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Acordo entre Mercosul e UE pode beneficiar cooperativas paraenses

Acordo entre Mercosul e UE pode beneficiar cooperativas paraenses

Como forma de estimular a segurança alimentar e manter um estilo saudável, a comunidade europeia tem aumentado significativamente o consumo de alimentos orgânicos ou que sigam os padrões biológicos estabelecidos pela União Europeia (UE). Para se ter uma ideia dessa expansão, em 2016 só de produtos orgânicos foram vendidos 33,5 bilhões de euros, segundo dados divulgados em 2018 pela “The World Organic Agriculture, Emerging statistcs and trends 2018”. Outro aspecto que chama a atenção é que 90% dessa produção é realizada por agricultura familiar. Isso demonstra que, assim como no Brasil, é a agricultura familiar que abastece a mesa da população no velho continente.  

O Brasil ocupa o 12º lugar em produção de orgânicos entre os principais produtores e 5ª na posição entre os países emergentes, atrás de Uruguai e Argentina, segundo o Centro de Inteligência em Orgânicos, da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA). A área plantada chega a 750 mil hectares. Para se ter uma ideia do quanto este número é promissor, o milho orgânico, por exemplo, até 2018 possuía uma área de 3,3 mil hectares, o que corresponde a 0,018% das lavouras ocupadas por cereais no país.

Em média, o mercado de orgânicos cresce 20% ao ano no Brasil. Em 2016, a venda alcançou a marca de R$2,5bilhões. Só de possuir a certificação de “alimento orgânico” o valor agregado aumenta também em 20%. 

Outro aspecto importante é diversidade de alimentos brasileiros. O mercado europeu está aberto a gama de sabores, cheiros e riquezas nutricionais de nossos vegetais, em especial frutas e hortaliças. “Há muitos alimentos inéditos para nós aqui na Amazônia. É preciso que vocês estejam atentos a esse mercado que o acordo entre o Mercosul e  a EU irá possibilitar”, afirma Daniel Gomez Lopez, diretor de Pesquisa Internacional de Cooperativismo, Desenvolvimento Rural e Empreendimentos Solidários na UE e na América Latina da Universidade de Alicante, da Espanha.

 

Familiar 

Segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), 90% das propriedades agrícolas mundiais são geridas por famílias. Essas propriedades são responsáveis por 75% de todos os recursos agrícolas globais. Isso representa 80% dos alimentos em todo o planeta, o que significa que as estratégias de desenvolvimento sustentável ambiental, social e econômico passam, necessariamente, pela agricultura familiar. 

No Brasil, de cada dez alimentos que abastecem a mesa dos brasileiros, sete vêm de propriedades pequenas, as quais empregam cerca de 5 milhões de famílias e geram um faturamento de US$55 bilhões. Como forma de incentivar e valorizar esse segmento produtivo, a legislação brasileiras determina que 30% da merenda escolar seja proveniente de agricultura familiar. 

 

Estratégia 

Para alcançar mais mercados, a organização em cooperativas tem se mostrado cada vez mais promissora. Informações do Sindicado e Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Pará (Sistema OCB/PA) apontam que 98% das cooperativas agropecuárias são compostas por produção familiar.

 “Ao unir os produtores em uma cooperativa é possível estabelecer uma série de ganhos administrativos e de competitividade de mercado, a exemplo dos mercados tanto da merenda escolar quanto da UE e dos países do próprio Mercosul. Estamos com a fronteira cada vez mais aberta, mas é preciso estarmos prontos”, enfatiza Ernandes Raiol, presidente do Sistema OCB/PA.

OCB/PA na mídia - Cooperativas paraenses terão acesso a laboratório para classificar farinha

OCB/PA na mídia - Cooperativas paraenses terão acesso a laboratório para classificar farinha

Neste final de semana, as cooperativas da agricultura familiar tiveram um destaque especial no jornal Diário do Pará. Isso porque, por meio da articulação do Sistema OCB/PA com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e Pesca (Sedap), os produtores paraenses, organizados em cooperativas, terão acesso a laboratório credenciado para classificação de farinha. A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) será a primeira entidade credenciada para realizar esta classificação.

 

A matéria completa está no Diário do Pará deste domingo (25/08) ou pelo link: http://paracooperativo.coop.br/noticias/791-laboratorio-da-adepara-classificara-farinha-de-cooperativas.

Recicron quer reduzir impactos ambientais e gerar renda em Vigia

Recicron quer reduzir impactos ambientais e gerar renda em Vigia

Chorume, poluição e proliferação de pragas são alguns problemas decorrentes do descarte incorreto de lixo orgânico nos aterros sanitários e que têm preocupado a população de Vigia, região nordeste do Pará. Para minimizar esses impactos, a Cooperativa dos Catadores de Materiais Recicláveis de Vigia de Nazaré (Recicron) está expandindo as atividades para o reaproveitamento do material orgânico por meio da produção de adubo.

Segundo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a fração orgânica contribui com aproximadamente 52% do volume total dos resíduos. A Recicron vê nesse material um imenso potencial de geração de emprego e renda para a região, aliado à sustentabilidade.

“Atualmente o material orgânico está sem destinação, sem gerar renda, sem perspectiva nenhuma de contribuição econômica para o município. E isso é um grande desperdício, porque esse material pode ser reaproveitado através da compostagem, que é o processo biológico de decomposição e de reciclagem da matéria orgânica contida em restos de origem animal ou vegetal, formando um composto rico em nutrientes, empregando e gerando renda para os cooperados”, explica Damiana Silva, diretora da Recicron.

A diretora destaca ainda que essa expansão irá distribuir o adubo e assim estimular os agricultores urbanos a produzir alimentos para abastecer cooperativas parceiras como a Cooperativa Agropecuária do Salgado Paraense (Casp), promovendo a integração e gerando renda para o município.

A Recicron já tem uma história de 8 anos de contribuição para Vigia. São coletados todos os meses cerca de 80 toneladas de resíduos sólidos, além de 24 toneladas de ossos bovinos e 4 mil litros de óleo, que são comercializados com indústrias e empresas de dentro e fora do Estado. A cooperativa faz a coleta seletiva e orienta a população acerca das melhores práticas ambientais de tratamento de lixo.

“A Recicron é um exemplo de cooperativismo, aplica os princípios de interesse pela comunidade e intercooperação. Isso valoriza ainda mais o seu o belo trabalho. O Sistema OCB/PA apoia esse tipo iniciativa. Estamos estudando a melhor maneira de contribuir para essa nova fase da Recicron e fortalecer esses laços de intercooperação”, enfatiza Ernandes Raiol, presidente do Sistema OCB/PA.

Agenda Semanal ?✍

Agenda Semanal ?✍

Curralinho, Melgaço, São Sebastião da Boa Vista, Castanhal, Parauapebas e Limoeiro do Ajurú serão alguns dos municípios atendidos pelo Sistema OCB/PA durante esta semana. Além de visitas técnicas, palestras e cursos de capacitação, o destaque é o 12º Seminário Internacional de Desenvolvimento Rural Sustentável, Cooperativismo e Economia Solidária, que ocorre a partir de amanhã em Castanhal. 

Fique por dentro das nossas atividades. Veja a programação do seu município!

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Central das cooperativas agro será constituída em outubro

Central das cooperativas agro será constituída em outubro

 

 

A iniciativa transformará a realidade de pequenos produtores familiares em nove municípios paraenses, ampliando significativamente o potencial de produção, armazenamento e comercialização das cooperativas associadas. O objetivo é a melhoria no posicionamento de mercado. Em reunião na última quarta (21), a comissão de constituição aprovou a minuta do estatuto social, que será apresentado em assembleia geral extraordinária em cada cooperativa participante. A Assembleia de constituição deve ocorrer no dia 1º de outubro.

 

Estão participando do processo e podem compor a Central as cooperativas COOPRIMA de Primavera, CASP de Vigia, COOPABEN de Benevides, AMAZONCOO de Castanhal, COOMAC de Curuçá, COOPASMIG de São Miguel, D’IRITUIA e COAPEMI de Irituia, CAMTA de Tomé-Açu e CCAMPO de Santarém. Após a pré-aprovação do estatuto social, cada cooperativa reunirá os cooperados e se definirão as singulares que realmente farão parte da Central.

 

“Nossa expectativa não é de hoje. Estamos trabalhando com essa ideia há um bom tempo, pois reconhecemos a sua importância para a mudança do patamar do ramo agro. Sem essa união, não teremos como atingir os grandes mercados da região metropolitana. Precisamos ampliar a intercooperação para alavancarmos os rendimentos das nossas cooperativas”, reiterou o presidente da CASP, Antônio Alcoforado.

 

A Central fará o beneficiamento, armazenamento e comercialização da produção de suas associadas a varejo e atacado, a nível nacional e internacional promovendo o desenvolvimento da fabricação de conservas de frutas, sucos concentrados, hortaliças e legumes. Na área de comércio varejista, abrangerá hortifrutigranjeiros, mel, laticínios e frios, doces, balas, bombons e produtos alimentícios em geral.

 

Na área de comércio atacadista, trabalhará com frutas, verduras, raízes, tubérculos, hortaliças e legumes frescos, mel, pescados e frutos do mar, leite e laticínios e mercadorias em geral, com predominância de insumos agropecuários, defensivos agrícolas, adubos, fertilizantes e corretivos do solo. A Central também terá serviços de agronomia e de consultoria às atividades agrícolas e pecuárias, fabricação de produtos derivados do cacau e de chocolates, produção de mudas e outras formas de propagação vegetal certificadas.

 

A criação da Central está seguindo o cronograma de um mapa estratégico. Concomitantemente às assembleias internas, será feito o levantamento do potencial produtivo que as cooperativas terão juntas. O foco é a região nordeste, por conta de mercados específicos que pretende atuar como prefeitura de Belém, SEDUC, bares e restaurantes. No entanto, algumas cooperativas de outras regiões já demonstraram interesse em participar, como a CCAMPO do oeste paraense.

 

 

 

Para a presidente da COOPABEN, Eulina Duarte, a Central dará maior estabilidade para a comercialização, especialmente em períodos sazonais de queda na procura do mercado. “Nosso principal mercado é a merenda escolar. Janeiro, fevereiro e julho, por exemplo, são meses caóticos, pois não se tem pra quem vender e perdemos produção. Com a Central, já não teremos o prejuízo de produtos, porque sempre teremos escoamento”.

 

Já a presidente da COOPRIMA de Primavera, Joelma Nunes, vislumbra a possibilidade de alcançar até mesmo mercados externos.  “Na nossa cooperativa, temos um mix de produtos no hortifrutigranjeiro e estamos migrando para a estação de óleos vegetais.  Creio que o crescimento no volume produtivo agregado às demais cooperativas possibilitará até mesmo a exportação para o mercado nacional e internacional. Por isso, abraçamos a causa e convocamos as demais cooperativas para que se unam a nós neste desafio”.

 

A CENTRAL

A Central das Cooperativas de Agricultura Familiar do Estado do Pará (Agro-Amazônia) terá por objetivo contribuir no fortalecimento do cooperativismo ligado à produção familiar, na representação política em defesa de seus interesses sociais, assistenciais e econômicos, contribuindo com diversas ações.

 

“Além da área comercial, a Agro-Amazônia será muito importante para a representação da produção familiar, fixação com qualidade de vida do agricultor em sua propriedade e para o desenvolvimento de uma agricultura familiar ecologicamente sustentável, economicamente viável socialmente justa e culturalmente aceitável. Continuaremos acompanhado esse processo, entendendo que a união é o caminho mais promissor para o crescimento dos pequenos produtores”, explicou o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.

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