Representantes da Cooperativa Agrária dos Cafeicultores de São Gabriel (COOABRIEL), do Espírito Santo, estiveram no estado do Pará na última semana para conhecer cadeias e processos produtivos regionais. O presidente Luiz Carlos Bastianello e o superintendente Carlos Pandolfi visitaram a sede do Sistema OCB/PA e também conheceram a Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-Açu (CAMTA). O objetivo foi conhecer o processo que é utilizado pela CAMTA para a transformação do açaí em produto final.
Segundo Carlos Pandolfi, superintendente da COOABRIEL, a prática de benchmarking, ou seja, avaliar produtos, serviços e práticas de empresas que são reconhecidas como líderes, com o propósito de aprimoramento empresarial, é muito utilizada pela cooperativa, e durante a sua visita pelo Pará não foi diferente. Dessa forma, a COOABRIEL buscou visitar uma cooperativa referência na produção de açaí, como é o caso da CAMTA.
“A COOABRIEL tem em seu planejamento estratégico a diversificação de produtos e, no momento, nós estamos buscando entender e conhecer os processos necessários para o cultivo do açaí. Dessa forma, viemos aqui para conversar, entender e aprender, além de tentar levar um pouco desse conhecimento primeiramente para a nossa diretoria, para analisar as possibilidades de implantação desse produto em nossa cooperativa”, afirma Carlos Pandolfi.
Todo o encontro entre as cooperativas foi possível pela parceria entre o Sistema OCB/PA e o Sistema OCB/ES. Durante a passagem pela Casa do Cooperativismo, sede do Sistema OCB/PA, Carlos Pandolfi destacou a receptividade que encontrou em nosso estado. “Fomos recebidos com muito carinho e atenção pelo superintendente da OCB/PA Júnior Serra e também pelo analista Deivison Pinheiro, de forma que agradecemos imensamente todo o apoio prestado", declara.
Durante a visita à CAMTA, o presidente da cooperativa, Alberto Oppata, realizou a recepção dos representantes da COOABRIEL, que também visitaram o parque industrial da CAMTA, com o apoio dos diretores da cooperativa, Leandro Mesquita e Dinaldo Santos.
“A escolha de visitar o estado do Pará se deu justamente para conhecermos o trabalho que é realizado pela CAMTA, que é uma cooperativa que tem essa vivência com o açaí e possui uma grande relevância no seu ramo de atuação. Neste momento, estamos realizando uma visita para o conhecimento da cultura específica do açaí. No entanto, existe muito espaço para trabalhos de intercooperação entre COOABRIEL e CAMTA”, destaca Carlos Pandolfi.
Além disso, segundo o superintendente da COOABRIEL, a visita foi fundamental para adquirir conhecimento e tentar aplicar no Espírito Santo um pouco do que foi aprendido no estado do Pará, de forma que seja possível analisar a possibilidade de transformar esse aprendizado em alguma prática para a cooperativa capixaba, tendo em vista as diferenças de condições climáticas e de relevo entre os estados.
O presidente da Cooabriel, Luiz Carlos Bastianello, ressaltou a importância da intercooperação durante a visita. “Foi uma oportunidade de conhecer outra forma de trabalho. Fomos muito bem recebidos pela OCB/PA e tivemos um excelente diálogo. É importante trocar experiências e validar a importância do cooperativismo. A CAMTA tem um papel importante no progresso da cidade onde atua”. destaca.
“Com essa visita pudemos viabilizar uma importante troca entre cooperativas de estados diferentes. Foi uma grande honra poder receber os representantes da COOABRIEL em nossa casa e poder falar e mostrar um pouco do cooperativismo paraense. Além disso, esse foi um primeiro passo para analisar no futuro uma possível intercooperação entre as cooperativas”, expõe Ernandes Raiol, presidente do Sistema OCB/PA.
A COOABRIEL
A Cooperativa Agrária dos Cafeicultores de São Gabriel é a maior cooperativa de Café Conilon do Brasil. Com sede em São Gabriel da Palha – Espírito Santo, tem atuação tanto em seu estado sede quanto no estado da Bahia.
Além disso, a cooperativa possui 11 unidades para a armazenagem de café, com uma capacidade total de armazenamento em torno de mais ou menos 1 milhão e meio de sacas de café. A COOABRIEL recebe a produção de café de seus sócios, padroniza, armazena e gera o conforto e a segurança para que seu sócio possa comercializar sua produção no momento que desejar. Atualmente, a cooperativa conta com aproximadamente 7.000 cooperados.
Com comprometimento, transparência e cooperação, a cooperativa auxilia seus sócios em toda a cadeia do café, da muda até a comercialização. A COOABRIEL financia ainda a produção, garantindo crédito aos sócios, com condições facilitadas. A cooperativa possui 15 lojas agropecuárias onde são comercializados insumos, implementos e peças, em condições de preços mais competitivos para os sócios.
O cooperativismo paraense também é sinônimo de inspiração. Neste ano, a premiação Melhores do Ano do programa Domingão com Huck, da Tv Globo, premiou não somente os maiores destaques da televisão e da música, mas também figuras inspiradoras e importantes para suas comunidades. Uma delas foi Maria Odila, primeira presidente e uma das fundadoras da Cooperativa de Turismo e Artesanato da Floresta (TURIARTE). Dona Odila, como é mais conhecida, recebeu o prêmio na categoria inspiração – empreendedorismo social, como forma de reconhecimento por toda a sua história e trabalho realizado na cooperativa e nas comunidades ribeirinhas de Santarém, PA.
Ativista e figura de liderança comunitária, Maria Odila dos Santos Godinho é da comunidade de Anã, no rio Arapiuns em Santarém, e durante a premiação foi homenageada diante de uma plateia composta por celebridades indicadas ao prêmio Melhores do Ano, além dos padrinhos do Projeto Saúde Alegria, que acompanharam os ativistas no palco.
Durante a entrega da premiação feita por Luciano Huck, Maria Odila dedicou a premiação a todas as cooperadas e coordenadoras da Turiarte e ao Projeto Saúde e Alegria. Além disso, a ativista buscou reforçar o valor da empatia. “O trabalho que a gente precisa fazer com o ser humano é parar de falar “eu” e olhar para o meu umbigo. É falar de nós, sentar no lugar de cada pessoa, de cada necessidade, e ajudar naquilo que nós podemos. Dividir o que temos, conhecimento, o nosso tempo, o nosso amor e paciência”, destaca.
A atual presidente da TURIARTE, Ingrid Godinho, destaca a importância de Maria Odila e o impacto que a premiação teve para a cooperativa. “A dona Maria Odila é uma mulher muito guerreira e nós gostamos de falar que somos parte do legado dela. Ficamos muito felizes com o reconhecimento de todo o trabalho da Dona Odila. Além disso, a premiação teve um impacto muito positivo para a nossa cooperativa, que conquistou uma maior visibilidade, de forma que os pedidos dos nossos produtos de artesanato tiveram um aumento significativo. Isso tudo reflete o desenvolvimento de nossa cooperativa, que está com o grande objetivo de ter cada vez mais independência, criando o nosso próprio escritório”, afirma.
“A premiação de Maria Odila vem como um justíssimo reconhecimento de todo o trabalho realizado por junto a sua comunidade, tendo como uma de suas ferramentas o cooperativismo. Pessoas como Dona Odila são o exemplo perfeito do que significa o modelo cooperativista, que é uma filosofia de vida que busca transformar o mundo em um lugar mais justo, feliz, equilibrado e com melhores oportunidades para todos”, afirma Ernandes Raiol, presidente do Sistema OCB/PA.
A Cooperativa
A TURIARTE tem o seu trabalho voltado para o turismo e o artesanato amazônico, atuando às margens dos rios Arapiuns, Tapajós e Amazonas na região da Amazônia paraense. Atualmente, 12 comunidades da região já estão envolvidas com a cooperativa, que já conta com mais de 150 cooperados.
A cooperativa foi constituída no ano de 2015 e foi um marco de empreendedorismo social para extrativistas da região amazônica. Um dos principais objetivos da TURIARTE é promover a melhoria da qualidade de vida e a autonomia das pessoas das 12 comunidades envolvidas na cooperativa, estabelecendo relações econômicas justas e transparentes, sempre em busca de minimizar os impactos ambientais.
No turismo, a missão da TURIARTE é desenvolver experiências ecologicamente corretas, economicamente viáveis, socialmente justas e culturalmente diversas. Dessa forma, são oferecidas aos visitantes vivências genuínas junto às populações ribeirinhas da Amazônia, com imersão na natureza e troca de experiências, conhecimentos e visões.
No artesanato da floresta, a cooperativa busca fomentar a produção e comercialização de artefatos que agreguem matéria-prima extraída de forma sustentável, conhecimento tradicional, identidade cultural, habilidade manual e criatividade.
“A TURIARTE é uma cooperativa que trabalha com o turismo e produtos da floresta. O nosso trabalho também é voltado para o empoderamento feminino; com ele, as comunidades conquistam autonomia na geração de renda e na educação. A cooperativa iniciou as suas atividades no ano de 2015 com sete comunidades envolvidas. Atualmente já estamos contando com 12 comunidades, sendo que uma delas é o povo Kumaruara da aldeia de vista alegre, Rio Tapajós. Hoje o nosso trabalho como cooperativa é mostrar que existe alternativa para viver bem, de forma sustentável, correta e com renda renda justa”, destaca Ingrid Godinho.
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Pará (SESCOOP/PA) tem a importante missão de promover a cultura cooperativista e o aperfeiçoamento da gestão para o desenvolvimento das cooperativas paraenses. Pensando nisso, desde 2017, a instituição tem uma parceria com a Unimed Belém voltada para a capacitação dos colaboradores, cooperados e dirigentes da cooperativa do ramo da saúde. Para 2022, está em fase de planejamento a realização de 29 cursos de capacitação para a cooperativa e mais 1 curso de pós-graduação.
Marcados para ocorrer durante todo o ano de 2022, os temas dos cursos de capacitação giram em torno de diversos assuntos, como: “Gramática Para o Trabalho”, que tem como objetivo orientar equipes administrativas por meio de dicas de como escrever e-mails corporativos; “Orientações Sobre Cooperativismo” que busca orientar os colaboradores de diversos níveis sobre o conceito de cooperativismo, seus impactos positivos e o papel de todos no modelo de negócio; “Ferramentas da Qualidade” que pretende profissionalizar a equipe na minimização ou eliminação de falhas, suas causas e elaboração de planos de ação. Além dos temas citados também serão abordados diversos outros assuntos essenciais para o bom desenvolvimento do negócio.
“Neste ano, além de capacitar os colaboradores, dirigentes e cooperados da Unimed Belém para o desenvolvimento das suas atividades, viemos com a proposta de também de realizar algumas ações de capacitação voltadas para o cooperativismo. Sendo assim, os participantes dos cursos poderão aprender ainda mais sobre o que é uma cooperativa, a forma de funcionamento de uma cooperativa e qual é a diferença entre uma cooperativa e uma empresa privada”, declara Diego Andrade, Gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do SESCOOP/PA.
Os cursos são exclusivamente direcionados para cooperados, dirigentes e para o quadro de colaboradores da Unimed Belém. Dessa forma, os cursos ocorrem tanto nas unidades da cooperativa quanto da Casa do Cooperativismo Paraense, sede do Sistema OCB/PA.
“A parceria tanto do Sistema OCB/PA quanto do SESCOOP/PA com a Unimed Belém busca capacitar a equipe e também aproximar ainda mais o Sistema da cooperativa, que é uma importante geradora de empregos no estado e é essencial para o desenvolvimento do cooperativismo paraense”, afirma Ernandes Raiol, presidente do Sistema OCB/PA.
Além de todas as capacitações previstas para 2022, o SESCOOP/PA também desenvolve, na sede do Sistema OCB/PA, a formação de duas turmas do Programa Aprendiz Cooperativo, que busca capacitar, em conjunto com a Unimed, jovens para o mercado de trabalho e, dependendo do seu desempenho, podem ser futuros colaboradores da cooperativa.
A Feira de Negócios do Cooperativismo (FENCOOP) é uma oportunidade especial para conhecer de perto os casos que apontam as cooperativas como ferramenta social para solução de problemas econômicos. Em sua segunda edição, o evento já tem data confirmada para os dias 26, 27 e 28 de abril de 2022. Com o tema “Cooperativismo Fortalecendo Negócios”, a 2° FENCOOP tem como local de realização a Estação das Docas.
A feira tem como principal objetivo promover o reconhecimento do cooperativismo pela sociedade paraense e evidenciar a influência positiva que ele possui sobre a economia estadual. O evento é uma realização do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Pará (Sistema OCB/PA) e conta com a coordenação do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Pará (SESCOOP/PA).
A expectativa para a 2° FENCOOP é gerar mais de 2 milhões de negócios e receber um público de aproximadamente 10 mil pessoas ao longo dos três dias, garantindo uma maior visibilidade ao segmento.
“Com a realização da feira, podemos mostrar que o cooperativismo está em um momento de retomada após dois anos de pandemia, e que mesmo durante esse período que foi muito difícil para a economia mundial, o cooperativismo continuou crescendo. Esse crescimento não se resume apenas ao número de cooperados, mas também na geração de negócios, por meio da intercooperação, da comercialização de produtos e da prestação de serviços”, afirma Júnior Serra, Superintendente do Sistema OCB/PA.
Durante a feira, estarão presentes cooperativas de todos os 7 ramos de atividades econômicas distintas presentes no Pará, sendo eles: agropecuário, crédito, consumo, trabalho e produção de bens e serviços, saúde, transporte e infraestrutura.
Dessa forma, a Feira de Negócios do Cooperativismo cumpre a missão de apresentar todos os negócios desenvolvidos pelo cooperativismo paraense, além de promover um ambiente favorável para a geração de negócios e construção de parcerias estratégicas, que irão apoiar no desenvolvimento do cooperativismo do estado.
Na primeira edição da feira, que ocorreu em 2019, o evento contou com 30 estandes. Em sua segunda edição, esse número deverá subir para até 50, ampliando o espaço para a exposição dos produtos e serviços das cooperativas e geração de negócios.
A programação da 2ª FENCOOP trará ainda rodadas de negócio, lançamento do Panorama do Cooperativismo, apresentações culturais e talk shows com temas estratégicos para o desenvolvimento das cooperativas.
“A FENCOOP é um momento muito singular para o cooperativismo paraense. Com ela, as cooperativas conseguem expor os seus produtos, apresentar os seus serviços e realizar negócios entre si, ou seja, promover a intercooperação. Na FENCOOP é possível também mostrar para a sociedade paraense a força que o cooperativismo tem, o quanto ele gera de empregos e de negócios, além do seu potencial de desenvolvimento. Além disso, com a feira é possível que as pessoas conheçam o cooperativismo e o enxerguem como uma forma de fazer empreendedorismo de uma forma coletiva, voltada para o desenvolvimento econômico e social. Dessa forma, a realização de um evento como esse só tem a agregar, tanto para o cooperativismo quanto para toda a sociedade paraense”, expõe Ernandes Raiol, presidente do Sistema OCB/PA.
A Assembleia Geral Ordinária (AGO) de uma cooperativa é um dos momentos mais importantes da vida do empreendimento. É nela que os cooperados colocam em prática todos os princípios cooperativistas. Por isso, para auxiliar a realização desse momento relevante para todas as cooperativas, o Sistema OCB/PA preparou algumas dicas essenciais para que a execução da AGO da sua cooperativa seja feita da melhor forma, seguindo as determinações previstas na legislação.
No momento anterior à realização da AGO, a primeira dica é ficar atento aos prazos. Segundo a Lei Geral do Cooperativismo nº 5.764/1971, a Assembleia Geral Ordinária (AGO) deve ocorrer obrigatoriamente até 31 de março de cada ano, ou seja, em até três meses após o término do exercício anterior. No caso das cooperativas de crédito, o prazo se estende até o quarto mês após o término do exercício anterior.
A segunda dica é verificar se a prestação de contas da cooperativa está em dia. Nesse momento, a cooperativa deve estar com toda a apuração das suas contas do exercício anterior em dia, para que ocorra a reunião do Conselho Fiscal, que irá avaliar a prestação de contas e emitir o parecer.
Além disso, deve ocorrer a reunião do Conselho de Administração que irá analisar o balanço, demonstrativos e relatório da auditoria. O Conselho de Administração também irá elaborar e aprovar o relatório de gestão, além de definir propostas para a destinação dos resultados, valores honorários, cédulas de presença e planos de trabalho. Outro ponto de suma importância que também deve ser feito na reunião do conselho é a verificação das regras de procedimentos eleitorais.
Dessa forma, a terceira dica é justamente avaliar a necessidade de eleições para conselhos e diretoria da cooperativa. É importante destacar que a legislação determina que o processo de eleição para o Conselho Fiscal seja realizado anualmente, exceto para cooperativas de crédito. Além disso, é obrigatório que o Conselho Fiscal renove ⅔ do seu total de conselheiros.
Deve ser verificado também se há vencimento de mandato da diretoria. Caso seja necessária a realização de eleições para diretoria, a legislação determina que deve ser feita a renovação de ⅓ dessa diretoria. As cooperativas que possuem comissão eleitoral devem estar atentas para o seu prazo de composição, uma vez que é a comissão que irá verificar questões como o vencimento de mandato, a obrigatoriedade de renovação e a checagem dos candidatos que estão aptos para concorrer nas eleições.
A quarta dica para realizar antes da AGO é a preparação do edital. De acordo com a legislação, a publicação do edital deve ser feita com antecedência mínima de 10 dias da data de realização da Assembleia. No edital deve constar todas as pautas obrigatórias de uma AGO, como: prestação de contas, destinação das sobras ou rateio de perdas, eleição diretoria (caso necessário), eleição de conselhos. Em alguns casos também podem ser abordadas pautas como a aprovação de pró-labore e cédulas de presença.
É importante destacar que a legislação determina que o edital seja publicado de três formas. A primeira é a fixação na sede ou em lugares comumente frequentados pelos sócios cooperados. A segunda é por meio da publicação em jornais na região da cooperativa. A terceira forma é uma carta circular feita aos seus sócios cooperados.
No momento da AGO
Ao realizar a Assembleia Geral Ordinária, a primeira dica é ficar atento ao quórum. Durante a AGO, existem ritos que devem ser cumpridos, entre eles temos a necessidade da realização de um intervalo mínimo de 1 hora entre cada uma das três convocações para a AGO. Na primeira convocação é necessário que se tenha ⅔ do número total de cooperados aptos. Já a segunda convocação precisa ter 50% mais um do número total de cooperados aptos. Enquanto que na terceira convocação é necessário a presença de no mínimo 10 cooperados. No entanto, para cooperativas do ramo trabalho, o número necessário depende do do quantitativo de sócios cooperados, de forma que, seja respeitado o que consta na Lei 12.690/2012.
Por fim, a última dica é ficar atento ao processo de registro da ATA da assembleia, uma vez que o documento deve conter tudo aquilo que está mencionado no edital, apresentando as tratativas que foram feitas durante a assembleia, seguindo todas as normas determinadas pela legislação. É importante não esquecer também que o documento precisa obrigatoriamente estar assinado pelo presidente e pelo secretário da cooperativa.
Tais medidas são necessárias para garantir que a ATA esteja com uma boa qualidade e redigida com todas as tratativas da AGO, tendo em vista que o documento será arquivado na Junta Comercial do Estado do Pará (JUCEPA) em conjunto com outros documentos como o balanço patrimonial e o demonstrativo de resultados de exercício.
“Seguindo essas dicas apresentadas, a cooperativa garante que a sua assembleia foi feita cumprindo com todos os requisitos, todas as obrigatoriedades legais. Apesar de parecerem teoricamente burocráticas, elas são extremamente necessárias para que seja cumprida a legislação e para que a ATA desta Assembleia Geral Ordinária possa ser produzida da maneira correta para então ser arquivada junto a JUCEPA”, afirma Ernandes Raiol, presidente do Sistema OCB/PA.
Não esqueça de convidar o Sistema OCB/PA para participar da sua AGO. A equipe do Sistema está disponível para participar e prestar orientações técnicas desde a convocação até a condução das assembleias. As cooperativas interessadas devem protocolar ofício pelo e-mail:
Além disso, qualquer cooperativa que tenha dúvidas sobre a elaboração do edital para a sua AGO, pode entrar em contato com a equipe técnica do Sistema OCB/PA, que estará pronta para orientar e auxiliar as cooperativas da melhor maneira.