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Cooperativas educacionais realizam ações para mostrar a importância da educação

Cooperativas educacionais realizam ações para mostrar a importância da educação

Mostrar a educação como prioridade e estar perto das pessoas foi o que fez a CEAC, em Castanhal, no Dia da Raça. (Foto: CEAC)

 

Apesar do cenário desfavorável, das incertezas, as cooperativas de educação CEAC, de Castanhal, e COOPSOSTENES, de Santarém, organizaram ações para se aproximarem dos alunos, pais e da comunidade em geral a fim de mostrar o papel e a importância da educação para a vida das pessoas. Uma delas ocorreu no último sábado (05) em comemoração ao tradicional Dia da Raça.

 

O Dia da Raça comemorado no dia 05 de setembro, dois dias antes do Dia da Independência do Brasil, celebra a união de todos os povos que compõem a nação brasileira, de braços abertos para as pessoas de diferentes origens e etnias. É a data escolhida para a apresentação dos desfiles escolares como forma de mostrar o papel da educação para a sociedade.

 

No entanto, este ano precisou ser diferente. Os desfiles oficiais foram cancelados para evitar aglomeração de pessoas. Em Castanhal, a CEAC realizou uma apresentação simbólica na frente da uma das escolas da cooperativa, a Dr. Erivaldo de Jesus, com a presença de alguns professores e alunos com o objetivo de levantar o assunto da educação como uma prioridade e se aproximar um pouco mais dos alunos, pais e comunidade em geral.

 

Professores e alunos da CEAC (Foto: CEAC)

 

“Esse ano está sendo totalmente diferente de tudo que já vivenciamos. Não pudemos fazer aquele desfile bonito, alegre e festivo, mas também não podíamos ficar paradas sem mostrar o verdadeiro sentido dessa celebração: a união e a educação. As pessoas precisam ver que a educação é essencial para a vida e é por meio dela que se transforma uma sociedade, uma comunidade. Só a educação é capaz de impulsionar uma sociedade para frente”, enfatiza Kátia Santos, presidente da CEAC.

 

Em Santarém, a COOPSOSTENES mobilizou professores e pais em uma carreata que circulou pelas principais ruas da Pérola do Tapajós. Com um trioelétrico, música, animação e homenagens, a COOPSOSTENES colocou a voz da educação para todos ouvirem, que une, esclarece e acolhe.

 

“Se nós estamos aqui hoje é porque a população nos quer aqui. Não está fácil. Estamos passando por um momento muito difícil em que todas as escolas estão sofrendo com a inadimplência e perda de alunos. Essa carreata foi um momento muito especial para nós porque pudemos ver alguns alunos e pais, ver que as pessoas confiam em nós. Isso é muito importante. Tem muita gente que está muito abatida pelo novo coronavírus, seja de maneira direta ou indireta. Infelizmente, levou familiares e pessoas muito queridos de todos nós”, desabafa Arildo Nogueira, presidente da COOPSOSTENES.

 Trioelétrico da COOPSOSTENES durante a carreata do Dia da Raça. (Foto: COOPSOSTENES)

 

“Esse é o verdadeiro sentido do cooperativismo: a união. A educação que alia cooperação fortalece os valores da ética, da transparência e do conhecimento como molas propulsoras de transformação social, econômica e financeira. As cooperativas educacionais estão mostrando isso na prática: criando novas formas, implantando modelos inéditos e mostrando para nós que é possível avançar, mesmo na crise. Precisamos todos fortalecê-las e ajuda-las nesse momento. Afinal, o que seria do cooperativismo sem a educação?”, indaga Ernandes Raiol, presidente do Sistema OCB/PA.

 

Um pouco carinho de carinho cooperativista nas ruas de Santarém. (Foto: COOPSOSTENES)

 

Agroindústria da COOSAFRA começará a operar em 2021

Agroindústria da COOSAFRA começará a operar em 2021

Representantes do Sistema OCB/PA e da COOASAFRA em Belém

 

A boa notícia é da cooperativa agro COOASAFRA, do município de Floresta do Araguaia, considerado a capital do abacaxi. Em 10 anos, a cooperativa se consolidou, montou um projeto ousado de desenvolvimento, buscou apoio do Sistema OCB/PA e de gestores públicos para iniciar mais um passo importante para em sua história: a verticalização da produção. A previsão é que em janeiro de 2021 a agroindústria comece a operar com a produção de polpas de frutas, com doce de abacaxi, abacaxi desidratado e cristalizado.

 

Segundo o diretor comercial da COOASAFRA, Ronildo Pereira, o apoio e a credibilidade do Sistema OCB/PA foram fundamentais. “Sempre que precisamos, a OCB/PA está ao nosso lado, desde as capacitações, nos processos de organização ao apoio com as instituições públicas, a exemplo da Sedeme (Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia) e da Sedap (Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca)”, afirma Ronildo.

 

Na Sedap, Ronildo e representantes do Sistema OCB/PA participaram de uma audiência como titular da pasta, Hugo Suenaga, em tramita um projeto para a aquisição de maquinários para a agroindústria no valor de R$250 mil, que está em fase de licitação. Após serem adquiridos, serão repassados à cooperativa. Já na Sedeme, há uma Carta Consulta de crédito rural em análise pelo Banpará, no valor de R$ 700 mil, também direcionado para a compra de equipamentos e uma solicitação para a instalação e energia elétrica no local. O projeto conta ainda com o financiamento do Banco da Amazônia e a cooperativa também está dialogando com a Sicredi. “Lá onde será a agroindústria, não há energia elétrica. Então, precisamos também desse aporte de infraestrutura para que possamos trabalhar”, completa Ronildo.

 

“Não canso de dizer que quando uma cooperativa cresce, toda a comunidade é beneficiada. Imagine quanto à comunidade de Floresta do Araguaia será beneficiada com esse empreendimento, o quanto que isso irá voltar para a cadeia produtiva local e o quanta a qualidade de vida irá melhorar com a instalação de energia elétrica? Esse é o poder do cooperativismo chegando onde as pessoas estão”, enfatiza Ernandes Raiol, presidente do Sistema OCB/PA.

 

Trajetória

 

A COOASAFRA iniciou as atividades no dia 10 de janeiro de 2010 com o objetivo de comercializar o abacaxi pérola produzido pelos 21 cooperados. Fez vários movimentos, parcerias e focou na profissionalização da gestão. Além da agroindústria, a cooperativa também está em busca da licença SIF (Serviço de Inspeção Federal) e do registro de produtos para ampliar o mercado em âmbito nacional. Ainda esse mês, fará o curso pelo Sistema OCB/PA de “Boas práticas de manipulação de alimentos”, como forma de nivelar para maior a qualidade e processos em todas as alas da cooperativa.

 

Inscrições para o 1º Encontro Paraense de Pesquisadores do Cooperativismo continuam abertas

Inscrições para o 1º Encontro Paraense de Pesquisadores do Cooperativismo continuam abertas

 

 

Está chegando o 1º Encontro Paraense de Pesquisadores do Cooperativismo (EPPC) nos dias 17 e 18 de setembro em formato online, pela plataforma Microsoft Teams. É o primeiro realizado pelo Sistema OCB/PA em parceria com as academias a fim de valorizar e estimular a produção acadêmica sobre o sistema de produção cooperativista paraense, singular e único. As inscrições são gratuitas.

 

Na programação, palestras, apresentação de pesquisas docentes e discentes com o foco no desenvolvimento e inovação do cooperativismo paraense. Nas apresentações de alunos, 34 trabalhos foram selecionados. “Todos os trabalhos estão de excelente qualidade e eles estão concorrendo às premiações: para o 3º lugar um fone de ouvido, para o 2º, um tablet, e para o 1º lugar, um smartphone”, conta a coordenadora geral do evento, Melize Borges.

 

Como o evento precisou ser adiado por conta da pandemia, a submissão de trabalho está encerrada, mas para quem desejar conhecer a perspectiva científica do cooperativismo esse será o evento. “O cooperativismo é muito maior do que o empreendimento, é um sistema de organização, um estilo de vida, que gera uma série de outras representações, identidade e inovação. Essa é a nossa proposta para esse que, certamente, entrará para o nosso calendário de eventos importantes”, adianta Ernandes Raiol, presidente do Sistema OCB/PA.

 

 

Educação

 

Nos últimos 10 anos, o Sistema OCB/PA investe na cultura da qualificação profissional, fazendo parceria com instituições de ensino para a realização de MBAs em Gestão de Cooperativas, em que a 3º turma está em andamento em Santarém, região oeste do Pará. Recentemente, no Mestrado Profissional em “Empreendimentos Agroalimentares”, voltados para beneficiar cooperativas, em parceria com o IFPA Castanhal.

 

 “O 1º EPPC foi todo pensando para ser a confluência dessas ações de qualificação reais, concretas. Hoje, temos de fato pesquisadores em cooperativismo que precisam ser valorizados, ter o resultado de suas pesquisas divulgadas, para que possamos alcançar níveis cada vez mais altos nas nossas cooperativas, tanto no aspecto de mercado, quanto no aspecto humano, de qualidade de vida, de singularidade social, que só o cooperativismo é capaz de gerar”, finaliza Raiol.

 

Para inscrições acesse o link abaixo:

https://sigaa.ufra.edu.br/sigaa/link/public/extensao/visualizacaoAcaoExtensao/391

Informações: (91) 9155-2580/ Este endereço de e-mail está sendo protegido de spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

 

Governo do Estado concede incentivos fiscais para a CAMTA

Governo do Estado concede incentivos fiscais para a CAMTA

 

Em cerimônia no Palácio dos Despachos, o Governador Helder Barbalho e o Secretário da Sedeme, Parsifal Pontes, entregaram termo que concede isenção e redução no ICSM da CAMTA. Com base nas informações contábeis do exercício de 2019, a cooperativa teria uma economicidade de mais de R$ 3,5 milhões.

 

O prazo do benefício fiscal é de 15 anos a contar da data da publicação da Resolução no Diário Oficial do Estado. A Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-Açu (CAMTA) ficou isenta do pagamento tributário incidente nas saídas internas de polpa de açaí, cupuaçu e de cacau referente ao Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS).

 

Nos demais produtos fabricados neste Estado pela CAMTA, fica reduzida em 94,18% a base de cálculo do imposto, tanto nas saídas internas quanto nas interestaduais. O termo também prevê diferimento no pagamento do ICMS incidente nas aquisições internas, interestaduais e de importação de máquinas e equipamentos destinados à CAMTA.

 

No ano passado, de acordo com a demonstração de sobras ou perdas do exercício, a CAMTA pagou um total de R$ 3.641.579,15 em ICMS sobre vendas. Aplicando a isenção e o percentual de benefício concedido de 94,18%, pagaria cerca de R$ 211,9 mil economizando para os seus cofres mais de R$ 3,4 milhões.

 

A cerimônia de assinatura do termo de incentivo fiscal ocorreu na última quinta (03), reunindo empresas beneficiadas, secretários de Estado e representantes de instituições como Sistema OCB/PA, Sebrae/PA, UFRA, FAEPA e FIEPA. Uma comitiva de cooperados da CAMTA também esteve presente. Dentre as 5 empresas contempladas com o diferimento, a cooperativa foi a escolhida para representar em discurso os beneficiados.

 

 

“A conquista vem em um momento muito importante para a nossa cooperativa, em que precisávamos do incentivo para garantir a sustentabilidade do negócio. A CAMTA, desde 1928, contribui com o crescimento de Tomé-Açu, envolvendo direta e indiretamente quase 10 mil pessoas entre cooperados, colaboradores e outros produtores do município atuantes em associações”, reiterou Alberto Oppata.

 

De acordo Oppata, o valor a ser reinvestido internamente beneficiará o projeto de verticalização, aquisição de novos equipamentos, melhoria da linha fabril e exploração de outros tipos de produtos, como o sorbê (sorvete que não possui leite em sua composição), geleadas e, principalmente, o chocolate. A CAMTA, inclusive, foi um dos agentes protagonistas para a conquista da primeira Indicação Geográfica de um produto agrícola com cunho na sustentabilidade do Pará.

 

 

O tratamento tributário pode ser revogado em caso de descumprimento da legislação que rege o termo, assim como o não cumprimento das metas constantes do Projeto apresentado pela cooperativa e aprovadas pela Comissão da Política de Desenvolvimento Socioeconômico do Estado do Pará. A cooperativa deverá, semestralmente, comprovar atestado de idoneidade à Comissão.

 

A CAMTA também se compromete, de acordo com o decreto 1.522/ 2016, a produzir três novas linhas de produtos, a partir da polpa do Açaí, tais como mixs, sorvetes, barras e energéticos. A venda dos produtos deve corresponder a percentuais que variam, no mínimo, de 10% a 30% do total de vendas de acordo com o decorrer dos anos de concessão.

 

A partir da publicação no Diário Oficial do Estado, as embalagens dos produtos da cooperativa terão a inscrição “Produzido no Pará”.  A cooperativa conta com uma variedade de frutas como maracujá, acerola, açaí, cupuaçu, camu camu, seringa, castanha do Brasil, bacuri, uxi, entre outros. A capacidade fabril gira em torno de 6.000 toneladas de polpas por ano e a venda em torno de 5mil a 5,5mil toneladas. Com 85 anos de existência, foi a primeira cooperativa paraense.

 

 

“Acredito que a conquista mais importante é que se tratam, a exemplo da CAMTA, de empreendimentos paraenses. É um investimento feito para a valorização do que é produzido aqui no nosso Estado. Temos um conjunto de empreendimentos de diversos segmentos econômicos, e isto sinaliza um ato continuado de modernização em nossa política de incentivo fiscal e celeridade da máquina pública para os processos serem técnicos e efetivos”, ratificou Helder Barbalho.

 

O projeto de diferimento foi elaborado pelo projetista Edson Roffe e teve o apoio político, institucional e técnico do Sistema OCB/PA, que fez um trabalho de articulação com as secretarias que integram o Governo, tais como a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (SEDAP) e Casa Civil.

 

“É um momento histórico para o cooperativismo paraense. É a primeira cooperativa que conseguimos promover o benefício fiscal-tributário. Foi um trabalho árduo de sete anos, mas que, agora, conseguimos colher os frutos.  Temos certeza que várias outras cooperativas estão aptas para também acessar esses incentivos fiscais e continuaremos atuando neste sentido, fomentando a verticalização produtiva e o desenvolvimento do cooperativismo no Estado”, afirmou o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.

 

Linha de perfumes da COOMAC homenageia São Benedito

Linha de perfumes da COOMAC homenageia São Benedito

 

Com forte histórico cultural e religioso, Bragança mantém viva a tradição iniciada em 1798, quando africanos escravizados comemoraram pela primeira vez a Festa de São Benedito. Hoje, a festividade se consolida como uma das mais populares da Amazônia, mobilizando comunidade, comércio e turismo. As comemorações iniciam no dia 18 e seguem até o dia 26 de dezembro. Em homenagem à grande festividade do povo bragantino, a Cooperativa Mista dos Agricultores Familiares dos Caetés (Coomac) tem a linha de perfumes “O Glorioso São Benedito”.

 

A cooperativa anunciou a primeira edição com três fragrâncias: Graça, Alegria e Paz. Preparados a partir do aroma de cravo, rosa e flor de laranjeira, o objetivo da linha é capturar o perfume que é característico na festividade, já que é distribuído pela Irmandade de São Benedito e despejado sobre os fieis durante a procissão. A ideia é, a partir da linha de perfumes, que conta ainda com a parceria da Igreja e Irmandade de São Benedito, materializar essa essência.

 

Explicando o conceito da linha, Paulo do Carmo, presidente da Coomac, conta um pouco da história de São Benedito. “São Benedito levava parte das comidas servidas no mosteiro para os pobres nas ruas. Certa vez, um dos chefes do mosteiro o viu partindo para uma de suas ações e o acusou de roubar alimentos da casa. No dia seguinte, o superior o seguiu e, ao abordá-lo, perguntou o que São Benedito carregava na cesta; ele respondeu que trazia flores. Quando levantou a manta que cobria a cesta, o ambiente foi tomado por essência de rosas, cravos e flor de laranjeira. Esse foi o primeiro milagre de São Benedito, onde baseamos a linha”.

 

A ideia é explorar o potencial turístico do produto na região, que durante todo o período recebe em torno de 400 a 500 mil pessoas. Os perfumes podem ser encontrados em lojas locais, igrejas, paróquias, no Museu da Marujada de São Benedito eno Salão Beneditino.

 

 

 

A iniciativa é o início de um programa de desenvolvimento econômico regional, que também desenvolverá cosméticos, velas perfumadas, difusores de ambiente e produtos fisioterápicos para a saúde e bem-estar. O maior objetivo da Coomac é gerar renda e trabalho para pequenos produtores rurais da região dos Caetés. A expectativa é que a comercialização da linha “O Glorioso São Benedito” beneficie cerca de 100 famílias.

 

“A cooperativa é formada por produtores e extrativistas de Bragança e região, que serão diretamente beneficiados pela comercialização do produto. Além das 100 famílias pertencentes a cooperativa, envolvemos em todo o processo de produção e compra mais de 600 famílias, movimentando assim o comércio na região. Um outro ponto importante é que extraímos de forma completamente sustentável a matéria-prima necessária”, finaliza o presidente da Coomac.

 

Serviço: Saiba mais sobre o produto e adquira o seu no contato (91) 99902-7592

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