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Instrutores recebem 2ª etapa da formação do GESCOOP

Instrutores recebem 2ª etapa da formação do GESCOOP

 

Um dos principais investimentos previstos no planejamento estratégico do Sistema OCB/PA para 2018 é a profissionalização do setor através do Programa de Aprimoramento da Gestão Cooperativista (GESCOOP). O objetivo é alcançar pelo menos 50 singulares do Estado com a ferramenta. Para atingir esta meta, o Sistema está qualificando o seu banco de instrutores com o repasse metodológico específico do GESCOOP. Na última quarta (31), foi realizada a segunda etapa da formação dos instrutores.

 

Neste segundo repasse metodológico, o objetivo foi demonstrar a usabilidade da ferramenta. Ela estabelece um Plano de Ação Estratégico que analisa o negócio da Cooperativa; O ambiente externo, considerando fatores políticos, econômicos, sociais e tecnológicos; As forças de intensidade da competitividade do setor; Os fatores críticos de sucesso, analisando a entrega, padronização, continuidade na entrega, condições de venda dos produtos e serviços e o relacionamento com fornecedores; O ambiente interno, em relação às práticas desenvolvidas pela Cooperativa; Análise da atual missão e visão da cooperativa, com auxílio na estruturação ou reestruturação.

 

A partir disso, se faz a construção de objetivos e estratégias gerais, assim como as específicas em cada área funcional da cooperativa. As informações irão subsidiar o Plano de ação, definindo quais são os próximos passos, como serão realizados, os prazos de início e término, os recursos necessários e os responsáveis por cada ação.

 

 

“Foi uma ótima oportunidade para tirar todas as dúvidas dos instrutores. Fizemos uma revisão e explicação mais detalhada da forma de utilização da ferramenta por meio de uma capacitação em formato de oficina participativa, o que proporcionou uma assimilação mais assertiva”, afirmou o analista do Sistema OCB/PA responsável pelo repasse, Diego Andrade.

 

Na apresentação, também se demonstrou o material utilizado na aplicação do GESCOOP. O grupo debateu na prática como precisa trabalhar e o foco a ser mantido no direcionamento das atividades. “Nosso objetivo é padronizar a metodologia de trabalho, de modo que os instrutores possam se apropriar dessa tecnologia com segurança, efetividade e autonomia. Desta forma, conseguiremos desenvolver as cooperativas com o mesmo nível de qualidade”, afirmou o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.

 

 

GESCOOP busca potencializar loja da CAMTA

GESCOOP busca potencializar loja da CAMTA

 

 

Como uma opção de renda extra para os produtores e de inclusão das mulheres dos associados, a Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-Açu (CAMTA) está executando o Projeto da Casa do Cooperado, um espaço de comercialização dos produtos não beneficiados diretamente e não produzidos em grande escala. Com o suporte do Sistema OCB/PA a partir do Programa de Aprimoramento da Gestão Cooperativista (GESCOOP), a ideia é dar sustentabilidade e maior lucratividade ao negócio social.  A segunda etapa do Programa ocorreu na última terça (29).

 

A Casa funciona como uma loja que pertence à CAMTA. Além dos produtos beneficiados pela cooperativa como polpa de frutas, pimenta-do-reino, geleias e óleo de andiroba, também são comercializados os produtos não processados, tais como hortifrútis de forma geral, conservas de pimenta, “chop”, arroz, café, sabão caseiro, lanches, banana chip, mandiopam (biscoito feito como goma de tapioca e arroz), entre outras variedades de gêneros alimentícios.

 

“O objetivo inicial foi apenas manter a venda desses produtos através da Casa, dando um apoio na renda do cooperado. As esposas se engajaram e, hoje, participam bem do projeto, trazendo produtos artesanais que fazem nas propriedades como salgados e outras peculiaridades da culinária oriental. Entretanto, entendemos que é preciso gerar uma lucratividade mais efetiva não apenas para o cooperado, mas para a mantenedora do espaço que é a cooperativa.  Não adianta ser social, sem ser financeiramente sustentável. A loja precisa se manter”, afirmou a Gerente da CAMTA, Núbia Maia.

 

O Sistema OCB/PA, então, foi acionado para a implantação do GESCOOP, um Programa de diagnóstico das cooperativas a partir de uma avaliação geral, propondo alternativas viáveis junto com os principais interessados: os cooperados. Se identificam os serviços disponibilizados para o mercado, perspectivas de futuro, autoavaliação sobre atendimentos aos normativos e a inserção dos mesmos critérios do Programa de Desenvolvimento da Gestão Cooperativista (PDGC), baseado no modelo de excelência de Gestão da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ).

 

O GESCOOP reuniu os gestores internos e cooperados para levantar as principais demandas. Como prioridade, se estipulou um prazo para elaboração de um plano de negócios a ser apresentado em Assembleia Geral. Na ocasião, se definirá qual é a missão da Casa do Cooperado, se continuará apenas o com cunho social ou se acrescentará ao projeto ações mercadológicas, com vista à ampliação das vendas. A intenção é verificar o ponto de equilíbrio, estabelecendo uma margem de contribuição em cada produto sobre as porcentagens a serem destinadas ao produtor e à cooperativa.

 

Também se levantou os pontos críticos da análise interna com dicas e tarefas para poder melhorar a administração, criando procedimentos com foco na gestão financeira, além de processos internos de recrutamento, seleção de funcionários e plano de cargos e salários. Na área do marketing, planeja-se promover a Casa de forma mais efetiva, tendo um slogan próprio vinculado à CAMTA, revendo a proposta de layout interno e a fachada da loja.

 

“Esses serão os nossos primeiros passos. Os outros ocorrerão conforme formos evoluindo, fazendo as adequações necessárias. É uma ferramenta mutável e poderemos detalhar mais à medida que selecionamos os pontos mais críticos. Acredito que vai nos ajudar muito. As estratégias e objetivos traçados durante o curso clarearam bastante o nosso foco que, antes, estava um pouco travado no sentido do que fazer e por onde começar. Agora temos metas, prioridades e prazos”, completou Núbia.

 

As ações estabelecidas seguem prazos mensais com o objetivo de serem finalizadas integralmente ainda neste ano. Para fevereiro, está prevista a apresentação em Assembleia do plano de negócio, constando todas as estratégias a serem promovidas. Também se verificará a possibilidade de modernização do sistema de pagamento, com inclusão de cartão de crédito e débito. “Estamos contentes com a inclusão da CAMTA nessa ferramenta, posto que é a nossa primeira singular constituída no Estado e uma das mais estruturadas atualmente. Sempre há o que melhorar e evoluir. A CAMTA prova isso para as demais, valorizando a importância de se promover práticas de melhoramento da gestão”, afirmou o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.

 

Sicredi Belém e D´Irituia firmam parceria

Sicredi Belém e D´Irituia firmam parceria

 

Todos os dias, as 300 pessoas que transitam em média pela sede da cooperativa Sicredi Belém são recebidas com música ambiente ao vivo, atendimento personalizado e quitutes especiais. Até nestes quitutes, os associados poderão experimentar a pegada ecológica da Sicredi, que firmou intercooperação com a cooperativa D´Irituia para fornecimento de produtos orgânicos oriundos da agricultura familiar do Estado, livres de conservantes e agrotóxicos. Na última quarta (25), a Diretoria e os colaboradores oficializaram a parceria em cerimônia de comemoração dos aniversariantes do mês, que contou com exposição e degustação dos produtos. A D´Irituia também é associada ao Sicredi e vislumbra acessar crédito para incrementar suas atividades.

 

Serão comercializados preliminarmente polpas de frutas para suco, brigadeiro de chocolate natural, mel de abelha, café, biscoito de castanha e o “mandioqueijo”, um pão de queijo feito da massa de macaxeira que não endurece com o passar do tempo. A perspectiva é que o fornecimento dos produtos represente um acréscimo financeiro de pelo menos R$ 500 mensais para a D´Irituia, além de ser uma forma de divulgá-la para os 1.600 sócios que podem se tornar futuros clientes.  “A Sicredi Belém tem um atendimento diferenciado e, conversando com a Diretoria, propus que comprassem de Irituia. São adquiridos 10kg de café por mês que, se juntado à encomenda de salgados, sucos e brigadeiros, dá uma renda a mais para o agricultor. A ideia é fornecer aos poucos esses produtos. Além do mais, poderemos divulgar para outros potenciais clientes”, afirmou o Diretor Administrativo da D´Irituia, José Romano.

 

 

A intenção é que o dinheiro gerado dessa produção fique na conta da cooperativa D´Irituia no Sicredi. Movimentando a conta mensalmente, o acúmulo de capital dará condições para solicitar financiamento aos projetos de infraestrutura em andamento. Estuda-se a estruturação de uma cozinha industrial para o beneficiamento em escala dos produtos artesanais como biscoito e café. Pelo cálculo feito, em seis meses já se terão recursos disponíveis para a cooperativa solicitar o crédito.

 

“Pensamos nos três estágios: ampliar a produção, agregar valor e verticalizar. Beneficiando artesanalmente, já agregamos ao não vender somente a matéria prima. Queremos sair do estágio de artesanal para mais avançado, trabalhando a questão da embalagem e dos equipamentos necessários. Porém, também preciso ter área para escala de produção. O crédito é fundamental neste sentido”, completou Romano.

 

A intercooperação entre as singulares já ocorre há 2 anos, quando a cooperativa D´Irituia acessou a Fundação Banco do Brasil e conseguiu um caminhão que, entretanto, precisava de uma carroceria. O Sistema OCB, indicou a Sicredi Belém, na época UNICRED que disponibilizou o recurso para a compra. “Notícias como essa sempre nos deixam animados porque acredito, sim, na intercooperação. É a forma mais fácil de conseguirmos suprimir os gargalos de cada ramo. Estamos em uma grande rede. Cada um precisa do outro. Por isso, precisamos desse olhar mais cooperativista nos negócios que estabelecemos. Parceria é tudo”, afirmou o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.

 

Sebrae/PA discute plano de ação integrado em Juruti

Sebrae/PA discute plano de ação integrado em Juruti

 

A parceria entre o Sebrae/PA, Sistema OCB/PA e a Prefeitura de Juruti pretende ampliar a capilaridade de negócios do município.  Na última quarta (24), foi feita uma reunião em conjunto para levantar os focos estratégicos de atuação neste ano. O objetivo é buscar soluções para os principais problemas das cooperativas e micro e pequenas empresas, criando um ambiente favorável ao desenvolvimento dos pequenos negócios.

 

Participaram da reunião o Prefeito exercício, West Lima e o secretariado do município, Michell Martins Gerente Regional do SEBRAE, Ernandes Raiol Presidente da OCB/SESCOOP-PA e Gustavo Hamoy, presidente do IJUS. Sala do Empreendedor, Turismo Cultural (Festribal) e organização da produção oriunda da Agricultura Familiar foram alguns dos principais temas abordados durante o encontro.

 

“Tenho dito e reafirmado que as parcerias são um elemento decisivo para o sucesso de um empreendimento. Sem parceria, fica bem mais difícil. Por isso, discutimos o que pode ser feito em conjunto, extraindo o melhor de cada entidade conforme sua expertise. A expectativa é que possamos potencializar a capacidade produtiva das cooperativas, em especial do ramo agropecuário, fortalecendo o pequeno produtor”, afirmou Ernandes Raiol.

 

O presidente ainda visitou a Cooperativa da Agricultura Familiar de Juruti (COOAFAJUR), que trabalha com produtos oriundos da Agricultura Familiar, como verduras, hortifrútis, farinha de mandioca e seus derivados. Em apenas três anos de operacionalização das suas atividades, a cooperativa já conseguiu expandir mercado e a perspectiva é continuar o crescimento. A singular é um dos resultados do Programa de Apoio à Produção Familiar, dos Planos de Controle Ambiental (PCA) da Alcoa, companhia líder global dos segmentos de bauxita, alumina e alumínio. O objetivo da visita foi conhecer a nova diretoria eleita em Assembleia geral no início deste mês.

 

 

Fonte: SEBRAE/PA

Contribuição Sindical garante benefícios para as cooperativas

Contribuição Sindical garante benefícios para as cooperativas

 

A aprovação de uma lei própria do setor, participação nas esferas de discussão política e a estruturação competitiva do cooperativismo são apenas alguns dos vários avanços obtidos pela representatividade do Sistema OCB/PA ao longo dos últimos anos. O cenário ainda aponta para muitas necessidades de articulação do setor, mas que precisam do suporte das cooperativas filiadas. A orientação é que as singulares devem permanecer recolhendo a contribuição sindical apesar do fim da obrigatoriedade sancionada na nova lei trabalhista. As cooperativas que optarem pelo não recolhimento serão consequentemente identificadas como inadimplentes, ficando impedidas de acessarem a todos os serviços disponibilizados.

 

No final do último ano, entrou em vigor a Lei 13.467/2017 (reforma trabalhista), que altera mais de 100 dispositivos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) como uma forma de atender às novas dinâmicas das relações de trabalho e modernizar a legislação. Uma das alterações ocorreu na sistemática da contribuição sindical, cujo recolhimento passou a ser facultativo. A sociedade cooperativa não é mais obrigada a pagá-la.

 

“Mesmo não sendo obrigatório o pagamento da contribuição sindical é instrumento de fortalecimento do trabalho diário de representatividade cooperativista ante o Estado, bem como perante a própria sociedade e entidades representativas de funcionários. Para que nosso sindicato seja representativo, é preciso que ele tenha força para implementar as políticas necessárias à defesa dos direitos e interesses da categoria representada e, somente com o apoio de suas cooperativas filiadas é possível alcançar todos os objetivos da categoria”, afirmou o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.

 

Embora a reforma trabalhista torne o recolhimento facultativo, ela também valorizou e fortaleceu a negociação coletiva, que poderá prevalecer, em alguns pontos, sobre a própria legislação brasileira. A possibilidade de alteração de disposições da legislação trabalhista, nos limites da Lei 13.467/17 e de acordo com as necessidades da cooperativa, por meio das negociações coletivas, é um grande avanço num país que tem diversos níveis de desenvolvimento social e econômico.  Assim, as entidades sindicais, após a reforma trabalhista, passaram a ter uma importância muito maior no cotidiano das cooperativas, pois terão maior autonomia para auxiliá-las nas soluções de divergências e harmonização das relações de trabalho.

 

Além disso, a OCB/PA continuará oferecendo serviços exclusivos às cooperativas, como auxílio em negociações coletivas de trabalho, consultoria jurídica a seus associados, promoção de eventos, cursos e treinamentos, bem como permanecerão exercendo a prerrogativa de colaborar com o Poder Público e participar de órgãos públicos e privados em defesa dos interesses das cooperativas.

 

“Sem o apoio das cooperativas será impossível a continuidade dos trabalhos, é por isso que toda cooperativa, sindicalizada ou não, deve continuar recolhendo, uma vez por ano, a contribuição sindical patronal em favor de nosso Sindicato, a fim de garantir a manutenção e o fortalecimento do Sistema Sindical Cooperativista”.

 

O cálculo da contribuição sindical é feito com base no capital social de cada cooperativa. As cooperativas cujo Capital Social é igual ou inferior a R$ 12.199, 50 correspondem ao recolhimento da contribuição mínima de R$ 97,60. As de capital superior a R$ 130.128.000,01 recolhem a contribuição máxima de R$ 45.935,00, de acordo com o disposto no artigo. 580 da CLT.

 

 

Classe de capital social

(R$)    Alíquotas %

Parcela a adicionar (R$)

De 0,01 a 12.199,50

Contribuição mínima

97,60

De 12.199,50 a 24.399,00

0,80

-

De 24.399,00 a 243.990,00

0,20

146,39

De 243.990,00 a 24.399.000,00

0,10

390,38

De 24.399.000,00 a 130.128.000,00

0,02

19.909,58

De 130.128.000,01 em diante

Contribuição máxima

45.935,18

                       

 

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