
Uma cidade mais limpa e ambientalmente responsável depende da cooperação de todos: Estado, entidades civis organizadas e, claro, a população. A CONCAVES está fazendo essa integração, ampliando a participação da comunidade no processo de coleta seletiva. Cada munícipe pode agendar o dia de sua coleta entrando em contato com a cooperativa. Participe e faça sua parte para uma Belém melhor!
A CONCAVES recebe materiais recicláveis como plástico, papel, metal, eletrônicos e móveis. Também é possível deixar o material na sede da cooperativa, localizada ao lado do Novo Porto da Balsa do Arapari, entre Quintino e Roberto Camelier.
Após o encerramento das atividades do lixão do Aurá, a Prefeitura de Belém fortaleceu o vínculo com os catadores vinculados a singulares de reciclagem. A Concaves e mais 10 cooperativas apoiadas coletam mais de 270 toneladas por mês. Além do recolhimento regular, os moradores da Região agora também podem separar o lixo reciclável do orgânico e destiná-lo corretamente em um dos 30 ecopontos espalhados pela cidade e distritos.
Nos últimos anos, o volume de produtos coletados aumentou, já que além da coleta na porta da casa dos moradores a retirada passou a ser feita também em supermercados, lojas, grandes geradores e edifícios. Dois galpões para triagem desses materiais auxiliam as cooperativas de catadores, que também recebem suporte logístico e administrativo. O dinheiro da venda desses produtos é repassado para os catadores organizados em cooperativas.
“Parabenizamos o trabalho feito pela CONCAVES. Acompanhamos desde o início a evolução dos catadores, fazendo articulação política para que hoje tivéssemos melhores condições para os cooperados realizarem a catação, contribuindo para a saúde e limpeza da nossa cidade. Todos nós precisamos vestir essa camisa”, afirmou o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.
Confira os locais para entrega voluntária de recicláveis:
Travessa Mauriti, esquina da avenida Marques de Herval.
Bosque Rodrigues Alves, na avenida Almirante Barroso.
Avenida Arthur Bernardes, próximo à igreja do Perpétuo Socorro.
Feira da Bandeira Branca, na avenida Almirante Barroso com a avenida Dr. Freitas, com dois pontos de entrega.
Feira da 25, na avenida Romulo Maiorana com rua Antônio Baena.
Icoaraci, na rua Manoel Barata.
Igreja Quadrangular, na travessa Timbó, entre avenidas Marquês de Herval e Pedro Miranda.
Mosqueiro, com três pontos de entrega: no Carramanchão, no Murubira e na praça Matriz, na Vila.
Outeiro, com dois pontos de entrega: praia Grande e Escola Bosque.
Praça Alberto Ramos, na avenida Rodolfo Chermont, Marambaia.
Praça Amazonas, avenida 16 de Novembro, Cidade Velha.
Praça Batista Campos, avenida Padre Eutíquio, com três pontos de entrega.
Praça Benedito Monteiro, avenida Barão de Igarapé-Miri.
Praça Brasil, avenida Jerônimo Pimentel, Umarizal.
Praça da Bandeira, rua João Diogo, Reduto.
Praça da República, avenida Assis de Vasconcelos, Reduto, com três pontos de entrega.
Praça do Jaú, avenida Senador Lemos, Sacramenta.
Residencial Viver Primavera, rodovia do Tapanã.
Praça Dom Pedro II, avenida Portugal, Cidade Velha.
Praça Felipe Patroni, rua Coronel Fontoura, Cidade Velha.
Praça Floriano Peixoto, em frente ao Mercado de São Brás.
Praça do Marex, na avenida Júlio César.
Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan), na avenida Almirante Barroso.

Boas ideias e pessoas unidas em um mesmo objetivo. Essa é a receita para construir empreendimentos que transformem a realidade social. Excelentes soluções foram discutidas hoje no I Painel dos Aprendizes Cooperativos da Unimed Belém. Como encerramento do primeiro módulo “Cooperativismo”, os alunos apresentaram projetos inovadores nos segmentos da educação, saúde, infraestrutura, especial e produção.
O módulo trabalhou os princípios básicos do cooperativismo e as diretrizes de organização social dentro de um empreendimento cooperativo. No trabalho final, dividiu-se a turma em cinco equipes que criaram singulares fictícias. A finalidade era incentivá-los a pesquisar e conhecer os segmentos econômicos presentes no Estado, propondo soluções que possam contribuir com o seu desenvolvimento. O tema do painel foi "Jovens Conectados".
O primeiro grupo apresentou um projeto de cooperativa no ramo saúde. A singular Noronha reuniria médicos com o objetivo de combater desigualdades e facilitar o acesso da população de baixa renda a um serviço de qualidade. Seria uma alternativa frente às precárias condições da saúde pública e aos elevados custos da particular.

A ideia do segundo grupo era trabalhar com a reinserção de adolescentes em conflito com a lei. Através da cooperativa SociCoop, os menores teriam formação profissional a partir de aulas com as disciplinas básicas e, posteriormente, com ensino técnico profissionalizante na área da informática.
“Os cooperados entrariam no mercado de trabalho realizando a manutenção de computadores, dividindo a renda também para custear as despesas da singular. Seria um caminho após o cumprimento da medida socioeducativa e uma forma de reduzir a criminalidade”, afirmou o aprendiz e presidente da SociCoop, Daniel Lima.

O terceiro grupo apresentou o projeto voltado para o ramo infraestrutura. A Infracoop trabalharia com a geração de energia elétrica captada através do modelo fotovoltaico. A novidade seria a acessibilidade com preço reduzido para comunidades mais distantes e que não possuem os serviços de eletricidade, como as populações ribeirinhas.
“Nosso objetivo seria levar energia 100% limpa para lugares em que o poder público não consegue chegar. Iríamos abranger milhares de pessoas que precisam desses serviços. Creio que é algo possível, até porque temos uma iniciativa em Paragominas que está dando certo”, reiterou a aprendiz e presidente da Infracoop, Rosana Santiago.

Já o quarto grupo propôs a criação de uma cooperativa educacional que tivesse um foco especial para crianças e adolescentes com necessidades especiais. O Centro de Educação e Formação Cooperativista (CEFS) teria uma estrutura adaptada e um modelo pedagógico que facilitasse a aprendizagem de todos, sem distinção.
“Iríamos minimizar as desigualdades enfrentadas por esse grupo, alcançando o máximo de pessoas. Sabemos que muitas escolas se recusam a aceitar quem possui algum tipo de deficiência por saberem que não dispõem da estrutura necessária para recebê-lo. Porém, o cooperativismo é inclusão”, afirmou o aprendiz e presidente da CEFS, Edilson Duarte.

Finalizando as apresentações, o quinto grupo propôs a constituição de uma cooperativa de produção que trabalhasse com o açaí, reunindo produtores rurais e garantindo melhores condições de renda através da verticalização do fruto. A Cooperativa de Açaí do Pará (CAP) também teria o objetivo de capacitar agricultores do interior.

O PROGRAMA
O SESCOOP-PA foi o pioneiro da região Norte a implantar o Aprendiz Cooperativo. O curso possui duração de 18 meses, com 500 horas práticas e 500 horas teóricas. No conteúdo programático são trabalhadas as disciplinas: Ética e Cidadania, Cooperativismo, Formação Humana e Científica, Introdução à Administração, Empreendedorismo, Comunicação e Linguagem, Matemática, Português, Informática e dois módulos específicos de Escritório, em que aprendem sobre todas as funções do auxiliar administrativo, e Mercado de Trabalho, que é um preparatório para entrevistas de emprego.
“O módulo cooperativismo foi muito importante. Com 64 horas de aula, tivemos a oportunidade de passar o que conhecemos e incentivar os jovens. Nosso principal papel é torna-los líderes comunitários que realmente façam a diferença para a comunidade. O 1º Painel foi um sucesso. Com a ajuda dos outros instrutores, poderemos ampliar o projeto para um seminário e até um congresso que reúna todos os aprendizes”, explicou a instrutora do módulo, Karlene Vasconcelos.

A Cooperativa dos Produtores Rurais da Região de Carajás (COOPER) será a primeira do ramo agropecuário a implantar uma usina de produção de energia renovável por meio da captação dos raios solares no Pará. Com um investimento total previsto de R$ 1,2 milhão, serão instaladas 1.100 placas fotovoltaicas que gerarão uma economia de R$ 30 mil a R$ 35 mil por mês nos custos da cooperativa. A inauguração deve ocorrer em 90 dias.
Atualmente, a cooperativa consome 40 mil kWh/mês com o que é utilizado em energia na sua unidade de beneficiamento, no setor administrativo e em seus pontos de vendas, o que gera uma conta de, em média, R$40 mil a R$ 45mil. A capacidade de produção da usina será de aproximadamente 555mil kWh/ano. Por mês, serão produzidos 46 mil kWh.
Isso significa que ainda haverá um excedente de 6 mil kWh/mês para, em períodos de menor incidência solar, a energia ser compensada. O excedente também poderá ser usado em futuras unidades que a cooperativa deseje inaugurar. Considerando a projeção do que seria gasto em 30 anos, a economia gerada estará entre R$ 10,8 milhões e 12,6 milhões.
A mini-usina atenderá a demanda de produção da COOPER em quatro cidades: Parauapebas, Canaã dos Carajás, Curionópolis e Xinguara. A instalação será feita no espaço da indústria sediada em Parauapebas e terá 2.200m2 de placas. Do custo total, R$ 400 mil foram viabilizados por financiamento e outros R$ 800 mil foram de recursos próprios da cooperativa. O investimento prevê a aquisição de placas, a instalação de todo o sistema e a regularização do processo documental junto à concessionária de energia.
“A iniciativa é ousada, o investimento é alto, mas o projeto é seguro. Nossa geração de energia será feita de forma autônoma, utilizando fontes alternativas e sem o consumo do sistema convencional que funciona baseado em hidrelétricas. Nos cálculos que fizemos nessa instalação, em 3 anos e meio pagamos todo o investimento milionário que está sendo feito”, afirma o presidente da Cooper, Mauro Melo da Silva.

Os materiais da usina já estão no local e a cooperativa prepara o terreno para iniciar a montagem já na próxima semana. A previsão é que, em 90 dias, cooperados das quatro cidades se reúnam em Parauapebas para a cerimônia de inauguração.
Atualmente, a COOPER produz em média de 40 a 45 toneladas de polpa por mês. Considerando que a conta de energia elétrica é de R$40mil a R$45 mil, o custo é de R$1 real por cada quilo produzido. A projeção é que, com a economia gerada pela usina fotovoltaica, se tenha o ganho de R$ 0,70 por cada quilo de polpa, fazendo com que R$ 31,5 mil possa girar dentro do caixa da cooperativa, seja para investir no desenvolvimento de novas unidades, retorno para o cooperado ou mesmo no barateamento para o consumidor na ponta.
“É um momento histórico para o cooperativismo agropecuário no Pará. Demonstra o nível altíssimo que estamos chegando na gestão das cooperativas, de modo que a reunião de agricultores familiares no modelo cooperativo está proporcionando um negócio com estrutura suficiente para realizar projetos tão ousados como este. É vantajoso para a cooperativa diminuir o custo em energia. O investimento é alto, mas a perspectiva é que, com um menor custo de produção, o próprio consumidor possa adquirir mercadorias com preços mais acessíveis e se aumente as vendas e o lucro”, afirmou o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.

Com um crescimento mensal de 10% no volume de recursos administrados, nos ativos totais e na carteira de crédito, a SICOOB Transamazônica ampliará seu raio de atuação, beneficiando os 144 municípios pertencentes ao Estado. Em Assembleia Geral Extraordinária (AGE), os cooperados aprovaram a ampliação por unanimidade com a anuência da Central SICOOB Unicoob.
A cooperativa iniciou o ano com 1.900 cooperados, capital social de R$ 7 milhões e R$ 26 milhões de recursos administrados. Para 2019, a proposta era alcançar o número de 3 mil associados. No entanto, a meta foi ultrapassada já no primeiro semestre com a associação de 3.500 pessoas, um crescimento de 10% ao mês. A previsão é que o quadro de sócios chegue a 5 mil até o final de 2019.
Até então, a SICOOB Transamazônica atuava em 13 municípios no regime de livre admissão. Com os números de crescimento experimentado em apenas 4 anos de constituição, a Central SICOOB Unicoob, responsável pela organização das singulares do Sistema no Pará, liberou o acesso da cooperativa às demais cidades.
“A Central percebeu que estamos expandindo de forma muito rápida por conta da vocação empreendedora dos conselheiros, que também são pontos de influência em diversos segmentos econômicos no Pará. Desta forma, queremos promover a inclusão financeira ao maior número de pessoas possível com nosso portfólio de soluções diferenciadas, afinal, toda a população pode, e deve, ter o acesso a um crédito mais justo e vantajoso”, explicou o presidente do conselho de administração da SICOOB Transamazônica, Antônio Henrique Gripp.
Na AGE, ocorrida no Sindicato dos Produtores Rurais de Pacajá, houve modificações em três pontos do estatuto social da cooperativa. Além da apreciação sobre a expansão da área de atuação, os associados deliberaram sobre a mudança na razão social, que antes estava fechada a Pacajá e região. Decidiu-se pelo nome “Cooperativa de Crédito Sicoob Transamazônica”. Outro ponto foi a alteração do modelo de representação convencional para o de delegados.
“Será necessário adotarmos esse formato em virtude do crescimento de associados. Teremos 30 delegados eleitos pela Assembleia que irão representar cada cidade onde a cooperativa atua. Esperaremos a homologação do Banco central no prazo de 6 meses para então fazermos as eleições. Poderão se candidatar todos os sócios que não tiverem restrições”, explicou o presidente.

PLANEJAMENTO
Com a expansão das fronteiras da cooperativa, também se alterou imediatamente o planejamento estratégico, incluindo o plano de ações para a cobertura de todo o Estado. O primeiro passo foi a profissionalização da diretoria executiva com a estrutura necessária para se alcançar as metas estipuladas. Foram contratados um diretor administrativo financeiro e um diretor de negócios.
Também foram abertas 30 vagas para gerente de relacionamento que atuarão em cada praça estratégica do Estado. Serão alcançados, em um primeiro momento, todos os municípios com mais de 100 mil habitantes e as demais praças nas quais forem demandadas por parceiros estratégicos com os quais já exista relacionamento instalado, tais como: Santarém, Castanhal, Paragominas, Parauapebas, Canaã dos Carajás, Redenção e Altamira.
Os primeiros municípios a receberem a expansão da cooperativa serão Marabá e Capitão Poço, onde já foi viabilizado espaço que está sendo reformado. Redenção e Tailândia também irão inaugurar uma agência da SICOOB Transamazônica até dezembro. Uma das estratégicas é baixar o valor da cota capital para R$1,00.
“Já passamos a primeira fase de constituição, que demanda sempre precaução. Já com uma maior consolidação de patrimônio, optamos por diminuir essa taxa de ingresso à cooperativa, deixando apenas o valor mínimo que a legislação exige. A ideia do conselho é possibilitar o acesso da cooperativa a qualquer pessoa física ou jurídica”, explicou o diretor presidente, Lucas Gelain.

A aprovação da consignação para servidores públicos em cooperativas financeiras foi o grande destaque no âmbito político em junho. Na área de promoção social, a realização do Dia C Irituia e os preparativos para as grandes celebrações da campanha movimentaram as cooperativas. Já na formação profissional, o ciclo de capacitações sobre o eSocial beneficiou os municípios de Santarém, Belém, Parauapebas e Altamira. Confira todas as atividades do Sistema OCB/PA no último mês!
No dia 18, representantes das cooperativas de crédito encheram a galeria da Assembleia Legislativa para acompanhar a votação de Projeto de Lei Complementar que lhes garantiu a consignação de empréstimos para servidores inativos. O Projeto, de autoria do deputado Ozório Juvenil (MDB), foi aprovado por unanimidade no primeiro e no segundo turno de votação.
A demanda seguiu para apreciação do poder executivo, que vetou o Projeto. A ALEPA retomará as discussões para deliberar se o veto é mantido ou não. “Quem dá a palavra final são os nossos parlamentares, que demonstraram inicialmente, por 23 votos a favor e nenhum contra, que a manutenção da exclusividade do Banpará é inconstitucional. Continuaremos a articulação política com a convicção de que nossas cooperativas terão seus direitos amparados pela Lei, como deve ser”, reiterou o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.
Já no dia 28, as cooperativas D'IRITUIA e COAPEMI apresentaram o cooperativismo como uma tecnologia social capaz de mudar a realidade dos produtores no Dia de Cooperar em Irituia. Produtores, autoridades políticas, estudantes e, claro, a comunidade irituiense esteve reunida no centro do município. Na programação, as singulares expuseram sua produção em Feira da Agricultura Familiar, apresentando o que há de melhor na produção rural. Também houve atendimento em enfermagem com a parceria dos alunos da UNOPAR.
Na área de formação profissional, o Sistema OCB/PA promoveu ciclo de capacitações sobre o eSocial durante os dias 26 e 28 de junho. A plataforma trouxe diversas modificações que devem ser observadas, exigindo-se um novo posicionamento em relação às informações legais entregues aos órgãos competentes na esfera Federal.
“Junho foi um mês bastante produtivo. Tivemos avanços também nas unidades descentralizadas do Sistema em Tucuruí e Parauapebas, o que mostra que estamos ampliando a capilaridade de atuação da entidade para benefício das cooperativas. Esse é o nosso objetivo: ser cada vez mais útil e assertivo no desenvolvimento do cooperativismo paraense”, enfatizou o superintendente do Sistema OCB/PA, Júnior Serra.
Confira o documento na íntegra:
Relatório de Atividades do Sistema OCB/PA - Junho