
No desafiador cenário do transporte paraense, os associados à Cooperativa dos Taxistas Autônomos do Terminal Rodoviário de Belém e Região Metropolitana (COOTATERB) reelegeram a atual diretoria para mais dois anos. Em Assembleia Geral Ordinária (AGO), Marco Antônio Nascimento foi reeleito presidente por maioria dos votos. O superintendente, Júnior Serra e o analista de desenvolvimento, Diego Andrade, representaram o Sistema OCB/PA.
A diretoria executiva da COOTATERB está composta, além do Presidente, pelo diretor financeiro, Eduardo Rocha e pelo diretor administrativo, José Anselmo. Do total de 50 cooperados, estiveram 41 votantes. A Assembleia Geral também apreciou a prestação de contas referentes ao exercício anterior.
De acordo com Marco Antônio Nascimento, a diretoria se empenhará para cumprir as propostas apresentadas na campanha, tais como auxílio na aquisição de automóveis com o subsídio do valor faltante ao cooperado que vende o carro antigo e deseja adquirir um novo à vista. Outra proposta é a aquisição da sede própria da cooperativa.
Em curto prazo, o principal desafio para a gestão é encontrar formas alternativas de posicionamento mais competitivo no mercado para fazer frente aos aplicativos de transporte. “Estamos perdendo muito espaço no que tange à tecnologia de acesso a passageiros. Neste sentido, o apoio técnico da OCB/PA será muito importante para nos auxiliar com os cursos de qualificação profissional, indispensáveis para o aprimoramento das nossas atividades. Queremos ter iguais condições de concorrência com os aplicativos, mas precisamos também nos adaptar às novas dinâmicas de mercado”, completou o presidente.
Atendendo a média de 400 a 600 pessoas por dia, a cooperativa é responsável pelo deslocamento de aproximadamente 13 mil paraenses por mês, com o ponto principal no Terminal Rodoviário de Belém. “Parabéns a todos os cooperados que fazem a COOTATERB. Obrigado pela confiança e parceria com a nossa humilde, simples e transparente gestão. Contem conosco sempre para atuarmos juntos no objetivo de estruturar o ramo transporte no Pará”, completou o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.

Em Assembleia Geral Ordinária (AGO) ocorrida na última semana, Carlos Roberto foi aclamado presidente da Cooperativa dos Ribeirinhos Extrativistas Agroindustrial do Marajó (Sementes do Marajó), singular que envolve mais de 50 famílias na produção do açaí em Curralinho. O Sistema OCB/PA, solicitado, acompanhou os procedimentos regimentais da Assembleia que primou pela condução transparente e democrática de todo o processo.
A Sementes do Marajó foi constituída pelo envolvimento dos próprios ribeirinhos da região com o desenvolvimento local e pela parceria com o Instituto ProNatura e SESCOOP. Desde sua fundação, os cooperados receberam todo apoio em capacitação com a ministração de módulos doutrinários cooperativistas e reestruturação do planejamento. A cooperativa atua, hoje, apenas no processo extrativista, plantando e colhendo. O produto principal é o açaí in natura.
Uma das marcas da Sementes do Marajó é seu trabalho coletivo, que busca desenvolver a região de forma sustentável. Através de diversas iniciativas, como a organização da produção, melhoramento dos processos e do produto orgânico, capacitação dos pequenos produtores e articulação de parcerias com instituições e governo, o grupo vem fortalecendo a agricultura familiar, gerando um melhoramento da renda e da qualidade de vida da comunidade. Recentemente, a Cooperativa Sementes do Marajó recebeu motor e barco reformado para um novo momento no processo de escoamento da produção, com apoio da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Pesca (SEDAP).
“O mercado do açaí é muito bom no Estado, mas o potencial da Sementes do Marajó não se resume ao produto, porque tem outros potenciais que podem ser trabalhados paralelamente, como produção oleaginosa da andiroba. Acredito que o presidente Carlinhos, conhecedor profundo da realidade comercial e cooperativista, saberá direcionar os melhores rumos frente à gestão do negócio. Estamos à disposição para auxiliar em todo o processo de formação profissional, monitoramento, promoção social, representação política”, explicou o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.

A aproximação com a Junta Comercial do Estado do Pará (Jucepa) vem trazendo bons resultados para as cooperativas paraenses ao longo dos últimos anos. Assertividade e celeridade nos processos de registro na entidade são algumas das vantagens que continuarão beneficiando as singulares em suas demandas. Em reunião com a presidente Cilene Sabino, o Sistema OCB/PA tratou sobre o fortalecimento do empreendedorismo no Estado através das cooperativas e ações a serem executadas em conjunto para atender a esta finalidade.
O objetivo institucional da Jucepa é dar legalidade aos atos do registro público de empresa mercantil e atividades afins, garantindo a sua segurança e validade. Também disponibiliza informações mercantis à sociedade em seus diversos níveis com caráter público, podendo qualquer pessoa obter certidão integral ou parcial de todos os atos registrados.
“Buscamos sempre o crescimento e modernização da organização, sustentada em conceitos e diretrizes da qualidade. Parcerias como a do Sistema OCB/PA atendem nosso planejamento estratégico de melhorar a consistência das informações, disseminar conceitos e técnicas referenciais, criar e melhorar continuamente os processos voltados à qualidade”, explicou Cilene.
De acordo com o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol, outra medida importante é aproximação com o deputado federal Celso Sabino, que será mediada pela presidente da Jucepa. O Sistema recebeu convite para a posse do deputado em Brasília, que ocorre no dia 01 de fevereiro.
“Agradecemos à presidente Cilene Sabino pela visita especial e institucional à casa do Cooperativismo Paraense. Tenha certeza que a nossa parceria se fortalecerá com o seu comando frente a este órgão, tão importante e imprescindível para o Estado do Pará. Juntos, ajudaremos o povo paraense a gerar trabalho, renda e empregos”, completou Raiol.
Somente em 2018, a Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-Açu (CAMTA) pagou um total de aproximadamente R$ 3milhões em Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). A economia gerada por um diferimento no tributo contribuiria decisivamente para a ampliação da competitividade dos cooperados, verticalização produtiva e migração para outros nichos de negócio. Com o apoio do Sistema OCB/PA, a cooperativa está construindo projeto a ser encaminhado ao Governo do Estado.
Nesta semana, o presidente da CAMTA, Alberto Oppata, se reuniu com o presidente Ernandes Raiol e com o economista Edson Roffer. Foram discutidos detalhes acerca do projeto de incentivo fiscal sobre o preço de produtos, em especial sobre a acerola e cupuaçu. Só com a acerola, por exemplo, a arrecadação tributária foi de R$ 1milhão no último ano. No total, a cooperativa paga cerca de R$ 230mil por mês de ICMS.
Na proposta do projeto que está sendo construído, se prevê um desconto de 90% no imposto. O ICMS incide 12% do valor declarado na nota fiscal do produto. Se o projeto for aprovado, a cooperativa pagaria apenas 1,2%, economizando cerca de R$2,7 milhões a serem revestidos em projetos de desenvolvimento socioeconômico no Estado.
“Devido a várias questões que enfrentamos, a cooperativa teve uma queda nas vendas e isso nos preocupa. Precisamos do incentivo para garantir a sustentabilidade do negócio. A CAMTA, desde 1928, contribui com o crescimento de Tomé-Açu, envolvendo direta e indiretamente quase 10mil pessoas entre cooperados, colaboradores e outros produtores do município atuantes em associações”, reiterou Alberto Oppata.
O valor a ser reinvestido internamente beneficiaria o projeto de verticalização, aquisição de novos equipamentos, melhoria da linha fabril e exploração de outros tipos de produtos, como o sorbê (sorvete que não possui leite em sua composição), geleadas e, principalmente, o chocolate. A CAMTA, inclusive, foi um dos agentes protagonista para a conquista da primeira Indicação Geográfica de um produto agrícola com cunho na sustentabilidade do Pará. Tomé-Açu é reconhecida atualmente como a cidade do cacau.
“Apesar de termos exportação para países como EUA e Japão, nosso maior mercado continua sendo o próprio Estado. Isso mostra que, além de trazer benefícios para o município local, participamos ativamente do abastecimento alimentício no Pará, em que se pese o mercado de polpa de frutas na região metropolitana de Belém. Nosso objetivo é fortalecer ainda mais o cenário estadual, ampliando o alcance dos nossos produtos, por exemplo, à região sul do Pará. Porém, precisamos ter preço competitivo”, completou Oppata.
A proposta de diferimento terá o apoio político do Sistema OCB/PA, que já iniciou um trabalho de aproximação com os novos titulares de secretarias que integram o Governo recentemente eleito. O titular da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (SEDAP), por exemplo, é o antigo membro da diretoria do Sebrae/PA, Hugo Suenaga, que já possui um contato aproximado com as cooperativas.
“Também já iniciamos o diálogo com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia para conseguirmos esse benefício fiscal para os produtores. O Governo, desde a época das eleições, assinou o compromisso de contribuir com o cooperativismo e tenho certeza que ouvirá as demandas da CAMTA, assim como das demais cooperativas”, comenta Ernandes Raiol.

Diariamente, milhares de paraenses são conduzidos em todo o Pará pelas cooperativas de transporte rodoviário de passageiros, que contribuem diretamente com o crescimento da economia do Estado. Para ampliar esse potencial, as singulares definiram uma grade de capacitações para cooperados e colaboradores em reunião com o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol. Participaram a diretoria da COOTAIT, BUBURÉ e SICOTRAN.
No total, as cooperativas abrangem um número de 300 cooperados atuantes em diversas linhas de transporte interestadual. Estiveram presentes o presidente da SICOTRAN, Beto Corrêa, o presidente e vice-presidente da COOTAIT, Izaque Alves e Fábio Machado e o presidente da cooperativa Buburé, Juvenal Silva.
“Entendemos a parceria com o Sistema OCB/PA como sendo estratégica para o desenvolvimento das nossas atividades, sobretudo no alcance de um nível técnico e profissional que destacará nosso trabalho frente ao mercado competitivo. Neste sentido, a qualificação profissional é indispensável”, enfatizou Izaque Alves.
Um dos cursos a serem realizados é o de Transporte Coletivo de passageiros, regulamentada pela resolução 168 do CONTRAN, através da qual o motorista é obrigado a ter o curso específico de condução. Em articulação com o Centro Amazônico de Ensino Profissionalizante (CAEP), o Sistema OCB/PA estreitou as negociações para diminuir o valor de cursos aos cooperados.
“Temos buscado todos os recursos necessários para proporcionar um ambiente favorável ao fomento do cooperativismo de transporte. Não há outro caminho senão a capacitação. Estamos dialogando com as diretorias das singulares para identificarmos, inclusive, dirigentes e cooperados com perfil que possam participar do curso de MBA aberto no polo Oeste do Estado”, explicou o presidente Ernandes Raiol.