As 126 cooperativas do ramo agro, atuantes em diversos municípios no Pará, serão beneficiadas em ações conjuntas entre a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/PA) e o Sistema OCB/PA. Em reunião com a diretoria executiva no escritório central, em Marituba, o presidente Ernandes Raiol fortaleceu a parceria com a entidade. Também participou da reunião o presidente da Sicoob Unidas, Carlos Edilson Santana.
As instituições renovarão o convênio por dois anos, prorrogáveis por mais dois. O objetivo é promover conjuntamente eventos, capacitações e consultorias, de modo a aperfeiçoar o atendimento às cooperativas e associações da agricultura familiar no Pará. O objetivo é qualificar, cada vez mais, a mão-de-obra extensionista e apoiar a organização social no campo.
“A parceria com a Emater é fundamental para a OCB/PA. Os benefícios para o público das cooperativas, associações e pequenas e médias empresas rurais. O Cooperativismo, em parceria com o Governo do Estado, por meio da Emater, vai fazer um trabalho magnífico, na renovação de um convênio com bases melhores, em prol do desenvolvimento sustentável”, Ernandes Raiol.
A Emater é o órgão oficial de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) do Estado. Tem uma força de trabalho constituída por mais de mil extensionistas rurais, com serviços especializados nas áreas de ciências agrárias e humanas. Difunde conhecimentos e informações tecnológicas no meio rural sob princípios norteadores de equidade, eficiência e sustentabilidade com representação em todos os 144 municípios do Pará
Para a presidente da Emater, Cleide Amorim, o momento é de estruturar o atendimento, a partir de qualificação e quantificação: “Nossa gestão é de parcerias. Cada público nosso demanda uma especificação, um amoldamento na assistência técnica e extensão rural. A parceria com a OCB valoriza e reconhece a organização social como uma das diretrizes da Emater”, afirma.
Foto: Agência Belém - Tássia Barros
Após o encerramento das atividades do lixão do Aurá, a Prefeitura de Belém fortaleceu o vínculo com os catadores vinculados a singulares de reciclagem. As 11 cooperativas apoiadas coletam mais de 270 toneladas por mês. Além do recolhimento regular, os moradores da Região agora também podem separar o lixo reciclável do orgânico e destiná-lo corretamente em um dos 30 ecopontos espalhados pela cidade e distritos.
Nos últimos anos, o volume de produtos coletados aumentou, já que além da coleta na porta da casa dos moradores a retirada passou a ser feita também em supermercados, lojas, grandes geradores e edifícios. Dois galpões para triagem desses materiais auxiliam as cooperativas de catadores, que também recebem suporte logístico e administrativo. O dinheiro da venda desses produtos é repassado para os catadores organizados em cooperativas.
Os ecopontos são uma alternativa para os moradores de bairros que não contam com a coleta regular de materiais recicláveis.“Temos mais de 30 locais de entrega voluntária espalhados pela cidade. Nesses locais, estão disponíveis ecopontos para receber qualquer produto que tenha valor econômico. Regularmente, fazemos a retirada dos materiais depositados e encaminhamos para as associações ou cooperativas parceiras da Prefeitura. Temos opções de recebimento inclusive nos distritos de Icoaraci, Outeiro e Mosqueiro, além de diversas praças e avenidas de Belém”, explicou o coordenador de coleta seletiva da Sesan, Wladimir Varela.
Confira os locais para entrega voluntária de recicláveis:
Travessa Mauriti, esquina da avenida Marques de Herval.
Bosque Rodrigues Alves, na avenida Almirante Barroso.
Avenida Arthur Bernardes, próximo à igreja do Perpétuo Socorro.
Feira da Bandeira Branca, na avenida Almirante Barroso com a avenida Dr. Freitas, com dois pontos de entrega.
Feira da 25, na avenida Romulo Maiorana com rua Antônio Baena.
Icoaraci, na rua Manoel Barata.
Igreja Quadrangular, na travessa Timbó, entre avenidas Marquês de Herval e Pedro Miranda.
Mosqueiro, com três pontos de entrega: no Carramanchão, no Murubira e na praça Matriz, na Vila.
Outeiro, com dois pontos de entrega: praia Grande e Escola Bosque.
Praça Alberto Ramos, na avenida Rodolfo Chermont, Marambaia.
Praça Amazonas, avenida 16 de Novembro, Cidade Velha.
Praça Batista Campos, avenida Padre Eutíquio, com três pontos de entrega.
Praça Benedito Monteiro, avenida Barão de Igarapé-Miri.
Praça Brasil, avenida Jerônimo Pimentel, Umarizal.
Praça da Bandeira, rua João Diogo, Reduto.
Praça da República, avenida Assis de Vasconcelos, Reduto, com três pontos de entrega.
Praça do Jaú, avenida Senador Lemos, Sacramenta.
Residencial Viver Primavera, rodovia do Tapanã.
Praça Dom Pedro II, avenida Portugal, Cidade Velha.
Praça Felipe Patroni, rua Coronel Fontoura, Cidade Velha.
Praça Floriano Peixoto, em frente ao Mercado de São Brás.
Praça do Marex, na avenida Júlio César.
Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan), na avenida Almirante Barroso.
Fonte: Agência Pará
Com uma proposta de reestruturação geral, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) está realizando mudanças sensíveis nos parâmetros do cooperativismo brasileiro. A ideia é alinhar o cooperativismo institucional, legal, ao que de fato existe nas cidades, comunidades, no dia a dia das pessoas, potencializar forças e, assim, fortalecer a representatividade junto aos agentes públicos e de mercado. Dados da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) apontam que o sistema cooperativismo está presente em 100 países, gera 250 milhões de empregos, 1 em cada 7 pessoas está associada a uma cooperativa.
“Esse é o momento em que estamos conhecendo cada vez mais o nosso cooperativismo, brasileiro, paraense, com suas especificidades e particularidades. O cenário está cada vez mais complexo e precisamos estar atentos e prontos para as novas oportunidades”, enfatiza Ernandes Raiol, presidente da OCB/PA.
No cenário nacional, o cooperativismo está dividido em 13 ramos produtivos: Habitacional, Infraestrutura, Educacional, Consumo, Crédito, Trabalho, Mineral, Transporte, Saúde, Especial, Turismo e Lazer, Produção e Agropecuário. Até maio, esse número deve reduzir para 7. A maior mudança será no ramo Trabalho, que poderá incorporar o de Produção, Mineral, Especial, Educacional e Turismo e Lazer. O ramo Infraestrutura poderá incorporar o Habitacional.
Os critérios utilizados para essa reestruturação são: regulamentação, tributação e legislação específicas, impactos sindicais e representatividade. “Com base nesses critérios, os ramos ficarão bem mais organizados, fortalecidos, capazes de fazer frente junto aos agentes públicos e ao mercado”, explica o superintendente da OCB-PA, Júnior Serra.
Diagnóstico
Em âmbito estadual, será lançado em abril a 2ª edição do Diagnóstico do Cooperativismo Paraense, com informações que servirão de base para políticas públicas e estratégias de mercado. Também apresentará os produtos e serviços das cooperativas, como forma de lança-las para todo o Estado. “Temos um hall de produtos e serviços muito rico e diversificado aqui na região. Agora, precisamos que as pessoas comecem a perceber nossos diferenciais, tanto de qualidade quanto de essência de produção. Afinal, toda a riqueza de uma cooperativa volta para a comunidade que a produz. Afinal, o cooperativismo é feito por pessoas e para as pessoas”, finaliza Raiol.
Sempre conectados com as tendências do mundo globalizado e com sede de aprendizagem, os jovens são uma boa opção para o mercado de trabalho. Cooperativas interessadas em formar profissionais com esse perfil terão a oportunidade de participar do Programa Aprendiz Cooperativo. O SESCOOP/PA está ampliando as turmas do Programa para atender um número maior de singulares que tenham interesse e precisem cumprir a legislação trabalhista de contratar aprendizes proporcionalmente ao número de empregados. Como as novas vagas serão abertas em abril, as cooperativas devem iniciar o processo seletivo antecipadamente.
O SESCOOP/PA arca com todos os custos da aprendizagem teórica, incluindo despesas como instrutor, material didático e espaço. Já a atribuição da cooperativa é apenas com a bolsa para ajuda de custos e demais benefícios, cujos valores são definidos pela própria cooperativa. Em caso de utilização de outro Centro Formador, tanto o custo com a aprendizagem teórica quanto a remuneração seriam integralmente das singulares.
A cooperativa é responsável pela divulgação da abertura de vagas e pelo processo seletivo. “Não nos envolvemos com a seleção. É a área de recursos humanos de cada cooperativa que define quem são os profissionais que melhor se encaixam com o perfil organizacional, de acordo com as suas necessidades. Após essa etapa é que nos envolvemos diretamente com a formação teórica dos aprendizes”, explicou a coordenadora do Programa no SESCOOP/PA, Rafaela Menezes.
A partir do termo de cooperação técnica com o CIIE, a entidade pode atender todas as regiões do Estado, capitando os jovens tanto de modo presencial nos polos descentralizados do CIEE, quanto via Educação à Distância (EAD) autorizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Na Região Metropolitana de Belém, o SESCOOP/PA conta atualmente com duas turmas e 50 aprendizes. A previsão é ampliar para 30 alunos em cada turma ou, se a demanda for maior, inaugurar uma nova turma. Duas cooperativas já manifestaram interesse em participar com pelo menos dois aprendizes: SICOOB Unidas e SICOOB Cooesa.
“De acordo com levantamento preliminar, identificamos que as singulares financeiras já possuem a necessidade de contratar. Fizemos o primeiro contato, apresentamos todo o material e estudo de necessidade dos aprendizes. As cooperativas estão abertas. Também estamos disponíveis para as demais que procurem maiores informações sobre todo o procedimento”, reiterou Rafaela Menezes.
O PROGRAMA
O SESCOOP-PA foi o pioneiro da região Norte a implantar o Aprendiz Cooperativo. O curso possui duração de 18 meses, com 500 horas práticas e 500 horas teóricas. No conteúdo programático são trabalhadas as disciplinas: Ética e Cidadania, Cooperativismo, Formação Humana e Científica, Introdução à Administração, Empreendedorismo, Comunicação e Linguagem, Matemática, Português, Informática e dois módulos específicos de Escritório, em que aprendem sobre todas as funções do auxiliar administrativo, e Mercado de Trabalho, que é um preparatório para entrevistas de emprego.
Atualmente, executam o Programa as cooperativas CAMTA, UNIMED Belém, COOPERNORTE, SICREDI Sudoeste MT/PA, SICREDI Noroeste, SICREDI Norte MT/PA, Unimed Sul e SICREDI Verde. Com a crescente contratação de empregados pelas cooperativas Coopernorte e Sicredi Verde, o SESCOOP/PA também implantará uma turma presencial em Paragominas a partir de fevereiro.
Texto: Wesley Santos
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Nesta quarta-feira, 03, o SESCOOP/PA abriu as inscrições para o 1º MBA descentralizado de pós-graduação latu sensu em Gestão de Cooperativas a ser realizado em Santarém. O objetivo é atender às e qualificar profissionais das cooperativas da região oeste do Pará. Podem participar dirigentes, conselheiros e funcionários de cooperativas adimplentes no Sistema OCB/PA. As inscrições seguem até o dia 11/02.
Serão oferecidas 35 vagas para a cooperativas que, além de serem contribuintes do Sistema, estejam participando dos programas PAGC ou PDGC, bem como do projeto Dia C ambos a pelo menos um ciclo. A cooperativa se responsabilizará diretamente por determinado percentual de custeio do seu indicado, mediante contrato firmado.
“Era um projeto que já vínhamos planejando há anos, tendo em vista o potencial econômico que a região representa para todo o Pará. A partir deste modelo, também replicaremos para outras regiões estratégicas de forma descentralizada, abrangendo o maior número de cooperativistas e contribuindo para o desenvolvimento integrado de todo o Estado”, explicou o superintendente do Sistema OCB/PA, Júnior Serra.
A seleção dos inscritos será realizada por uma Comissão composta por membros do SESCOOP/PA, necessitando que o candidato tenha escolaridade em nível superior e preencha os requisitos previstos em edital. No processo de seleção, serão levados em consideração os critérios estabelecidos, além de análise curricular.
A carga horária total do curso é de 370 horas, com encontros mensais a ocorrem em Santarém a partir de março. Dentro da grade curricular do curso, serão trabalhadas as disciplinas: Pensamento Econômico Cooperativo, Introdução à Economia Brasileira, Planejamento Estratégico, Direito das cooperativas, Governança corporativa: gestão e direção nas sociedades cooperativas, Plano de negócios, Contabilidade e análise do desempenho das empresas, Técnica de negociação, Estratégias e marketing, Gestão de pessoas e equipes, Gestão financeira, Sistemas de informação gerencial e processos decisórios, Investimentos e planejamento financeiro, entre outras previstas em edital.
“Nosso propósito é ampliar os conhecimentos dos participantes nas modernas técnicas gerenciais
para cooperativas, contribuindo a um melhor desempenho organizacional e profissional. Essa mão de obra qualificada irá atender as necessidades das singulares com relação ao aprimoramento e desenvolvimento da gestão. A partir disso, mudaremos o cooperativismo paraense de patamar”, explicou o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.
O custo operacional do curso será de aproximadamente R$ 9 mil por aluno, sendo 60% custeado pelo
SESCOOP/PA e 40% pela cooperativa indicadora, correspondendo a 19 parcelas mensais de R$ 186,20. As inscrições deverão ser realizadas no período mencionado com o preenchimento da ficha de inscrição e entrega da documentação pelos candidatos. Caso a cooperativa não possua sede em Belém/PA, poderá efetuar a inscrição encaminhando toda a documentação solicitada por e-mail.
Serviço: A ficha de inscrição e demais informações poderão ser solicitadas pelo e-mail
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