Cacau, açaí, leite e óleos são as cadeias produtivas que nortearão os encaminhamentos do 4º Seminário de Inovação e Geração de Oportunidades (SIGO). A iniciativa é da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica (SECTET), da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (FAPESPA) e do Parque de Ciência e Tecnologia Guamá (PCT Guamá). O objetivo é promover um espaço periódico para divulgar o resultado de projetos apoiados pelas entidades, apresentar o Programa Inova Pará e potencializar o desenvolvimento de ações inovadoras realizadas no Estado. A programação ocorre no próximo dia 26 a partir das 8h30 no auditório do Espaço Inovação - PCT Guamá.
Programação
- Recepção (8:30 – 8:55h).
- Pronunciamento do Representante da FAPESPA (9:00 – 9:10h).
- Pronunciamento do Representante da SECTET (9:10 – 9:20h).
- “Gerando negócios no PCT Guamá”, apresentação do Parque (9:30 – 10:00h).
- Visitação ao Centro de Valorização Agroalimentar de Compostos Bioativos da Amazônia (CVACBA) / Coordenador Dr. Herve Rogez. (10:00 – 10:30h)
- Visitação ao Laboratório de Óleos da Amazônia /Coordenador Dr. Carlos Emmerson da Costa (10:30 – 11:00h).
- Apresentação do Laboratório de Qualidade do Leite / Coordenadora Dra. Luíza Meller (11:00 – 11:30h).
- Apresentação do Laboratório de Análise Sensorial do Cacau / Coordenador Dr. Jesus Souza (11:30 – 12:00h).
- Rodada de Negócios (12:00 – 12:30h).
- Encerramento (12:30h).
Informações: 4009 2560
As novas tendências de gestão demandam formas de repensar o negócio cooperativo a partir de constante atualização e planejamento. O tema foi abordado no encerramento do 13º Encontro de Lideranças, na última quarta (18), com palestra ministrada por representante da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) e com Oficina Prática de Planejamento. As cooperativas analisaram o mapa estratégico do Sistema, discutiram entre si e fizeram contribuições que serão incluídas na diretriz de trabalho. O mapa foi 95% aprovado pelos participantes.
No total, participaram 48 cooperativas divididas conforme cada ramo de atividade econômica. O objetivo foi avaliar separadamente se o plano de ações da entidade correspondia aos anseios específicos dos segmentos econômicos, agrupando todos os dados obtidos da avaliação para consolidar um mapa geral. “Nosso olhar foi muito positivo e além das expectativas, principalmente por termos acesso a todas as metas traçadas para os próximos anos. Participei das discussões dos ramos turismo, trabalho e consumo e tivemos a oportunidade de contribuir. Isso é muito importante. Saímos satisfeitos”, comentou Aldina Chaves, cooperada da COOPERTURE.
Foram elencados quatro eixos de objetivos estratégicos a serem alcançados até 2025 pelo sistema paraense. Na área de mercado, planeja-se consolidar parcerias e convênios estratégicos, promover ações inovadoras de marketing e ampla comercialização de produtos e serviços das cooperativas. Ainda foram discutidos os objetivos nos eixos de Aprendizado e Crescimento, Processos Internos e Desenvolvimento Sustentável. Na avaliação dos participantes da Oficina, 92% dos objetivos devem ser mantidos, 6% ajustados e 2% excluídos.
Como prioridade, o Sistema OCB/PA elencou cinco estratégias expostas: Aquisição e modernização da Casa do Cooperativismo, implantação de melhorias propostas pela FNQ, planejamento e organização do Instituto Cooperar, estruturação da prestação de serviços contábeis para as cooperativas, implantação do plano de cargos, carreiras e salários do Sistema, subsídio às cooperativas de reciclagem e a construção de projeto que demonstre um panorama econômico-financeiro das cooperativas. As singulares aprovaram 98% das estratégias, com 1% de ajuste e outro 1% de exclusão.
Para o consultor da FNQ, Vitor Hofmann, os números refletem a aplicação de boas práticas gerenciais. “Os percentuais mostram que a percepção do Sistema em relação às expectativas das cooperativas não está fora da realidade. O evento, em si, é um grande diferencial da unidade paraense, só por promover a integração entre singulares de todos os ramos, de todas as regiões e a oportunidade de trazer o que está acontecendo em cada setor, pensando juntos como o negócio cooperativo pode reagir às mudanças que estão vindo. Não vi um evento como este ocorrendo em outros Estados”.
O consultor fez uma apresentação que sensibilizou os dirigentes em relação à necessidade de melhorar as gestões das cooperativas, vinculando-a às informações de mudanças radicais no ambiente corporativo e social. De acordo com Vitor, novos formatos de negócio oferecem os mesmos produtos a custos menores, o que coloca em risco organizações tradicionais e consolidadas. Em contrapartida, o SESCOOP elaborou um produto que pode auxiliar as singulares neste sentido. O Programa de Desenvolvimento da Gestão Cooperativista (PDGC) traça um panorama individualizado, sinalizando boas práticas de gestão que devem ser implementadas, aprimoradas ou mantidas.
“Encerramos o 13º Encontro de Lideranças com o sentimento de dever cumprido após um evento magnífico, no qual as cooperativas foram protagonistas. Tivemos uma participação enorme, até mesmo de singulares muito distantes da capital. Somos agradecidos a todos. Tamanho esforço apenas nos motiva a continuar lutando por tornar o cooperativismo ainda mais expressivo no Estado”, concluiu o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.
A Assembleia Geral das cooperativas paraenses reelegeu por aclamação unânime Ernandes Raiol da Silva como presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Pará (Sistema OCB/PA). Raiol lidera a entidade no exercício 2018-2022. Também foram eleitos os membros do Conselho de Administração, Fiscal e de Ética da OCB/PA. No total, 68 singulares votantes participaram da eleição que teve chapa única.
Na oportunidade, a Comissão eleitoral apresentou a chapa inscrita e homologada em Assembleia Geral. A chapa COOPERA Pará é composta pelo presidente Ernandes Raiol, e pelos representantes de ramo Ivan Saiki (agropecuário), José Melo (crédito), Amaro Rosa (mineral), Ariosto Chaves (Saúde), Fabiano Oliveira (Trabalho), Valdemar Santos (Transporte), Almerindo Ribeiro (Educacional) e Aldina Chaves (Infraestrutura, Consumo e Turismo). Os representantes compõem o Conselho de Administração.
“Estou satisfeito de termos reeleito nosso presidente para conduzir a OCB/PA, representando todos nós. Nossas cooperativas precisam de muita força. Raiol já vinha conduzindo a instituição de modo bastante eficiente e a expectativa é de um futuro brilhante com essa equipe excelente comandando o cooperativismo no Estado”, comentou Jean Feitosa, presidente da Cooperativa Mista da Flona do Tapajós (COOMFLONA).
Na Assembleia, os dirigentes puderam se candidatar para compor o Conselho Fiscal da OCB. As cooperativas elegeram Lázaro da Silva (SICOOB UNIDAS), Noemia Neres (COOTPA), Itanael Lopes (COOTRANSALTO), Everton Lobato (COOPERDOCA), Mario Zanelato (COOPROMUBEL), Raimunda Barbosa (CREDISIS BELÉM) e Waldete Vasconcelos Gomes (SICOOB COOESA). Para o cargo de Conselheiro de Ética, foram eleitos por aclamação os candidatos Newton Pantoja Leão (TRANSPRODUTOR), Lucilene Oliveira (CEAC), Elder Lima (COOTRASAN), Karlene Motta (SICOOB UNIDAS) e Katia Cilene (CEAC).
Seguindo a ordem disposta em edital de convocação, deliberou-se sobre alterações no Estatuto Social. Foi feita a supressão do artigo 21 e alterações nos artigos 1, 14, 18, 23, 25, 30, 36 e 56 especificados na Ata da AGO. Destacam-se a instituição das visitas técnicas para comprovação nos procedimentos de registro, os pré-requisitos aos candidatos à presidência, o tempo válido para cooperativas votarem nas assembleias e a obrigatoriamente das chapas conterem um membro de cada ramo cooperativo reconhecido pela OCB/PA, somente sendo válida a candidatura se a cooperativa possuir, no mínimo dois anos de registro/filiação.
Com relação à Contribuição Sindical, a Assembleia decidiu criar um grupo de trabalho para estudar a melhor alternativa em razão da faculdade do pagamento. Sobre a concessão de isenção da taxa de manutenção para as cooperativas de catadores de materiais recicláveis e especiais, a Assembleia acatou a proposta de isenção de 80% pelo período de 1 ano.
“A isenção é um benefício importante para as cooperativas que estão se formalizando e não possuem valores para efetuar pagamento, mas também deliberamos que tenham monitoramento para fiscalizar se desempenham, de fato, a atividade fim e assim receberem o incentivo. No nível que estamos de desenvolvimento, precisamos olhar para o que é melhor, para todas as cooperativas que fazem parte do sistema”, afirmou a presidente da Cooperativa dos Catadores de Materiais Recicláveis (CONCAVES), Débora Baía.
Outros itens dispostos no edital foram a prestação de contas do exercício 2017, apresentação do relatório de gestão, o parecer do Conselho Fiscal e auditoria. Os atuais conselheiros fiscais fizeram a leitura do parecer, opinando pela aprovação das contas, bem como fizeram a leitura do relatório de auditoria que apontou para regularidade das contas. As contas foram aprovadas por unanimidade, assim como a proposta de orçamento 2018.
“A Assembleia, de modo geral, foi procedida com lisura e transparência, tendo aclamação de chapa única a comandar a entidade pelos próximos quatro anos. Essa unanimidade nos dá força para desempenharmos nosso trabalho com ainda mais garra, sabendo que os desafios são muitos, mas também são o combustível para elevarmos o cooperativismo no Pará a patamares maiores. Só conseguiremos juntos, pois cooperando somos invencíveis”, enfatizou o presidente reeleito, Ernandes Raiol.
Os 950 metros quadrados da nova Casa do Cooperativismo foram poucos para conter sentimentos como orgulho, realização e felicidade de cada cooperativista presente na inauguração da sede do Sistema OCB/PA, ocorrida na última segunda (16). Além das cooperativas, participaram autoridades do Governo do Estado, Sebrae/PA, Sescoop Nacional, Banco Central, presidentes de unidades estaduais, Conselho Regional de Administração (CRA/PA), Universidade Federal do Pará (UFPA) e personalidades políticas. O prédio recebeu lotação máxima para prestigiar a conquista da entidade que hoje dispõe de um espaço próprio, depois de 40 anos e oito mudanças de endereço.
Cerca de 300 pessoas participaram da cerimônia solene. O descerramento da placa de inauguração foi feito pelo presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol, o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae/PA, Fernando Yamada, o superintendente do Sescoop Nacional, Renato Nobile, o diretor presidente da Central SICOOB Unicoob, Marino Delgado, os presidentes do Sistema OCB no Amazonas, José Merched, no Amapá, Giucimar Pureza, a diretora da OCB/PA, Vera Almeida, o ex-prefeito de Santarém, Alexandre Von e o presidente da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), Onofre Souza. "É uma conquista importante para as cooperativas. É um segmento em plena expansão. Antes, possuía pouco reconhecimento social, mas a atual gestão trabalhou uma nova cara para o cooperativismo. Hoje, beneficiamos mais de 100 singulares com esta parceria", afirmou Fernando Yamada em pronunciamento.
Após o processo de reorganização administrativa do Sistema OCB/PA, uma das metas estipuladas no segundo mandato do presidente Ernandes Raiol foi a compra da nova sede. Ao longo desses anos, a entidade passou por vários endereços alugados, o que impedia a criação de uma identidade própria. O resultado veio após negociações com a Sicoob Central Unicoob, que já pretendia vender a sede. As singulares pertencentes ao Sicoob foram incorporadas à Central do Paraná em 2015 e o espaço ultrapassou as demandas estruturais necessárias com o compartilhamento das atividades.
Na programação solene, o Sistema também prestou uma homenagem aos conselheiros da OCB/PA e do SESCOOP/PA pelo trabalho desempenhado ao longo dos quatros de mandato. Também foi feita a assinatura do termo de cooperação técnica com a Faculdade de Ciências Contábeis (FACICON) da Universidade Federal do Pará. O objetivo é disseminar o conhecimento do cooperativismo no ambiente acadêmico.
Para o Diretor da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (SEDEME), Sergio Menezes, a sede é uma demonstração física dos avanços obtidos. "Apesar de não termos um termo formal de cooperação, o Sistema OCB/PA e a SEDEME vêm atuando lado a lado no desenvolvimento de ações estratégicas, o que contribuiu para o atual momento. A aquisição mostra que não estamos regredindo, mas crescendo à medida que a entidade possui segurança financeira para efetivar a compra".
A Casa do Cooperativismo comportará todas as atividades de rotina do Sistema OCB/PA, com as ações da área operacional, atendimentos na área finalística, reuniões estratégicas da diretoria executiva e as aulas teóricas do Programa Aprendiz Cooperativo, por exemplo. A estrutura possui três andares, conta com espaço para estacionamento, amplo auditório e mais de 10 salas divididas para treinamentos e atendimentos. O lugar estava avaliado inicialmente em R$ 4,3 milhões, valor acima da viabilidade de aquisição do Sistema OCB/PA. Entretanto, a Central reavaliou e ajustou para R$1,8 milhões.
“Para nós é muito mais que um sonho. É a possibilidade real de crescimento, desenvolvimento e apoio para todo o cooperativismo paraense. Este momento ficará gravado em nossas memórias como um divisor de águas para todos, vislumbrando um horizonte em que figuremos entre os maiores Estados cooperativistas desta nação”, concluiu Raiol.
Distribuído em 201 cooperativas, 11 ramos, mais de 66mil cooperados e 5mil empregados, o cooperativismo no Pará vislumbra horizontes ainda mais promissores que serão alcançados apenas com gestão participativa e planejamento. O Encontro de Lideranças foi concebido por este motivo e, em 2018, reunirá momentos históricos. Na próxima segunda (16), os dirigentes das singulares paraenses participam da inauguração da sede própria a partir das 19h30. No dia 17, as cooperativas definem a presidência da entidade em Assembleia Geral Ordinária (AGO) da entidade e participam da oficina de Planejamento Estratégico. Na quarta, ocorre a Oficina da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ).
Cooperativas de todo o Estado, autoridades políticas e parceiros institucionais foram convidados para a cerimônia de inauguração da Casa do Cooperativismo. A sede comportará todas as atividades de rotina, compreendendo as ações da área meio, atendimentos na área finalística, reuniões estratégicas da diretoria executiva, assim como as aulas teóricas do Programa Aprendiz Cooperativo. Para isso, a estrutura possui três andares, conta com espaço para estacionamento, amplo auditório e mais de 10 salas divididas para a realização de atendimentos e treinamentos.
“É um momento muito importante para todos nós, pois representa o legado físico do esforço e dedicação de cada cooperativista paraense que deixou uma contribuição direta para termos uma sede própria. Por isso, todos estão convidados para celebrarmos juntos”, enfatiza o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.
No dia 17, as cooperativas se reúnem na Assembleia Geral Ordinária (AGO) da entidade a partir das 08h. Será feita a validação do regimento eleitoral e pleito para composição do Conselho Diretor, Conselho Fiscal e Conselho de Ética da OCB/PA. Em seguida, será apresentada a prestação de contas do exercício 2018 e o relatório de gestão, seguindo-se do parecer do Conselho Fiscal e auditoria. Outros assuntos a serem discutidos serão a proposta e aprovação orçamentária anual, as alterações previstas com o caráter facultativo da contribuição sindical e a concessão de isenção da taxa de manutenção para as cooperativas de catadores de materiais recicláveis e especiais.
Às 14h da terça, ocorrerá oficina de Planejamento Estratégico, no qual as singulares definirão os objetivos e metas a serem alcançadas pelo Sistema nos próximos anos. O Planejamento será a oportunidade para as cooperativas apontarem as medidas cruciais de interesse das próprias cooperativas. A finalidade é fortalecer e desenvolver as áreas de expansão a partir de uma dinâmica participativa. As necessidades específicas de cada ramo serão discutidas para, então, consolidar um plano de trabalho geral com as metas a serem alcançadas pelo Sistema OCB/PA.
“A gestão democrática, princípio inerente ao cooperativismo, prevê que as cooperativas sejam geridas por todos os sócios. Do mesmo modo, o Sistema que legitima e organiza tais singulares deve ser pautado no princípio das decisões coletivas, afinal, o público alvo das nossas ações são os cooperados, colaboradores e demais envolvidos com as cooperativas. São estes que dirão com propriedade os rumos que devemos seguir”, explica Raiol.
No encerramento do Encontro de Lideranças, na quarta (18), será realizada a Oficina do Modelo de Excelência da Gestão® (MEG) que tratará sobre boas práticas de gestão, elaboradas pela Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). A Metodologia promove competitividade e sustentabilidade, aprendizado organizacional, proporciona um referencial para a gestão de organizações, a avaliação e a melhoria da gestão de forma abrangente, melhora a compreensão de anseios das partes interessadas, mensura os resultados do negócio de forma objetiva, desenvolve a visão sistêmica dos executivos, incorpora a cultura da excelência, permite um diagnóstico objetivo e a mensuração do grau de maturidade da gestão, entre outros benefícios.
“Pensamos em tudo como um processo mais complexo de aprimoramento. Percebeu-se a necessidade de desenvolver avanços no sentido político, organizacional e técnico. Para isso, elaboramos a Matriz da Cooperação. Identificamos a falta de maturidade nos produtos e na gestão de cooperativas. Aplicamos, então, o diagnóstico do GESCOOP. Vimos a necessidade de aprimorar boas práticas de gestão. Consolidamos a parceria com a FNQ para aplicarmos o MEG, que já serve como estímulo à participação do Programa de Desenvolvimento da Gestão Cooperativista (PDGC) ao utilizar a metodologia da FNQ como base para avaliação”, explica o superintendente do Sistema OCB/PA, Júnior Serra.