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Agenda Semanal ?✍

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Curralinho, Melgaço, São Sebastião da Boa Vista, Castanhal, Parauapebas e Limoeiro do Ajurú serão alguns dos municípios atendidos pelo Sistema OCB/PA durante esta semana. Além de visitas técnicas, palestras e cursos de capacitação, o destaque é o 12º Seminário Internacional de Desenvolvimento Rural Sustentável, Cooperativismo e Economia Solidária, que ocorre a partir de amanhã em Castanhal. 

Fique por dentro das nossas atividades. Veja a programação do seu município!

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Central das cooperativas agro será constituída em outubro

Central das cooperativas agro será constituída em outubro

 

 

A iniciativa transformará a realidade de pequenos produtores familiares em nove municípios paraenses, ampliando significativamente o potencial de produção, armazenamento e comercialização das cooperativas associadas. O objetivo é a melhoria no posicionamento de mercado. Em reunião na última quarta (21), a comissão de constituição aprovou a minuta do estatuto social, que será apresentado em assembleia geral extraordinária em cada cooperativa participante. A Assembleia de constituição deve ocorrer no dia 1º de outubro.

 

Estão participando do processo e podem compor a Central as cooperativas COOPRIMA de Primavera, CASP de Vigia, COOPABEN de Benevides, AMAZONCOO de Castanhal, COOMAC de Curuçá, COOPASMIG de São Miguel, D’IRITUIA e COAPEMI de Irituia, CAMTA de Tomé-Açu e CCAMPO de Santarém. Após a pré-aprovação do estatuto social, cada cooperativa reunirá os cooperados e se definirão as singulares que realmente farão parte da Central.

 

“Nossa expectativa não é de hoje. Estamos trabalhando com essa ideia há um bom tempo, pois reconhecemos a sua importância para a mudança do patamar do ramo agro. Sem essa união, não teremos como atingir os grandes mercados da região metropolitana. Precisamos ampliar a intercooperação para alavancarmos os rendimentos das nossas cooperativas”, reiterou o presidente da CASP, Antônio Alcoforado.

 

A Central fará o beneficiamento, armazenamento e comercialização da produção de suas associadas a varejo e atacado, a nível nacional e internacional promovendo o desenvolvimento da fabricação de conservas de frutas, sucos concentrados, hortaliças e legumes. Na área de comércio varejista, abrangerá hortifrutigranjeiros, mel, laticínios e frios, doces, balas, bombons e produtos alimentícios em geral.

 

Na área de comércio atacadista, trabalhará com frutas, verduras, raízes, tubérculos, hortaliças e legumes frescos, mel, pescados e frutos do mar, leite e laticínios e mercadorias em geral, com predominância de insumos agropecuários, defensivos agrícolas, adubos, fertilizantes e corretivos do solo. A Central também terá serviços de agronomia e de consultoria às atividades agrícolas e pecuárias, fabricação de produtos derivados do cacau e de chocolates, produção de mudas e outras formas de propagação vegetal certificadas.

 

A criação da Central está seguindo o cronograma de um mapa estratégico. Concomitantemente às assembleias internas, será feito o levantamento do potencial produtivo que as cooperativas terão juntas. O foco é a região nordeste, por conta de mercados específicos que pretende atuar como prefeitura de Belém, SEDUC, bares e restaurantes. No entanto, algumas cooperativas de outras regiões já demonstraram interesse em participar, como a CCAMPO do oeste paraense.

 

 

 

Para a presidente da COOPABEN, Eulina Duarte, a Central dará maior estabilidade para a comercialização, especialmente em períodos sazonais de queda na procura do mercado. “Nosso principal mercado é a merenda escolar. Janeiro, fevereiro e julho, por exemplo, são meses caóticos, pois não se tem pra quem vender e perdemos produção. Com a Central, já não teremos o prejuízo de produtos, porque sempre teremos escoamento”.

 

Já a presidente da COOPRIMA de Primavera, Joelma Nunes, vislumbra a possibilidade de alcançar até mesmo mercados externos.  “Na nossa cooperativa, temos um mix de produtos no hortifrutigranjeiro e estamos migrando para a estação de óleos vegetais.  Creio que o crescimento no volume produtivo agregado às demais cooperativas possibilitará até mesmo a exportação para o mercado nacional e internacional. Por isso, abraçamos a causa e convocamos as demais cooperativas para que se unam a nós neste desafio”.

 

A CENTRAL

A Central das Cooperativas de Agricultura Familiar do Estado do Pará (Agro-Amazônia) terá por objetivo contribuir no fortalecimento do cooperativismo ligado à produção familiar, na representação política em defesa de seus interesses sociais, assistenciais e econômicos, contribuindo com diversas ações.

 

“Além da área comercial, a Agro-Amazônia será muito importante para a representação da produção familiar, fixação com qualidade de vida do agricultor em sua propriedade e para o desenvolvimento de uma agricultura familiar ecologicamente sustentável, economicamente viável socialmente justa e culturalmente aceitável. Continuaremos acompanhado esse processo, entendendo que a união é o caminho mais promissor para o crescimento dos pequenos produtores”, explicou o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.

Workshop em Rondônia apresentará case da Coober

Workshop em Rondônia apresentará case da Coober

Nesta quinta-feira (22), o Sistema OCB/Ro e a Confederação Alemã de Cooperativas (DGRV) realizam um workshop sobre a Constituição de Cooperativas de Geração Distribuída por Energia Solar Fotovoltaica, em Ji-Paraná, Rondônia. O evento será no auditório do Maximus Hotel e é aberto a cooperativas e demais interessados na temática. O objetivo é elucidar sobre o uso da energia solar – uma fonte limpa e renovável – como uma alternativa ambientalmente sustentável para a geração de energia elétrica.

 

O presidente e fundador da Coober, Raphael Vale, apresentará o case sobre a história, os desafios e nova realidade da geração distribuída no mundo. Fundada em fevereiro de 2016 com  23 cooperados distribuídos no Pará, Ceará e Brasília, a Coober é a primeira cooperativa de energia renovável do Brasil e é referência no mundo sobre essa experiência.

 

Mais informações: https://www.sescoop-ro.org.br/

 

 

 Texto: Fernando Assunção

Novo Cooperativismo irá potencializar cooperativas

Novo Cooperativismo irá potencializar cooperativas

A partir de 1º de janeiro de 2020, o sistema cooperativista terá um novo formato de acordo com os segmentos econômicos. 

A partir da análise técnica das atividades exercidas, as cooperativas foram classificadas em ramos de acordo com o segmento econômico em que atuam. Esse modelo ajudou na expansão e capilarização das cooperativas brasileiras, pois permitiu organizar internamente as ações e planejar melhor as suas atividades. A contar de 1º de janeiro de 2020, as quase sete mil cooperativas presentes no país serão reorganizadas em apenas sete ramos. Todos eles ganharam novos ícones, alguns foram ressignificados e outros se fundiram.

Esse debate foi iniciado em 2018, quando foi montado um grupo de trabalho técnico formado por representantes indicados pela diretoria da OCB para rediscutir a organização dos segmentos produtivos. Depois de um longo processo de estudo, foi formulada uma proposta, amplamente discutida pelas diretorias estaduais e nacional da OCB, até ser referendada em Assembleia Geral da OCB.

“Formar ramos mais fortes e com maior representatividade, tornar-se uma organização mais flexível para se adaptar as rápidas mudanças de mercado e alinhar o discurso são os objetivos dessa nova configuração”, afirmou Ernandes Raiol, presidente da OCB/PA.

A reorganização dos ramos levou em consideração a legislação societária e específica, a regulação própria, o regime tributário, o enquadramento sindical e a quantidade das cooperativas por ramo. É importante frisar que, para as cooperativas que tiverem enquadradas em ramos que se unirão, não haverá necessidade de qualquer ajuste estatutário ou legal.

 

Veja como ficarão os ramos a partir da nova organização:

Ramo Agropecuário: representa as cooperativas que se destinam a prestação de serviços relacionados às atividades agropecuária, extrativista, agroindustrial, aquícola ou pesqueira, cujos cooperados detêm, a qualquer título, os meios de produção. Passa a integrar as cooperativas de alunos de escolas técnicas de produção rural.

Ramo Consumo: composto por cooperativas que se destinam à compra em comum de produtos e serviços para seus cooperados. Engloba também parte das cooperativas do então Ramo Educacional, formada por pais e alunos, e as do Turismo e Lazer, na modalidade em que os cooperados, por intermédio das cooperativas, adquirem serviços turísticos.

Ramo Infraestrutura: composto pelas cooperativas que se destinam a promover a prestação de serviços relacionados à infraestrutura de seus cooperados. Passa a englobar também as cooperativas do ramo habitacional.

Ramo Trabalho, Produção de Bens e Serviços: composto por cooperativas que se destinam a prestação de serviços especializados a terceiros ou a produção em comum de bens. Com a reorganização este ramo passa a integrar os Ramos Trabalho, Produção, Mineral, Especial e parte do Turismo e Lazer, representado pelas cooperativas de profissionais do turismo, e parte do Educacional, das cooperativas de prestadores de serviços educacionais.

Ramo Saúde: composto por cooperativas que se destinam a serviços destinados à preservação, assistência e promoção da saúde humana, constituídas por profissionais da área da saúde ou usuários destes serviços. Engloba cooperativas de médicos e de todas as profissões classificadas como atividades de atenção à saúde humana e, também, as cooperativas de que se reúnem para constituir um plano de saúde.

Ramo Transporte: composto por cooperativas que se destinam à prestação de serviços de transportes de carga e/ou passageiros, cujos cooperados detêm, a qualquer título, a posse ou propriedade dos veículos. Passa a integrar também as cooperativas do Ramo Turismo e Lazer relacionadas ao transporte turístico de passageiros.

Ramo Crédito: composto por cooperativas que se destinam à prestação de serviços financeiros a seus cooperados, sendo assegurado o acesso aos instrumentos do mercado financeiro.

 

Texto: Fernando Assunção

12º SICOOPES discute produção familiar no Mercosul e União Europeia

12º SICOOPES discute produção familiar no Mercosul e União Europeia

Universidades da França, Espanha, Portugal e Equador estarão representadas no 12º Seminário Internacional de Desenvolvimento Rural Sustentável, Cooperativismo e Economia Solidária (SICOOPES). A programação será no Instituto Federal do Pará (IFPA) – campus Castanhal de 27 a 31 de agosto. Serão debatidas temáticas relativas ao mercado, produção e inovações tecnológica no evento que já é referência em produção de conhecimento interinstitucional.

O evento possui uma extensa programação. Haverá mesas de debate, minicursos, oficinas, apresentações culturais e artísticas, mostras de tecnologia e inovações sociais da Amazônia paraense, encontros, plenárias e apresentação de trabalhos científicos. Também ocorrerá uma sessão especial de homenagens aos 10 anos do SICOOPES no IFPA Campus Castanhal.

“Nosso objetivo é trocar experiências das nossas realidades produtivas, desafios e soluções. Afinal, sem cooperação não há desenvolvimento, não há qualidade de vida real, não há humanidade”, afirma Daniel Gomez Lopez, diretor de Pesquisa Internacional de Cooperativismo, Desenvolvimento Rural e Empreendimentos Solidários na UE e na América Latina da Universidade de Alicante, da Espanha.

No dia próximo dia 29, o painel temático 9 abordará o tema: Cooperativismo, Desenvolvimento Rural e Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), com a participação dos consultores da OCB/PA, Andreos Ramiro Pinto Leite e Camille Benchimol; o professor da UFRA, Dr. José Sebastião e o mediador do painel, Prof. Dr. Adebaro Alves dos Reis do IFPA.

Na edição de 2018, foram 1.200 inscritos, mais de 500 trabalhos científicos inscritos. Um recorde para o evento. “A cada ano, este Seminário ganha mais importância e força. Nosso objetivo é repensar a agricultura para os próximos 10 anos, com uma educação diversa, entendendo e propondo um modelo de inclusão para os movimentos sociais e sociedade em geral. É imprescindível pensar em um tipo de pesquisa que saia dos muros da academia e vá direto para o problema das pessoas. Isso é possível quando se considera um foco de seleção, de inserção, de ensino, de pesquisa e de extensão”, ressalta Adebaro Reis, diretor geral do IFPA Castanhal.

Serviço: Para acessar a programação completa do XII Seminário Internacional de Desenvolvimento Rural Sustentável, Cooperativismo e Economia Solidária (XII SICOOPES) e a III Feira de Ciência, Tecnologia e Inovação Social (III FECITIS) clique aqui. Inscrições gratuitas pelo site https://www.even3.com.br/sicoopes/.

 

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