
Até 2022, a cooperativa SICOOB Unidas pretende aumentar o número de agências em 114%, chegando a 15 pontos de atendimento no Estado. Capanema é um dos municípios previstos em seu planejamento estratégico. Na última semana, a singular realizou o evento de lançamento da nova agência na região, apresentando o diferencial do cooperativismo financeiro para empresários e autoridades políticas.
O evento aconteceu na quinta-feira, dia 28 de agosto, em espaço de eventos da cidade e reuniu mais de 300 pessoas, entre empreendedores da região, professores e estudantes de instituições de ensino e líderes políticos como o prefeito de Capanema, Chico Neto, que comentou sobre sua experiência como cooperado da Sicoob Unidas a força da cooperativa em todo o Pará.
A nova diretoria da Sicoob Unidas esteve presente no evento, junto com o novo presidente, Manoel de Jesus Martins, que afirmou que uma nova agência em Capanema estava no planejamento estratégico da cooperativa.
Na ocasião, o palestrante Luiz Ajita, que é presidente do Consad Sicoob Metropolitano, fundador do Instituto Sicoob (entidade social da Sicoob) e ex-presidente da Sicoob Nacional, compartilhou sua experiência no cooperativismo em todo o mundo com o público presente.

A Sicoob Unidas atua em 6 municípios do Estado do Pará, sendo eles Belém, Ananindeua, Abaetetuba, Barcarena, Marituba, Santa Izabel do Pará e em dezembro de 2019, estará inaugurando a nova agência em Capanema, que será a primeira instituição financeira da cidade, abrigando comodidade, segurança e atendimento humanizado e vai atender o município e regiões.
A Unidas inaugurou a sua última agência na Cidade de Belém, na Avenida Augusto Montenegro, em dezembro de 2018.
Fonte: Ascom Sicoob Unidas.

A ultrassonografia aplicada aos cuidados intensivos de pacientes críticos gera maior assertividade, rapidez e comodidade no atendimento. Em Belém, os médicos cooperados da Unimed são um dos poucos profissionais capacitados nessa metodologia inovadora a partir de curso promovido em parceria com o SESCOOP/PA.
O treinamento ocorreu durante esta semana, com finalização nesta sexta. A facilitação foi do Foro Internacional en cuidados crítico (FICC SAS), empresa dedicada ao atendimento das necessidades relacionadas ao paciente crítico. Possui vasta experiência na área de Ecocardiografia/ultrassonografia para monitorização hemodinâmica e respiratória aplicada à terapia intensiva, referência na Colômbia, Panamá, Equador e Brasil.
O curso alia teoria e prática para médicos e enfermeiros. Os participantes foram orientados no gerenciamento de equipamentos, aquisição de imagens básicas e avançadas de coração, pulmão, abdômen e membros inferiores que permitem orientar o manejo em situações de emergência e no dia a dia da Unidade de Terapia Intensiva.
“É um exame muito importante para avaliar a função cardíaca e pulmonar de pacientes internados em UTI. O curso é mais uma ferramenta que a Unimed oferece na capacitação dos cooperados, sempre pensando em oferecer um atendimento de qualidade e de ponta para os seus clientes”, explicou o presidente da Unimed Belém, Wilson Niwa.
Com um total de 20 horas, o curso foi baseado em um princípio prático, com palestras interativas, apresentação de casos reais e módulos práticos com modelos ao vivo. Ocorreu workshop com estações práticas pré-definidas, livre revisão e treinamento prático, apresentação e discussão interativa de casos.
“O ecocardiograma avalia como o coração está funcionando, assim como o pulmão em relação ao volume, pressão, inflamações e edemas. Isso evita de ter que tirar o paciente da UTI para fazer tomografia e outros tipos de exame, fazendo a beira leito. Além de gerar mais assertividade, gera a otimização de recursos e barateamento dos custos”, reiterou o presidente da Unimed Belém.
Na ocasião, foram sorteadas 3 vagas grátis entre os 30 participantes para o curso avançado que será realizado em Bogotá (Colômbia). Será em 2020, durante o II Congresso Internacional de Monitorização Hemodinâmica do paciente crítico.
A COOPERATIVA
Atualmente, o Ramo Saúde no estado do Pará está representado por oito cooperativas registradas no Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB/PA), entre as quais a Unimed Belém possui os números mais expressivos. De acordo com os dados do Diagnóstico do Cooperativismo Paraense, dos 4.539 cooperados atuantes no ramo, a Unimed possui 1.852 cooperados, cerca de 40%. Dos 3.851 empregos diretos gerados pelas singulares, a Unimed é responsável por 2.079 colaboradores, aproximadamente 54%.
A cooperativa atende 276 mil clientes da capital e 36 mil do intercâmbio de outros Estados. A urgência e emergência ocorrem nas unidades Doca, BR e Batista Campos, ficando o Hospital Geral (HGU) exclusivamente para a assistência especializada. A unidade já tem mais de uma década de atuação com a missão de oferecer um dos melhores serviços de alta complexidade em saúde na rede privada de Belém. Detém um dos maiores parques tecnológicos de diagnóstico por imagem da capital e expertise em Cardiologia, Neurologia e Cirurgia Vascular.
“A Unimed está saindo na frente, investindo na capacitação de uma nova ferramenta de monitorização de pacientes críticos. São poucos médios em Belém com essa qualificação. É mais um diferencial da cooperativa, que tem investido na capacitação continuada de toda a equipe. Somente ano passado, tivemos quase 2 mil colaboradores treinados pelo SESCOOP/PA, assim como médicos participando de pós-graduação em terapia intensiva”, reiterou o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.

Atingindo a marca de R$ 240 milhões de ativos totais no primeiro semestre de 2019, a cooperativa de crédito constituída em Brasília desenvolve suas atividades com foco nos servidores das Justiças do Trabalho e Eleitoral. A sua filial em Belém está expandindo sua atuação no Estado e encaminhou o processo de registro suplementar no Sistema OCB/PA. O objetivo é aprimorar a gestão, qualificação do quadro social e abertura de mercado.
A cooperativa, criada há 28 anos no Distrito Federal, chegou em 2015 no Pará. Atualmente atende ao Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT8) e ao Corpo de Bombeiros do Estado. Possui quatro postos em Belém, além de atuar com cinco postos físicos em Brasília, um em Santa Catarina e um em Porto Alegre. Há pontos de atendimento no TRT 8 e na avenida Senador Lemos, assim como pontos de relacionamento no Comando Geral do Corpo de Bombeiros e no Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Com números consolidados do primeiro semestre de 2019, a SICOOB Credijustra possui R$ 240 milhões de ativos, patrimônio líquido de R$ 44 milhões, volume de operações de crédito chegando a R$ 164 milhões, R$ 160 milhões em volume de captação em depósito e 7 mil associados. Só no Pará, são 2.600 cooperados. Em 2018, a cooperativa teve R$ 8,8 milhões em resultados, dentre os quais foi distribuída uma sobra de aproximadamente R$ 3 milhões.
No processo de expansão no Pará, a cooperativa protocolou pedido de livre admissão ao Banco Central que está em análise. A expectativa é que até o final de 2019 se tenha essa definição. “Temos um grande carinho por este Estado que tem grande representação em nossa carteira de associados. Por isso, estamos interessados em investir mais aqui para ser a melhor cooperativa de crédito do Estado”, explica o presidente da Credijustra, Alexandre Machado.
Outra meta da cooperativa é ampliar a sua capilaridade para o interior do Pará através de novas plataformas. A intenção é criar a base de atendimento de uma agência digital em Belém para atender aos demais municípios, à exemplo da estrutura digital disponibilizada em Brasília. Com a assinatura digital, é possível oferecer à distância todo o seu portfólio de soluções financeiras aos cooperados.
“Já temos um relacionamento bem expressivo com a OCB no Distrito Federal. Inclusive, nosso presidente, Alexandre Machado, é também vice-presidente da Organização. Por isso buscamos o contato com o SESCOOP/PA no sentido de ter a mesma proximidade, participando de eventos e treinamentos. Valorizamos muito esse acesso dos nossos colaboradores ao que o Sistema pode proporcionar em termos de enriquecimento de conhecimento”, explicou o diretor administrativo da SICOOB Credijustra, Jaime Souza.
REGISTRO
De acordo com a Lei Nº 7.780 de 2013, todas as cooperativas devem estar legalmente constituídas e devidamente registradas na Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Pará (OCB/PA) para o seu regular funcionamento no âmbito estadual. A partir do deferimento do registro, as singulares podem usufruir de todos os serviços disponibilizados através das ferramentas de monitoramento, qualificação profissional e promoção social.
“Já acompanhamos a cooperativa desde sua chegada à Belém e recebemos a notícia de sua aproximação com muita alegria, sabendo o quanto podemos contribuir para o desenvolvimento de suas atividades. Atuamos com treinamentos específicos para o ramo financeiro, como o FORMACRED, além de disponibilizar os cursos exigidos pelos normativos do Banco Central. Dentro do Sistema, é certo que a SICOOB Credijustra conseguirá ampliar seu mercado no Pará”, reiterou o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.
As cooperativas agropecuárias poderão ampliar sua relação comercial com o mercado consumidor israelense. Isso porque a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) estão promovendo uma Missão de Negócios das Cooperativas do Mercosul a Israel. A viagem será entre os dias 25 e 29 de novembro e contará com a participação de dirigentes cooperativistas e representantes dos governos do Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. As inscrições seguem até o dia 31 de agosto.
Além de visitas técnicas para conhecer as tecnologias utilizadas, a delegação participará da Feira Internacional Israfood, a maior do segmento de alimentos do país. A Israfood reúne em seus espaços ampla oferta de produtos alimentícios exportados pelas cooperativas brasileiras, como carnes, frutas e café. O grupo vai conhecer também o setor leiteiro israelense a fim de elaborar estratégias que estimulem a exportação de leite para além do Mercosul.
“A qualidade dos produtos das nossas cooperativas têm tudo para se destacar ainda mais no mercado israelense, que já exporta frutas e outros insumos do país. A troca de experiências com outras cooperativas do Brasil e dos países do Mercosul também vai ser fundamental para o desenvolvimento do cooperativismo paraense”, enfatizou o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.
As cooperativas paraenses têm abraçado o objetivo da Missão e veem no projeto uma oportunidade para expandir seus negócios. “Iniciativas como essa ajudam a fazer com que o mercado externo conheça a qualidade do que é produzido na Região Amazônica. Acreditamos no potencial ainda do açaí e outras frutas tropicais, como o taperebá, o bacuri e o cupuaçu, que através dessa plataforma podem expandir seu mercado e contribuir para o fortalecimento da produção cooperativista”, afirmou o presidente da Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-Açu (CAMTA), Alberto Oppata.
A Iniciativa
A parceria da OCB com o governo brasileiro visa, além da promoção dos negócios internacionais, estimular a troca de experiências entre os movimentos cooperativistas do Mercosul. A ideia é que a Embrapa e o Instituto Nacional de Pesquisas da Erva Mate da Argentina se tornem parceiros na busca por alternativas de produção de maior valor agregado.
Esta será a segunda missão conjunta organizada no âmbito da Reunião Especializada de Cooperativas do Mercosul, entidade que integra as cooperativas do bloco econômico. Em 2018, uma Missão Comercial de Cooperativas foi organizada à África do Sul, Botsuana e Namíbia, países membro da União Aduaneira da África Austral, organismo internacional com o qual o Mercosul possui um acordo de livre comércio.
Custos da Participação
Cada participante deverá se responsabilizar pelas despesas de viagem, hospedagem e alimentação. O Ministério da Agricultura do Brasil providenciará o serviço de transporte terrestre e tradução simultânea durante as reuniões em Israel. Já o Pavilhão Brasil na Israfood contará com estrutura completa, incluindo recepcionistas bilíngues, catálogo institucional e mobiliário para preparação e exposição de produtos, bem como para reunião com os potenciais compradores.
Serviço: Inscrições podem ser feitas no e-mail
A partir da mudança dos ramos prevista para o dia 1º de janeiro de 2020, o Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Pará (OCB-PA) fará uma chamada pública voltada para as cooperativas. O objetivo é ouvir as demandas, suges
tões e definir em conjunto a melhor forma de modernizar o estatuto da Organização. As cooperativas terão até 15 de dezembro para enviar suas demandas a OCB-PA.
Também será organizada uma agenda de reuniões para discutir as propostas na sede em Belém. Para o interior, a Organização inseriu no Programa “OCB-PA Itinerante” momentos de debate sobre essa reformulação do estatuto. “Sabemos da dificuldade que é chegar em Belém. Por isso, abrimos esse momento para discutir e tratar desse assunto que de interesse de todo o cooperativismo do Pará”, explica Nelian Rossafa, assessora jurídica do Sistema OCB-PA.
O Programa “OCB-PA Itinerante” leva presencialmente os serviços e uma programação especial definida junto às cooperativas para esclarecer sobre o cooperativismo e atender às agendas de cursos das singulares já existentes no local. Para este segundo semestre, estão previstas mais duas edições do Programa, uma em Tucuruí, de 21 a 25 de outubro, e outra em Santarém, de 2 a 6 de dezembro.
“A ideia é ouvir as cooperativas até metade de dezembro e apresentar uma proposta mais azeitada para o Conselho de Administração em janeiro de 2020. Em abril, durante a nossa Assembleia Geral, queremos apresentar as sugestões levantadas junto a todas as cooperativas”, explica Ernandes Raiol, presidente do Sistema OCB-PA.
Ramos
Em março, durante a Assembleia Geral Ordinária da OCB Nacional, foi aprovada a reorganização do número de ramos cooperativistas a fim de ampliar as ações de representação dos interesses do cooperativismo. Até em então, o cooperativismo distribui-se nos seguintes ramos: agropecuário, consumo, crédito, educacional, especial, habitacional, infraestrutura, mineral, produção, saúde, trabalho, transporte, turismo e lazer. Com a aprovação dessa nova classificação, as quase sete mil cooperativas brasileiras passam a integrar apenas sete: Agropecuário; Produção de Bens e Serviços; Consumo; Infraestrutura; Saúde; Transporte e Crédito.
Segundo a OCB Nacional, nada muda na rotina das cooperativas e que essa mudança na forma de organizar os ramos é necessária para promover o fortalecimento e dar maior representatividade para alguns segmentos de cooperativas.
Para Raiol, isso representa um ganho para todo o cooperativismo. “Ao reorganizarmos os ramos econômicos estamos nos adequando a esse novo cenário social, econômico e tecnológico. O Brasil que criou essa estrutura organizacional está se tornando uma lembrança. É preciso atualizar, modernizar e criar mecanismos para facilitar o nosso trabalho junto ao desenvolvimento das cooperativas”.
Serviço: As sugestões para alteração do estatuto da OCB-PA devem ser enviadas até o dia 15 de dezembro para o e-mail
- XII Sicoopes comemora expansão das parcerias nacionais e internacionais
- Conexões entre cooperativas agilizam transporte no sul, sudeste e sudoeste
- Acordo entre Mercosul e UE pode beneficiar cooperativas paraenses
- OCB/PA na mídia - Cooperativas paraenses terão acesso a laboratório para classificar farinha