Associados ou funcionários de cooperativas filiadas e adimplentes no Sistema OCB/PA podem efetivar inscrição para o curso voltado ao segmento até esta terça (14). O Instituto Federal do Pará (IFPA) oferta 20 vagas para o Mestrado Profissional em Desenvolvimento Rural e Gestão de Empreendimentos Agroalimentares, que será realizado através do Convênio Técnico-Científico entre o Instituto e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Pará (SESCOOP/PA). Para mais informações referentes ao processo seletivo e as formas de inscrição, acesse:
EDITAL
http://castanhal.ifpa.edu.br/images/sampledata/PDF/2018/11-mestrado/EDITAL-PROCESSO-SELETIVO---Convnio---IFPA-e-SISTEMA-OCB-SESCOOP---FINAL-22-04-2018_RC.pdf
Além de ter algum vínculo com singulares paraenses, o interessado deve ser portador de diploma de curso superior em qualquer área, emitido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC) ou emitido por instituição estrangeira reconhecida no Brasil. Entre as 20 vagas, quatro também serão destinadas quatro para a demanda social.
Na inscrição, os candidatos devem apresentar o Formulário de Inscrição (Anexo I) devidamente preenchido, Documento oficial de identidade, CPF e Título Eleitoral (originais e fotocópias), Declaração de vínculo com o SISTEMA OCB/PA-SESCOOP/PA, EXCLUSIVO para os funcionários e/ou associados das cooperativas com registro e adimplentes no SISTEMA OCB/PASESCOOP/PA; 3 (três) vias impressas da Proposta de Projeto de Pesquisa Aplicada de acordo com o roteiro (Anexo II do edital); Anexos V e VI do edital devidamente preenchidos e assinados.
As inscrições poderão ser realizadas de duas formas. Pessoalmente, o candidato deverá apresentar na Secretaria do Programa, no Bloco C – Térreo do IFPA Campus Castanhal, das 08h às 11h, e das 14h às 17h ou, na segunda forma, o candidato deverá enviar via postal através do endereço abaixo indicado, por meio da utilização de serviço de entrega rápida (SEDEX) à Secretaria do Programa de Pós-Graduação até a data de 14 de agosto de 2018, os mesmos documentos especificados. Nesse caso, as cópias dos documentos de identidade, CPF e Título Eleitoral, devem ser obrigatoriamente, autenticadas. É necessário também o envio do comprovante de emissão do correio via e-mail:
A busca pelo uso sustentável da biodiversidade amazônica é um dos objetivos da Feira Belém +30, que recebe a contribuição direta das cooperativas paraenses. Tecnologias como os Sistemas Agroflorestais (SAFs), especialidade de algumas singulares, são responsáveis pelo reflorestamento de áreas degradadas. Ao longo desta semana, as cooperativas estão expondo seus produtos no evento organizado pela Universidade Federal do Pará e pelo Museu Paraense Emílio Goeldi. A programação segue até hoje (10).
A programação abrange o 16º Congresso da Sociedade Internacional de Etnobiologia e o 12º Simpósio Brasileiro de Etnobiologia e Etnoecologia. O evento tem como tema central "Belém +30 com o objetivo de refletir sobre a Declaração de Belém, referente aos direitos dos povos indígenas, populações tradicionais e à conservação da biodiversidade. O campo da Etnobiologia também será discutido com foco nos avanços e desafios científicos, éticos, jurídicos e políticos relacionados aos povos indígenas e populações tradicionais e o uso sustentável da biodiversidade.
As Cooperativas Casp, D’Irituia e Cooprima estão expondo e comercializando sua produção. Ainda participam singulares dos municípios de Breves e Melgaço por intermédio da Emater regional Marajó, mas que ainda não estão registradas no Sistema OCB/PA. Na oportunidade, as diretorias das cooperativas Coopedic e Coopam demonstraram interesse pelo registro e iniciarão o processo junto ao Sistema.
“Na oportunidade, o Coordenador Regional da Emater Marajó, Alcir Borges propôs a organização do 1° Workshop das Cooperativas do Marajó no município de Breves para difusão de temas sobre o cooperativismo pouco conhecidos pelas Cooperativas da região, tal como, o ato cooperativo e não cooperativo. De pronto, caminharemos juntos na organização do evento”, afirmou o gerente de desenvolvimento do Sistema OCB/PA, Vanderlande Rodrigues.
No mesmo dia em que a Aneel autorizou o reajuste de 11,75% na tarifa de energia elétrica no Pará, um termo de cooperação multidisciplinar foi assinado entre a Prefeitura de Paragominas, Câmara dos vereadores, Sistema OCB/PA, Coober e Sebrae/PA com o objetivo de fomentar a produção sustentável de energia. A assinatura ocorreu durante o evento Paragosol, organizado pela gestão municipal na última terça (07). Uma das iniciativas é o incentivo fiscal para os produtores que tiverem Geração Distribuída em suas unidades.
Outro grande ponto do evento foi a apresentação do projeto de energia solar que a Prefeitura de Paragominas pretende aplicar em seus órgãos. O objetivo é reduzir o gasto das contas públicas do poder municipal. “A COOBER já está instalada em Paragominas há alguns anos e já temos uma ideia das vantagens de se gerar a própria energia. Baseados neste exemplo, executaremos o projeto para que a nossa Prefeitura faça a geração de energia, abatendo as contas de todas as unidades consumidoras dos órgãos públicos”, afirmou o Prefeito.
De acordo com o termo, a Prefeitura Municipal se compromete a propor legislações favoráveis ao uso de energia solar FVe a continuar utilizando essa matriz em suas unidades consumidoras de energia; A Câmara dos Vereadores de Paragominas apoiará as leis relativas ao setor e implantará um sistema de geração de energia solar em sua sede. Já o Sistema OCB/PA fará a difusão do cooperativismo como uma possibilidade viável de produção de energia solar; O SEBRAE/PA organizará, divulgará e possibilitará a realização de treinamentos; A ABSOLAR apoiará na disponibilização de materiais e/ ou profissionais para difundir e desmistificar o uso dessa matriz energética Sustentável, assim como a COOBER através de seu próprio exemplo, sendo a primeira cooperativa de energia renovável do Brasil.
"O cooperativismo no Pará tem aberto as fronteiras para o desenvolvimento autossustentável do país, à medida que o case de sucesso da COOBER está sendo difundido para todas as regiões brasileiras e provocando a constituição de novas cooperativas. Essa é a intenção do termo, um documento para oficializar e garantir um maior comprometimento para as atividades que já estamos desenvolvendo. Por isso, o evento foi bastante profícuo, esclarecendo ainda sobre outras dúvidas pertinentes acerca do atual modelo de produção energética e dos ganhos da geração distribuída", afirmou o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.
O reconhecimento de marca é uma das estratégias de gestão para potencializar os negócios de qualquer empreendimento. O Prêmio SOMOSCOOP proporciona às cooperativas brasileiras esse espaço ideal para divulgar o trabalho desenvolvido em cada região do país com uma repercussão nacional. No Pará, as singulares já estão se inscrevendo nas sete categorias do Prêmio, incluindo a “Cooperjovem”, que é uma das novidades. O prazo segue até o dia 30 de agosto e os selecionados participarão da festa de premiação em Brasília.
A cada dois anos, um seleto grupo recebe do Sistema OCB o título de "Cooperativa do Ano", que é um reconhecimento à criatividade, à visão e aos resultados obtidos por elas ao longo do biênio. Em 2018, estão abertas inscrições para as categorias: Comunicação e Difusão do Cooperativismo, Cooperativa Cidadã, Desenvolvimento Sustentável, Fidelização, Inovação e Tecnologia, Cooperjovem e Intercooperação.
A categoria “Comunicação e Difusão do Cooperativismo” premia projetos e práticas do dia a dia que promovem a cultura cooperativista junto à população local, seja com cursos, palestras ou quaisquer outros eventos de promoção. O número de associados também é considerado. Já a categoria “Cooperativa Cidadã” reconhece projetos e programas que beneficiam a comunidade na qual a cooperativa está inserida, como o Dia de Cooperar ou outros serviços sociais realizados continuamente.
Na classificação de “Desenvolvimento Sustentável”, se inclui projetos capazes de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das gerações futuras, utilizando racionalmente os recursos, como água e energia elétrica. Uma das singulares paraenses inscritas nesta categoria é a Cooperativa Brasileira de Energia Renovável (COOBER), que é a primeira da modalidade no país.
“Nossa iniciativa foi implementada em 2016, quando poucas unidades consumidoras de geração distribuída existiam e nenhuma no formato cooperativo no Brasil. Por isso, a expectativa é muito boa em participar deste momento de troca de experiências. Esperamos que nosso Projeto seja um dos finalistas e represente bem o Pará entre os mais importantes empreendimentos do setor cooperativista que lá estarão presentes”, afirmou o presidente da COOBER, Raphael Vale.
A categoria “Fidelização” premia cooperativas que melhoraram seu atendimento, os benefícios aos seus cooperados e, com isso, aumentaram seus índices de satisfação. Projetos inovadores ou de promoção de novas tecnologias para melhoria dos serviços das cooperativas serão reconhecidos na categoria “Inovação e Tecnologia”. Na categoria estreante, serão premiadas cooperativas que adotaram o Cooperjovem seguindo as boas práticas de implantação, acompanhamento e que, principalmente, tenham alcançado resultados efetivos e replicáveis em relação à sua abrangência. O Cooperjovem busca disseminar nas escolas e na comunidade a cultura da cooperação, por meio de atividades educativas baseadas nos princípios e valores do cooperativismo.
Já a categoria “Intercooperação”, que premia cooperativas que implantaram com sucesso projetos de intercooperação, ou seja, parcerias efetivas entre duas ou mais cooperativas que viabilizaram o alcance de objetivos comuns. Serão premiados o 1º, 2º e 3º lugar de cada grupo. Os vencedores receberão troféus e certificado alusivos ao prêmio, além de ampla divulgação do Sistema OCB junto ao sistema cooperativo e aos canais de mídia.
INSCRIÇÕES
“Convocamos nossas cooperativas a participarem do Prêmio, se inscrevendo nas categorias disponíveis. Temos a marca do pioneirismo, da inovação e da superação. O cooperativismo é a ciência da crise, proporcionando resultados melhores nas mais adversas condições. Ao longo destes anos, temos provado isso. Por isso é tão importante participarmos, agregando o expressivo reconhecimento da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) ao negócio de cada cooperativa paraense participante”, afirmou o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.
Qualquer cooperativa, independentemente do ramo ou do porte, pode inscrever um projeto por categoria. As inscrições são gratuitas, e ficarão abertas entre os dias 25 de junho e 30 de agosto. Para se inscrever, é preciso estar registrado e regular com o Sistema OCB, inclusive com o pagamento da Contribuição Cooperativista sobre o exercício 2017. E para fortalecer o sistema como um todo, a cooperativa deve participar de um dos programas do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop).
O presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol, esteve ao longo da última semana em programação intensa de trabalho na região Caeté (Capanema, Augusto Corrêa e Bragança). As atividades fizeram parte da reunião do Conselho Deliberativo do Sebrae no Pará, que acompanhou de perto o resultado do trabalho da instituição junto aos pequenos negócios da região. Entre eles o cultivo de ostras de Nova Olinda, em Augusto Corrêa, projeto premiado do Sebrae pelo programa Al Invest. A Cooperativa Mista dos Agricultores Familiares dos Catés (COOMAC) também foi visitada.
O Programa AL-Invest 5.0 é a mais importante cooperação internacional financiada pela União Europeia para o setor empresarial da América Latina. O trabalho de apoio à cadeia produtiva de ostras no nordeste paraense, conduzido pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae no Pará, venceu na categoria 'Melhoria da Produtividade e Inovação nas MPE'. O Sebrae no Pará concorreu com projetos de 110 instituições apoiadas pelo programa em 18 países da América Latina e Caribe, sendo selecionado por uma banca composta pela Comissão Europeia, Cainco, Eurochambres, Sequa e Câmara de Comércio Internacional de Paris.
Mais de 80 famílias de comunidades de Augusto Corrêa, Curuçá, Salinópolis, Maracanã e São Caetano de Odivelas são beneficiadas pelo projeto de ostreicultura. As associações de produtores de cinco municípios formam a Rede Nossa Pérola, que disciplina o trabalho e promove ações conjuntas, sendo que todos os cultivos possuem licenciamento ambiental, o que abre mercado para o produto, que já é comercializado em Bragança, Belém e Salinópolis.