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Cooperuraim apresenta agroindústria provisória

Cooperuraim apresenta agroindústria provisória

 

Os bons ventos estão sinalizando positivamente para a agricultura familiar no município de Paragominas, que tende a crescer nos próximos anos com a estruturação da Cooperativa dos Pequenos Produtores Rurais do Uraim e Condomínio Rural de Paragominas (Cooperuraim). Na última semana, os cooperados se reuniram em comemoração aos avanços de 2017, como a conquista de uma propriedade para construção da própria agroindústria. Enquanto isso, as atividades ocorrerão em sede provisória apresentada na ocasião.  Participaram ainda o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol e o gerente Vanderlande Rodrigues, assim como a equipe do Sebrae e o prefeito de Paragominas, Paulo Tocantins.

 

A mesa farta de sucos, frutas, bolos e iogurtes era toda composta pela produção diversificada da cooperativa, que trabalha com fruticultura e horticultura. Uma das especialidades, inclusive, é a romã e o melão, frutas que se imaginava não desenvolverem na região e que tem um forte valor financeiro. Os cooperados já fornecem para a merenda escolar do município, restaurantes e mercados regionais.

 

 

 

Na confraternização, foi feita a apresentação da sede provisória que será uma agroindústria de processamento de polpas de frutas. De acordo com o presidente da Cooperuraim, Fabiano Andrade, a cooperativa já está de posse de sua propriedade no polo industrial de Paragominas que está em fase de finalização.  “A capacidade produtiva é muito boa e a expectativa é que se amplie com a construção da nova sede que terá uma capacidade maior do que a atual, aumentando assim o volume de processamento”.

 

O projeto, tanto da prefeitura quanto do sistema OCB/PA, é que a singular se torne a única cooperativa do munícipio, congregando os demais produtores de regiões longínquas de Paragominas. A intenção é evitar competição local desnecessária entre cooperativas pequenas, fortalecendo uma só cooperativa. A Secretaria Municipal de Agricultura mapeou uma grande quantidade de produtores que trabalham com culturas diferenciadas e que estão atuando de forma desorganizada. Eles apresentam dificuldade em acessar mercado, vender e escoar sua produção por conta de estarem localizados em comunidades distantes do centro comercial.

 

“A ideia é que se tornem cooperados a ela, fortalecendo uma só singular, o que aumenta consideravelmente a capacidade produtiva. É preciso apenas organizar entrepostos em cada comunidade, estabelecendo um calendário de coleta da produção para direcionar para a fábrica ou para o destino final com base no relacionamento comercial que a cooperativa realizar”, afirmou o gerente do Sistema OCB/PA, Vanderlande Rodrigues.

 

 

No início do ano, a Prefeitura organizou um Seminário com a participação do Sistema OCB/PA para evidenciar a importância da cultura do cooperativismo, sensibilizando os produtores da Vila Caipi sobre a cooperativa como um excelente instrumento para apoiar na organização dos agricultores. Alguns se interessaram e já se associaram à Cooperuraim. O desafio é trazer também os produtores da comunidade da Paragonorte.

 

“Os produtores não têm instrumento jurídico para tramitar comercialmente com a prefeitura e outros parceiros que demandam algo formalizado no momento da compra, como nota fiscal ou documento de compra e venda. O Sistema apoia esse pensamento da Prefeitura municipal, tornando a cooperativa uma referência regional e incluindo esses atores dispersos em um cenário de competitividade produtiva, garantindo resultados melhores”, explicou o presidente Ernandes Raiol.

CAMTA forma a 5ª turma de aprendizes

CAMTA forma a 5ª turma de aprendizes

 

Ao longo de um ano de aprendizagem, os jovens tiveram contato com cultivos de espécies variadas na Cooperativa Agricultura Mista de Tomé-Açu (CAMTA), mas o cooperativismo foi, sem dúvida, a semente plantada mais importante e que já começa a germinar para os aprendizes. Na última sexta (08), a cooperativa realizou a solenidade de formatura dos nove participantes do Programa Aprendiz Cooperativo, executado em parceria com Sistema OCB/PA.  Estiveram presentes a diretoria da Camta, representantes da OCB/PA, pais e familiares.    

 

Na oportunidade, foram entregues os certificados de conclusão do curso. Na mesa de autoridades, estavam o presidente Michinori Konagano, o diretor gerente, Ivan Saiki, o diretor técnico, Claúdio Sugaya, o superintendente do Sistema OCB/PA, Júnior Serra e a coordenadora do Programa, Rafaela Menezes.

 

Dentro da cooperativa, os aprendizes foram separados de acordo com as maiores afinidades, trabalhando diretamente na parte administrativa, nos processos da indústria ou no laboratório de pesquisa. Dependendo da área e do setor, os aprendizes são inseridos onde se enquadram com mais facilidade. Eles são gratificados com uma bolsa no valor médio de um salário mínimo mais auxílio transporte. A Camta assegura ainda descontos nos hospitais caso os alunos ou mesmo familiares precisem de atendimento, com uma redução no preço de consulta e exame, além do seguro de vida em grupo.

 

 

 

“Antigamente, os jovens não tinham a oportunidade de terem essa experiência do dia a dia de trabalho. Muitos decidem até o próprio futuro após o curso. Isso é bom. Para a CAMTA, já é a quinta turma. Começamos a selecionar criteriosamente participantes com um nível de maturidade maior que, além de aprenderem, são uma mão de obra bastante produtiva para a cooperativa. Muitos são até universitários”, afirmou Ivan Saiki.

 

O curso possui duração de 18 meses, com 500 horas práticas e 500 horas teóricas. A formação teórica é realizada pelo Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Pará (OCB-PA). São enviados professores de Belém para ministrar os módulos para os aprendizes todas as quintas, sextas e sábados. O processo seletivo da nova turma já foi realizado e os novos aprendizes também participaram da cerimônia de formatura. Foram selecionados 12 jovens.

 

Dentro do quadro de colaboradores, existem duas ex-aprendizes que foram contratadas após o período de aprendizagem.  “A cooperativa se preocupa em proporcionar essa formação profissional com um acompanhamento especial de professores e dos responsáveis de setores para repassar os ensinamentos. É uma experiência que está dando certo. Até para a comunidade é benéfico, na medida que divulgamos a cooperativa e o próprio cooperativismo, assim como contribuímos para a geração de emprego e renda”, afirmou o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.

 

Universitários visitam fábrica da CacauWay

Universitários visitam fábrica da CacauWay

 

Um grupo de estudantes e professores do curso de Engenharia Agronômica, do campus de Altamira da Universidade Federal do Pará (UFPA), visitou nesta quarta-feira (06) a fábrica de chocolate da Cooperativa Agroindustrial da Transamazônica (Coopatrans), que detém a marca de chocolate Cacauway. A atividade integra a “Semana do empreendedorismo inovador para a cadeia produtiva do cacau”, uma iniciativa da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica (Sectet) para disseminar a cultura do empreendedorismo, da tecnologia e da inovação na Região de Integração do Xingu. Também participaram alunos do curso técnico em Administração do Instituto Federal do Pará (IFPA).

A Cacauway surgiu em 2010, a partir da união de agricultores familiares, e hoje desponta como uma das mais importantes fábricas de chocolate da Região Norte. A empresa utiliza dos frutos às folhas do cacaueiro, produzindo amêndoa torrada “in natura”, chocolate em pó, barras, trufas, licores, geleias e peças artesanais. Os visitantes conheceram as etapas da linha de fabricação e participaram da degustação de produtos da cooperativa.

“É a primeira vez que venho à fábrica e fiquei muito feliz em saber os detalhes da fabricação dos chocolates. É gratificante saber que, na nossa região, temos produtos de boa qualidade, com grande potencial para ganhar mercados internacionais”, disse a estudante Mauricéia Medeiros, da UFPA.

Incubadora - A “Semana do empreendedorismo inovador” celebra o início da implantação da Incubadora de Empresas do Xingu, que será instalada no campus de Altamira da UFPA. “Os estudantes que hoje visitaram a fábrica são fundamentais no projeto da incubadora, pois serão os bolsistas das empresas incubadas e os futuros empresários da região”, afirmou o professor Rainério da Silva, do curso de Engenharia Agronômica.

À tarde, o evento continuou com a oficina sobre os processos para incubar uma empresa, ministrada pelo especialista e técnico da Sectet Wander Oliveira, seguida por depoimentos dos parceiros e participantes da semana sobre a futura incubadora do Xingu. “Sempre houve um sonho de industrializar o cacau aqui na região. A incubadora é um mecanismo interessante na concretização desse anseio, pois fará com que pequenos produtores produzam produtos diferenciados no mercado”, informou Alino Bis, assessor técnico da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac).

Resultados - A secretária adjunta da Sectet, Maria Amélia Enríquez, avaliou de forma positiva os resultados obtidos no evento para a implantação da incubadora. “O sucesso de uma incubadora está nas parcerias e no trabalho em rede. Esse evento é fundamental para dar início a tudo isso. A incubadora será um importante mecanismo para agregar a cultura da inovação à cadeia produtiva do cacau, que já possui iniciativas brilhantes, mas sem apoio técnico, científico e governamental para alavancar esses projetos e melhorar o cenário da indústria cacaueira na região”, ressaltou a secretária.

O evento contou com o patrocínio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-PA) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), e o apoio do Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável do Xingu (PDRS-X),  do Sindicato dos Produtores Rurais de Altamira (Siralta); da Ceplac; da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater); da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap); da Agência de Inovação Tecnológica da Universidade Federal do Pará (Universitec-UFPA).

Coostafe inaugura loja temporária em shopping de Belém

Coostafe inaugura loja temporária em shopping de Belém

 

O projeto que vem ressocializando detentas através do cooperativismo ganhou um excelente espaço para exibição.   A Cooperativa Social de Trabalho Arte Empreendedora (Coostafe) inaugurou, nesta quarta-feira (6), uma loja temporária, as chamadas "pop-up stores", no Castanheira Shopping Center. A cooperativa, que é a primeira do Brasil formada somente por mulheres presas, ficará instalada durante 15 dias para venda e exibição dos seus produtos artesanais. O espaço é a loja 72, no térreo do Shopping.

 

As lojas temporárias surgiram em grandes centros urbanos internacionais como Nova York, Londres, Tóquio e Los Angeles com a ideia inicial de aproveitar espaços desocupados para que artistas pudessem expor a sua arte. O termo em inglês, mundialmente conhecido, é uma referência às janelas "pop-up", que surgem na tela dos computadores e desaparecem rapidamente. Da mesma forma, as lojas temporárias são abertas de forma relâmpago e funcionam por pouco tempo. Em Belém, a oportunidade faz parte de um projeto social desenvolvido pelo shopping.

 

"É uma satisfação apoiar e incentivar projetos sociais que possam devolver essas pessoas ao mercado de trabalho e a vida social. O shopping tem essa consciência", garante a gerente de marketing, Rita Vieira.

 

O Castanheira Shopping Center tem uma circulação média diária estimada em 48 mil pessoas e um acréscimo de 20% no público, durante o período do Natal. A oportunidade da loja temporária faz com que a Coostafe tenha visibilidade e reconhecimento do trabalho desenvolvido pelas detentas custodiadas no Centro de Recuperação Feminino de Ananindeua.

 

 

Para a presidente da Coostafe, Kátia Cilene Ferreira, 32, essa é uma conquista para a cooperativa. "É uma oportunidade única para todas nós. Estamos gratas por termos nosso trabalho reconhecido e exposto num shopping. Nossa expectativa é vendermos diversas peças que foram produzidas para a coleção de Natal", diz.

 

Para a diretora do CRF e idealizadora da cooperativa, Carmem Botelho, a pop-up store da Coostafe é só o começo de novos projetos. "A exposição proporcionará a quebra de paradigmas e fará a integração das pessoas, seja cliente ou comerciante, a interagirem com as mulheres presas. O sentimento é gratificante para a quebra dos preconceitos", relata.

 

A assistente social Thalya Holanda, 19 anos, foi a primeira cliente da loja e comprou objetos de decoração natalina para a casa. "É um trabalho admirável que, além de proporcionar a ressocialização dessas mulheres, faz com que elas redescubram suas potencialidades. Sem falar que é um projeto belíssimo que precisa ser divulgado como exemplo de reinserção social para todo o país. Fiquei encantada com a iniciativa".

 

O Sistema OCB/PA e a Diretoria da cooperativa definirão uma agenda com a direção do shopping para apresentar o cooperativismo e ressaltar a repercussão que o shopping vai atrair com a Coostafe devido o apelo social e econômico das detentas em processo de ressocialização.

 

Informações: ORM News

 

 

COOMPAG confirma participação na Feira do Empreendedor

COOMPAG confirma participação na Feira do Empreendedor

 

A responsabilidade socioambiental, marca da Cooperativa de Trabalho de Compostagem de Paragominas (Coompag), é uma das atrações confirmadas da Feira do Empreendedor 2018, organizada pelo SEBRAE/PA. Em reunião com o gerente do Sistema OCB/PA, Vanderlande Rodrigues, a Diretoria aceitou a proposta e será um dos expositores. Os adubos produzidos a partir do reaproveitamento do lixo orgânico ganharão uma ótima oportunidade para expandir mercado com a Feira.

 

A cooperativa atende a todos os pré-requisitos estipulados pelo SEBRAE/PA na seleção dos participantes, tais como sua organização social, produção já presente no mercado, fornecimento para pequenos comerciantes e prospecção de mercados. Com dois anos de fundação, os cooperados fazem a transformação de resíduos orgânicos em adubo, reutilizando restos de alimentos residenciais, comerciais e de restaurantes. Os cooperados têm capacidade para fazer o fornecimento em escala considerável. Na última semana, a Prefeitura de Paragominas ainda entregou uma máquina industrial de selagem de embalagens para a cooperativa.

 

No portfólio, há o adubo sólido de 250g, de 500 g e 1kg, assim como o adubo líquido produzido pelo chorume dos resíduos. Todas as mercadorias verticalizadas da COOMPAG já foram verificadas, estudadas e chanceladas pelas universidades locais, atendendo à cadeia de nutrientes necessários para o crescimento da planta.

 

“Os sócios entenderam que o eixo principal de trabalho para escoamento da produção não são grandes escalas para produtores da área agrícola, mas sim a venda em grande escala para pequenos cultivadores de jardins residenciais, pequenos estabelecimentos e supermercados que vendem adubo em reduzida quantidade para atender os cultivadores de plantações artesanais. Por isso, a cooperativa adaptou suas embalagens para esse público”, explica Vanderlande.

 

Além da preservação do meio ambiente, fazendo a coleta de resíduos que virariam lixo e transformando-o para voltar à sociedade, a COOMPAG também trabalha o lado social.  A Cooperativa nasceu em um processo de remanejamento de pessoas em condições de vulnerabilidade social e econômica. Nesse processo, os atendidos pelo Programa Habitacional também foram incentivados a se tornarem empreendedores e viram no cooperativismo uma das melhores formas de se entrar no mercado.

 

“Foram reunidas pessoas que morava em uma área de risco para que tivessem direito a uma moradia digna e, juntos, se fortalecessem economicamente. Através da cooperação, começaram a obter rentabilidade. É um produto muito bem vendável e que tem tudo para experimentar uma explosão de mercado muito boa na Feira”, afirmou o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.

 

A presença da cooperativa foi confirmada na Feira e a Diretoria fará um levantamento das informações solicitadas sobre capacidade produtiva para enviar ao Sebrae/PA. O Sistema OCB/PA é quem está organizando o estande do cooperativismo e selecionando as singulares expositoras. A intenção é ter pelo menos 15 cooperativas.

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