O cooperativismo é o futuro e o presente da educação brasileira. Seus princípios já vêm contribuindo positivamente através do COOPERJOVEM e os profissionais da área devem se adaptar a este modelo. A finalidade do curso Pedagogia da Cooperação é justamente trabalhar temas como colaboração, engajamento de equipes, transformação de conflitos e cultura da paz. Os professores de cooperativas educacionais e escolas públicas que participam do COOPERJOVEM no Estado terão 10% de desconto. As pré-inscrições devem ser feitas pelo e-mail
O curso realizado pelo Projeto Cooperação ocorre nos dias 05 e 06 de outubro, com a parceria do Sistema OCB/PA. A programação será voltada a educadores, consultores, líderes, gestores de pessoas e empreendedores sociais. Durante dois dias, Roberto Martini, facilitador e sócio do Projeto Cooperação, abordará as 7 práticas da Pedagogia da Cooperação. Por meio de vivências e reflexões, mostrará como essa abordagem permite criar ambientes colaborativos, orientados pela corresponsabiliadade, criatividade, autonomia, ajuda mútua, respeito e integração das diferenças.
“Convocamos nossos professores a participarem dessa tão profícua qualificação. A Pedagogia da Cooperação é um sistema composto por princípios, processos, práticas e procedimentos orientados por um propósito de instaurar uma cultura cooperativa nas relações humanas. Cada pessoa é considerada um mestre-aprendiz que, em conjunto com as outras, descobre a si mesma de modo a fortalecer sua autonomia ao mesmo tempo em que promove o bem comum. Temos certeza que este ideal irá revolucionar nosso país, no caminho em que todos podem ven-Ser juntos”, afirmou o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.
Em 10 anos, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) já destinou R$966 milhões de fundos não reembolsáveis através da linha “Fundo Amazônia”. São recursos destinados ao fomento de empreendimentos cujas ações, direta ou indiretamente, contribuam com ideais de sustentabilidade. Para também inserir as cooperativas entre os beneficiados, o Sistema OCB/PA definiu uma programação conjunta à gerência de Originação Norte do BNDES, em reunião com o seu representante Anderson Moraes na última terça (21). O objetivo do Seminário será o alinhamento das informações para se acessar o fundo.
Através da linha, são beneficiados projetos que atendem a prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento, assim como a promoção da conservação e do uso sustentável da Amazônia Legal. Os recursos que integram o patrimônio do Fundo Amazônia são provenientes de doações e remunerações líquidas da aplicação de suas disponibilidades. Os projetos devem estar alinhados com as políticas públicas aplicáveis e as diretrizes e critérios do Fundo Amazônia, devendo ser coerentes com o objetivo proposto, com o orçamento e com o cronograma de sua implantação.
“É importante para as cooperativas, as quais realmente contribuem para a preservação ambiental, à medida que gera condições para o fomento de suas atividades, seja para a aquisição de maquinário, ampliação do parque industrial, aprimoramento da produção, entre outros. Tudo é viabilizado sem custos, a partir de uma política pública federal com incentivos de outros países para incentivar essas práticas sustentáveis”, afirmou o analista de desenvolvimento do Sistema OCB/PA, Jamerson Carvalho.
Após a reunião, definiu-se a realização de um Seminário com cooperativas de todos os ramos e representante nacional do BNDES para esclarecimento dos pré-requisitos exigidos para o acesso ao fundo, assim como sobre as demais linhas de crédito disponibilizadas pelo Banco. A data provável será até o início de novembro.
Algumas singulares, como a Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-Açu (CAMTA), já demonstraram interesse em participar dos incentivos advindos da linha. Entretanto, é necessário elaborar um projeto estruturado no modelo preconizado. “Continuaremos esse primeiro contato para ampliar a participação das singulares. O Sistema OCB/PA fará a representação nesse processo, auxiliando também na estruturação dos projetos de captação dos recursos. Fará uma grande diferença para os negócios das cooperativas”, enfatizou o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.
O Fundo Amazônia apoia projetos nas áreas de Gestão de florestas públicas e áreas protegidas; Controle, monitoramento e fiscalização ambiental; Manejo florestal sustentável; Atividades econômicas desenvolvidas a partir do uso sustentável da vegetação; Zoneamento ecológico e econômico, ordenamento territorial e regularização fundiária; Conservação e uso sustentável da biodiversidade; e Recuperação de áreas desmatadas. O Fundo Amazônia pode utilizar até 20% dos seus recursos para apoiar o desenvolvimento de sistemas de monitoramento e controle do desmatamento em outros biomas brasileiros e em outros países tropicais.
Um dos objetivos é proporcionar um melhor acesso dos agricultores ao Programas de Aquisição de Alimentos
Dos laticínios produzidos no Salgado Paraense, hortaliças de Irituia até as polpas de frutas de Tomé-Açu, a produção cooperativista no Estado é bem diversificada. Tamanha variedade chamou a atenção dos comandantes do Exército pertencentes ao Pará, Amapá e Maranhão. Eles estiveram na Feira da Agricultura Familiar organizada dentro da 8ª Região Militar, em Belém, na última terça (21). O objetivo foi ampliar o conhecimento acerca do que realmente é produzido pelos agricultores e adaptar os editais licitatórios da instituição voltados ao PAA de acordo com a realidade regional.
“Os comandantes dos Estados nortistas estão em Belém para reunião e aproveitamos a oportunidade. Todos ficamos impressionados com as possibilidades apresentadas na Feira através da grande variedade de produtos que poderão ser adquiridos para alimentação dos nossos quarteis e até em campanha. Destaco o esforço dos que estão trabalhando nesta vertente, apresentando à sociedade produtos com excelente qualidade”, afirmou o General Davi Oliveira, comandante da 8ª Região Militar.
O volume de mercadorias demandado pelo exército é bastante expressivo. Um exemplo é a chamada pública realizada também na terça (21). A aquisição de gêneros alimentícios referentes a agricultores familiares chegou a um valor de quase R$5milhões. Considerando as demais unidades espalhadas pelo Estado, o número de compras do Exército é ainda maior, o que motivou o Sistema OCB/PA a articular a programação. A partir da Feira da Agricultura Familiar, com a exposição de produtos das cooperativas, o segmento terá condições de elaborar editais voltados ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) com maior assertividade e beneficiar os produtores.
Foram expostas hortaliças, geleias, frutas, farinhas e algumas guloseimas produzidas a partir das matérias primas como bolos feitos de espinafre, macaxeira e banana, cachaça de jambu, mel, iogurtes e queijos. Participaram as singulares CASP, COOPABEN, CAMTA, D´IRITUIA e COOAPEMI. Na oportunidade, foi feita uma rodada de apresentação das cooperativas para os coordenadores e responsáveis pelas unidades descentralizadas que possuem autonomia para organizar a própria chamada pública. Os comandantes degustaram os produtos, avaliaram a qualidade, conheceram a diversidade e o volume produtivo.
“A iniciativa foi provocada pelo próprio exército ao sentir esta necessidade de se aproximar dos agricultores. No último edital, por exemplo, o pedido de gêneros alimentícios inclui itens como açúcar cristal, arroz beneficiado polido, café torrado e macarrão, produtos que nossas cooperativas ainda não possuem condições de desenvolver. Com a Feira, os comandantes já conhecem os tipos de mercadorias desenvolvidas pela agricultura familiar que se encaixam no perfil delas”, afirmou o gerente de desenvolvimento do Sistema OCB/PA, Vanderlande Rodrigues.
As cooperativas também puderam conhecer melhor os procedimentos para a participação nas chamadas públicas, que funcionam de duas formas. Na sigla QS, são demandados produtos em grande quantidade para armazenar e fracionados conforme as necessidades dos batalhões. Geralmente, são produtos industrializados. Na sigla QR, são demandados produtos com prazo de validade mais curto. São compras com maior sazonalidade nas quais a comercialização das cooperativas se encaixa melhor.
A primeira Feira da Agricultura Familiar foi resultado do Seminário de Compras Públicas ocorrido no final de junho, em Marabá, com a parceria do Ministério do Desenvolvimento Agropecuário (MDS) e da VALE. A coordenadora geral de Aquisição e Distribuição de Alimentos do MDS, Hetel Santos, assim como a NÓS Consultoria, também foram decisivos para o encaminhamento da ação. Outro resultado positivo é a articulação de uma espécie de Feira quinzenal a ser realizada dentro das vilas militares para aproximar as famílias à produção cooperativista.
Segundo dados do MDS, que coordena o PAA, as compras de alimentos giraram em torno de R$ 2,7 bilhões em 2017. Em relação às compras da agricultura familiar, o Ministério da Defesa e as Forças Armadas lideraram o ranking das compras institucionais no ano passado. Juntas, as duas instituições compraram mais de R$ 67 milhões. “Já acompanhamos essa demanda há um bom tempo, apresentado o cooperativismo agropecuário. A Feira é uma oportunidade que as cooperativas conquistaram de despertar negócio e se apresentar no cenário de um mercado muito bom, com valores de compra bastante atrativos. Por termos sido convidados, já mostra que estão abertos ao diálogo, interessados em estreitar essa relação”, afirmou o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.
Cooperativismo é desenvolver com sustentabilidade!
Este é o objetivo diário buscado pelo Sistema OCB/PA e suas cooperativas filiadas. Durante esta semana, ocorrem diversas ações em prol desta finalidade, como o Encontro Estadual de Catadores e Catadoras, a Feira da Agricultura Familiar das Cooperativas Paraenses, o curso de Condutor de Passageiros e a reunião com BNDES sobre o fundo amazônia. Fique por dentro das nossas atividades. Veja a programação do seu município!
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O Comando da 8ª Região Militar (Belém) abrirá chamada pública para aquisição de gêneros alimentícios referentes a agricultores familiares com valor de quase R$5milhões. Considerando as demais unidades espalhadas pelo Estado, o Exército é um mercado estratégico a ser melhor explorado. Com a finalidade de aproximar as cooperativas deste segmento, o Sistema OCB/PA articulou uma Feira da Agricultura Familiar para a exposição de produtos exatamente na abertura da chamada pública, na próxima terça (08). Estarão presentes representantes de todas as unidades descentralizadas do Exército.
Apesar de ocorrer na modalidade Compra Institucional do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), a chamada pública não contempla diretamente os produtos trabalhados pelas cooperativas paraenses. No edital, o pedido de gêneros alimentícios inclui itens como açúcar cristal, arroz beneficiado polido, café torrado e macarrão, o que motivou a iniciativa provocada pelo próprio exército.
“Os editais são elaborados de modo generalista, justamente porque hoje ainda não existe o conhecimento dos tipos de produtos desenvolvidos pela agricultura familiar que se encaixam no perfil das cooperativas. Por isso, fomos convidados pelo Comando da 8ª Região Militar para organizar essa Feira e proporcionar um contato mais próximo com os produtores”, afirmou o gerente de desenvolvimento do Sistema OCB/PA, Vanderlande Rodrigues.
Na oportunidade, será feita uma rodada de apresentação das cooperativas para os coordenadores e responsáveis pelas unidades descentralizadas que possuem autonomia para organizar a própria chamada pública. Os comandantes poderão degustar os produtos, já avaliando a qualidade, conhecendo a diversidade e o volume produtivo. A partir disso, desenharão seus editais de acordo com a vocação referente ao Estado, podendo até particioná-los conforme a necessidade.
Serão expostas verduras, frutas e produtos semi-industrializados já desenvolvidos por algumas cooperativas. Estão sendo convocadas todas as cooperativas do ramo agropecuário interessadas, mas a tendência é que participem as singulares com melhor acesso à Região Metropolitana de Belém. Já estão confirmadas a Cacauway, D'Irituia, Cart, Casp, Copaben e Cooprima. Ainda existe a possibilidade de participarem a Coomac, Coapemi, Camta e Compescar.
A Feira da Agricultura Familiar é resultado do Seminário de Compras Públicas ocorrido no final de junho, em Marabá, com a parceria do Ministério do Desenvolvimento Agropecuário (MDA) e da VALE. “Já acompanhamos essa demanda há um bom tempo, apresentado o cooperativismo agropecuário. A Feira é uma oportunidade que as cooperativas conquistaram de despertar negócio e se apresentar no cenário de um mercado muito bom, com valores de compra bastante atrativos. Por termos sido convidados, já mostra que estão abertos ao diálogo, interessados em estreitar essa relação”, afirmou o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.
Serviço: Comando da 8ª Região Militar - João Diogo, 458, Comércio