
Para aumentar a expectativa pela nossa 1ª FENCOOP, produziremos uma série de publicações falando sobre cada stand que irá expor na Feira. Começamos pelo ramo mais numeroso: O Transporte! ???
Agregando cerca de 35% do total de singulares no Pará, o segmento estará representado por cooperativas de transporte de carga e passageiro nas categorias individual, coletivo e escolar. O modelo garante melhores condições para pequenos e médios transportadores que buscam exercer a profissão de forma digna e economicamente viável!

O resultado do último exercício financeiro chegou a R$ 2,7 bilhões, dos quais mais da metade retornará para os associados ao Sicredi no Brasil. Em terras paraenses, as sobras chegaram a R$10 milhões. A projeção é que esse número dobre em 2019 com as sete agências a serem inauguradas no Estado em seis municípios. O planejamento foi apresentado pelo presidente da Central Sicredi Centro Norte, João Carlos Spenthof, em reunião com o presidente e com o superintendente do Sistema OCB/PA em Belém.
O Sicredi é composto por 110 cooperativas singulares no país, dividas em cinco regiões com cinco centrais. No caso da Centro Norte, que abrange o Mato Grosso e o norte do Brasil, estão ligadas 10 cooperativas, entre as quais 3 cooperativas possuem atuação no Pará: Sicredi Sudoeste (Marabá, Redenção e Parauapebas), Sicredi Norte (Novo Progresso, Itaituba, Santarém e Altamira) e Sicredi Verde Pará (Paragominas, Tomé-Açu, Redenção). Já a Sicredi Belém está vinculada à Central Norte/Nordeste.
Em relação aos números nacionais, o Sistema já possui mais de 1.600 agencias no país, mais de 4 milhões de associados, R$ 100 bilhões em ativos, sendo a 11ª força financeira do país. No estado do Pará, já são 21 agências, 40 mil associados, R$ 600 milhões em operações de crédito, R$ 65 milhões em caderneta de poupança, mais de 300 colaboradores diretos e R$10 milhões em resultados.
“Para 2019, pretendemos dobrar essas sobras. Não temos o objetivo do lucro, cobramos taxas e tarifas mais acessíveis que a média financeira tradicional. Porém, mesmo assim, as sobras são importantes, pois se incorporam ao patrimônio e as cooperativas precisam disso para continuar crescendo e trazendo mais benefícios”, explicou o presidente da Central, que também é vice-presidente da Confederação Nacional do Sicredi.
O Sicredi realiza operações de crédito em diversas modalidades, em grande parte investimentos a longo prazo, apoiando diversas atividades produtivas: agricultura, pecuária, pequenos negócios, comércio, profissionais liberais, funcionários públicos e de empresas, crédito consignado e crédito para veículos. Também se planeja iniciar as operações com credito imobiliário.

EXPANSÃO
O processo de inauguração das sete novas agências já está encaminhado nos municípios: Ourilândia e Santana do Araguaia (Sicredi Sudoeste), Brasil Novo, Belterra, Mojuí dos campos e mais duas agências em Santarém (Sicredi Norte MT/PA). Os prédios estão sendo reformados e os funcionários contratados e treinados. Até 2025, projeta-se uma média de no mínimo mais sete por ano.
Para 2019, a projeção é crescer de 15% a 20% em associados no Pará, R$ 20 milhões de sobras e R$1 bilhão em operações de crédito. “Há cidades em que 80% dos munícipes estão associados a uma cooperativa, fazendo com que o movimento financeiro da cidade passe por elas. O Pará pode chegar a esse nível. É só uma questão de tempo. O conhecimento sobre o cooperativismo está aumentando gradativamente, assim como a rede de agências que dão uma visibilidade muito grande, além do boca-boca. Por isso, o crescimento no Estado é muito maior do que a média nacional. Estamos em franca expansão. Em outras regiões estamos consolidados, mas nossa velocidade de abertura é muito maior aqui”, explicou Spenthof.
Na reunião com o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol, e com o superintendente Júnior Serra, foi apresentado o projeto de expansão e se discutiu como o Sistema pode auxiliar no processo. Busca-se parceiras com outro ramos e identificação de outras oportunidades de negócio. No mesmo dia, por exemplo, o presidente Spenthof aproveitou a ocasião do workshop agro na Casa do Cooperativismo e divulgou os serviços do Sicredi.
“Enquanto os bancos estão fechando agências e demitindo funcionários, o cooperativismo cresce cerca de 5x mais que o sistema financeiro tradicional, abrindo agências contratando novos funcionários. A população paraense começa a entender os benefícios das cooperativas em sua atuação voltada para o desenvolvimento regional. Estamos disponíveis para auxiliar no que for necessário, afinal, o crédito é indispensável para o fomento dos demais ramos”, enfatizou o presidente Ernandes Raiol.


Os servidores da Justiça Federal terão produtos e serviços da cooperativa com condições especiais. A reunião para formalização do contrato aconteceu no último dia 15, na Unidade Administrativa da singular, em Belém. Participaram o presidente do Conselho de Administração do Sicoob Unidas, Carlos Edilson Santana; o diretor superintendente, Manoel de Jesus Martins e o gerente de agência, Michel Fernandes Brito. Representando a Justiça Federal do Pará, estiveram presentes a diretora do Foro da Justiça Federal, Carina Cátia de Senna; o diretor da Secretaria de Administração da Justiça Federal, José Luiz Rodrigues e o diretor do Núcleo de Recursos Humanos da Justiça Federal, Edilson de Jesus.
Benefícios - Com a parceria, além de taxas diferenciadas em produtos como crédito consignado, os servidores da Justiça Federal do Pará que se tornarem cooperados do Sicoob também terão acesso a outros benefícios, como convênio com plano de saúde.
“Ficamos felizes em proporcionar o acesso a um portfólio de produtos e serviços de qualidade e com taxas justas. Queremos que os servidores da Justiça Federal do Pará façam parte do Sicoob e conheçam de perto as vantagens do cooperativismo. Além disso, com essa parceria, queremos alavancar os resultados da cooperativa, tanto em número de cooperados quanto na receita de consignado”, afirma o presidente com Conselho de Administração do Sicoob Unidas, Carlos Edilson Santana.
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Pará (SESCOOP/PA) divulgou a relação dos 35 aprovados no Processo Seletivo de MBA. O curso de Pós-Graduação latu sensu é voltado para cooperativistas da região Oeste.
Confira a lista no site: http://paracooperativo.coop.br/images/arquivos/Lista-dos-Classificados-Edital-de-MBA-001_2019.pdf
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Adria Lorena Gouveia Pinto |
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Aline Alves Soares |
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Andréia de Lima Martins |
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Angélica Costa Sousa |
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Arildo Nogueira Carvalho |
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Celinalva Maria da Silva Santos |
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Claudia Maria Ribeiro de Andrade |
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Darley Heverdan Coêlho |
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Eliane Feitosa Araújo |
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Eliene Vale de Castro |
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Elis Rita Ximenes do Nascimento |
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Fabiana Lima Maia |
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Franciellen Tapajos Ribeiro |
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Francisca Aparecida Camilo da Silva |
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Gabriela Castro de Moraes |
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Helder Silva do Monte |
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Ingrid Eriadne Coelho |
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Irineu Grigoletto |
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Izaque Agustini |
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Manuel Afonso Reis da Silva |
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Marcelo Vaz de Lima |
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Marta Rocha Costa |
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Raimunda Sandra Ferreira |
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Rídel Diego da Silva Sousa |
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Rosane Tolentino Gusmão Maia |
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Rosilene Pavão Vieira |
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Samara Lima da Silva |
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Sérgio Rodrigues Ormond |
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Shirlei Santos Vieira da Silva |
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Thais Pires Moraes |
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Thiani da Silva Sousa |
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Vilmar Vesohoski |
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Welen Francisca dos Santos Silva |
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William Soares da Silva |
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Zilma Maria dos Santos Viana |

Por entre 1,2 milhões de hectares de floresta, a Flona Carajás acolhe riquezas como o jaborandi, arbusto que não passa de 1,50m, mas com um potencial enorme para o mundo inteiro. A planta nativa possui uma substância que dá origem a vários medicamentos, como os utilizados no tratamento do Glaucoma e câncer de esôfago. Em Parauapebas, a Cooperativa dos Extrativistas da Floresta Nacional de Carajás (COEX) é responsável pela extração da folha há quase 40 anos.
A cooperativa iniciou suas atividades tendo como principal prática a coleta e venda de folhas de jaborandi a indústrias farmacêuticas. A folha possui alta concentração de pilocarpina, substância que é extraída e utilizada para tratar ressecamento dos olhos, boca, pele e tratamento de glaucoma. Posteriormente, é enviada para uma fábrica em Parnaíba para ser processada e exportada para a Alemanha.
A COEX é pioneira na coleta de sementes nativas na região, atuante desde os anos 80. Atualmente são mais de 350 espécies comercializadas por ano, todas com Registro Nacional de Sementes e Mudas (RENASEM) e inspecionadas por um profissional da área. As sementes são destinadas principalmente para produção de mudas utilizadas em programas de recuperação de áreas degradadas.

“No início, a atividade não era regularizada. Éramos vistos como vilões. Os nossos produtores eram humilhados, maltratados e presos. Foi uma luta constante. Até que o Ibama, a Vale e o grupo decidiram formalizar a cooperativa. Também tivemos apoio do governo municipal, estadual e do Icmbio”, explicou o presidente da COEX, Gilson Moraes Lima.
Foi executado também o Projeto de Aceleração da COEX, incluindo na parceria, o Instituto de Socioeconomia Solidária (ISES). Durante dois anos, foram promovidas capacitações para melhoria da gestão e da infraestrutura física e técnica, com a construção também de uma primeira sede, composta por galpão para armazenamento das folhas recolhidas, sala de armazenagem de sementes e escritório. O convênio possibilitou ainda que a Cooperativa adquirisse uma caminhonete.
Como a coleta da folha do jaborandi é uma atividade que ocorre somente em seis meses do ano, existia a necessidade de criar mecanismos de geração de renda nos demais meses. Assim, foi firmado um convênio entre a Vale e a COEX que permite a compra direta de sementes de plantas nativas para uso no desenvolvimento de mudas, recuperação de áreas e conservação das espécies. Essa parceria também é muito importante para o aumento da diversidade de espécies e para a conservação daquelas ameaçadas de extinção.
“Atualmente, 44 cooperados atuam no trabalho de coleta e fornecimento da folha, para a indústria farmacêutica. Eles passam de 20 a 30 dias dentro da mata com estrutura de acampamento. Chegamos a produzir cerca de 60 toneladas de folha de jaborandi, mas nosso plano de manejo permite 100 toneladas. As condições geográficas de extração dificultam esse aumento da produção”, explica a diretora financeira, Ana Paula Ferreira, Diretora Secretária.
Registro na OCB/PA
Ainda por ocasião da OCB/PA Itinerante em Parauapebas, o superintendente da entidade, Júnior Serra visitou a sede da cooperativa, conheceu o trabalho feito e tratou sobre o procedimento de filiação. Após o deferimento, serão aplicadas ferramentas de monitoramento, formação profissional e promoção social em prol do desenvolvimento da cooperativa.
“Fiquei encantado com que vi, com o trabalho realizado. É incrível como, dos recônditos mais afastados dos grandes centros, é cooperativismo consegue contribuir para a transformação social. A saúde de pessoas em todas as partes do planeta está relacionada com o trabalho desempenhado pela COEX em Parauapebas. Nosso intuito é apenas canalizar esse potencial para promover um crescimento ainda maior aos produtores”, enfatizou Júnior.

