
Cerca de 45% da população na região norte nunca utilizou um computador, de acordo com o Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (CETIC). Para promover a inclusão digital de cooperativas em vulnerabilidade, familiares e comunidade em geral, as entidades parceiras farão lançamento oficial, no próximo dia 25, do curso de Informática Básica.
No total, serão beneficiadas 500 pessoas ao longo do ano, sendo 25 turmas de 20 pessoas. O projeto terá duração inicial de 12 meses e será ministrado em 52 horas, conforme grade curricular que deve desenvolver os módulos: Desvendando o computador - conceitos básicos; Introdução à edição de texto; Introdução a planilha eletrônica; Introdução à apresentação; Utilizando o computador de forma ética, consciente e segura.
“Será apenas o pontapé inicial da inclusão. A proposta é não se restringir à informática básica, mas, conforme formos evoluindo e conseguindo mais parceiros, ampliar para a informática institucional e profissional”, comentou o pró-reitor adjunto de extensão da UFRA e um dos coordenadores do projeto, Jonas Castro.
A previsão é que as aulas comecem a partir do primeiro trimestre de 2021. O projeto apresenta uma proposta para a aplicação das tecnologias digitais de forma ética, auxiliando no processo de democratização. Está sendo coordenado pelo Sistema OCB/PA, pelo setor de responsabilidade social da Unimed Belém, assessorado pelo colaborador Eduardo Silva, pelo reitor adjunto de extensão da UFRA, Jonas Elias Castro da Rocha (Ufra) e pela Coordenação de Licenciatura em Computação da UFRA com a professora Decíola Sousa.
A cooperativa médica, a partir do processo de renovação de seu parque tecnológico e dos móveis de escritório em suas unidades, fez a destinação dos equipamentos e mobiliários trocados. São computadores e periféricos recondicionados e prontos para uso, além do mobiliário, para utilização neste projeto.
“A Unimed Belém, na sua missão de promover o desenvolvimento da comunidade em que está inserida, inova mais uma vez com esse projeto de inclusão digital. Priorizamos ações de responsabilidade social que proporcionem, de fato, a transformação da realidade da nossa gente a partir de ações continuadas e estruturadas”, reiterou o presidente da Unimed Belém, Wilson Niwa.
Já o SESCOOP/PA irá apoiar na disponibilização de sala, com toda a infraestrutura de energia, climatização, cadeiras e acesso à internet, necessários para a realização dos cursos, bem como na cobertura financeira das bolsas para os alunos da UFRA, que serão os instrutores dos cursos ofertados aos participantes.
A UFRA terá sua participação por meio da expertise para executar a coordenação do projeto, o processo seletivo dos alunos bolsistas que serão instrutores neste projeto e o acompanhamento para o alcance dos resultados esperados. Será uma professora e dois estagiários vinculados ao projeto.
A Universidade também irá auxiliar no contato com as associações de bairro ao seu entorno, assim como em outros bairros periféricos em Belém. Já está sendo feito o contato com as associações comunitárias para a estruturação de ranqueamento dos bairros e, assim, estabelecer processo de rodízio ao longo da cidade. Serão 12 bairros: Guamá, Jurunas, Tapanã, Cabanagem, Terra Firme, Sacramenta, Benguí, Mangueirão, Cremação, Pratinha, Curió-Utinga E Barreiro.
O projeto também irá apoiar ações sociais itinerantes de inclusão digital promovidas pela cooperativa junto às comunidades ribeirinhas localizadas ao entorno de Belém, atendendo também no processo de capacitação dos Aprendizes contratados pela UNIMED BELÉM e capacitados pelo SESCOOP/PA, no Curso de Auxiliar Administrativo, no módulo de informática.
“Este projeto é motivado pela existência de uma demanda cada vez maior por pelo uso de tecnologias e a necessidade de uma formação para um público grande no Pará. Esperamos incluir digitalmente e socialmente os participantes, diminuindo o percentual de analfabetos digitais no Estado por meio da capacitação e da cooperação”, afirmou o reitor da UFRA, Marcel Botelho.
As cooperativas interessadas em participar do curso de informática devem enviar ofício para o Sistema OCB/PA, solicitando a participação e identificando a quantidade de vagas desejadas, assim como as informações cadastrais dos participantes. Mais informações: 3241-2426.
“Serão noções básicas, mas que ainda se mostram como um conhecimento deficiente para comunidades vulneráveis. O mundo requer essa inclusão digital e as cooperativas precisam dar um passo além. A tecnologia é fundamental nesse sentido e a pandemia mostrou que os empreendimentos adaptados às ferramentas digitais estão melhores posicionados no mercado”, reiterou o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.

As assembleias gerais são a principal ferramenta de gestão democrática nas cooperativas. Para tanto, é preciso seguir as normas pertinentes ao setor. A equipe do Sistema OCB/PA já está disponível para participar e prestar orientações técnicas no andamento das assembleias. As singulares interessadas devem protocolar ofício pelo e-mail:
A Assembleia Geral, de acordo com o artigo 38 da Lei N° 5.764/71, é o órgão supremo onde ocorrem as deliberações das cooperativas e é responsável sempre pelas decisões de interesse coletivo. Podem ser Ordinárias ou Extraordinárias, de acordo com o período em que acontecem e o assunto discutido.
Obrigatoriamente, segundo a Lei Geral do Cooperativismo nº 5.764/1971, a Assembleia Geral Ordinária (AGO) deve ocorrer até 31 de março de cada ano e discutir assuntos como relatório e balanço de gestão, prestação de contas, destinação do excedente ou das perdas e eleição dos componentes da diretoria e conselhos.
Já a Assembleia Geral Extraordinária (AGE) ocorre sempre que há necessidade, procurando atender a demanda com certa urgência. A AGE deliberará assuntos como reforma estatutária, fusão, incorporação, desmembramento, mudança de nome, dissolução, entre outros.
Em ambos os casos, é orientada a convocação e publicação do edital com antecedência mínima de 10 dias. As deliberações deverão ser tomadas por maioria dos votos dos cooperados presentes, sendo obrigatória, em primeira convocação, a participação de 2/3 dos associados aptos a votar. Em uma segunda convocação, admite-se metade mais 1; e na terceira, o mínimo de 10 associados.
“Os procedimentos legais dentro de uma assembleia são vários e o seu descumprimento pode acarretar em exigências de adequação ou mesmo indeferimento do processo de arquivamento documental na JUCEPA. Por isso, o Sistema OCB/PA dispõe de uma equipe técnica especializada nas áreas jurídica e contábil, que está à disposição para acompanhar as assembleias, elucidar dúvidas e orientar acerca dessas questões sempre presentes”, afirmou o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.
Serviço: A solicitação de participação do Sistema OCB/PA nas assembleias gerais deve ser enviada para o e-mail:

Ao longo desses anos, todo o nosso trabalho visa ampliar e fortalecer o cooperativismo paraense e isso também se faz por meio da representação política. Sem dúvida, tivemos grandes momentos, como a aprovação da Lei do Cooperativismo Estadual, a reativação da Frente Parlamentar em Defesa do Cooperativismo (FRENCOOP/PA), que atualmente temos a honra de contar com a competente deputada estadual Professora Nilse Pinheiro como presidente da FENCOOP/PA.
Também conseguimos deferimentos fiscais para algumas cooperativas, nos aproximamos e estabelecemos credibilidade junto aos mercados institucionais, que hoje representam uma das principais fontes de renda das cooperativas da agricultura familiar. Formalizamos acordos de cooperação técnica e isso, certamente, gerará ainda mais frutos, a exemplo do que mantemos com a Universidade Federal Rural da Amazônia, que desde 2018, já abriu várias portas para as cooperativas, desde programas de estágios em cooperativas, em que os graduandos têm a vivência na prática no dia a dia de uma cooperativa, ao programa de residência do Ministério da Agricultura, em que a Universidade selecionou várias cooperativas.
Este ano, realizamos pela segunda vez o lançamento das nossas propostas para o desenvolvimento do Estado e abrimos as portas para todos os candidatos interessados em conhecer mais sobre o cooperativismo e implantá-lo em suas respectivas plataformas de campanha. Percebemos uma procura bem maior do que na edição anterior, em que muitos viraram a cara para as nossas ideias.
Hoje, o cooperativismo paraense se mostra cada vez mais maduro, cada vez mais seguro do que se quer e de onde se pretende estar daqui a 10 anos.
Já estamos distante daquela realidade de 2010, quando assumi um Sistema, deteriorado pelo tempo e pela ausência. Corremos muito atrás de recuperar as cooperativas, betemos na porta de cada uma delas, levamos muitos “nãos” na cara. Tivemos a honra de contar com a presença de profissionais e parceiros que fizeram a diferença em cada momento, nos ajudando a construir o que é hoje o maior Sistema Cooperativo da Região Norte no ranking nacional.
Enfrentamos muitas dificuldades, cortes de orçamento e riscos reais ao nosso sistema, mas não paramos. Investimos em conhecer melhor a nossa realidade, lançamos dois diagnósticos do cooperativismo, o que nos permitiu chegar a caminhos cada vez mais claros para poder sugerir políticas públicas e elencar o que queremos para os próximos anos para as cooperativas do estado do Pará.
Em âmbito estadual, conseguimos estreitar parceria com vários braços essenciais, como as secretarias de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap) e de Estado de Planejamento e Administração (Seplad), com a Junta Comercial do Pará (Jucepa), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-PA), Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural – Pará (Emater-PA).
Só para se ter uma ideia, desde 2019, realizamos uma espécie de intercâmbio entre os nossos técnicos e os da Jucepa para que ambas as casas conheçam um o trabalho da outra e assim o nosso trabalho em conjunto possa fluir e beneficiar a todas as cooperativas. Isso facilitou muito os processos, principalmente, quando iniciou a Jucepa 100% digital, em que pode nos acompanhar em atividades nas demais cidades do interior.
Hoje, o Sistema OCB-PA está presente em todas as cinco regiões de integração do nosso Estado e comporta mais de 300 mil pessoas ligadas direta e indiretamente às atividades cooperativistas, sendo o transporte, o agro, o crédito, a saúde e a mineração, os principais segmentos. São atividades produtivas que respeitam e se orientam pelos princípios da democracia, da sustentabilidade ambiental e social e – de quebra – atendem aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas.
Isso está nos evidenciando um aspecto que ainda é válido maturar: precisamos de representantes verdadeiramente cooperativistas. Representantes que conheçam, que se dediquem a causa do cooperativismo e que sejam eleitos pela força do cooperativismo. Certamente assim, avançaremos ainda mais em nossas necessidades que – em muitos aspectos – ainda se limitam a regulamentações que estão paradas e são essenciais para o avanço das cooperativas.
Acreditamos que 2021 será um ano melhor, será um ano de muita semeadora ainda, mas também que já vamos começar a colher bons frutos de todo esse trabalho feito pela união de pessoas que tem um mesmo objetivo: a cooperação para crescer, se sustentar e obter cada vez mais qualidade de vida para todos. É nesse cooperativismo que acreditamos.
Ernandes Raiol, presidente do Sistema OCB-PA
Mesmo com as dificuldades enfrentadas em 2020, o sistema cooperativista mostrou a cara, mostrou do que é capaz, sobretudo, por meio da intercooperação. Para quem ainda o desconhece, o cooperativismo surgiu há dois séculos na Europa e é um dos que mais cresce em todo o mundo porque prima pela cooperação mútua, democrática, igualitária e autônoma.
Nas cooperativas, esses valores são vivenciados na prática, desde o surgimento até a maturidade do empreendimento. Sem essa identidade, dificilmente esse negócio realizado por várias pessoas juntas, em coletivo, poderia ser chamado de cooperativa. E foi assim que conseguimos vencer esse ano que passou. Foi de mãos dadas e pensando juntos que conseguimos abrir novas possibilidades e a sustentabilidade das cooperativas.
Em abril do ano passado, um dos meses mais tumultuados, em que mal se sabia o que fazer, como proceder diante de uma ameaça real à vida das pessoas, o Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Pará e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Pará (Sistema OCB-SESCOOP/PA) aplicou uma pesquisa para saber de fato qual era a condição real de cada cooperativa: como elas estavam enfrentando o momento, o que precisavam, quais as dificuldades e – principalmente – em que o Sistema OCB-PA poderia atuar.
A iniciativa foi muito bem recebida pelas cooperativas: 80% responderam à pesquisa, o que facilitou muito a identificação da nova rota a ser seguida pelos meses seguintes. Entre os aspectos indicados estava a grave problemática do mercado virtual: mais de 90% dependiam exclusivamente do mercado presencial. Com a necessidade de medidas rígidas de distanciamento e isolamento social, isso afetou diretamente o caixa das cooperativas, relegando muitos a uma situação financeira e social delicada.
Foi nesse cenário que a intercooperação mostrou a sua força. As cooperativas passaram a se relacionar mais – comercialmente e solidariamente – como uma forma de proteger o sistema e aplicar o sentido da cooperação. O Sistema OCB-PA também precisou se reinventar, passou a promover eventos on-line, fortaleceu os laços de intercooperação por meio do Dia de Cooperar, campanha que suscita o voluntariado cooperativista em todo o Brasil e se aproximou ainda mais de parceiros estratégicos para facilitar uma maior abertura de caminhos para o segmento.
Apesar de todos esses desafios, o Sistema OCB/PA realizou em 2020 1.542 ações, atendendo 40.116 pessoas diretamente e beneficiando um total de 52.166 pessoas. Investiu em uma plataforma de e-comerce voltado – inicialmente - para as cooperativas de agricultura familiar: o aplicativo gratuito Compras.Coop.PA, produzido em parceria com a Universidade Federal Rural da Amazônia, em que os usuários podem fazer “a feira” por meio do app e só passar para pegar os produtos fresquinhos em sistema de drive thru em um ponto de vendo das cooperativas. O app foi lançando em julho em Paragominas e em outubro em Belém.
Com os restringimentos, algumas ações foram inviabilizadas, como a realização da 2ª Feira de Negócios do Cooperativismo (Fencoop), que foi adiada para abril de 2021. Outras foram migradas para a internet, como 1º Encontro de Pesquisadores Paraenses do Cooperativismo (EPPC), que reuniu mais de 500 participantes e pesquisadores da Universidade Federal Rural da Amazônia, da Universidade Federal do Pará, do Instituto Federal do Pará – Campus Castanhal, da Universidade da Amazônia e da Universidade de Alicante (Espanha).
O Sistema ampliou as oportunidades de capacitação para as cooperativas com modalidade em EaD, disponibilizando os cursos básicos de cooperativismo e um webinário semanal para tratar sobre assuntos de interesse das cooperativas paraenses: o WebCoop PA. Tudo com acesso gratuito para as cooperativas e demais interessados em conhecer esse modelo de produção coletivo.
Isso ajudou as cooperativas a implantarem uma série de medidas para enfrentar a crise provocada pela pandemia. Também atuamos em várias frentes com parceiros estratégicos, como o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-PA), Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural – Pará (Emater-PA) e Governo do Estado, através da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap) e a Secretaria de Estado de Planejamento e Administração (Seplad) e Junta Comercial do Pará (Jucepa).
De uma coisa estamos convictos: não existem superação e vitória trabalhando sozinho e é exatamente por essa cooperação que estamos conseguindo superar essa crise toda e – certamente – vamos sair mais fortalecidos e com um novo olhar para o mercado e para as pessoas, que estão no dia a dia de trabalho, dando o que há de melhor dentro delas para que todos possamos usufruir dias melhores.
Ernandes Raiol, presidente do Sistema OCB-PA

Assim como todos os demais segmentos de negócio, as cooperativas precisaram investir na inovação para superar os desafios impostos pela Covid-19. Para acompanhar as dinâmicas do mercado, o Sistema OCB/PA atuou com ênfase no desenvolvimento de tecnologias e no acesso a novos mercados.
Em 2020, o Sistema OCB/PA realizou 1.542 ações, atendendo 40.116 pessoas diretamente e beneficiando um total de 52.166 pessoas de 1737 grupos.
O planejamento estratégico para 2020 previa a continuidade de grandes eventos como a Feira de Negócios do Cooperativismo (Fencoop) e o Encontro Paraense de Pesquisadores do Cooperativismo Paraense (EPPC). No entanto, a confirmação da chegada do novo corona vírus exigiu um novo reposicionamento. Suspendeu-se as ações presenciais e, conforme o avançar dos números da pandemia e as medidas restritivas de circulação, o Sistema OCB/PA foi ajustando sua forma de atuação de acordo com os efeitos socioeconômicos gerados às cooperativas.
Fomento a Mercado
O momento acelerou processos que já eram mapeados como tendência de mercado. O ComprasCoopPA, aplicativo que também motivou acordo de cooperação técnica com a UFRA em 2018, foi desenvolvido em 2 meses. Em julho, Paragominas recebeu o lançamento do software que possibilita a comercialização online dos produtos das cooperativas paraenses. Apresenta os pontos de feira disponíveis, os produtos, valores e formas de pagamento. Feita a encomenda, o usuário só precisa buscar a compra no local. A intenção é, ao se ampliar a organização dos empreendimentos, implementar o Sistema Drive-Tru.
Formação profissional
A grande novidade foi o EPPC. O Encontro de Pesquisadores ocorreu de forma online, reunindo as universidades UFRA, IFPA Campus Castanhal, UFPA, UNAMA e Universidade de Alicante (Espanha). O objetivo foi discutir sobre a produção científica feita em cada instituição relacionada ao cooperativismo.
Outra ação estratégica foi a estruturação de estúdio para a transmissão de eventos online. Foi executado um cronograma de capacitações em Cursos Básicos e o Projeto WebiCoop, que promoveu palestras com assuntos de interesse das cooperativas.
Promoção social
O Dia de Cooperar foi completamente remodelado. Com a restrição aos eventos com aglomeração de pessoas, decidiu-se atender necessidades emergenciais de cooperativas em vulnerabilidade socioeconômica. No total, cerca de 26 mil pessoas foram beneficiadas em todo o Estado com a doação de cestas básicas, kits de higiene pessoal e medicamentos. Uma das inovações decorrentes do Dia C é também o projeto de saneamento do Marajó com a doação de fossas septicas para as comunidades Santo Ezequiel Moreno e Ilha do Palheta.
Representação Política
Elaborou-se a Agenda Política Municipal do Cooperativismo Paraense, com o objetivo de orientar os candidatos a Prefeito e Vereador. Algumas das conquistas políticas alcançadas em 2020 foram a concessão de incentivos fiscais para a cooperativa CAMTA e a regulamentação do Transporte Complementar na Região Metropolitana de Belém.
"Com a estruturação da equipe e o comando do nosso superintendente na parte estratégica e de execução, tive mais liberdade de atuar na representação política. É bem verdade que ainda precisamos avançar bastante, mas o poder público já começa a enxergar a expressividade das cooperativas ao desenvolvimento do Estado", comentou o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.