
O levantamento feito pelo Sistema OCB/PA concluiu que a principal demanda do setor cooperativa, no cenário de pandemia, é o acesso à crédito. As informações consolidadas no documento servirão de subsídio na articulação com o poder público para a criação de políticas públicas que garantam a renda das cerca de 120 mil famílias paraenses ligadas a cooperativas.
No jornal Diário do Pará, o destaque foi a campanha das cooperativas de reciclagem. Faça a sua parte para manter uma cidade mais limpa . Continue separando os resíduos para a coleta seletiva. Assim, você também contribui com a manutenção da renda das cooperativas de reciclagem em seu município, que garante o sustento de diversas famílias!
Veja qual a cooperativa mais próxima de você.
#OCBNaMídia #CooperativasdeReciclagem #Cocavip #Crédito #PortalRomaNews #JornalDiáriodoPará

Como resultado do levantamento de cenário feito nas cooperativas paraenses, o Sistema OCB/PA repassou às instituições financeiras todas as demandas do setor relativas ao acesso a crédito. Em reunião por videoconferência, participaram a superintendência do Banco da Amazônia, a gerência de negócios e fomento do Banpará e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia do Pará (Sedeme).
De acordo com a pesquisa feita pelo Sistema OCB/PA, 57% das cooperativas participantes indicaram o crédito como principal gargalo, especialmente para capital de giro. A maioria das cooperativas participantes (32%) busca financiamento de até R$ 50 mil, 30% de até R$ 100 mil e 26% acima de R$ 100 mil. Outras finalidades são custeio (22%) e investimento (20%).
A reunião foi provocada pelo diretor de Desenvolvimento da Indústria, Comércio e Serviços (DDICS) da Sedeme, Francisco Pantoja e pelo Direto de Crédito da SEDEME, Mauro Barbalho. Como encaminhamento, o superintendente regional do Banco da Amazônia, Edmar Bernaldino, irá analisar o documento e identificar como o Banco pode auxiliar as cooperativas. Também se comprometeu a dialogar com outros superintendentes ao longo das regiões do Estado para atender as singulares dos respectivos municípios.
O Banco da Amazônia já dispõe de linha de crédito de até R$ 100 mil com taxa de juros de 2,5% ao ano e prazo de 24 meses. Mesmo cooperativas que ainda não possuem conta no banco poderão iniciar o relacionamento com a instituição para poder estruturar o processo.
Já o Banpará se comprometeu a estudar linhas de crédito específicas para as necessidades apresentadas pelas cooperativas, que também são compartilhadas pelos diversos setores produtivos do Estado. Foi solicitado um documento mais específico com estimativas maiores sobre municípios, quantidade de cooperados e pessoas beneficiadas para apresentar ao Secretário titular da Sedeme e ao Governador Hélder Barbalho.
O Banpará informou ainda que continua operando por meio do Crédito do Produtor e que as cooperativas já podem acessá-lo. A linha é voltada para financiar empreendimentos econômicos estratégicos para o desenvolvimento, diversificação e transformação da base produtiva do Estado do Pará, promovendo geração de renda e emprego.
Cooperativas legalmente constituídas e em atividade há mais de 6 meses, contando com no mínimo 20 (vinte) membros devidamente registrados. Todos os empreendimentos devem estar estabelecidos no Estado do Pará. Permitida a concessão de financiamento àqueles que possuam filiais e sucursais comprovadamente estabelecidas ou a se estabelecer no Estado do Pará. Poderão ser financiados projetos que estejam inseridos nas seguintes atividades produtivas: Rural, Florestal, Industrial, Agroindustrial, Mineral e Turismo.
“Continuaremos em contato com as instituições financeiras, sensibilizando sobre a necessidade de auxiliarmos os empreendimentos coletivos, vitais para a estabilidade da economia do Estado”, reiterou o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.
Dentro do planejamento de ações, após o contato com as instituições públicas, o Sistema OCB/PA também irá articular com as cooperativas de crédito. O Sicoob e o Sicredi já foram contactados e, durante os próximos dias, serão estruturados maiores detalhes.
"Já repassei o documento aos nossos gerentes, dando oreintação para que entrem em contato com as cooperativas da nossa área de atuação que já são associadas. As que não são sócias, também vamos procurá-las para podermos trabalhar juntos. Parabenizo à OCB/PA pelo trabalho, que nos dá mais assertividade nesse relacionamento", enfatizou o gerente regional de Desenvolvimento do Sicredi, Irineu Grigoletto.
Para mais informações: (91) 9299-2798 – Jamerson Carvalho / Deivison Pinheiro – (91) 9178-4907 / 99360-4665 - Diego Andrade (Analistas de Desenvolvimento do SESCOOP/PA)

A Cooperativa dos Catadores de Materiais Recicláveis (Concaves) adotou todas as medidas de segurança recomendadas pelos órgãos de saúde para manter atividades produtivas. A cooperativa conta ainda com a preocupação das pessoas que colaboram cedendo material, para que os higienizem antes de entrega-los aos catadores.
De acordo com o coordenador da Concaves, Jonas de Jesus Silva, a pandemia está reforçando a necessidade dos cuidados com limpeza, organização e meio ambiente. “A coletiva seletiva é também um combate ao coronavírus, para trazer saúde e mais bem-estar para cada cidadão”, disse.
A singular reúne 40 catadores, que tiram o sustento deles e de suas famílias do trabalho. Atua nos bairros da Terra Firme, Nazaré, Batista Campos, Umarizal, Reduto e Cremação, Jurunas, parte do Guamá e São Brás.
A crise provocada pela pandemia de covid-19 impactou diretamente no rendimento da cooperativa. Antes, o volume semanal era de 20 a 25 toneladas de material coletado. Agora, caiu para 12 toneladas.
“Estamos sofrendo o reflexo do coronavírus. Trabalhamos com a coletiva seletiva em Belém. E o nosso galpão está praticamente vazio”, relata Jonas. O galpão, para o qual esses produtos são levados, fica na avenida Bernardo Sayão, no bairro Condor.
Jonas entende que, no momento, os moradores estão preocupados com sua saúde e sua vida. E estão em isolamento social. Mas afirmou que é importante, principalmente nesse cenário, ser solidário, tomando, é claro, as devidas precauções. Por causa do medo de parte da população, Jonas disse que diminuíram os pedidos feitos por telefone, os agendamentos. Com isso, a renda dos catadores caiu 50%.
“Antes, eles conseguiam um salário mínimo mensal. As pessoas ficaram abaladas, com medo até de nos receber de suas casas. Antes, ligavam, abriam as portas, convidavam a gente para tomar café. Agora, há um pânico”.
“Se alguém tiver material, ligue. Esse trabalho é essencial. E vamos continuar fazendo em prol da comunidade de Belém”, finalizou.
*Reportagem: Portal O Liberal
Serviço: Faça a sua parte para manter uma cidade mais limpa. Continue separando os resíduos para a coleta seletiva. Assim, você também contribui com a manutenção da renda das cooperativas de reciclagem em seu município, que garante o sustento de diversas famílias!
Agendamentos:
Belém
Concaves: (91) 98116-6185
Filhos do Sol: (91) 99728-9838
Icoaraci
Cocavip: (91) 98446-8585
Ananindeua
Cootpa: (91) 98076-4349
Castanhal
Coopenorte: (91) 3711-0657 / 98867-2232
Vigia
Recicron: (91) 98204-8133 / 99141-3858
Paragominas
Coompag: (91) 98860-4145
Santarém
Coopresan: (93) 99136-5489
Coopercat: (93) 99216-8779
Xinguara
Cooperlimpa: (94) 99128-1764
Empresas e cooperativas com faturamento anual entre R$ 360 mil e R$ 10 milhões poderão acessar financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para manutenção de empregos e pagamento de folha salarial de colaboradores.
O objetivo é oferecer linha de crédito de R$ 40 milhões exclusivamente para o processamento da totalidade da folha de pagamento dos salários, pelo período de 2 meses e limitada ao valor de até 2 vezes o salário-mínimo (igual a R$ 2.090,00) por empregado.
As empresas que contratarem as linhas de crédito no âmbito do Programa Emergencial de Suporte a Empregos não poderão rescindir, sem justa causa, o contrato de trabalho de seus empregados no período entre a data da contratação da linha de crédito e o 60° dia após o recebimento da última parcela do financiamento.
As operações de crédito no âmbito desse programa poderão ser formalizadas pelas instituições financeiras até 30 de junho de 2020.
A empresa em débito com o sistema da seguridade social, na forma da lei, não pode receber benefícios creditícios como os do Programa Emergencial.
O descumprimento das obrigações previstas na medida provisória implica no vencimento antecipado da dívida.
Para mais informações: (91) 99346-9466 - Edilson Oliveira
(Analista de Desenvolvimento do SESCOOP/PA)
Saiba mais em: https://bit.ly/3eoj5am
Para mais informações: https://bit.ly/3a7ONWh

Do total das singulares participantes de levantamento feito pelo Sistema OCB/PA sobre os impactos da COVID-19, 37% tiveram perdas em seus negócios, 31% já tiveram suspensão de entrega de produtos e serviços e 7% já precisaram demitir colaboradores. O acesso a linhas de crédito é considerado a maior necessidade no momento para 52%, dos quais 46% buscam capital de giro.
No total, 90 cooperativas paraenses participaram da pesquisa durante os dias 06 a 08 de abril de 2020, possibilitando o mapeamento do atual cenário cooperativista. As informações consolidadas no documento foram estruturadas para apreciação de parceiros estratégicos, como o poder executivo e cooperativas de crédito. O Banco da Amazônia também recebeu o documento formalmente, reiterando o ofício enviado dia 13 de março que solicita o agendamento de reunião para apresentação das demandas específicas das cooperativas.
O levantamento será enviado para todos os parlamentares da Assembleia Legislativa do Estado do Pará e à bancada paraense no Congresso Nacional. Para a articulação, solicitou-se apoio da presidente da FRENCOOP, deputada estadual professora Nilse Pinheiro, do deputado federal, Vavá Martins, e do senador Zequinha Marinho.
A maioria das cooperativas participantes (32%) busca financiamento de até R$ 50 mil, 30% de até R$ 100 mil e 26% acima de R$ 100 mil. Além de capital de giro, outras finalidades são custeio (22%) e investimento (20%). Além de acesso a crédito, 16% considera a entrega de produtos aos clientes como sendo a principal demanda e 15% busca novos mercados.
“Por sermos uma fábrica de chocolate, nosso comércio ficou totalmente comprometido, pois veio coincidir justamente no período de páscoa, período que movimenta nossa economia. Estamos tentando fazer vendas online através de redes sociais; fazendo promoção dos produtos com até 50% de desconto para dar vazão”, explicou uma das singulares participantes.
Do total, 49% das cooperativas continua trabalhando, mas com redução das operações e da produção. Já 29% estão com as atividades totalmente paralisadas e apenas 6% continua trabalhando normalmente. A maioria das singulares é responsável por atender a comunidade local (cerca de 41%) e 31% atende a municípios próximos.
A principal dificuldade enfrentada pelas cooperativas (57%) continua sendo a baixa circulação de usuários e consumidores. Também foram levantadas as limitações de não recebimento da venda da produção; Baixa comercialização; Inadimplência de associados; Impossibilidade de realização de eventos e capacitações; Queda na venda e na produção dos agricultores; A impossibilidade de aglomeração dos cooperados para fazer as atividades; O perfil de grupo de risco do quadro social.
As cooperativas de transporte também citam a redução de 70 % da frota. O consumo de diesel tem superado a receita arrecadada no dia pela baixa procura de passageiros. De 48 horários, algumas cooperativas reduziram para 11. O setor produtivo também está com barcos parados no porto pelo motivo de não ter compradores para sua produção de pescado. Já as cooperativas de reciclagem alegam dificuldade na coleta com a população e nas vendas dos materiais recicláveis.
“Com este levantamento, buscamos auxiliar o Governo Estadual e Instituições Financeiras na criação de linhas de crédito específicas para sanar as necessidades das cooperativas Paraenses. Somamos mais de 236 empreendimentos cooperativos com mais 90 mil pessoas que geram cerca de 4 mil empregos diretos”, enfatizou o presidente do Sistema OCB/PA.
Outros efeitos negativos foram a suspensão de eventos que geravam renda para as cooperativas; Atendimento bancário irregular; A baixa do preço de venda dos produtos; Nas cooperativas de transporte, a queda foi de 70% a na quantidade de passageiros e redução de 80% dos fretes; Aumento do custo de logística; Inadimplência dos responsáveis nas cooperativas educacionais.
Para superar as dificuldades da crise, as cooperativas estão adotando medidas para reduzir custos: Prorrogação de parcelas de financiamentos, redução do quadro de pessoal, diretores trabalhando no sistema de rodízio, negociação com produtores para prazos de pagamento de produção e negociação com clientes para a venda de kits para entregas aos alunos em casa.