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EDITAL - CONTRIBUIÇÃO SINDICAL

EDITAL - CONTRIBUIÇÃO SINDICAL

 

O edital sindical será publicado no jornal Imprensa Oficial do Estado do Pará – IOEPA nos dias: 21, 22 e 23/12/2020 e estará disponível para consulta no site www.ioepa.com.br

 

Cooperativas agro discutem sobre Vendas Online e Compras Governamentais

Cooperativas agro discutem sobre Vendas Online e Compras Governamentais

 

A pandemia do novo Covid-19 acelerou um processo que o mercado já estava fomentando: a necessidade de adaptação a vendas online. O assunto foi debatido em Encontro promovido pela COODERSUS em Mãe do Rio, nesta terça (15). Participaram as cooperativas COOPASMIG, COOPRIMA, CASP, COAPEMI, D’IRITUIA, COOPABEN, COOPERURAIM, COOPAGRO e CART.

 

O Encontro é um dos desdobramentos da chamada pública ATER Mais Gestão, executada pela COODERSUS. Após diagnóstico feito dos empreendimentos, identificou-se as fragilidades em nível de gestão, ações individuais e algumas atividades coletivas. A partir de então, foi desenvolvido um plano de ações.

 

Uma das fragilidades é a questão de acesso a novos mercados, em especial com a utilização do marketing digital. Na programação, a jornalista e assessora de comunicação do Sistema OCB/PA, Ísis Margalho ministrou palestra sobre o tema, abordando sobre o novo momento que a pandemia trouxe e as práticas a serem adotadas para se utilizar as plataformas digitais como canal de comercialização.

 

“É uma experiência nova. Sabíamos da necessidade de entrar nesse mercado digital, mas não sabíamos como. Nossa cooperativa ainda não tem desenvolvido essa comercialização online, mas agora é necessário. Porque isso vai evitar que tenhamos prejuízo com produção parada”, comentou a cooperada da Coopagro, Antônia Gomes.

 

 

Outra demanda identificada foi a necessidade de ampliar o conhecimento sobre compras governamentais. O consultor da NÓS Soluções Sustentáveis, Andreos Leite, abordou sobre as ações do Sistema OCB/PA no sentido de promover posicionamento junto ao Governo Federal, entidades e órgãos públicos. Um dos resultados alcançados foi o aumento da assertividade das chamadas públicas com base no que realmente é produzido pelas cooperativas no Estado.

 

Outro momento da programação foi a exposição e venda dos produtos das cooperativas e associações atendidas pela COODERSUS. O cantinho da agricultura familiar, entre outros produtos, apresentou a farinha e o mel da COOPASMIG, o óleo de coco, licores e cremes da COOMAC Curuçá. O objetivo foi mostrar a diversidade produtiva das cooperativas e promover também a intercooperação.

 

 

ATER Mais Gestão
Em 2018, a COODERSUS ganhou a chamada pública ATER Mais Gestão, voltada para a gestão dos empreendimentos agroalimentares. Estão sendo atendidos 20 empreendimentos coletivos, entre cooperativas e associações, em seis eixos operacionais: governança, gestão financeira, comercial, sócio ambiental, de pessoas e de processos produtivos. São executados diagnósticos, projetos de gestão, levantamentos produtivos e metas para trabalhar com os grupos.

 

Como resultado das ações, alguns empreendimentos conseguiram se adequar e obter selos sanitários para a venda dos produtos, como o Selo da Agricultura Familiar (SENAF). Através deste, os produtos puderam ser divulgados na Vitrine da Agricultura Familiar, no portal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Empresas de todas as partes do país podem entrar em contato e comprar.

 

“A COODERSUS foi fundamental para o crescimento da nossa cooperativa. Não conseguíamos nem mesmo participar de processos licitatórios dentro do nosso próprio município, por conta da falta de certificação. Empreendimentos de outros municípios levavam os certames. Depois do acompanhamento da cooperativa, conseguimos o selo das nossas casas de farinha, de polpa e, assim, acessar mercados até fora do Estado”, enfatizou a diretora financeira da COAPEMI, Ilma Ferreira.

 

Em último levantamento feito pela COODERSUS, 1.531 famílias já foram beneficiadas com as ações realizadas pela ATER Mais Gestão. São 15 municípios do nordeste paraense e da região do Marajó.

 

“Temos empreendimentos que estão realizando comercialização do maracujá para o Tocantins por meio do selo que conseguimos. Em outro evento que executamos em fevereiro com potenciais compradores, trouxemos a BERACA e conseguimos fechar contrato para a COAPEMI realizar a comercialização do óleo do tucumã”, comentou o presidente da COODERSUS, José Guataçara.

 

 

COODERSUS
A Cooperativa de trabalho em Apoio ao Desenvolvimento Rural Sustentável (COODERSUS) atua há 22 anos no Estado. Presta serviços de assistência técnica rural, legalização ambiental, legalização fundiária, licenciamento ambiental, georreferenciamento, ministração de cursos e palestras. No total são 38 cooperados.

 

“Parabenizamos a COODERSUS pelo trabalho que vem desempenhando no desenvolvimento das cooperativas agro e contamos com a cooperativa para continuar nos auxiliando no fomento ao agro paraense . É o cooperativismo no Pará alçando voos ainda maiores, mesmo com cenários aparentemente desfavoráveis.”, afirmou o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.

 

OCB/PA beneficiou mais de 4 mil pessoas em novembro

OCB/PA beneficiou mais de 4 mil pessoas em novembro

 

Em novembro, foram alcançadas 4.314 pessoas em ações como fomento a mercado, monitoramento e formação profissional. Um dos destaques foi a regulamentação do transporte complementar em Belém, que beneficiará mais de 800 pessoas ligadas às cooperativas do segmento. As 84 ações do Sistema OCB/PA no mês atenderam diretamente 1.175 pessoas em diversos municípios do Pará.

 

A espera de anos pela regulamentação da atividade chegou ao fim com a liberação das Ordens de Serviço (OSs) para 16 cooperativas atuarem em linhas na região metropolitana. A entrega das autorizações a título precário foi feita no dia 30 de novembro, pelo prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho.

 

“É um novo tempo que se inicia para o cooperativismo de transporte. As cooperativas já atuam há muitos anos, já eram conhecidos pela sociedade e, hoje, são reconhecidos. Por certo, teremos ainda mais geração de emprego e renda para muitos pais de famílias. Parabenizamos a iniciativa do Prefeito Zenaldo e continuaremos o contato com a próxima gestão municipal, para resguardarmos a continuidade dos serviços”, reiterou o presidente da no Pará, Ernandes Raiol.

 


Na área de formação profissional, foram realizadas 28 ações com 608 pessoas atendidas diretamente e 866 beneficiadas de 36 cooperativas. Alguns deles foram o curso de Bombeiro Civil Profissionalizante para a COOPERNORTE; Curso de Atualização de Técnicos de Cooperativas no Sistema de Produção de Soja; MBA Urgência e Emergência Médica para a UNIMED Belém; Curso de CPA 10; MBA em Gestão de Cooperativas na região Oeste do Pará; Entre outros.

 

Na área de monitoramento, foram realizadas 10 ações com 42 pessoas atendidas diretamente e 737 pessoas beneficiadas. As orientações para cadastramento na plataforma SOUCOOP foi o destaque. Já o Programa de Orientação Cooperativista (POC) beneficiou 251 pessoas de 12 grupos. Participou-se das Assembleias de Constituição da Cooperativas de Catadores de Igarapé-açu e da Cooperativa de Produtores de Leite e Derivados do Assentamento Veneza, em Marabá.

 

Também foram prestadas orientações técnicas para constituição e registro no Sistema OCB/PA dos grupos: Cooperativa de Trabalho Reduss Gestão de Resíduos Recicláveis; cooperativa de produtores rurais de município de Água Azul do Norte – PA; Cooperativa de carvão mineral em Jacundá; Associação dos Produtores e Produtoras Rurais da Colônia de Areia Branca, no município de Ulianópolis; Entre outros.

 

Já na área de assessoria jurídica, foram atendidas 10 cooperativas, beneficiando-se 329 pessoas em 10 ações, tais como: parece sobre assembleias gerais e reuniões online; orientações sobre modificação estatutária e sobre ata de constituição; participação em audiência de instrução; entre outros.

 

“Estamos finalizando mais um ano e, embora as dificuldades que se apresentaram no cenário socioeconômico do mundo, as cooperativas continuaram desenvolvendo suas atividades e pudemos acompanha-las, dando o suporte necessário na formação profissional, monitoramento e promoção social”, reiterou Raiol.

 

Veja o documento na íntegra 

CGL quer fazer a diferença no cooperativismo mineral

CGL quer fazer a diferença no cooperativismo mineral

 

 

Inaugurada em setembro, a Cooperativa Garimpeiro Legal (CGL) nasceu com o propósito de fazer a diferença no ramo do cooperativismo mineral. Com o propósito de legalizar uma área em exploração há mais de 30 anos, o Garimpo do Mamoal, em Moraes de Almeida, distrito de Itaituba na região oeste do Pará e fomentar um garimpo sustentável, levando mais dignidade a todos os pequenos mineradores que lá trabalham e residem todos esses anos. Como exemplo do engajamento dessa cooperativa, quando inaugurada, possuía 21 cooperados, já na primeira quinzena de dezembro são 108 cooperados.

 

Segundo Amaro Rosa, presidente da CGL, também atual presidente da Federação das Cooperativas de Garimpeiros do Pará (FECOGAP) e conselheiro e diretor mineral do sistema de Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Pará (Sistema OCB-PA), a área alvo do projeto de regularização é composta por dois processos de requerimento de permissão de lavra garimpeira (PLG), em fase de licenciamento ambiental, totalizando aproximadamente 13.500 hectares. Amaro ainda afirma que o objetivo é aumentar a área de atuação conforme for disponibilizando novos processos ao redor das PLGs outorgadas.

 

“Estamos legalizando o trabalho desses pequenos mineradores, apresentando a eles a documentação e os filiando à cooperativa, com respaldo e educação ambiental. Nosso objetivo não é simplesmente legalizar uma atividade que é vista com tanto preconceito, queremos mudar socialmente a comunidade, investindo em capacitação técnica, educação, saúde e segurança, com os recursos locais. Isso é levar dignidade e aporte para essas dezenas de pessoas. Esse é o nosso papel quanto cooperativista”, explica.

 

Com a atividade legalizada, os garimpeiros terão segurança jurídica para realizar suas atividades, poderão fazer maiores investimentos na própria comunidade e assim estabelecer uma cadeia produtiva e social e ambientalmente correta. “Já firmamos várias parcerias para promover a conscientização ambiental e educação para toda a comunidade do Mamoal. Em 2021, vamos iniciar o projeto de inclusão digital para as crianças carentes, com a única exigência de que elas estejam regularmente matriculadas e com bom desempenho na escola”, acrescenta Amaro.

 

Também por meio de parcerias, a cooperativa busca que seja instalado um posto policial e um posto de saúde na comunidade. “Precisamos trabalhar nas frentes em que a comunidade mais precisa neste momento: salvaguardar a segurança, a saúde e promover a educação, queremos um garimpo sustentável e com qualidade de vida”, enfatiza Amaro.

 

Economia local

 

A cooperativa firmou ainda um Termo de Cooperação com o mercado local para oferecer desconto para os cooperados. “Todo esse trabalho de uma cooperativa que acabou de nascer é uma prova de quanto o cooperativismo representa uma fonte essencial de desenvolvimento, porque foca em uma cadeia, composta sobretudo, pela necessidade e anseios das pessoas. Trabalho, renda, educação, saúde, segurança, tudo isso junto gera o que chamamos de qualidade de vida, gera um aumento em uma das estatísticas mais importantes do mundo denominada Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). É por isso que sempre dizemos que onde o cooperativismo está forte, o IDH é muito mais alto”, finaliza Ernandes Raiol, presidente do Sistema OCB-PA.

Sicoob Transamazônica faz maratona de cooperativismo financeiro no Pará

Sicoob Transamazônica faz maratona de cooperativismo financeiro no Pará

 

Uma semana foi a duração da Maratona do Cooperativismo Financeiro realizada pela Sicoob Transamazônica no final de novembro.  Entre visitas e inaugurações em Belém, Redenção e Marabá a comitiva formada pelos diretores da cooperativa e presidente do Conselho de Administração da Central Sicoob Unicoob, Wilson Geraldo Cavina, reforçou os laços de cooperação com do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Pará (Sistema OCB-PA), Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa) e Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa). Em Redenção, a comitiva realizou um jantar com as principais lideranças do setor produtivo local e inaugurou a agência de negócios do município, com 500 associados. Também inaugurou oficialmente a agência de Marabá, que já estava em funcionamento e conta com 1.500 associados e agora também é a sede da Superintendência Regional da Sicoob Transamazônica, que irá coordenar as atividades de supervisão, expansão e desenvolvimento da cooperativa.

 

No total, são vinte pontos de atendimento no Estado, sendo sete agências completas presentes nos municípios de Pacajá, Tucuruí, Novo Repartimento, Conceição do Araguaia, Santarém, Redenção e Marabá, e 13 escritórios de negócios. Até 30 de novembro, a cooperativa contabilizava 14.500 associados em todo o Pará. “Estamos em contagem regressiva para alcançar o objetivo do ano que é de 15 mil associados. A nossa expectativa é chegar a esse número no máximo até o dia 20 de dezembro. Para 2021, a meta é de 30 mil associados”, adianta Lucas Gelain, diretor-presidente da Diretoria Executiva do SICOOB Transamazônica.

 

Dos 13 escritórios de negócios, nove virarão agências completas em 2021. “É muito valoroso para nós ver uma cooperativa com quatro anos chegar a esse nível de desenvolvimento. Ganha o Estado, ganha a população. Isso também é muito importante para o sistema cooperativista, porque as cooperativas de crédito auxiliam no desenvolvimento das demais, gerando um grande círculo virtuoso de intercooperação. Um bom exemplo é o que está ocorrendo na Ilha do Combu, com a COOPERTRANS”, enfatiza Ernandes Raiol, presidente do Sistema OCB-PA.

 

 

 

Vale lembrar que a cooperativa iniciou 2020 com apenas cinco mil associados e cinquenta funcionários. Até o momento, são 14.500 associados e 110 funcionários. “A cooperativa vem estruturando a base para poder expandir com segurança e qualidade – tanto para os cooperados quanto para os colaboradores, com uma média de 100% ao ano”, afirma Antônio Henrique Gripp, presidente do Conselho de Administração do SICOOB Transamazônica.

 

A Sicoob Transamazônica é a maior cooperativa financeira do Estado e uma das cooperativas autorizadas a repassar recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), modalidade Emergencial à totalidade dos municípios paraenses, criada para ajudar na recuperação econômica da região, com taxa de 2,5% ao ano. Essa operação é essencial para o desenvolvimento do setor agropecuário.

 

Também foi pioneira em idealizar uma sociedade garantidora de crédito, ainda em 2016, a SGC Amazônia com o objetivo de afiançar crédito e com isso facilitar e acelerar o crescimento dos empreendimentos da Amazônia Legal. Em termos de território, é a maior Sociedade Garantidora do mundo.

 

“Isso é possível porque só as cooperativas de crédito chegam onde as pessoas precisam, onde a comunidade a convida. Diferentemente de uma instituição bancária convencional, a cooperativa não quer só números, ela quer sócios, ela quer pessoas que desejem ter um relacionamento diferente com as próprias finanças e – claro – economizando e gerando riqueza para todos que fazem parte da cooperativa”, finaliza Raiol.

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