite da Seduc e espero que essa parceria seja ampliada para outras associações de catadores; aquelas que querem o melhor para o nosso estado”, disse o representante.
O analista da Organização de Cooperativas Brasileiras no Pará, Edilson Oliveira, destacou que, “esse encontro tem um olhar muito positivo, pois mostra que estamos nos adaptando aos diversos setores, como a educação, a formação e a informação. No momento em que um órgão do Governo do Estado está buscando parceria com as cooperativas, é uma forma de legitimar e dar a devida importância que elas têm na geração de emprego e renda. Não podemos ver a educação propriamente dita, sem a conscientização ambiental, muito menos sem nos preocuparmos com o meio ambiente e o futuro. Estamos aumentando o leque de oportunidades junto ao comércio, diminuindo o gargalo do lixo e beneficiando diretamente os catadores de lixo, profissionais estes, que têm a habilidade de separar os materiais recicláveis”.
O consultor jurídico da Seduc, Fagner Feitosa, ressaltou que atualmente, no Brasil, há cerca de 330 mil trabalhadores nesse segmento sustentável e com potencial de ser duplicado brevemente. O servidor ainda frisou que, a partir desse chamamento das instituições, houve uma multiplicação nas parcerias que a secretaria tinha com esses entes sociais. Anteriormente à esse momento, a coleta seletiva só ocorria no prédio-sede da Seduc e agora, será ampliada para as escolas da Região Metropolitana de Belém e de outras localidades do estado.
“A interação dos nossos gestores de USEs e UREs, juntamente com as associações e cooperativas de materiais recicláveis, ligam dois elos de uma cadeia, que vai começar a funcionar trazendo resultados positivos para o meio ambiente, para as famílias envolvidas na questão da empregabilidade e, também, para o Governo do Estado, através da Seduc, que está cumprindo brilhantemente esse papel de levar a educação ambiental e praticá-la nas escolas”, afirmou Fagner Feitosa.
Autor: Vinícius Leal (Ascom / Seduc)
Em alusão ao dia do cooperativismo, que neste ano será comemorado no dia 3 de julho, cooperativas de toda a cidade se reúnem para promover o Dia C, focado nas doações de Sangue.
Com o tema "Cooperar está no Sangue" a Campanha tem o intuito de estimular cooperados a realizarem a doação de sangue e aumentar o estoque no Hemocentro de Santarém. Em reunião na última sexta-feira, 18 junho, realizada na operadora da Unimed Oeste do Pará, os representantes de 10 cooperativas assumiram o compromisso com a iniciativa, estipularam metas e traçaram estratégias para aumentar o número de doações. Todos os anos as cooperativas se juntam para realizar ações de responsabilidade social baseado nos valores e princípios cooperativistas. A data é marcada por incentivar o voluntariado e os impactos sociais transformadores.
Segundo dados da Organização de Cooperativas do Brasil (OCB), Santarém é o polo da região com 24 cooperativas ativas e devidamente regulares. Do total de cooperativas na cidade, aproximadamente 50% são do ramo agropecuário, que também possui o maior número de cooperados: 727. Outro destaque é a Educação, que congrega 60% do total das cooperativas do ramo no Estado. Em geração de empregos, o ramo da Saúde lidera em número de empregados. A Unimed Oeste do Pará possui 92% de empregados, totalizando 306 colaboradores.
A escolha da ação veio através da percepção que o banco de sangue do Hemocentro de Santarém registrava um baixo estoque, com as doações em queda, muito por conta do período de pandemia. As cooperativas viram o cenário como oportunidade para contribuírem de forma positiva para a sociedade em tempos de crise.
Um gesto de solidariedade que salva-vidas se tornou o foco dessa edição.
O Hemocentro de Santarém atende mais de 30 unidades hospitalares da região do Baixo Amazonas. Por conta disso, precisa sempre dispor de estoque abastecido para conseguir atender as solicitações. Com a pandemia, muitos dos doadores deixaram de comparecer, o que fez com que os estoques ficassem baixos demais.
Para ser um doador basta seguir os seguintes critérios:
• Ter entre 16 e 69 anos (menores de idade devem estar acompanhados do responsável legal);
• Pesar mais de 50 kg
• Estar em boas condições de saúde.
• Porta documentos de identificação original, com foto e assinatura. (Para realização do Cadastro).
• Não está de jejum
• As pessoas que tiveram Covid-19, podem ser doadoras, desde que sigam os critérios e tenham acima de 30 dias de cura do vírus.
• Para quem teve contato com as pessoas que tiveram a doença deve esperar 14 dias até o último contato
• Aquelas pessoas que receberam a vacina contra a COVID-19 também devem cumprir um período antes de realizar a doação: Quem recebeu dose da Coronavac são dois dias, para aqueles que receberam o imunizante AstraZeneca ou Pfizer deve esperar por 7 dias. Se o candidato à doação de sangue não souber qual imunização fez, só poderá voltar a doar sangue após 7 dias.
“Ainda continuamos em um ano difícil por conta da pandemia e com restrições, e para esse Dia C de 2021 queríamos uma ação que realmente impactasse as pessoas. A ideia era doar um pouco da gente, então surgiu a proposta das doações de sangue, uma forma de salvar vidas”, explicou o gerente geral da Unimed Oeste do Pará, Carlos Eduardo Miléo.
Dia de Cooperar
O Dia de Cooperar (Dia C) surgiu em 2009 em Minas Gerais realizado pelo Sistema Ocemg. O projeto se popularizou mundialmente em 2015, passando a fazer parte da agenda mundial, sendo organizado por cooperativas de todo o globo. No Brasil, é o maior evento de voluntariado envolvendo cooperativas, milhões de ações são realizadas todos os anos, todas com o objetivo de melhorar a sociedade resgatando os valores cooperativistas.
A cada nova edição do Dia C, as organizações procuram estar mais presente na sociedade, disseminando essa onda cooperativista e de solidariedade, baseado em ajudar o outro, com a ideia de que cooperar é oportunizar o crescimento coletivo com respeito às pessoas e a natureza.
A campanha de doação de sangue acontece nos dias 30 de junho e 1 e 2 de julho e quem tiver interesse em participar do evento pode se inscrever no link unimed.me/Wa3Ty.
As nove unidades mantidas pela UNIMED Belém demandam, todos os dias, um grande volume de insumos para a manutenção de suas atividades. Com a inauguração do Hospital Prime, essa demanda tende a aumentar. Em reunião nesta sexta (18) com a superintendência do Sistema OCB/PA, os setores de compras e de sustentabilidade da singular médica construíram um plano de trabalho inicial para projeto de intercooperação, em especial para aquisição de produtos de cooperativas.
Participaram da reunião, além do superintendente do Sistema OCB/PA, Júnior Serra, o assessor de sustentabilidade da UNIMED Belém, Eduardo Abrahão, e a gestora de suprimentos, Nazaré Fernandes. A iniciativa de intercooperação é um projeto encabeçado pelo próprio presidente do conselho de administração da UNIMED Belém, Dr. Wilson Niwa.
“É uma necessidade que o nosso gestor sente de iniciarmos a execução de parcerias por meio da OCB/PA com as cooperativas do estado. Como somos uma das referências do cooperativismo paraense, nada mais justo ajudarmos na questão da sustentabilidade financeira das outras cooperativas”, explicou Eduardo Abrahão.
A UNIMED Belém possui uma demanda variada e volumosa de produtos, desde hortifrutis a proteína animal, camisas, ecobags e outros materiais de expediente. A intenção é que a Central de Abastecimento (CAU), que é a área da singular médica onde funciona toda a logística de compras, tenha condições de realizar essa aquisição a partir da aproximação da UNIMED Belém com as demais cooperativas.
Após a reunião, a próxima etapa será o levantamento das cooperativas que estejam registradas no Sistema OCB/PA e que se enquadrem nos critérios de contratação para o projeto. Será feito o repasse do diagnóstico da produção das singulares, identificando quais produtos estão aptas a fornecer. O prazo para conclusão dessa primeira etapa, conforme definido em reunião, é até o dia 24 de junho.
“O trabalho que estamos realizando junto com as cooperativas tem exatamente esta finalidade: fazer com que estejam aptas para acessar os mercados que estão abertos. Com a estruturação das centrais regionais, poderemos viabilizar essa demanda de compras na região metropolitana e levar a mesma iniciativa de intercooperação para outras regiões do estado em que também temos grandes cooperativas”, conclui Júnior Serra.
O levantamento será repassado para a CAU avaliar quais produtos se enquadram nas demandas da UNIMED Belém. O setor responsável pelo cadastro de fornecedores também irá disponibilizar a relação de documentos exigidos para a área contábil da OCB/PA.
Posteriormente, será agendada reunião entre as cooperativas e os setores de compra e cadastro da UNIMED exatamente para orientá-las acerca das exigências de fornecimento, acondicionamento e entrega dos produtos.
“Temos alguns critérios de avaliação com os fornecedores, até para garantirmos a qualidade do nosso atendimento à população. É importante que as cooperativas tenham o entendimento dessas adequações, até para que a parceria tenha sustentabilidade e seja duradoura. O primeiro e mais importante passo já foi dado, que é a disposição em, de fato, promover a intercooperação”, completou Eduardo.
A COOPERATIVA
Atualmente, o Ramo Saúde no estado do Pará está representado por oito cooperativas registradas no Sistema OCB/PA, entre as quais a Unimed Belém possui os números mais expressivos. De acordo com os dados do Diagnóstico do Cooperativismo Paraense, dos 4.539 cooperados atuantes no ramo, a Uni-med possui 1.852 cooperados, cerca de 40%. Dos 3.851 empregos diretos gerados pelas singulares, a Unimed é responsável por 2.079 colaboradores, aproximadamente 54%.
A cooperativa atende 276 mil clientes da capital e 36 mil do intercâmbio de outros Estados. A urgência e emergência ocorrem nas unidades Doca, BR e Batista Campos, ficando o Hospital Geral (HGU) exclusivamente para a assistência especializada. Neste mês, a cooperativa irá inaugurar o novo Hospital Unimed Prime, de média e alta complexidades, está em fase final de construção em Belém.
Situado na Travessa Castelo Branco, bairro do Guamá, terá 176 leitos, além de 30 consultórios de diversas especialidades no ambulatório. Entre os serviços, destacam-se: ressonância magnética, tomografia computadorizada, endoscopia, diagnóstico cardiológico, laboratório, hemodinâmica, pronto atendimento, clínica médica, cirurgia geral, traumato-ortopedia e neurocirurgia.
“É impressionante o nível de amadurecimento em gestão que a UNIMED Belém alcançou. O volume de compras que hoje demanda também impressiona, o que nos faz enxergar uma ótima oportunidade para promovermos o desenvolvimento de toda a cadeia cooperativista por meio da intercooperação”, afirma o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.