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OCB/PA participa pela 3º vez consecutiva do Sicoopes em Castanhal

OCB/PA participa pela 3º vez consecutiva do Sicoopes em Castanhal

 

 

Com o objetivo de levantar perspectivas para a agropecuária do agora e do futuro, o XI Seminário Internacional de Desenvolvimento Rural Sustentável, Cooperativismo e Economia Solidária (XI SICOOPES) e a II Feira de Ciência, Tecnologia e Inovação Social (II FECITIS) levantou a questão com participantes nacionais e internacionais, entre os dias 28 e 31, no IFPA de Castanhal. Participaram representantes da gestão municipal, Cooperação Internacional Espanha e França e Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Pará e Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Pará (Sistema OCB-PA). Cerca de 1.200 pessoas prestigiaram os eventos.

 

Atualmente, o XI SICOOPES e a II FECITIS são referência nacional e ganham cada vez mais espaço em âmbito internacional por conta das discussões, intercâmbios acadêmicos e qualidade das mostras científicas. Ambos organizados pelo Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural e Gestão de Empreendimentos Agroalimentares (PPDRGEA), em cooperação internacional com a Universidade Le Mans (França) e Universidade de Alicante (Espanha).

 

Foram mais de 500 trabalhos científicos inscritos, um recorde para o evento. “A cada ano, este Seminário ganha mais importância e força. Nosso objetivo é repensar a agricultura para os próximos 10 anos, com uma educação diversa, entendendo e propondo um modelo de inclusão para os movimentos sociais e sociedade em geral. É imprescindível pensar em um tipo de pesquisa que saia dos muros da academia e vá direto para o problema das pessoas. Isso é possível quando se considera um foco de seleção, de inserção, de ensino, de pesquisa e de extensão”, enfatizou o coordenador do PPDRGEA, Adebaro Reis.

 

 

 

 

Segundo o representante da Universidade de Alicante, José Daniel López, ao se pensar em conjunto e trocar experiências com objetivo comum de desenvolver um modelo cooperativista que ajude nas demandas sociais e econômicas das pessoas, está-se colaborando para um modelo de vida mais sustentável e humano. “Precisamos pensar formas de ajudar as populações rurais a permanecerem em seus lares com qualidade de vida, acesso à educação, formação cidadã e política. As pessoas precisam entender a própria realidade e isso é básico para todas as nações”, afirmou López.

 

Sobre as necessidades e gargalos que enfrenta a agricultura na França, François Larrent, representante da Universidade Le Mans (França) destacou a importância de se pensar em processos, técnicas e recursos de maneira simples. “É preciso ter em mente que os recursos são escassos em todos os lugares. Queremos coisas simples, que possamos fazer e reproduzir. Não adianta pensar em algo tão complexo e infactível. É isso que o mundo busca”, ratificou.

 

O cooperativismo é uma boa alternativa para isso. Na Europa, existem cooperativas seculares, que nasceram de uma necessidade comum e união de forças. “No Pará, temos apenas uma cooperativa com mais de 80 anos e algumas com 30 ou 20 anos. Portanto, é uma experiência relativamente recente e que tem gerado resultados palpáveis. Somos 200 mil pessoas envolvidas direta e indiretamente com o cooperativismo. Participar de um espaço como esse, em que se discute de maneira séria, levanta-se soluções viáveis e se dissemina a cultura da cooperação é para nós o modelo ideal de desenvolvimento: a academia dentro da cooperativa, dentro da realidade e a cooperativa usufruindo do conhecimento acadêmico. É nisso que nós acreditamos”, finalizou o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.

 

 

Cooperativismo é alternativa para ampliar exportação

Cooperativismo é alternativa para ampliar exportação

 

As micro e pequenas empresas (MPEs) respondem por 97% do total de negócios e por 34% dos empregos formais no Estado do Pará. Em contrapartida, a participação do segmento nas exportações estaduais corresponde a apenas 0,8%. Para discutir as possibilidades e as soluções para que o setor conquiste o mercado mundial, o Centro Internacional de Negócios (CIN) do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa) realizou gratuitamente ontem o seminário “Internacionalização: Mundo dos Negócios”, em parceria com os Correios, Governo do Estado e Sebrae/PA. O cooperativismo teve destaque na programação como uma solução para viabilizar resultados mais positivos no câmbio comercial paraense.

 

O crescimento do segmento neste mercado passa por vários fatores como criação de cooperativas e grupos de empresas de um mesmo setor, conhecimento sobre os serviços oferecidos para os pequenos e adesão a projetos inovadores. De acordo com a coordenadora do CIN, Cassandra Lobato, uma dificuldade grande que os empresários enfrentam no Brasil é a falta de informação para saber os procedimentos para exportar. Um dos projetos que visa dar suporte para os empresários é o Rota Global.

 

“O Rota Global surge como modelo de atendimento para informar aos empresários que se perguntam sobre como chegar no Chile, no EUA, na Europa, na Ásia. Ele te dá a rota de uma maneira planejada e programada. A rede CIN tem o objetivo cirúrgico que é poder levar uma orientação para o empresário de maneira customizada”, explicou.

 

O diretor de desenvolvimento da indústria da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), Sérgio Menezes, apresentou como o cooperativismo pode ajudar as micro e pequenas empresas como uma estratégia de mercado. Menezes enfatizou que as cooperativas têm um papel importante na organização e dinamização dos setores produtivos. Uma solução apresentada pela Sedeme foram os Arranjos Produtivos Locais (APL).

 

“Se você for estudar casos de sucesso de arranjos produtivos de micros e pequenas empresas, seja na Itália, no Japão ou em Santa Catarina foi assim. Todo mundo conhece a Aurora. Ela é uma federação de cooperativas. Hoje eles são gigantes e estão baseados no cooperativismo. O APL proporciona pela aglomeração que estas empresas atinjam a produtividade e competitividade”, destacou.

 

Um dos gargalos para a exportação de produtos é a logística e o preço do frete para os micro e pequenos empresários. Os Correios apresentarão as soluções disponíveis para quem exporta ou quer iniciar a exportação de produtos e serviços. Segundo o consultor do Exporta Fácil da região Norte, Mauro Rodrigues, qualquer empresa independente do porte pode fazer exportação pelos Correios. Para a empresa exportar são necessários poucos documentos como a nota fiscal da empresa, a fatura comercial (nota fiscal internacional), e um documento intitulado AWB que é um formulário de postagem preenchido nos Correios.

 

“Qualquer produto pode ser enviado, mas a linha de comésticos e alimentação são os mais comuns, assim como de vestuário. Percebemos que os produtos com apelo regional têm aceitação no mercado externo muito grande”, destacou. Atualmente, três modalidades de Exporta Fácil estão disponíveis a diferença é o preço e a velocidade de entrega.

 

 

Informações: Jornal O Liberal

Sistema OCB/PA e SEAD discutem sobre ramo agro

Sistema OCB/PA e SEAD discutem sobre ramo agro

 

Prospectando benefícios para as cooperativas paraenses, o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol, teve reunião em Brasília na Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (SEAD). Na articulação com o coordenador geral de diversificação econômica, apoio ao cooperativismo e à comercialização, Vitor Correia, discutiu-se sobre ações na área de assistência técnica, comercialização e certificação das cooperativas agropecuárias.

 

Um dos projetos que a Secretaria está elaborando é a instalação no estado do Pará de uma câmara de comércio voltada para a agricultura familiar, que reuniria produtores de todas as regiões. As cooperativas do ramo também estariam inclusas. "Nosso intuito é fortalecer as técnicas de produção para ampliar em escala, qualidade e diversificação. Desta forma, nossos agricultores terão condições de acessar outros mercados. Por isso, estamos constantemente em Brasília, buscando parceiros que contribuam com este mesmo propósito. Entendemos que a SEAD é um destes parceiros estratégicos", afirmou Ernandes Raiol.

Vale e Sistema OCB/PA promovem intercâmbio cooperativo

Vale e Sistema OCB/PA promovem intercâmbio cooperativo

Produtores do sudeste paraense visitaram cooperativa agropecuária sediada no município de Benevides

 

 

 

Sazonalidade, volume produtivo e segurança jurídica são alguns dos desafios enfrentados diariamente pelos agricultores familiares na busca pela sustentabilidade do próprio negócio. Produtores de comunidades da região de Carajás, apoiados pela Vale, participaram de intercâmbio à Cooperativa Agropecuária de Benevides (COOPABEN) para conhecer os benefícios do cooperativismo e as dificuldades enfrentadas pelos associados. A programação, ocorrida na última segunda (26) com o apoio do Sistema OCB/PA, proporcionou a troca de experiências e sensibilização sobre o modelo de negócio cooperativo.

 

“Na região do sudeste paraense, temos cooperativas já estruturadas, mas também muitos produtores que não fazem parte de cooperativa e possuem interesse em fomentar uma forma mais colaborativa de trabalho. Vimos uma oportunidade de fazer a aproximação desses grupos para verificar uma experiência em andamento do ramo in loco e a indicação do Sistema OCB/PA foi a COOPABEN. Na ocasião, as comunidades perceberam as diversas dificuldades enfrentadas pela cooperativa. Isso é importante para percebermos os desafios para alcançar o sucesso no ramo cooperativista na região sudeste do Pará”, explicou o gerente de Desenvolvimento Territorial de Sustentabilidade Norte da Vale, Frederico Baião.

 

Formada por 28 cooperados, a COOPABEN trabalha com verduras e legumes como couve, espinafre, rúcula, hortelã, abobora, manjericão e cheiro verde, assim como as frutas banana, manga, goiaba, melão, melancia, abacate e acerola. A partir da união dos produtores, a cooperativa atende ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), abastecendo escolas públicas com itens da merenda escolar, que é o principal mercado, além de feiras em Belém. O volume produtivo anual de couve e cheiro verde, carro chefe da cooperativa, chega a 5 toneladas.

 

As metas estratégicas para a COOPABEN, ao longo deste ano, é alinhavar todos os cooperados na produção orgânica e constituir uma Central Agropecuária com outras singulares da região metropolitana e nordeste do Estado. A intenção é ampliar as possibilidades de acesso ao mercado com o fortalecimento representativo das cooperativas, oferecendo volume, variedade e segurança produtiva.

 

“Ao longo destes 10 anos de existência, aprendemos que honestidade, seriedade e compromisso são indispensáveis. Atendemos a chamadas públicas de Santa bárbara e Benevides, o que não seria possível para mim ou qualquer outro agricultor que atuasse isolado. Se não tenho um cheiro verde hoje, outro cooperado supre essa carência e o comprador não fica sem o produto. Por isso, o cooperativismo dá mais vantagem para o produtor. Precisamos aprender a trabalhar em conjunto. O que muitos encaram como concorrência pode se tornar a grande solução de mercado para o próprio negócio, considerando que juntos somos mais fortes”, enfatiza a presidente da COOPABEN, Eulina Duarte.

 

Participaram da visita produtores rurais da agricultura familiar, com idade bastante variada, que fazem parte de comunidades com projetos apoiados pela Vale, com potencial para a geração de renda. São atuantes nos segmentos da agropecuária leiteira, hortifrúti, criação de frango e piscicultura. Segundo Frederico, a mineradora apoia as comunidades com assistência técnica, insumos, maquinários, capacitação, entre outros, de acordo com as principais dificuldades e necessidades das comunidades.

 

“Apoiamos as comunidades vizinhas às operações da Vale com foco na sustentabilidade dos seus projetos, e uma das maneiras de contribuir com resultados mais duradouros das comunidades é a cooperação. Neste sentido, a parceria com o Sistema OCB/PA, que tem a expertise e um olhar técnico sobre cooperativismo, pode trazer importantes ações para o crescimento da agricultura familiar na região sudeste do Pará”, completou Frederico.

 

Em junho, a Vale assinou termo de cooperação técnica com o Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Pará (OCB/PA). São beneficiados os municípios pertencentes à área de atuação da empresa com projetos de qualificação das gestões, cooperados e colaboradores. “É uma parceria de peso para o setor. Nossas cooperativas já são impactadas positivamente em vários municípios direta e indiretamente a partir do trabalho de responsabilidade social desempenhado pela Vale no fomento dessas comunidades. Por certo, continuaremos no mesmo rumo, ampliando cada vez mais os resultados obtidos por essas ações em conjunto. O próximo passo da parceria será a elaboração de um diagnóstico do cooperativismo da agricultura familiar na região sudeste do Pará”, conclui o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.

 

 

Cooperativas paraenses podem participar de missão à China

Cooperativas paraenses podem participar de missão à China

 

Um dos principais mercados mundiais, a China tem registrado crescimentos significativos nos últimos anos. O Produto Interno Bruto (PIB) do país teve incremento de 6,9% em 2017, colando-o na segunda posição no ranking das economias mais fortes do mundo. O excelente cenário levou a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) a promover uma missão de prospecção de negócios à China, em novembro.  Para participar da seleção, as singulares paraenses interessadas devem procurar o Sistema OCB/PA até o dia 31/08. Inscrições no e-mail Este endereço de e-mail está sendo protegido de spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo., com nome completo, RG, CPF, cooperativa e cargo.

 

A viagem será liderada pela diretoria da organização, a fim de promover os produtos agropecuários exportados pelas cooperativas ao mercado chinês e identificar cooperativas chinesas para possíveis parcerias comerciais com o Brasil. O convite foi feito pela All China Federation, entidade responsável pela defesa dos interesses do movimento cooperativista chinês.

 

A agenda da delegação incluirá encontros em Pequim e Xangai. Na capital chinesa, a comitiva se encontrará com cooperativas locais atuantes no comércio internacional, com representantes da Embaixada do Brasil e do escritório da Apex. Estão programados, ainda, encontros com importadores locais de diversos setores e um almoço com produtos de cooperativas. Em Xangai, o grupo se encontrará com as principais tradings com atuação no Brasil, além de participar do Pavilhão do Brasil na feira internacional China International Import Expo.

 

Vinte vagas serão disponibilizadas pela OCB, que custeará as despesas de tradução simultânea e transporte terrestre em Pequim e em Xangai. Já o custo de deslocamentos aéreos até a China e dentro do país, bem como acomodação e outras despesas de viagem correrão por conta dos representantes das cooperativas selecionadas.

 

 

Dados de mercado

 

A China possui atualmente uma das maiores economias do mundo, com PIB de US$ 12 trilhões – ou 82,7 trilhões de iuanes, moeda local – em 2017. O país representa atualmente cerca de 15% da economia mundial, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Para o Brasil, ele foi o principal destino dos produtos nacionais no ano passado, com US$ 47,5 bilhões em exportações. Somente as cooperativas agropecuárias, por exemplo, tiveram um resultado superior a US$ 500 milhões.

 

Com aproximadamente 20 mil cooperativas presentes em todos os setores econômicos, o cooperativismo chinês conta com 100 milhões de cooperados e gera 3,4 milhões de empregos diretos. As cooperativas chinesas são estimuladas a participarem do comercio internacional e detêm grande atuação nesse setor.

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