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 CAMTA forma a sétima turma de aprendizes

CAMTA forma a sétima turma de aprendizes

 

A cada ano, o Programa Aprendiz Cooperativo recebe jovens cheios de sonhos, projetos e metas de vida. O cooperativismo acrescenta um nicho de mercado a mais para empreender, mas com um olhar diferente para o mundo. No último sábado (08), os alunos concluintes do Programa na Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-Açu (CAMTA) finalizaram uma etapa desse contínuo ciclo de aprendizagem. A solenidade de formatura reuniu alunos, diretoria da CAMTA, Sistema OCB/PA e familiares.

 

O evento foi organizado pelos próprios Aprendizes. Na ocasião foram apresentados, como resultado do aprendizado, projetos de pesquisa. Um destes tratou sobre a Lei da Acessibilidade, que apontou a demanda existente no município de estrutura para facilitar o acesso a portadores de necessidades especiais. Outra pesquisa focou na relação interna entre funcionários e gestores, que indicou a necessidade de maior aproximação entre a diretoria executiva com o corpo operacional.

 

O Presidente da CAMTA, Alberto Oppata, firmou compromisso em utilizar os resultados das pesquisas para melhorar os indicadores apresentados. “Agradecemos os apontamentos feitos e parabenizamos cada um dos jovens aprendizes pelo processo como um todo. Vamos trabalhar para melhorar sempre. Nosso desejo é que levem este espírito cooperativista para o resto das suas vidas, pois representa mais do que uma ferramenta de mercado. É um estilo de vida”.

 

Dentro da cooperativa, os aprendizes são separados de acordo com as maiores afinidades, podendo trabalhar diretamente na parte administrativa ou com os processos na indústria ou no laboratório de pesquisa. Dependendo da área e do setor, encaixamos os aprendizes que se enquadram com mais facilidade.

 

O SESCOOP-PA foi o pioneiro da região Norte a implantar o Aprendiz Cooperativo. O curso possui duração de 18 meses, com 500 horas práticas e 500 horas teóricas. No conteúdo programático são trabalhadas as disciplinas: Ética e Cidadania, Cooperativismo, Formação Humana e Científica, Introdução à Administração, Empreendedorismo, Comunicação e Linguagem, Matemática, Português, Informática e dois módulos específicos de Escritório, em que aprendem sobre todas as funções do auxiliar administrativo, e Mercado de Trabalho, que é um preparatório para entrevistas de emprego.

 

 “Sem dúvida, são experiências que contam bastante. Para o jovem, é a oportunidade de profissionalização técnica especializada com chances de absorção após o término do curso, além da vivência de momentos singulares. Eles são formados com os princípios cooperativistas que valorizam a responsabilidade social e o envolvimento solidário. Precisamos investir nessa mão de obra que pode contribuir significativamente para o avanço de cada ramo de atividade, com uma visão inovadora, ousada e promissora”, afirmou o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.

CASP elege novo presidente

CASP elege novo presidente

 

 

Agregando sua vasta experiência no segmento agro, Antônio Alcoforado foi eleito presidente da Cooperativa Agropecuária do Salgado Paraense (CASP). A escolha foi feita em Assembleia Geral Extraordinária (AGE), ocorrida em novembro. Os cooperados também elegeram os novos membros do conselho de administração que, junto a Alcoforado, estarão à frente da CASP até 2021. Em outubro, a cooperativa completou 9 anos de fundação.

 

Conforme previsto no estatuto social da CASP, a AGE ocorreu em novembro para garantir o fluxo de demandas burocráticas da transição de gestão dentro do prazo necessário para a continuidade do trabalho. A nova gestão já assume em janeiro de 2019.  De acordo com o item 49 do estatuto, os seis cooperados mais votados para compor o conselho de administração deliberaram entre si acerca de quais cargos irão ocupar, entrando em consenso sobre quem tem o melhor perfil para cada função.

 

O carro-chefe da cooperativa são os derivados do leite, como manteiga e iogurte nos sabores morango, abacaxi, coco, milho verde e ameixa. Os cooperados ainda pretendem desenvolver bebidas lácteas e creme de leite. A produção de hortifrúti também é bastante expressiva, como banana, cheiro verde, cebolinha, jambu e chicória.

 

Recentemente, a CASP ampliou o beneficiamento lácteo para produção de 30 mil garrafinhas de iogurte a serem entregues à merenda escolar de Santa Izabel. A ampliação do parque fabril ocorreu após parceria com a Embrapa no fornecimento de equipamentos e capacitações promovidas pelo Sistema OCB/PA, o que gerou a necessidade de contratação de mais 4 colaboradores no último mês.  A capacidade produtiva dos sócios é de aproximadamente 500 litros por dia, mesma quantidade que está sendo agregada pelo recebimento de leite dos outros produtores. Até o começo de junho, a CASP processava 300 litros de leite por dia. Após a parceria com a Embrapa, o processamento mais que triplicou para 1mil litros/dia.

 

“Acompanho a cooperativa desde o início e posso testemunhar do esforço que os cooperados vêm empreendendo ao longo desses anos para alavancar o negócio. Recebo com alegria a notícia da aclamação de Alcoforado, amigo de longas datas e entusiasta do ramo agropecuário. Tenho certeza que a cooperativa será gerida por boas mãos e, obviamente, acompanhada por nossos programas de monitoramento e aperfeiçoamento”, afirmou o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.

 

Cooperlimpa busca sustentabilidade para recicláveis

Cooperlimpa busca sustentabilidade para recicláveis

 

A cidade de Xinguara produz uma média de 36 toneladas de lixo por dia, dentre os quais 40% são recicláveis. Apesar desse amplo potencial para o segmento, a Cooperativa de Reciclagem de Xinguara (Cooperlimpa) processa apenas 2 toneladas por dia pela falta de estrutura para coleta. A singular busca parceria com a Prefeitura Municipal para a concessão de caminhões e subsídio para a execução da coleta nas residências. Na última semana, a equipe técnica do Sistema OCB/PA esteve na sede da cooperativa para articular possíveis alternativas.  

 

A Cooperlimpa presta serviços de coleta do material reciclado nas residências, comércios e indústrias, assim como a segregação do material. De acordo com o Diretor Comercial da Cooperlimppa, Maurílio Pereira, a principal dificuldade dos cooperados, hoje, é levantar capital de giro para manter o negócio. “O produto que temos não garante nossa sustentabilidade. O frete leva todo nosso recurso. No galpão, fazemos o enfardamento para o transporte até Goiânia e Brasília. O quilo do papelão, por exemplo, é vendido a R$ 0,47 e possui um custo produtivo de R$ 0,43. Estamos ganhando apenas R$0,4. Somando-se ao alto custo do transporte, nosso projeto é inviabilizado”.

 

As alternativas para se garantir a sustentação do negócio seriam parcerias com transportadoras com menor custo e, principalmente, ampliar o volume de produção. Retirando-se o lixo orgânico, Xinguara produz 12 toneladas de material reciclado/dia e 300 toneladas/mês. A cooperativa possui espaço físico, material humano, mas a capacidade de coleta e processamento chega atualmente a apenas 60 toneladas/mês, cerca de 20% do potencial total. São necessários caminhões para captar o volume na cidade.

 

“Se tivéssemos essa estrutura e a Prefeitura nos subsidiasse com R$180 por tonelada para retirarmos os resíduos da cidade, teríamos viabilidade para manter o projeto. Ganharíamos tanto na entrada quanto na saída. O recurso para a captação cobriria nossas despesas e o da saída seria para a remuneração do cooperado. Estamos em conversação com a gestão pública no intuito de  ampliar a parceria já existente.”, explicou o presidente da Cooperlimpa, Antônio Silva.

 

 

 

 

A Cooperativa foi criada em 2006 com apoio da Prefeitura Local, mas ao final do mandato vigente e com o corte do apoio financeiro, as atividades foram paralisadas. Em 2017, a Cooperlimpa retomou suas operações com a reciclagem, contando com a parceria de profissionais liberais como advogado, contador, professor, engenheiro eletricista e técnico em segurança do trabalho.

 

Os materiais trabalhados são papel, plástico, vidro e pneu sem dependência à logística reversa. Eles catam e separam a matéria bruta que é comercializada e destinada às indústrias localizadas em Goiás para fazerem a transformação. A intenção é que cheguem a participar de todas as etapas deste beneficiamento. 

A cooperativa possui parcerias com empresas da região, principalmente grandes frigoríficos que enviam os resíduos sólidos provenientes da fábrica.

 

COMPLEXO

Na visita técnica do Sistema OCB/PA, também se discutiu sobre o projeto que propõe a criação de um Complexo Industrial voltado para reciclagem e tratamento de resíduos sólidos a partir da Pirólise. A técnica seria uma alternativa para o fim dos lixões, utilizando-se da exposição a altas temperaturas para decomposição do material. É um dos meios mais eficientes e ecologicamente corretos para o tratamento do lixo, pois além da possibilidade da extração de diversos subprodutos como sulfato amônia, alcatrão, álcoois e óleo combustível, os equipamentos impedem a liberação de substâncias nocivas na atmosfera.

 

A intenção é construir um complexo para atrair as indústrias instaladas nas regiões sul e sudeste do País, facilitando dessa forma o direcionamento dos resíduos recicláveis dos municípios. O complexo seria feito a partir da união de cinco municípios: Tucumã, Ourilândia, Água Azul, Sapucaia, Rio Maria e Xinguara. “Avaliamos que a proposta é viável e pode representar um avanço expressivo no setor da reciclagem no Pará. Seria um exemplo para cidades de todo o Brasil que convivem com o problema da gestão de resíduos. Desta forma, acompanharemos esse processo de modo mais aproximado para contribuirmos nas conversas com os gestores municipais, articulando, inclusive, audiência pública com os prefeitos de cada uma das cidades envolvidas”, reiterou o superintendente do Sistema OCB/PA, Júnior Serra.

 

 

Aprendizes apoiam projeto solidário

Aprendizes apoiam projeto solidário

 

O cooperativismo nos força a ampliar a visão para além da rotina de trabalho e enxergar as realidades que cercam as instalações das cooperativas. Realidades por vezes precárias e que são uma oportunidade para mostrar o diferencial do cooperativismo. Este é o objetivo que move a ação do Programa Aprendiz Cooperativo, promovido pelo Sistema OCB/PA. Os alunos estão contribuindo com o projeto “Fazer o Bem sem olhar a quem”, arrecadando alimentos não perecíveis a serem destinados à comunidade do Distrito industrial. A entrega será realizada na próxima terça (11), com uma programação para pais e crianças.



A arrecadação iniciou em novembro.  A intenção é coletar 100 cestas básicas com itens de necessidade elementar, como arroz, feijão e macarrão. Até a data de entrega, os aprendizes ainda buscam aumentar a quantidade de leite em pó, óleo de soja, cream cracker, café, macarrão e açúcar.



“Atendendo ao sétimo princípio do cooperativismo, que trata acerca do interesse pela comunidade, assumimos o dever social de contribuir com um projeto já existente no Distrito. Os aprendizes estão se mobilizando bastante, pedindo apoio para amigos, familiares e outros parceiros que possam contribuir com a iniciativa. A equipe interna do Serviço de Aprendizagem do Cooperativismo (SESCOOP/PA) também contribuiu com cinco fardos”, explicou a coordenadora do Programa Aprendiz Cooperativo, Rafaela Menezes.



O projeto “Fazer o Bem Sem Olhar a Quem”, apoiado pelos aprendizes, promove regularmente eventos sociais e culturais à população carente, como aulas de dança de balé para crianças. Nos finais de ano, é realizado um evento maior com a entrega de cestas de básica. As comunidades beneficiadas em 2018 serão a Portelinha I e II do Saré localizado, localizado no Distrito Industrial de Ananindeua. Além da entrega dos gêneros alimentícios, haverá uma extensa programação com crianças e familiares na terça (11), de 8h às 12h na sede de uma associação no Conjunto Geraldo Palmeira.



“Ensinar as técnicas de produção, as especialidades de uma função laboral e até mesmo características próprias de organizações é algo que qualquer curso de aprendizagem pode proporcionar. Entretanto, não estamos apenas instruindo alunos na formação de assistente administrativo. Estamos preparando cooperativistas que agregam a produtividade do sistema capitalista e a preocupação com distribuição das riquezas características do socialismo. O cooperativismo é o único sistema econômico que proporciona isso”, reiterou o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.

 

Camta planeja ampliar verticalização

Camta planeja ampliar verticalização

 

 

O Cacau de Tomé-Açu foi a primeira Indicação Geográfica de um produto agrícola com cunho na sustentabilidade do Pará. O próximo passo das cooperativas, Sistema OCB/PA e Sebrae/PA  é potencializar a capilaridade de mercado, agregando valor à produção do cacau através da verticalização. As entidades discutiram sobre o planejamento futuro do setor com o presidente da Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-Açu (CAMTA), Alberto Oppata, em reunião ocorrida ontem (04) na Casa do Cooperativismo. A singular pretende estruturar uma fábrica de chocolate.

 

Além do presidente Oppata, participaram o diretor técnico do Sebrae/PA, Hugo Suenaga, o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol, o superintendente Júnior Serra e o presidente da Sicoob Unidas, Carlos Edilson. Tratou-se sobre o processo de conquista da Identidade Geográfica do cacau, a futura fábrica de chocolate da CAMTA, a grade de capacitação para os cooperados, empregados e dirigentes, assim como a aplicação do Cooperjovem no município.

 

A indicação de procedência "Tomé-Açu" aponta e garante a legitimidade do cacau produzido em sistemas agroflorestais desenvolvidos desde 1930 pelos imigrantes japoneses. A contemplação foi divulgada pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) em outubro.

 

“Ficamos muito orgulhosos com a conquista, encabeçada pelo Sebrae/PA da qual sou conselheiro.  Essa IG identifica o local de origem do produto e lhe atribui boa reputação, diferenciando nosso cacau dos seus similares disponíveis no mercado. Disponibilizamo-nos para auxiliar na canalização desse potencial para verticalizarmos o fruto e agregarmos valor com chocolate de excelente qualidade. A cooperativa tem potencial para isso”, reiterou o presidente Ernandes Raiol.

 

 

 

CAMTA

A Camta é a primeira cooperativa paraense com 85 anos de existência, pioneira e referência internacional em SAFs.  A capacidade fabril gira em torno de 6.000 toneladas de polpas por ano e a venda em torno de 5mil a 5,5mil toneladas. Deste total, 50% é destinado para a exportação e outros 50% mercado interno. A CAMTA possui, para alguns produtos, o selo internacional Organic, que possibilita a exportação. 

 

A cooperativa conta com uma variedade de culturas e consórcios de várias espécies como maracujá, acerola, açaí, cupuaçu, Camu Camu, seringa, castanha do Brasil, bacuri, uxi, entre outros. Mais de 800 famílias de pequenos agricultores são beneficiados com projeto de responsabilidade social da cooperativa que incentiva a prática de SAFs.

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