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O 2º Seminário de Energia Renovável foi notícia nos principais veículos de televisão e internet de Paragominas, ganhando repercussão estadual com links ao vivo no Programa Bom Dia Pará, da TV Liberal, e Sem Censura, da TV Cultura do Pará, assim como repercussão nacional com os sites MUNDOCOOP, Paranoá Energia, Easy COOP e SOMOSCOOPERATIVISMO. Já o jornal impresso Diário do Pará veiculou a aquisição da sede própria do Sistema OCB/PA e a Assembleia Geral Ordinária (AGO), que irá definir a presidência da entidade no dia 17 de abril.
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O Hospital Geral Unimed (HGU) completou 10 anos de atuação com a missão de oferecer um dos melhores serviços de alta complexidade em saúde na rede privada de Belém. Localizada na Rua Domingos Marreiros, no bairro de São Brás, a unidade detém um dos maiores parques tecnológicos de diagnóstico por imagem da capital e expertise em Cardiologia, Neurologia e Cirurgia Vascular. Para este ano, a meta é aprimorar ainda mais o atendimento e alcançar certificação da Organização Nacional de Acreditação (ONA), entidade não governamental sem fins lucrativos que afere a qualidade de serviços de saúde no Brasil, com foco na segurança do paciente.
Com 55 leitos, distribuídos em enfermarias, apartamentos, unidade de graves e Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o hospital é focado no atendimento referenciado. Desde o fim do ano passado, a urgência e emergência foram direcionadas para as unidades Doca, BR e Batista Campos, ficando o HGU exclusivamente na assistência especializada. “Demos um salto em qualidade e estrutura desde que o Hospital iniciou as atividades. Em nossa gestão, baseamos o trabalho em três pilares fundamentais, que são o cliente, o médico cooperado e o colaborador. Para nós essa é a chave para manter o serviço sem perder qualidade”, diz o vice-presidente da Unimed Belém, Dr. Antônio Travessa.

Os números do HGU são grandiosos. O corpo funcional é composto por 300 colaboradores. Os 55 leitos geraram, somente no ano passado, 2,7 mil internações. Foram ainda 60 mil atendimentos, incluindo urgência e emergência, que até 2017 estava disponível na unidade. Também no balanço estão 1,8 mil procedimentos em Cardiologia, incluindo cirurgias e exames especializados. “Temos um serviço de hemodinâmica completo e ultramoderno no parque tecnológico que inclui ainda ultrassonografia, estudo radiológico e centro cirúrgico. O objetivo é sempre oferecer o melhor atendimento ao nosso cliente”, afirma o diretor técnico do hospital, Dr. Murilo Morhy.
AVANÇOS
O Dr. Antônio Travessa destaca ainda a meta de manter os investimentos, mesmo em meio a um cenário de crise econômica. “Somente investindo no atendimento e na assistência humanizada vamos conseguir manter a confiança dos nossos segurados. Vivemos uma época em que as pessoas estão deixando de fazer plano de saúde, ou simplesmente estão encerrando os seus. Trabalhamos para manter o nível de satisfação sempre elevado. Por isso a equipe de colaboradores e nossos cooperados são fundamentais nesse processo”, afirma.
No HGU, a pesquisa de satisfação aponta 94% de aprovação dos usuários. Ainda este ano, a Unimed Belém pretende ampliar os serviços ofertados na capital. Entre os projetos de expansão está também uma unidade em Castanhal, onde a empresa tem cerca de nove mil clientes. “Como nosso raio de atuação é de 100 quilômetros, pretendemos ir para esta cidade polo do nordeste paraense, onde teremos condições de atender toda a população dos municípios vizinhos”, prospecta o Dr. Antônio.
A Unimed Belém tem 1.852 cooperados e 2.079 colaboradores, que atendem 276 mil clientes da capital e 36 mil do intercâmbio, ou seja, de outros Estados. A Unimed Belém faz parte do Sistema Unimed, que é a maior cooperativa na área de saúde do mundo e que conta atualmente com 114 mil médicos cooperados. Presente em 84% do território nacional, o Sistema Unimed tem hoje a maior rede de assistência médica do Brasil, pronta para atender os seus quase 18 milhões de beneficiários espalhados por todo o país.
A Cooperativa Agroindustrial Paragominense (COOPERNORTE) abriu vaga de emprego para Engenheiro Agrônomo. Para se habilitar, é preciso ser registrado no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Pará (CREA/PA), ter experiência de venda e campo, conhecimento acerca dos insumos e ter facilidade em atendimento ao público. Os interessados devem enviar currículo até o dia 06 de abril para o e-mail:


Durante o 2º Seminário de Energia Renovável realizado na última sexta-feira (23) em Paragominas, as cooperativas Copérnico, a primeira de produção energética em Portugal, e a Coober, pioneira no Brasil, assinaram um Protocolo de Cooperação Técnica com os objetivos de ajuda mútua para o desenvolvimento do cooperativismo de energia renovável, assim como de realizar a promoção dos Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU). A iniciativa é inédita no mundo e representa um grande avanço para o segmento.
Fundada em 2013, com apenas 16 cooperados, a Copérnico hoje possui mais de 900 cooperados e comercializa energia para todo Portugal continental. A Coober, primeira cooperativa brasileira de energia renovável, fundada em 2016 em Paragominas, possui 23 cooperados e produz energia na modalidade de compensação e geração distribuída.

Para Nuno Jorge, presidente da Copérnico, o Brasil possui uma grande oportunidade que é a geração de energia renovável. “A legislação é a grande diferença. Está claro que em Portugal o cenário está mais maduro, sobretudo na questão da energia solar, mas a legislação brasileira em outros aspectos é muito melhor e muito mais amiga do consumidor final ao permitir produzir energia e abater da conta dos cooperados. Em Portugal isso não é possível. A Copérnico investe, produz energia e recebe diretamente do consumidor final. Na Coober, o cooperado recebe o benefício diretamente na sua conta doméstica. É o sonho lá em Portugal”, explicou.
Em novembro de 2015, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) alterou a Resolução 687, permitindo a formação de cooperativas para atuar em sistema de geração distribuída e de compensação de energia renovável, injetando energia direto na rede elétrica. Em 2016, a Coober inaugurou uma usina solar fotovoltaica com capacidade de 75KWp, que beneficia diretamente cooperados com energia limpa, ilimitada e de baixo custo de produção.
“Este Seminário nos deu uma dimensão do quanto o assunto acerca das energias renováveis estão em voga. As pessoas querem saber disso, querem uma energia limpa e de qualidade”, enfatizou Raphael Vale, presidente da Coober.
Participaram do evento mais de 200 pessoas de vários estados, como Amazonas, Minas Gerais, Tocantins e Mato Grosso. Representando as cooperativas de Belém, estiveram a Cooperdoca, Sicoob CrediJustra, Transpordutor. Já a representante de Parauapebas foi a Cooper e, de Paragominas, a Coompag e Sicredi Verde, que foi um dos apoiadores do evento.
No Amazonas, por exemplo, há 63 municípios dos quais mais de 70% são praticamente isolados. É considerada um dos maiores sistemas isolados do mundo. “Eu vim saber mesmo sobre o aspecto da geração de energia solar porque nas comunidades isoladas o que se utiliza é a geração à diesel. Não queremos mais isso. Queremos limpar esse rastro de combustível fóssil”, disse Carlos Negreiros, diretor de uma empresa de energia em Maués (AM).

Paragominas
Depois das crises da década de 2000, o município de Paragominas se reinventou e recebeu o título de “Município Verde”. Foi o primeiro no Estado do Pará a receber este título tão significativo. Desde então, toda a cidade, poder público e cidadãos assumiram um papel de responsabilidade socioambiental com orgulho. “Aqui em Paragominas há uma diferença muito grande de consciência com relação ao restante do país: primeiro sobre cooperativismo e segundo sobre cooperativismo de energia renovável. Não me impressiona que aqui em Paragominas tenha surgido a primeira cooperativa de energia renovável por todo o contexto histórico, político e social da cidade. É muito impressionante”, afirmou Ana Gimenes, pesquisadora.
Durante o evento, a Prefeitura de Paragominas aproveitou para lançar o “Pacote de Sustentabilidade”, em que apresentou a campanha de coleta seletiva e assinou o Termo de Referência para implantação de Sistemas de Energia voltados às escolas municipais. Também apresentou projetos de lei para o Polo Industrial e para autorização da criação de espécies exóticas da aquicultura.
“Para nós é um orgulho muito grande poder continuar contribuindo com o desenvolvimento social e econômico por meio do cooperativismo. É uma alternativa real e plenamente factível para todos. Prova disso é a Coober que abraçou essa oportunidade e vem abrindo grandes fronteiras”, ressaltou Ernandes Raiol, presidente do Sistema OCB/PA (Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Pará e Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Pará).
O 2º Seminário de Energia Renovável foi realizado pela Coober e pelo Sistema OCB/PA com apoio do MundoCoop, Camta, Sicredi, Absolar, Aneel, Moura, Paranoá Energia, Gasgrid, Copérnico e Prefeitura de Paragominas.

Do total de 1,5milhão de toneladas do minério manganês exportados pelo Brasil em 2017, a Cooperativa Mista de Caçambeiros e Proprietários de Máquinas de Marabá (COOMISCAMAR) transportou aproximadamente 164,7 toneladas. O resultado gerou um faturamento bruto de R$ 11,5milhões para a singular e um valor de sobras na faixa de R$525mil. Cada cooperado recebeu R$11,7mil. A prestação de contas completa foi apresentada em Assembleia Geral Ordinária (AGO) ocorrida na última semana no hotel São Bento, Nova Marabá. O presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol e o gerente regional do Sebrae em Marabá, Marcelo Araújo, prestigiaram a programação.
A cooperativa disponibiliza serviços de transporte de minérios e aterro, terraplanagem e locação de máquinas para a atividade mineradora. Possui 34 cooperados e 80 caminhões que atuam diariamente no transporte do que é produzido na mina da vila União, estrada do Rio Preto. A condução do minério de manganês in natura é feita dentro da própria mina, dos britadores aos silos, assim como da mina para o depósito de Marabá, de onde o minério é direcionado para São Luís do Maranhão. “Temos vários equipamentos trabalhando dentro da mina, máquinas locadas e caminhões de associados, que são veículos traçados e mais resistentes. O trajeto é montanhoso e exige que sejam caminhões bastante fortes”, explica o presidente da COOMISCAMAR, Neivaldo Nunes.
De acordo com o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, a exportação brasileira de manganês apresentou um crescimento de 27,1% nos primeiros oito meses de 2017 em comparação ao mesmo período de 2016. Os dados também apontam que, no período, o Brasil gerou uma maior receita com os embarques da commodity em virtude da alta no preço médio da tonelada do manganês.
Do serviço de transporte de cargas da COOMISCAMAR, o faturamento bruto foi de R$7,5 milhões no último ano. Juntando-se à locação de máquinas, chegou a R$ 11,5 milhões. As despesas com combustível, custos administrativos, pagamento aos cooperados e terceirizados chegaram a R$ 10,9 milhões. Como qualquer empreendimento cooperativo que não visa lucro, o excedente foi rateado entre todos os sócios. No total, as sobras foram de R$524mil696, mas apenas R$ 400 mil foi distribuído. O restante de R$124,7 mil foi incorporado ao exercício de 2018 para ser utilizado como capital de giro, mantendo-se principalmente o combustível comprado.
Todas as informações constaram na prestação de contas da AGO, que foi aprovada pela assembleia de associados. “Todos ficaram bastante satisfeitos. No início, tivemos muitas dificuldades. Constituímos a cooperativa em 2009, mas não conseguimos serviço e permanecemos parados durante quase 4 anos. Em 2013, retornamos a fazer nossas assembleias, renovando a diretora, mas ainda não conseguíamos o minério pelo fato de muitas empresas de transporte terem contrato vigente. Só no final de 2015 conseguimos parceiros e empresas para as quais pudemos desenvolver nossos serviços”, arremata Neivaldo.
Na AGO, também foi feita a eleição para composição do Conselho Fiscal. Foram eleitos os cooperados Marcos Valadares, Adalto Rodrigues, Josenildo Ferreira, Emerson Diacomin, William Abidala e Antônio Flávio.
Atualmente, a Mineração Buritirama S.A., que faz a extração do manganês, é o principal cliente da COOMISCAMAR. Entretanto, a cooperativa busca outras logísticas de transporte para dar prosseguimento à evolução experimentada nos últimos anos. A meta é conseguir firmar parceria com a Prefeitura de Marabá para o serviço de transporte de cargas, em especial aterro, e terraplanagem. “Conversamos com o presidente Ernandes e com o Marcelo para fazer um planejamento e, através dessas parcerias, conseguirmos nos aproximar do prefeito. Nos sentimos bastante honrados em ter a participação do Sistema OCB/PA, através do qual temos sido muito bem atendidos. É um orgulho fazer parte do Sistema e ter nossa cooperativa cadastrada em um ente tão importante e com tanta responsabilidade. O presidente e sua equipe vêm demonstrando um mandato exemplar”, completa Neivaldo.
Para Raiol, a cooperativa é um case de sucesso que mostra o potencial do ramo transporte no Estado. “Os cooperados tiveram um resultado incrível e iremos apoiá-los para alavancar ainda mais o negócio na região. Começaremos a articulação política, viabilizando a parceria com a gestão municipal. Sem dúvida, concretizando-se a comercialização institucional, as riquezas permanecerão girando dentro do próprio município, que arrecadará mais e, por sua vez, investirá no desenvolvimento de Marabá”.