A contribuição confederativa é uma das principais fontes para a manutenção da função Sindical do Sistema OCB/PA. Em períodos normais, o prazo para quitação é até 31 de junho, mas como 2020 pode ser considerado sinônimo de atípico, a prazo foi estendido para até 31 de agosto. O Sindicato é o responsável pela representação patronal das cooperativas. Em âmbito nacional, a unidade estadual faz parte da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop), que tem por missão “Defender o cooperativismo e os interesses da categoria econômica das cooperativas brasileiras”.
No Pará, a contribuição confederativa foi aprovada em Assembleia Geral, com uma redução de 20%, sem a participação do Governo Federal. “O nosso trabalho só cresce e o movimento cooperativista paraense precisa de um sindicato cada vez mais forte e representativo. Por isso é importante esse apoio das cooperativas para a manutenção do nosso Sindicato”, elucida Ernandes Raiol, presidente do Sistema OCB/PA.
Prova disso é a atuação do Sindicato em exigir a participação das cooperativas em processos licitação, cujos editais “vedam” a participação de cooperativas. “Estamos monitorando esses editais para assegurar o direito das nossas cooperativas em participar e mostrar a qualidade dos seus produtos e serviços”, explica Nelian Rossafa, assessora jurídica do Sistema OCB/PA.
Esta semana mesmo, no último dia 04, saiu mais uma impugnação realizada pelo Sindicato no edital da Justiça Federal de Santarém, que proibia a participação de cooperativas. “Esse é apenas um aspecto do nosso trabalho. Ressalto mais uma vez a importância das cooperativas em apoiar e fortalecer o nosso Sindicato”, frisa Raiol.
A Contribuição Confederativa é calculada por do capital social e estabelece linhas específicas e alíquotas para cada uma delas.
Serviço: Para mais informações sobre o valor para a sua cooperativa e/ou demais esclarecimentos: (91) 98883-0856 /
Se preferir, clique aqui para acessar as informações sobre a Contribuição Confederativa disponibilizadas pela CNCoop.
O formato será online e terá participação da UFPA, UFRA, UNAMA, IFPA Castanhal, Capitão Poço e de Santarém e Universidade de Alicante, da Espanha.
O 1º Encontro Paraense de Pesquisadores do Cooperativismo (EPPC) é um evento que marca o incentivo do Sistema OCB/PA à produção de conhecimento acerca do cooperativismo. É o primeiro realizado em parceria direta com as academias a fim de valorizar e estimular a produção acadêmica sobre o sistema de produção cooperativista paraense, singular e único. Este ano, estava previsto para ocorrer em abril. No entanto, devido à pandemia, foi reprogramado para os dias 17 e 18 de setembro em formato online, pela plataforma Microsoft Teams.
Com essa reprogramação necessária, o evento ganhou mais um dia e mantém programação original, com as palestras, apresentação de pesquisas docentes e discentes, que selecionou 34 trabalhos de alunos. “Foi um grande desafio para nós adequarmos um evento que estava pronto para acontecer, mantendo o mesmo espírito acadêmico, engajamento e ‘presença’ online. É um evento que sonhamos junto de cada participante para mostrar o resultado de cada um. Certamente, o estudo do cooperativismo será antes e depois do EPPC”, comentou Melize Borges, coordenadora geral do EPPC do Sistema OCB/PA.
O evento ocorreria dentro da programação da maior da Feira de Negócios do Cooperativismo que, além de apresentar produtos e serviços de cooperativas paraenses, visava proporcionar uma experiência científica. “O cooperativismo é maior do que o próprio empreendimento cooperativista em si. É um sistema de produção, um estilo de vida, de coletividade, de comunidade, que precisa ser estudado, reconhecido e valorizado, porque gera uma mudança de mentalidade, de cultura e de modos operandi. Por isso, é tão importante incentivar e aproximá-lo das instituições de ensino técnico e superior”, explica Ernandes Raiol, presidente do Sistema OCB/PA.
Educação
Nos últimos 10 anos, o Sistema OCB/PA investe na cultura da qualificação profissional, fazendo parceria com instituições de ensino para a realização de MBAs em Gestão de Cooperativas, em que a 3º turma está em andamento em Santarém, região oeste do Pará. Recentemente, no Mestrado Profissional em “Empreendimentos Agroalimentares”, voltados para beneficiar cooperativas, em parceria com o IFPA Castanhal.
“O 1º EPPC foi todo pensando para ser a confluência dessas ações de qualificação reais, concretas. Hoje, temos de fato pesquisadores em cooperativismo que precisam ser valorizados, ter o resultado de suas pesquisas divulgadas, para que possamos alcançar níveis cada vez mais altos nas nossas cooperativas, tanto no aspecto de mercado, quanto no aspecto humano, de qualidade de vida, de singularidade social, que só o cooperativismo é capaz de gerar”, finaliza Raiol.
Para inscrições acesse o link abaixo:
https://sigaa.ufra.edu.br/sigaa/link/public/extensao/visualizacaoAcaoExtensao/391
Informações: (91) 9155-2580/
A modalidade online faz parte da estratégia para continuar a atender às demandas das cooperativas e para fortalecer o segmento.
Há algum tempo, o Sistema OCB/PA já estudava plataformas online para realização de cursos. Com a necessidade de distanciamento e isolamento social, provocada pela pandemia, esse processo foi acelerado e no próximo dia 10, inicia o primeiro “Curso Básico de Cooperativismo” online aberto para todas as cooperativas e comunidade em geral. As inscrições são gratuitas.
Os cursos têm carga horária de 4 horas por dia, certificação de conclusão, e são acompanhados por técnico do Sistema. Segundo Ernandes Raiol, presidente do Sistema OCB/PA, essa modalidade veio para ficar. “Por cultura nossa, pelo gosto que nós temos em estarmos todos juntos, acabávamos não priorizando a implantação desse formato virtual. Hoje, esse pensamento já não cabe mais. Estamos ampliando cada vez mais os nossos paradigmas e contamos com a participação e apoio das cooperativas”, ressalta.
Os cursos serão transmitidos da Casa do Cooperativismo, sede do Sistema OCB/PA em Belém, via Microsoft Teams, uma das plataformas mais seguras do mundo. Para participar é necessário se inscrever e comparecer ao curso. Raiol enfatiza ainda que esse novo formato irá facilitar a formação de turmas. “Já vivenciamos casos de cooperativas que tinham dificuldade de compor turma mínima, com o Online, será possível congregar várias cooperativas, trocar experiências e soluções inovadoras, intercambiar nossas expertises e – com isso – fortalecer ainda mais o cooperativismo”, completa.
Outro aspecto importante, é que por meio da participação dos cursos, capacitações e treinamentos, o Sistema OCB/PA consegue monitorar as cooperativas, analisar e convidá-las para participação de projetos específicos, investir em algum programa especial, como o de Programa de Aprimoramento da Gestão Cooperativista (Gescoop), que traça um planejamento estratégico centrada na viabilidade, metas e perfil da própria cooperativa. “A cultura cooperativista é algo que precisa ser alimentado e esse alimento se chama educação. Cada gestão possui um nível de maturidade. Quanto mais capacitada, mais maturidade e condições de crescimento as cooperativas terão.”, finaliza Raiol.
Veja o calendário de agosto dos cursos online:
- 10/08 – Curso Básico de Cooperativismo
- 11/08 – Curso de Conselho de Administração
- 13/08 – Curso de Conselho Fiscal
- 14/08 – Curso de Governança Cooperativa
- 17/08 – Curso Básico de Cooperativismo
- 18/08 – Curso de Conselho de Administração
- 20/08 – Curso de Conselho Fiscal
- 20/08 – Curso de Governança Cooperativa
Informações e inscrições: (91) 9155-2580/
Embora o principal produto seja o dendê, a cooperativa está fazendo experiências em SAFs, avi e psicultura
Da zona rural do município de Moju, direto para a sua mesa. Esse é o objetivo da COOPERPALMA, cooperativa agropecuária, que nasceu no dia 09/12/2019, com 66 cooperados para comercializar dendê para uma grande indústria da região. Hoje, já com um número maior de cooperados, mais de 70, busca a diversificação da produção com o apoio do Sistema OCB/PA, Sindicato Rural e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).
A cooperativa está investindo em conhecimento e parcerias para, aos poucos, sair da monocultura. Está plantando em sistema agroflorestal cacau, banana e açaí. Já possui 90 mil mudas de cacau e 10 mil de banana. Também está investindo em hortaliças e começando as primeiras experiências com a avi e psicultura. Prova disso é a avaliação positiva da proposta feita pela cooperativa à Embrapa Pesca e Aquicultura, de Palmas (TO), “Rações com subprodutos das agroindústrias paraense: um caminho para o desenvolvimento piscícola”, no último dia 31, que atendeu a todos os critérios “de desenvolvimento de soluções tecnológicas por meio e mecanismos de inovação aberta” e, em breve, começará a ser acompanhada pela Embrapa Amazônia Oriental.
“O nosso objetivo aqui é alimentação. Tudo que pudermos trabalhar, da melhor maneira possível, gerando qualidade de vida para os nossos cooperados e clientes é a nossa meta”, conta Daniel Martins, presidente da COOPERPALMA.
Antenada às oportunidades, a cooperativa pleiteou junto ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (Ifpa) a possibilidade de ser tornar uma unidade recebedora do Programa de Residência Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que abriu um edital para que estudantes de cursos de ciência agrárias de nível superior ou técnico, em fase de conclusão ou recém-concluintes, para que possam fixar residência em unidades recebedoras de empreendimentos agro. Já no início deste mês, a cooperativa também recebeu a confirmação que serão uma unidade recebedora do Programa.
“Um dos principais problemas no nosso Estado é a escassa assistência técnica. Um Programa como esse ajudará muito em curto, médio e longo prazos porque aproxima as academias da realidade dos nossos empreendimentos cooperativistas. Isso irá gerar mais resultados para as cooperativas, mais conhecimento para os estudantes e, consequentemente, mais produção de científica. Todos ganham”, enfatiza Ernandes Raiol, presidente do Sistema OCB/PA.
O Programa
As cooperativas podem se candidatar como unidades recebedoras de estudantes residentes deste que arquem com o translado, alimentação e hospedagem de cada residente, quando ou se houver necessidade. Para orientar sobre a participação e os critérios de seleção, o Ministério disponibilizou uma Manual de Operações do Programa de Residência Agrícola.
As instituições de ensino deverão enviar propostas para o Mapa até o próximo dia 17. Para estudantes de ensino técnico, a bolsa mensal é de R$900,00 e, para os de graduação ou recém-egressos, de R$1.200,00. As bolsas terão prazo de até 12 meses. A carga horária do trabalho dos residentes é de 40 horas semanais. Os professores orientadores também receberá uma bolsa de R$200,00 por aluno, para orientar de 5 a 10 alunos.
No próximo dia 06, a COOPERPALMA receberá representantes do Sistema OCB/PA, do Senar e agentes públicos, que farão a entrega de certificados de cursos, rodadas de conversa e esclarecimentos gerais sobre o mercado, oportunidades e inovação.
“Estamos certos que essa cooperativa tem um grande potencial. Prova disso é essa visão cada vez mais aberta, inovadora e vincada na cooperação”, adianta Raiol.
Entre as iniciativas acordadas, constam: agregar valor aos bioprodutos das cooperativas; gerar novos negócios de base tecnológica a partir da biodiversidade e solucionar gargalos tecnológicos que impactem na melhoria de competitividade das cooperativas.
A Organização Social BioTec-Amazônia assinou acordo de cooperação com o Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileira do Estado do Pará (OCB/PA), no dia 23 de junho 2020. A articulação de alianças duradouras com associações, lideranças empresariais, acadêmicas e de governo, voltadas para o aumento da inovação em setores econômicos é parte do trabalho da BioTec-Amazônia junto à Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica (Sectet), por meio de arranjos institucionais inovadores que estabeleçam uma nova cultura de relacionamento em prol do desenvolvimento sustentável.
O Diretor-Presidente da BioTec, Professor José Seixas Lourenço, reforça que as assinaturas de acordos de cooperação, são celebrações que instituem parcerias para a criação e consolidação de ambientes de inovação nas regiões de integração do Estado. “As celebrações têm por objetivo estabelecer parceria para a viabilização de cooperação técnico-científica, visando o desenvolvimento de atividades de interesse comum das instituições partícipes e a execução de projetos, estudos e pesquisas, com foco nas áreas de biodiversidade, biotecnologia e bionegócios. Assim, a BioTec-Amazônia busca introduzir tecnologia e inovação nas cadeias produtivas, por meio das cooperativas vinculadas à Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB)”, destacou.
Para Ernandes Raio, Presidente do Sistema OCB/PA, esse acordo de cooperação é uma maneira de articular estratégias com atores locais. “A OCB/PA fica muito feliz em poder participar e tem como perspectiva poder articular parcerias estratégicas entre os atores locais, envolvendo os produtores entre eles os cooperados de nossas cooperativas, os agentes públicos e a academia, para que sejam desenvolvidos e implantados projetos de pesquisas que valorizem toda a nossa potencialidade, bem como tragam resultados expressivos e reais às nossas cooperativas”, explicou.
A OCB/PA agora participa de reuniões com a BioTec-Amazônia, como a que ocorreu no último dia 24 de julho de 2020, onde foi aprofundada a capacidade da OCB de agregar alternativas para o trabalho da OS. “Como representantes do Cooperativismo, vamos caminhar juntos com as instituições de ensino superior e tecnológicas, sejam elas públicas ou privadas, assim como junto aos governos estadual e municipal, servindo de ferramenta para o desenvolvimento do cooperativismo paraense”, disse Raiol.
Entre as iniciativas acordadas pelas entidades assinantes estão: agregar valor aos bioprodutos das cooperativas; gerar novos negócios de base tecnológica a partir da biodiversidade e solucionar gargalos tecnológicos que impactem na melhoria de competitividade das cooperativas. “Hoje, por exemplo, buscamos por meio de nossas cooperativas do ramo agropecuário, desenvolver a verticalização da produção, gerando emprego e renda para as pessoas que estão ao entorno de nossas cooperativas e é imprescindível a preocupação com o meio ambiente, por meio da utilização de uma energia limpa e renovável, assim como o tratamento dos resíduos gerados devido a verticalização. Além disso, junto com a UFRA, desenvolvemos o COMPRASCOOP PA, um aplicativo de compras que permite o consumidor comprar produtos de qualidade, a um preço justo e diretamente do produtor”, finalizou Ernandes Raiol.
Eixos – A BioTec-Amazônia já realizou assinatura de Acordos de Cooperação Técnica com Instituições de Ciência, Tecnologia e Inovação e Secretarias de Estado. As entidades, assinantes do termo, estabeleceram, entre outros, o objetivo de contribuir com a governança inovadora, auxiliando a BioTec-Amazônia a articular com os diferentes segmentos (lideranças empresariais, acadêmicas e de governo).
Além disso, podem contribuir para a prospecção e atração de novos negócios para o Parque de Ciência e Tecnologia promovendo e incentivando, juntamente com a OS, a participação em eventos, fóruns e vitrines de invenções de potenciais investidores.
Quem somos – A BioTec-Amazônia tem por finalidade promover o uso sustentável da biodiversidade amazônica, em especial do estado do Pará, construindo projetos em parceria com ICT’s e o setor privado, agregando valor a biodiversidade por meio do estudo biotecnológico dos principais ativos voltados aos setores de biocosméticos, superfoods, nutracêuticos e de fármacos, o que permitirá atrair novos investimentos para o estado do Pará no setor de bioeconomia. A BioTec-Amazônia atua também no suporte tecnológico as cadeias produtivas locais nas regiões de integração do estado, promovendo ambientes de inovação junto as ICT’s locais, desenvolvendo projetos que aproveitem o potencial produtivo da região tais como a cadeia da piscicultura, pecuária, fruticultura, florestas e produtos não madeireiros com ênfase na manutenção floresta em pé e agricultura sustentável de baixo carbono.
Fonte: Ascom Biotech - Sílvia Leão