O foco na necessidade do cliente é um dos ingredientes da receita de sucesso das grandes empresas de serviços. É por isso que o Sistema OCB acaba de promover a quinta edição do Seminário Nacional do Transporte Cooperativo. O evento ocorreu na Casa do Cooperativismo Paulista, em São Paulo, e debateu o tema Disrupção e Transporte: desafios para a gestão das cooperativas. Representaram o Pará as singulares TRANSPRODUTOR, COOPTRANSALTO, COOPERDOCA e COOTAIT.
A intenção foi debater o futuro do setor diante das inovações digitais, os diferenciais competitivos das cooperativas, as perspectivas dos clientes, a gestão empreendedora e as estratégias de atuação para o segmento. O evento contou com a participação de 180 pessoas, dentre dirigentes de cooperativas, presidentes de unidades estaduais e técnicos do setor. Ao todo, 25 estados foram representados. "Teve como pauta principal as mudanças que aconteceram no cenário econômico do Brasil, principalmente, no transporte de cargas após a paralisação nacional. Nos despertou para novas avaliações conforme a dinâmica do Seminário, trazendo inovações, tecnologias e transformações mundiais. Faz com que os dirigentes possam ser gestores que acompanhem o passo da economia e da demanda de mercado direcionada para os clientes", afirmou o analista de desenvolvimento de cooperativas do Sistema OCB/PA, Jamerson Carvalho.
A gerente técnica e econômica da OCB, Clara Maffia, conta que a quinta edição do seminário – que ocorre todos os anos em diferentes regiões do país, para contemplar todos os segmentos de transporte e suas cooperativas – tem foco na inovação e no cliente por ser um diferencial neste momento de mudanças e transformação, com atores cada vez mais novos no mercado. “Estamos focando em como as cooperativas precisam estar preparadas do ponto de vista de gestão e governança para se manter sustentáveis”, explica.
O evento focou no negócio e inovação. "Para mim, foi um divisor de águas. Fiquei encantado com tudo que vi e volto com gás total para fazer com que o cooperativismo de transporte cresça no Pará. Ainda somos pequenos em comparação com o resto do Brasil e, para mudar esse quadro, entendo que a única alternativa é buscar a intercooperação, fortalecendo as cooperativas comprometidas em crescer e unindo-as para alcançar o mercado da melhor forma", explicou o presidente da TRANSPRODUTOR e membro do conselho de ética, Newton Leão.
Informações: Sistema OCB
As cooperativas de Paragominas vêm contribuindo decisivamente para o crescimento econômico do município. Através do 1º Seminário do Cooperativismo promovido pela parceria entre Coopernorte e Sicredi, as singulares buscam difundir o modelo econômico na região nordeste paraense. O evento será realizado no Teatro Reinaldo Castanheiras nos dias 8 e 9 de novembro e contará com o apoio da Prefeitura Municipal de Paragominas, do Sistema OCB/PA e Sebrae/PA. Um dos destaques é a participação da agricultora paranaense Cecília Falavigna, conhecida nacionalmente como a rainha da soja.
A inscrição será realizada no próprio local do Seminário de forma totalmente gratuita. Segundo a produtora rural e líder do Comitê Feminino da cooperativa Agroindustrial de Paragominas (Coopernorte), Cireide Carloto, o evento foi idealizado para mostrar que a região tem potencial para o cooperativismo. “Unir-se é um bom começo, manter a união é um progresso e trabalhar em conjunto é uma vitória”, afirma.
No dia 8, à noite, o seminário terá como temática a presença da mulher no campo como forma de cooperação para uma economia mais forte. Para apresentar um caso de sucesso foi convidada a agricultora paranaense Cecília Falavigna. “É um prazer poder compartilhar da minha experiência de vida, pois dificuldades existem, mas a gente não pode ter medo. Hoje olho para trás e vejo que consegui superar muitos problemas graças a Deus e à busca pelo conhecimento. Agora consigo encorajar mais mulheres a permanecer no campo e se fortalecer no mercado”, ensina Cecília.
O presidente da Sicredi Verde Pará, Cláudio Reis, afirma que é preciso difundir o cooperativismo na região ainda mais, pois parte da população não conhece os benefícios oferecidos pelas cooperativas. “O cooperativismo tem a força transformadora, capaz de mudar uma sociedade, num local mais justo e equilibrado, pois queremos um mundo melhor, onde todos se desenvolvam e alcancem seus objetivos. Este seminário tem o propósito de apresentar e esclarecer um pouco esses benefícios aos participantes”, declara Reis.
Além das palestras com personalidades do agronegócio nacional, os participantes terão a oportunidade de acompanhar uma mesa redonda que buscará responder à questão: “O Cooperativismo é um bom negócio?” que contará com a presença dos líderes regionais Basílio Carloto, Cleberson Bertol, Paulo Tocantins, Igo Silva e Ernandes Raiol.
Cooperativas no Pará
No estado do Pará existem 201 cooperativas devidamente registradas no Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), as quais possuem 66 mil cooperados e geram mais de cinco mil empregos diretos.
"As cooperativas paragominenses têm contribuído decisivamente para a economia estadual com cases de referência para todo o Brasil. Não temos dúvidas de que a cooperação é o melhor caminho para o desenvolvimento integrado da nossa sociedade. O Seminário é importante para difundir esse modelo econômico. Quando todos cooperam, todos crescem", afirma o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.
Confira a Programação
8 de novembro
19h – Case de Sucesso com Cecília Falavigna – A rainha da soja.
21h – Coquetel
9 de novembro
8h – Mesa Redonda: O Cooperativismo é um bom negócio?
- 8h00 – COOPERNORTE: Trajetória em número e história.
- 8h20 – SICREDI: Por que se associar a uma Cooperativa de Crédito? – Vantagens e desafios de ser dono do Sicredi.
- 8h40 – SEBRAE: Por que o cooperativismo é um bom negócio?
- 9h00 – OCB: Mapa do Cooperativismo no Estado do Pará.
- 9h20 – PMP: O Cooperativismo em Paragominas
- 9h40 – Mediação/Questionamentos dos Participantes.
10h – Coffee Break
10h30 – Palestra: A importância do Cooperativismo para a Família e para a Sociedade.
Lucinei Rodrigo Bohn e Núcleo de Mulheres Cooperativistas.
12h às 14h – Intervalo para Almoço.
14h – Palestra: O desenvolvimento de Paragominas e do Nordeste Paraense e o Cenário de Mercado para 2019.
Dr. Marco Antônio Silva Lima – Doutor em Desenvolvimento Socioambiental (NAEA/UFPA), Mestre em Planejamento do Desenvolvimento (NAEA/UFPA), especialista em Marketing (UNAMA) e Bacharel em Administração de Empresas (UFPA).
15h30 – Coffee Break.
16h – Palestra: Superação e Cooperação.
Fabiano Brum – Palestrante nas áreas de Motivação, Vendas, Atendimento ao Cliente, Empreendedorismo, Cooperativismo, Recursos Humanos e Qualidade na Educação. Graduado em Ciências Contábeis, Pós-Graduado em Gestão Empresarial, professor de pós-graduação dos cursos de Gestão Empresarial, Recursos Humanos, Psicomotricidade e Psicopedagogia. Suas palestras têm na música seu diferencial e marca registrada. É autor de diversos artigos para jornais e revistas especializadas, co-autor de livros sobre empreendedorismo, motivação, atendimento e vendas e coach. Autor do livro Afinando Para o Sucesso - Motivação, Carreira e Aperfeiçoamento Profissional e diretor da Brum Desenvolvimento Profissional.
As ações cooperativistas tiveram amplo espaço nas mídias paraenses em plataformas digitais, impressas, radiofônicas e televisivas. O aniversário de 35 anos da Crednorte ocorrido em Porto Trombetas foi matéria no Jornal Diário do Pará no último domingo. No Jornal O Liberal, o destaque foi a participação do núcleo de mulheres cooperativistas no Encontro do Agronegócio e da coordenadora de comunicação do Sistema OCB/PA em evento nacional do ramo, Ísis Margalho.
Já em mídias radiofônicas, o destaque foi a entrevista do analista de desenvolvimento de Cooperativas, Diego Andrade, sobre a constituição de cooperativas mirins no Estado em parceria com o Instituto Sicoob. Na mídia televisiva, a TV Gazeta veiculou a produção das cooperativas agropecuárias em exposição do Festival Internacional do Chocolate.
#OCBnaMídia
#CooperativasemDestaque
Antes de prospectar e se apresentar a novos mercados, as cooperativas devem prioritariamente conhecer o próprio negócio, ter noções gerais de produtividade e outros fatores de cenário econômico interno e externo. São estes os elementos trabalhados pelo Programa de Aprimoramento da Gestão Cooperativista (GESCOOP), ferramenta elaborada pelo Sistema OCB/PA com o objetivo de potencializar as singulares paraenses. A Cooperativa dos Agricultores da Região de Tailândia (CART) foi a primeira a receber o Programa no Pará, que já apresenta resultados importantes na reorganização produtiva e amadurecimento da gestão.
O programa reorganizou questões do processo administrativo, fluxo de caixa, organização de estoque, levantamento das produtividades efetiva e demandada para comercialização, assim como perspectivas de mercado efetivo e latente que pode ser alcançado. Identificou-se que a cooperativa possuía determinada capacidade produtiva e que, se planejasse prospectar novos negócios, deveria ampliar a produção, comprando mais castanha do produtor. Para sanar as dificuldades na aquisição desse insumo, a diretoria sensibilizou o agricultor sobre os benefícios de se associar à CART, trazendo-os para dentro da cooperativa.
“O GESCOOP nos permitiu ter a visão do que éramos, onde estávamos, aonde queríamos chegar e como faríamos isso. Tivemos as ferramentas necessárias para caminharmos passo a passo, alcançando objetivos propostos pelos próprios cooperados. O diagnóstico produzido foi muito verdadeiro, impulsionando-nos a buscar melhorias necessárias para o crescimento da cooperativa”, afirmou a Gerente Geral da CART, Jeane Carvalho.
O carro chefe da cooperativa é a castanha de caju. A capacidade produtiva é de até 250 toneladas por ano. Atualmente, são beneficiados 130 toneladas da castanha em casca. Na forma bruta, rende até 52 toneladas. O fator impeditivo para o beneficiamento integral da capacidade é a falta de capital de giro, outra necessidade verificada através do GESCOOP.
De acordo com a gerente, cerca de 75% dos apontamentos de melhoria levantados pelo diagnóstico já foram atendidos, como a questão estrutural da fábrica modificada de acordo com as necessidades de produção. As principais demandas no momento são a busca por parceiros que proporcionem acesso ao crédito para capital de giro, aumentando o fluxo da castanha; a revitalização da identidade visual com a elaboração de logo definitiva e novas embalagens; Diferimento fiscal junto ao Governo do Estado.
“Estamos trabalhando juntamente à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Energia e Mineração (Sedeme) para discutir a possibilidade de diferimento do ICMS da Castanha de Caju. Atualmente, o ICMS incidente no produto é de 17%. A proposta é que esse valor seja equiparado à tributação da castanha do Pará, que é de 2,78%. Com a ação, esperamos um maior potencial de capital de giro para a CART organizar suas compras e fazer um estoque maior para atender os clientes”, explicou o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.
O estímulo à aprendizagem coletiva, plantação de hortas ou mesmo a coleta de resíduos em nascentes de rios são algumas das iniciativas do COOPERJOVEM que visam construir uma mentalidade de cooperação nos alunos paraenses com o ambiente em que vivem. As ações fazem parte dos Projetos Educacionais Cooperativos (PECs), desenvolvidos por escolas públicas de Santa Izabel e Castanhal como desdobramento do Cooperjovem. Uma comissão formada por membros do Instituto Sicoob e Sistema OCB/PA estão avaliando os melhores projetos a serem premiados no 3° Encontro Estadual do Programa, que ocorre na próxima quarta (31).
Na última semana, a Comissão Avaliadora do Prêmio criado pelo Instituto SICOOB se reuniu na Casa do Cooperativismo para a análise preliminar dos 10 projetos cadastrados. Compõem o grupo o gerente de desenvolvimento do Sistema OCB/PA, Vanderlande Rodrigues, a Superintendente do Instituto Sicoob, Vera almeida e a analista de Projetos do Instituto Sicoob, Amanda Esparano.
Os critérios utilizados na avaliação são: Construção coletiva, contextualização, continuidade e valores do cooperativismo “A partir desses parâmetros, avaliamos a participação de alunos e familiares para que o projeto tenha efetividade dentro da sociedade. A proposta é envolver todos os atores comunitários para a perpetuação do projeto. Na contextualização, avaliamos os motivos que levaram à situação problema, assim como os objetivos gerais e específicos que buscam atingir através do plano de ação”, explicou Vera Almeida.
Os projetos perpassam pela criação de hortas comunitárias, coletas de resíduos que prejudicam o meio ambiente, proteção de nascentes de rios e olhos d‘agua nas quais se acumulam lixo Além dos aspectos socioambientais, os projetos buscam transformar a realidade da violência em cultura de paz. Atualmente, 50 escolas de Santa Izabel e Castanhal são beneficiadas pelo Programa Cooperjovem nas quais estão envolvidos cerca de 100 professores atuando como agentes de transformação social e difusão do cooperativismo.
De Santa Izabel participam as escolas: João Possidonio, Joaquim Silva, Luiz Gonzaga Lucas de Sá, Santa Rita de Cássia, Tacajós, Irmã Albertina Leitão, Irmã Marlene Fonseca e João Paulo 2º. De Castanhal, participam: Maria de Nazaré Gomes Torres, Eronildes Farias de Carvalho. Ao longo desta semana, a comissão está visitando as escolas para avaliar a efetividade na prática dos projetos e os resultados que obteve.
O projeto vencedor receberá uma premiação no valor limite de até R$1mil, que será destinado para sua respectiva escola através de livre escolha na forma de equipamentos como notebook, impressora ou datashow. O resultado será apresentado no próximo dia 31 por ocasião do 3º encontro do Cooperjovem Estadual, que será em Castanhal no auditório do IFPA, a partir das 14h. Participarão cerca de 180 educadores, entre professores e gestores.
“O que chama a atenção nos projetos é a participação dos atores que estão envolvidos com a escola. Os professores entenderam a importância de abrir as portas para dialogarem com a comunidade sobre suas principais problemáticas e, desta forma, construir um projeto que atendesse a esses anseios. Assim, conseguimos mudar a mentalidade da comunidade e torná-la protagonista do seu destino, a grande responsável pela melhoria na qualidade de vida de todos”, explicou Vanderlande Rodrigues.