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Ações do Sistema OCB/PA crescem 15% em 2017

Ações do Sistema OCB/PA crescem 15% em 2017

 

Dentro do plano de ações estratégicas previstas para 2017, o Sistema OCB/PA conseguiu alcançar e superar 90% das metas do seu eixo tríplice de atuação: Formação Profissional, Monitoramento e Promoção Social. No total, foram realizadas 1.117 ações nas cooperativas paraenses, um crescimento de aproximadamente 15% em relação ao ano anterior. O investimento foi de 2milhões e 200mil em prol do desenvolvimento do cooperativismo no Estado.

 

No eixo Formação Profissional, foram executadas ações com os objetivos de promover a cultura da cooperação e disseminar a doutrina, os valores e princípios do cooperativismo através de palestras de sensibilização, encontros e oficinas, participação em feiras, exposições e festivais. Ocorreram 263 eventos com um número de 5.787 beneficiários. Ainda no mesmo eixo, se promoveu a profissionalização da gestão e da governança cooperativista, assim como o acesso às soluções de formação e qualificação profissional.  A principal novidade foi a aplicação do GESCOOP. Também ocorreram palestras para desenvolvimento profissional, fóruns, workshops e seminários em cooperativismo, assim como projetos estruturadores como a Matriz da Cooperação e o Diagnóstico Econômico-Financeiro do setor.

 

“Neste ano, aumentamos o investimento nas cooperativas, vislumbrando ações assertivas que se revertessem em resultados relevantes para o desenvolvimento do setor. Também promovemos mais de 30 intercâmbios, tanto com a perspectiva de prospecção de novos negócios quanto de troca de experiências e informações estratégicas ”, afirmou o Superintendente do Sistema OCB/PA, Júnior Serra.

 

Os números em relação a esta área também foram expressivos.  Foram cerca de 10.800 participantes em 360 eventos, como fóruns, workshops, seminários, cursos de cooperativismo em conselho de administração e fiscal. Também está incluso o projeto estruturador de pós-graduação Lato Sensu em Gestão de Cooperativas e a pós-graduação em Urgência, Emergência Médica e Terapia Intensiva realizada na cooperativa Unimed Belém.

 

No Eixo de Monitoramento das singulares, participaram 26.157 beneficiados em 454 ações dos programas do Sistema OCB/PA, como PAGC, PDGC e GDA, além dos intercâmbios. É atribuição da entidade avaliar permanentemente o desempenho das cooperativas para identificar necessidades de apoio em formação e qualificação profissional, apresentando resultados relevantes na melhoria da gestão e governança.

 

“Avaliamos 2017 como um divisor de águas em diversos sentidos, na perspectiva de elevarmos o nível de maturidade do cooperativismo no Estado com singulares competitivas, com gestões estruturadas, que se preocupem com a comunidade em que estão situadas. A intenção é que ampliemos ainda mais essa atuação, acompanhando de perto nossas cooperativas”, concluiu o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.

 

No Eixo Promoção Social, a campanha Dia de Cooperar apoiou práticas de responsabilidade socioambiental. Participaram 18 cooperativas em 22 iniciativas concluídas, beneficiando diretamente 19.372 pessoas e 39.136 indiretamente com a participação de 1.554 voluntários.

COOPERNORTE entrega brinquedos para crianças de Paragominas

COOPERNORTE entrega brinquedos para crianças de Paragominas

 

As crianças do bairro Laércio Cabeline tiveram um motivo a mais para sorrir neste natal. Os princípios sociais do cooperativismo motivaram a campanha “Natal Solidário”, promovida pela Cooperativa Agroindustrial de Paragominas (COOPERNORTE) no último sábado (23). A iniciativa foi liderada por um comitê composto pelas esposas dos presidentes. No total, foram entregues mais de 500 brinquedos para as crianças do bairro, conhecido como um dos mais carentes do município.   

 

A cooperativa decidiu que fará duas ações filantrópicas por ano: a Agroshow Solidária e o Natal Solidário com as crianças. Para executar o projeto, foi formado o comitê responsável por encabeçar a área de promoção social. Os membros são Cirede Carloto, esposa do presidente Basílio Carloto; Rosane Zuffo, esposa do diretor Valdeci Zuffo; Maria Helena Capelari, esposa do diretor Jose Carlos Capelari e Risley Capelari, companheira do diretor Michel Capelari.

 

“Parabéns a toda família Coopernorte, porque é impossível chegar a uma data como essa sem olhar ao nosso redor e refletir sobre nosso irmão. É impossível fechar nossos olhos para a dor de tantas crianças, que nem se quer sabem que o Natal existe”, afirmou Cirede Carloto.

 

A campanha se iniciou desde a confraternização da COOPERNORTE, ocorrida no início do mês. Cada participante precisou levar um brinquedo e a cooperativa comprou o restante para realizar a entrega. “Sentimos a necessidade de trabalhar mais esse lado social da cooperativa e, por isso, elaboramos esse projeto. Parabenizamos, em especial, as esposas que se engajaram neste intuito de proporcionar um final de ano mais alegre para as crianças de Paragominas. É muito importante que continuemos, pois trata-se de um dos princípios basilares que norteiam o cooperativismo: preocupação com a comunidade em que estamos inseridos”, afirmou o presidente da cooperativa, Basílio Carloto.

 

 

CAMTA visita São Félix e planeja expandir para o município

CAMTA visita São Félix e planeja expandir para o município

 

O solo fértil de São Félix do Xingu chega a produzir 3mil toneladas de cacau no período da safra, mas os agricultores, atuando de forma isolada, sofrem a perda de valor agregado pela comercialização com atravessadores. Para garantir um retorno financeiro maior aos munícipes, a Prefeitura promoveu um roteiro de visitas junto à Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-Açu (CAMTA) na última semana com o objetivo de estimular a expansão da singular e potencializar a cadeia do cacau na região. A diretoria da CAMTA foi recebida pela câmara de vereadores, realizou visitas de campo em propriedades rurais e traçou metas para encaminhar a parceria. As negociações contam com o suporte do Sistema OCB/PA. 

 

A comitiva composta por representantes da Diretoria da CAMTA, Sistema OCB/PA e SEDAP foi recepcionada pela Prefeitura através da Secretaria de Agricultura. A EMATER também prestigiou o evento.  Na sessão solene realizada pela câmara municipal, a cooperativa fez uma apresentação aos vereadores acerca de sua atuação, dos seus objetivos e do que espera de oferta do poder público a contribuir no processo de ampliação da filial da CAMTA para São Félix.  A produção da região também foi apresentada com foco no produto principal, o cacau. Juntando com o que é produzido em Tucumã, a capacidade chega até 7mil toneladas. Posteriormente, vislumbra-se que a CAMTA avalie outras culturas.

 

 

 

“Todos os vereadores abriram as portas. Reunimos também com a própria prefeitura que se mostrou disponível para o projeto, pensando no desenvolvimento regional e agregação de valor ao produtor que é refém de atravessadores para comercializar. O retorno será muito maior par ao município”, afirmou o gerente do Sistema OCB/PA, Vanderlande Rodrigues.

 

No roteiro de visitas de campo, a comitiva conheceu as propriedades dos produtores Domingo Grizorte e Marivaldo, que produz sozinho oito toneladas de cacau. A qualidade da produção surpreendeu os participantes pela alta fertilidade da terra. Em Tomé-Açu, por exemplo, é necessário plantar as mudas para o cacau vingar, diferente do terreno de São Félix que já brota cacau apenas com os caroços. Porém, se identificou que ainda falta a técnica aos produtores, no que a CAMTA irá auxiliar com suporte especializado.

 

 

 

De resultado à curto prazo, a cooperativa iniciará adquirindo a produção local, fazendo a classificação e exportação para os mercados internacionais com os quais já tem relacionamento. Durante esta semana, a diretoria da cooperativa encaminhará para a prefeitura uma lista de solicitações do que será necessário de contrapartida para efetivar o ingresso no município. De início, não será uma filial constituída, mas um galpão para receber e classificar a produção local e um escritório administrativo para atendimento.

 

“É produzida uma escala considerável na Região. Queríamos entender como os agricultores trabalham, desde o momento do manejo até o processo de fermentação da amêndoa e ficamos bastante animados com o que vimos. Apesar disso, é necessário adotarmos cautela no ingresso desses pretensos sócios, pois o importante mesmo não é o dinheiro, mas as pessoas. São elas que conseguem transformar o resultado. Se não estiverem engajados, se não abraçarem a causa, não dará certo. Queremos conhecer para avaliar sobre as parcerias possíveis. Se concretizando, daremos todo o suporte técnico para que os produtores melhorem a sua cadeia”, afirmou o Diretor da CAMTA, Ivan Saiki.

 

Neste processo, a CAMTA irá identificar os produtores que realmente querem se tornar cooperados e estreitar afinidade para então, posteriormente, serem direcionados com acompanhamento e orientação técnica. O objetivo é a inclusão à cooperativa e o melhoramento produtivo. A Secretaria sensibilizará um público de 100 produtores como projeto piloto. Serão orientados sobre o processo de fidelidade de comercialização através da CAMTA durante 6 meses para, depois, se identificar quem está apto ou não para se tornar cooperado. A prefeitura se comprometeu até o dia 20 de janeiro a fornecer a primeira leva de selecionados para se iniciar as conversas.

 

 

“Temos sinalizado positivamente, tanto o poder executivo quanto o legislativo, em relação a incentivos fiscais, econômicos e o que mais for necessário para que isso aconteça. Entendemos que é um perfil estruturado para receber esse leque de subsídios. São Félix tem produção, viabilidade e potencial que, se unirmos à cultura cooperativista dos japoneses, conseguiremos um salto enorme. É o que precisamos para trazer a verticalização ao município. Já recebemos alguns editais para financiamento de agroindústrias, mas não pudemos canalizar o recurso por não ter um empreendimento que atingisse todos os pré-requisitos. Porém, queremos beneficiar diretamente o produtor através dessas parcerias, de modo que tenham total autonomia financeira”, afirmou o Secretário Municipal de Agricultura, Décio Matos.

 

Em paralelo a estas atividades, o Sistema OCB/PA levará uma grade de capacitações para os produtores, promovendo a qualificação do segmento cooperativista, do trabalho coletivo e do objetivo comum. De acordo com a Secretária Adjunta Agricultura, Marta Lelis, será realizado um Seminário de Cooperativismo na primeira semana de fevereiro, onde se definirão detalhes como a partir de quando será realizado o trâmite comercial da CAMTA e os produtores e como será cedida a logística da prefeitura para trazer a mercadoria do produtor até o município sede. Também serão tratados assuntos focados em agronegócio e no tripé de sustentabilidade, sobre o que é um empreendimento economicamente viável, ambiental correto e socialmente justo, entre outras agendas repassadas sobre cooperativismo.

 

 

Campanha incentiva difusão do cooperativismo

Campanha incentiva difusão do cooperativismo

 

 

Até 2025, as cooperativas brasileiras buscam ser reconhecidas por sua competitividade, integridade e pela felicidade que geram aos associados. O cooperativismo conseguirá reforçar ainda mais estes ideais quando for totalmente conhecido pela sociedade e é este objetivo que motiva o SOMOSCOOP, iniciativa da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). A campanha visa despertar a consciência das pessoas para a importância do cooperativismo e gerar orgulho naqueles que abraçam a causa. A Unidade Estadual do Sistema OCB/PA também aderiu ao movimento.

 

Dentro do escopo da campanha, foi feito o lançamento da marca “É COOP”, que será inserida na identidade visual dos produtos e serviços das cooperativas, identificando mais facilmente o que é oriundo do setor. A intenção é contribuir para que as cooperativas, independentemente de sua origem, sejam identificadas como integrantes de um movimento cooperativo internacional, destacando-as como sociedades diferenciadas.

 

O Sistema OCB/PA também mobilizou a equipe interna de colaboradores com a decoração da sede a partir dos elementos visuais característicos da campanha, utilizando também camisas, canetas e bottons para reforçar a importância de se trabalhar essa difusão com as cooperativas e parceiros estratégicos.

 

“Queremos que as pessoas entendam quem somos e o jeito diferente de fazer negócios praticado pelas singulares, fazendo valer ainda mais os princípios e os valores do segmento. Sem dúvida, é a solução mais viável para os problemas sociais existentes e uma grande oportunidade para as pessoas que produzem individualmente terem uma forma de acessar o mercado com melhores condições”, afirmou o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.

 

Os principais diferenciais do cooperativismo é seu modelo de negócio colaborativo, com uma gestão feita de forma democrática; O desenvolvimento econômico e social, valorizando o melhor de cada pessoa e promovendo a prosperidade de todos pela justa distribuição dos lucros; Cultura da cooperação, incentivando a necessidade de cooperação para se atingir metas mais competitivas.

 

“Esperamos que as cooperativas também se engajem nesse sentido, pois é uma iniciativa que beneficiará toda a cadeia ligada ao setor. Precisamos aumentar a conscientização sobre o que é o cooperativismo para experimentarmos o crescimento integrado que o capitalismo não foi capaz de promover”, completa Ernandes.

Banco da Amazônia libera FNO para cooperativas

Banco da Amazônia libera FNO para cooperativas

 

As cooperativas estão presentes em 95% dos municípios brasileiros, sendo que em 564 elas são a única forma de inclusão financeira disponível. Os dados do Banco Central demonstram a representatividade do setor e justificam a abertura do Banco da Amazônia para a inclusão do cooperativismo de crédito nas operações do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO). Singulares de todos os sistemas atuantes no Pará, assim como dos Estados do Acre e de Rondônia, estiveram em reunião com o presidente do BASA, Marivaldo Melo na última terça (20). Na ocasião, foi assinado o primeiro convênio do banco para a operacionalização do FNO com o SICOOB Confederação.

 

A Diretoria Técnica do Basa fez uma apresentação objetiva do que é o FNO, como é implementado e como funcionará a partir das cooperativas. Para o próximo ano, foram destinados R$ 5,1 bilhões aos sete Estados da Região Norte. O Banco é o administrador do fundo, permitindo que outras instituições operem em parceria na liberação de crédito direcionado ao setor produtivo, desenvolvimento e diminuição das desigualdades em pontos menos desenvolvidos. O capital é oriundo do IPI e do Imposto de Renda.

 

Participaram da reunião o superintendente do Sistema OCB/PA, Júnior Serra, assim como os presidentes das unidades estaduais do Acre, Valdomiro Francalino e de Rondônia, Salatiel Rodrigues. Representando os sistemas de crédito, estavam o SICOOB Confederação, Central Sicredi Centro-Oeste, CredIsis e Cresol, assim como líderes e dirigentes das cooperativas Sicoob Cooesa, Sicoob Coimppa, Sicoob Unidas, Sicredi Verde e Sicredi Belém. 

 

O SICOOB foi o primeiro sistema a oficializar a parceria com o BASA, que concedeu inicialmente um limite de R$ 40 milhões. O recurso será voltado em um primeiro momento apenas para pessoa jurídica e PRONAF. Em 2019, a intenção é incluir também pessoa física. Serão trabalhadas duas linhas de financiamento: O PRONAF, voltado a agricultores e produtores rurais, pessoas físicas enquadradas no Programa Nacional de Agricultura Familiar. O segundo é o Amazônia Giro MPE, voltado a microempreendedores individuais, pequenas empresas que faturam até R$ 3,6 milhões por ano.

 

“O acordado é que em janeiro, dado o avanço das negociações, já consigamos fazer os primeiros pilotos, operando essa linha normalmente em fevereiro. Queremos aplicar os recursos rapidamente para nos habilitar a ampliá-lo em 2019. Era o que estava faltando. Já operávamos em todas as linhas do BNDES e FCO, mas não tínhamos acesso aos recursos de Fundo Constitucional do Norte. Começamos as tratativas com o Basa há alguns anos e finalmente conseguimos concluir esse processo com a assinatura do convênio. Isso nos permitirá oferecer mais uma alternativa importante no portfólio de negócios do Sicoob”, explicou Ênio Meinen, Diretor de Operações do Banco Cooperativo do Brasil (BANCOOB).

 

 

Para o presidente do BASA, Marivaldo Melo, a iniciativa foi uma ação estratégica do Banco. “Aproveitando a capilaridade das cooperativas que estão presentes em quase toda a Amazônia legal, buscamos pulverizar o recurso destinado à missão maior de desenvolvimento da região. Essa parceria vai atingir um maior número de pessoas, gerando emprego, renda e a inclusão do pequeno produtor e empresário. As cooperativas são um belo exemplo de negócio estruturado, provando que o cooperativismo dá certo”.

 

A intenção é ampliar o repasse para os demais sistemas. De acordo com o presidente da Central Sicredi Centro Norte, João Carlos Spenthof, as diretorias de crédito irão se reunir para iniciar as negociações já na próxima quinta. “Foi uma reunião muito produtiva e objetiva na apresentação das regras. Realmente, estamos muito contentes por esta conquista que marca a grande luta do Sistema Cooperativo na mobilização para o funcionamento do repasse às cooperativas. Na quinta, teremos a reunião com diretoria de crédito do Banco para finalizar os entendimentos e as cláusulas, de modo que no primeiro trimestre do ano de 2018 comecemos as operações. Estamos ansiosos e querendo contribuir ao máximo”.

 

Para acessar o recurso, é preciso seguir alguns procedimentos. Na primeira etapa, a cooperativas devem fazer o seu credenciamento, estabelecendo o primeiro contato com a instituição para a análise se estão aptas a operar o FNO. Na segunda etapa, se faz a elaboração do cadastro da instituição e dos representantes legais. Na terceira etapa, se faz a avaliação de riscos e do limite de crédito em relação ao ente que vai firmar contrato com o banco para, então, oficializar a habilitação e a assinatura do contrato com as bases de condições.

 

“É um momento histórico e muito importante. O FNO é um recurso absolutamente relevante demandado por muitos produtores e empresas. Negociamos e podemos dar essa resposta para as nossas cooperativas. Espero que consigamos rapidamente habilitar outros sistemas”, comenta o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.

 

 

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