Com mais de R$ 5,7 bilhões, a Sicoob Credicitrus é a maior cooperativa de crédito do país em ativos totais. Já a Sicredi União PR/SP possui o maior número de agências e é a segunda maior em número de associados. Ambas estarão no 3º Encontro do Ramo Crédito, que discute soluções, experiências e práticas de referência no cooperativismo financeiro. O evento ocorre nesta semana, entre os dias 26 e 27 de setembro no Auditório do Banco Central do Brasil, em Belém. As inscrições são gratuitas.
Esta será a 3ª edição promovida pelo Projeto OCB/DGRV. Terá o modelo de discussão participativo no estilo “talk show”. O foco é mostrar cases nos mais diversos aspectos do mundo financeiro, considerando temas como inovação, relacionamento e desenvolvimento. Sicoob Credicitrus, Sicredi União PR/SP e Central Cresol Baser são as grandes referências que compartilharão experiências de sucesso na programação.
A Sicredi União PR/SP, por exemplo, fechou o primeiro semestre com 215.928 associados, crescimento de 20% em relação a 2018. A meta é fechar o ano com 236.681. O número de agências chegou a 97 no final do primeiro semestre, número que deverá saltar para 116 até o final do ano.
Já a Sicoob Credicitrus se destaca em número de ativos totais com mais de R$ 5,7 bilhões. Foi a primeira cooperativa do Brasil a se instalar no Vale do Silício, região que reúne empresas de alta tecnologia e é considerada o maior ecossistema de inovação do mundo. Em operações de crédito, movimentou mais de 2,8 bilhões em 2018, R$ 3,3 bilhões em depósitos, possui 93.419 associados e patrimônio líquido de R$ 1,4 bihões.
“Enquanto os bancos estão fechando agências e demitindo funcionários, o cooperativismo cresce, abrindo agências, contratando novos funcionários. A população começa a entender os benefícios das cooperativas em sua atuação voltada para o desenvolvimento regional”, enfatiza o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.
A Central Cresol Baser também estará presente no Encontro do ramo Crédito. É um dos destaques entre as instituições financeiras que mais operaram crédito via BNDES. No ranking de desembolsos, assume a 12º colocação em operações indiretas com o repasse de mais de R$ 1.1 bilhão em aproximadamente 40 mil operações aprovadas entre os meses de janeiro e dezembro de 2018.
“São exemplos que mostram o quanto o cooperativismo é capaz de competir de igual para igual com as maiores instituições financeiras. Isso tende a crescer, posto que é impossível comparar as vantagens apresentadas no modelo cooperativo com os bancos convencionais. Nossa intenção é replicar este mesmo sucesso no Pará, que é uma área em franca expansão no segmento”, explicou o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.
Serviço: As inscrições podem ser feitas no e-mail:
Com uma agenda intensa de atividades, o cooperativismo paraense teve inserção nos principais jornais e portais onlines da região. Os destaques ficaram por conta da Sessão Especial que deu início aos trabalhos da Frente Parlamentar em Defesa do Cooperativismo (FRENCOOP/PA) ocorrida na última sexta (20), do 3º Encontro do Ramo Crédito que se inicia na próxima quinta (26) e das festividades em comemoração aos 90 anos da Imigração Japonesa em Tomé-Açu, promovidas pela prefeitura do município, CAMTA e Sistema OCB Pará.
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Durante esta semana, o Sistema OCB/PA realizará ações em 13 municípios paraenses. Os destaque são o 3º Encontro do Ramo Crédito? o Dia de Cooperar em Porto Trombetas ??e a entrevista do presidente Ernandes Raiol à TV RBA ? que ocorre nesta segunda (23).
Também serão realizadas capacitações em diversas áreas profissionais, visitas técnicas e aplicação do Programa de Aprimoramento da Gestão Cooperativista (GESCOOP) ✅
Fique por dentro das nossas atividades.Veja a programação do seu município!
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A instalação oficial da Frente Parlamentar em Defesa do Cooperativismo (Frencoop/PA) ocorreu na última sexta (20), no auditório da Assembleia Legislativa do Pará. A deputada estadual Professora Nilse Pinheiro é a presidente, acompanhada por Heloísa Guimarães, Dirceu Ten Caten, Igor Normando, Ozório Juvenil e Carlos Bordalo.
O primeiro desafio da nova composição é abrir caminho por meio de legislações em prol do setor cooperativista. Serão desenvolvidos projetos com foco na segurança jurídica para o transporte alternativo, participação igualitária em processos licitatórios, ações de divulgação sobre a importância do cooperativismo e diferimentos fiscais. Entre os planos da Professora Nilse está o projeto de lei que pretende inserir o cooperativismo nas escolas.
“Temos que ter em mente que o nosso objetivo é gerar emprego e renda. Sem dúvida, o cooperativismo é um dos melhores caminhos para isso. Temos exemplos de cooperativas de vários portes no Estado, mas todos começaram pequenas. E é esse caminho que queremos para este segmento: crescimento”, enfatizou a presidente da Frencoop/PA.
A Frente também poderá auxiliar na articulação política com os demais deputados pertencentes à casa legislativa para a destinação de recursos. Na ocasião, o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol, apresentou o documento “Qualificação de Demandas Cooperativistas para Emendas Parlamentares”, que contém dados sobre as principais necessidades das cooperativas agro em relação à infraestrutura. A intenção é replicar o modelo para os demais ramos de negócio.
“Chegou a hora de alavancar o cooperativismo. Somos mais de 100 mil a girar toda uma cadeia produtiva no Pará e fora dele, mas com um diferencial: toda comunidade a que pertence uma cooperativa é beneficiada diretamente. Este documento pode servir como uma orientação segura para balizar as políticas públicas em prol das cooperativas", enfatizou Raiol.
No total, cooperativas de 18 municípios participaram do evento. Uma das atrações na programação foram os balcões com produtos exclusivos das cooperativas que ocuparam o hall da ALEPA. Os parlamentares puderam ver de perto e experimentar os produtos das cooperativas, entre chocolates, hortifrutis, polpas, cosméticos e artesanatos.
DEPUTADOS
Participaram da sessão especial, além de Nilse Pinheiro, os deputados Heloisa Guimarães e Carlos Bordalo. Vavá Martins, que atua como deputado na esfera federal, também esteve presente. Após a apresentação do cenário do cooperativismo e da agenda política do setor, os parlamentares sinalizaram positivamente em apoio ao segmento. Oficialmente, a Frencoop/PA agregará seis deputados: Nilse Pinheiro, Heloísa Guimarães, Dirceu Ten Caten, Igor Normando , Ozório Juvenil e Carlos Bordalo.
“Temos vários exemplos de superação aqui, como a Unimed Belém e o Sicredi Belém. A Unimed conseguiu sair de uma grave crise e se recuperou. Já o Sicredi, enquanto a crise fechava empreendimentos, só se fortaleceu. Isso é um exemplo para nós que vivemos hoje uma situação caótica de 13 milhões de desempregados no Brasil. Eu acredito que essa é a força do cooperativismo”, afirmou Dra. Heloisa Guimarães.
Bordalo ressaltou a importância desse tratamento especial que agora o cooperativismo paraense passa a ter. “Acredito que a partir deste momento e, vendo a pessoa que a deputada Nilse é, certamente o segmento cooperativista dará ainda mais frutos, ficará mais fortalecido e unido”.
REGULAMENTAÇÃO
No radar da Frencoop/PA também está a regulamentação da Lei Estadual do Cooperativismo, n° 7.780/2013. O normativo promoveria incentivos financeiros, econômicos e fiscais, mas ainda carece da regulamentação de aspectos essenciais para ser colocada em prática. “Precisamos com urgência dessa regulamentação para que possamos, por exemplo, pleitear incentivos e diferimentos fiscais”, alertou Raiol.
Texto: Ísis Margalho e Wesley Santos
“Acima das expectativas”. Essa foi a expressão geral de felicidade das cooperativas ao participarem da 6ª edição do Chocolat Festival e Flor Pará, que começou nesta quinta (19) e segue até o dia 22 de setembro, no Hangar. No total, 10 cooperativas expõem seus produtos e histórias no Espaço do Cooperativismo.
Direto de Medicilândia, com 13 anos de mercado, 30 cooperados e uma série de superações e reconquistas, a Cooperativa de Produtos Orgânicos da Amazônia (Coopoam), levou toda a sua variedade de produção para expor no evento. “Pela primeira vez, temos um estande só nosso, com a nossa equipe. Nosso objetivo é mostrar os nossos produtos diferenciados, trocar informações e, quem sabe, construir um novo caminho para a expansão da cooperativa. Estamos realmente muito felizes”, contou Magda Vronski, sócia e engenheira agrônoma da Coopoam.
Com a proposta de promover a cultura regional e sustentável, a Cooperativa D’Irituia – que iniciou recentemente a produção cacaueira, começa a dar os primeiros passos na produção de chocolates artesanais 100% e cacau em pó nativo. “A cooperativa já está acostumada a participar de feiras de exposição, mas nenhuma se compara a esse Festival. Trouxemos um bom estoque, mas já vamos precisar de mais para atender a demanda dos próximos dias”, comentou a cooperada Cristina Lima, da Cooperativa D’Irituia.
Veterana no Festival, a Cooperativa Alternativa Mista dos Pequenos Produtores do Alto Xingu (Camppax), de São Félix do Xingu, trouxe castanha do Pará, amêndoas de cacau e jaborandi. Para o presidente da Camppax, Raimundo Freire, o Festival é uma oportunidade de crescimento tanto nos negócios como de motivação. “Cada vez que estamos aqui, nos sentimos mais confiantes, ganhamos mais conhecimento e vislumbramos melhores oportunidades. Hoje, o nosso trabalho gira 70% em torno da amêndoa de cacau. Precisamos ampliar. O próximo passo será a produção de nibs”, adiantou.
Os nibs de cacau são os grãos tostados, descascados e quebrados. São ricos em polifenóis e magnésio, mineral importantíssimo para 300 reações bioquímicas no corpo humano. Os benefícios diretos estão relacionados ao aparelho cardiovascular, melhora a memória, reduz a pressão arterial e melhora até o humor.
“Temos uma produção de alta qualidade e é por isso que, a cada ano, ampliamos a nossa participação aqui no Festival: para mostrar os produtos e as formas de produção das nossas cooperativas. Isso faz toda a diferença. Falar de sustentabilidade, sem falar de cultura, sem falar do modo de produção, das relações e contextos em que são produzidos, seria como deixar de falar da nossa verdadeira essência e espírito cooperativista”, enfatizou Ernandes Raiol, presidente do Sistema OCB-PA.
Também participam a COOPRIMA, de Primavera; COOPERCAU, de Novo Repartimento; COOPERTUC, de Tucumã; CAMTA, de Tomé-Açu; CASP, de Vigia; CART, de Tailândia; e COOPATRANS, de Medicilândia.
O 6º Chocolat Festival é uma realização do Governo do Estado e conta com o apoio do Sistema OCB-PA. Reuni a cadeia produtiva do cacau, flores e joias, com produtores artesanais, cooperados, fabricantes de chocolate, designers e floricultores. A expectativa é mais de 60 mil pessoas visitem o evento durante os quatro dias de exposição.