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Reciclagem é um dos segmentos mais afetados pela pandemia

Reciclagem é um dos segmentos mais afetados pela pandemia

 

Segundo o Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR), houve queda de 50% nos valores pagos pelos resíduos durante a pandemia. Somada à queda na quantidade de coleta, a vulnerabilidade entre os catadores ficou ainda mais acentuada.

 

Em artigo publicado pelo deputado federal Arnaldo Jardim (SP), integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), e pelo presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio, Cátilo Cândico, tratou-se sobre o assunto, que já que impacta as cooperativas de catadores de materiais recicláveis.

 

Segundo dados da Análise Econômica do Sistema OCB, em 2017 havia 1.153 associações e cooperativas de reciclagem no país. Juntas elas congregavam 28.880 catadores de resíduos sólidos. Já o Censo de 2010 indicava que no país havia cerca 400 mil catadores. O Sistema OCB congrega 97 dessas cooperativas. Os catadores foram profundamente afetados pela Covid-19, pois suas atividades foram interrompidas em função das medidas governamentais.

 

De acordo com o documento, muitos municípios suspenderam a coleta seletiva e o repasse dos valores de convênio ou contrato às cooperativas. Em 2018, dos 1.322 municípios brasileiros que realizavam a coleta seletiva, 52,87% contratavam associações ou cooperativas (SNIS, 2019). Como consequência, os problemas financeiros - que já eram sentidos em função do fechamento de fábricas recicladoras e grandes geradores, foram potencializados.

 

Em Belém, por exemplo, a cooperativa Concaves, que possui convênio com a prefeitura, possuía um volume semanal de 20 a 25 toneladas de material coletado. Agora, caiu para 12 toneladas. Com isso, a renda dos catadores também caiu em 50%.

 

Com esse aumento da vulnerabilidade frente à pandemia da Covid-19, o Sistema OCB em âmbito nacional atuou para incluí-los como público beneficiário da renda emergencial. Em relação à Unidade Estadual, o Sistema OCB/PA está coordenando a campanha Dia de Cooperar, que em 2020 será voltada para as cooperativas que enfrentam maiores dificuldades neste período, especialmente as de reciclagem.

 

 

 

 

ARTIGO

Confira aqui a opinião do deputado Arnaldo Jardim e do presidente Abralatas sobre a situação desse setor.

 

 

 

 

Fonte: Poder 360

Cooperativas lideram a concessão de crédito a pequenos negócios

Cooperativas lideram a concessão de crédito a pequenos negócios

 

A extensão da crise causada pela pandemia do novo coronavírus levou um número maior de empreendedores a buscar empréstimo para manter o negócio. Pesquisa do Sebrae com a Fundação Getúlio Vargas mostra que as cooperativas lideram na concessão de empréstimos (31%), depois aparecem os bancos privados (12%) e os bancos públicos (9%).

 

De acordo com o levantamento, cresceu em 8% o número de empresários que buscaram crédito entre 7 de abril e 5 de maio. Apesar da maior procura, só 14% das pequenas empresas que solicitaram crédito tiveram sucesso. Embora a maioria tenha recorrido a bancos públicos e privados, a pesquisa revela que as cooperativas de crédito lideram a concessão de crédito para os pequenos empreendedores.

 

Entre as pequenas empresas que buscaram crédito, 88% procuraram uma instituição bancária. Os mais demandados, desde que a crise do coronavírus começou, foram os bancos públicos (63%), seguidos dos bancos privados (57%) e das cooperativas de crédito (10%). Analisando a taxa de sucesso dos pedidos, as proporções se invertem. As cooperativas lideram na frente de bancos privados e de bancos públicos.

 

Para o presidente do Sistema Ocesp, Edivaldo Del Grande, os dados demonstram o compromisso das cooperativas com o desenvolvimento de suas comunidades. “As cooperativas tendem a crescer ainda mais em importância na crise. Ao longo da história sempre foi assim, e agora não está sendo diferente”, comenta.

 

A pesquisa do Sebrae, realizada entre 30 de abril e 5 de maio, ouviu 10.384 micro e pequenas empresas e microempreendedores individuais (MEI) de todo o país. Destes, 58% dos negócios tiveram o pedido negado pelas instituições financeiras e 28% ainda aguardam uma resposta.

 

O levantamento indica uma tendência de que os pequenos negócios evitam buscar crédito no mercado. Mesmo com quase 90% das empresas do segmento terem tido uma queda no faturamento, a maioria dos empresários (62%) não solicitou um empréstimo desde que a crise começou em março.

 

 

 

IMPACTOS NAS PEQUENAS

 

A pesquisa do Sebrae mostra que quase todos os pequenos negócios foram afetados pela pandemia. Com o isolamento recomendado, 44% dessas empresas interromperam a operação, pois dependem do fluxo de pessoas. Outros 32% seguem operando com ferramentas digitais e 12% continuam trabalhando mesmo sem acesso a uma infraestrutura tecnológica. Apenas 11% conseguiram manter a operação sem alterações.

 

A maioria das pequenas empresas, quase 90%, apontou uma queda no faturamento mensal. Na média, a receita foi 60% menor do que no período pré-crise. O resultado, ainda que negativo, é melhor que o identificado nas pesquisas de março e abril, quando a queda havia sido de, respectivamente, 64% e 69%.

 

Os setores mais afetados foram Economia Criativa, com queda média de 77%, Turismo (-75%) e Academias de Ginástica (-72%). Os que tiveram menor diminuição no faturamento foram Pet Shops e Serviços Veterinárias (-35%), Agronegócio (-43%) e Oficinas e Peças Automotivas (-48%).

 

Ao todo, 12% dos pequenos negócios ouvidos pela pesquisa relataram terem demitido funcionários nos últimos 30 dias por causa da crise. E 29% das empresas optaram por suspender o contrato dos empregados, enquanto outros 23% deram férias coletivas, 18% reduziram a jornada de trabalho com redução de salários e 8% reduziram os salários com complemento do seguro-desemprego.

 

Para tentar sobreviver ao período, 29% das pequenas empresas começaram a fazer vendas online, principalmente por meio das redes sociais; 12% dos entrevistados disseram que começaram a gerenciar as contas do negócio por meios de aplicativos e 8% informaram que estão usando serviços de entrega por aplicativo para realizar vendas online.

 


A pesquisa completa pode ser baixada aqui.
 


(Com informações da Revista Exame e do Sistema Ocesp)

Professores do Cooperjovem participam de formação EAD

Professores do Cooperjovem participam de formação EAD

 

Para quem era acostumado ao aconchego da proximidade, do calor humano, trabalhar de frente para uma tela não tem sido fácil. No entanto, este momento de pandemia também trouxe oportunidades, possibilidades de inovar, de se reinventar. É o que buscam os professores do Cooperjovem em Santa Izabel, que estão passando por uma série de capacitações promovidas pelo SESCOOP do Paraná e Instituto Sicoob.

 

Da última quarta (27) até o dia 24 de junho, 180 professores que atuam com o Programa Cooperjovem, tanto no Paraná quanto no Pará, participam de formação. Serão trabalhados os cursos Gestão das Emoções na Atualidade: o COM-TATO está diferente; Educar pela interação: Mediação e Metodologias Ativas; A Escola e a Cooperação: O ensino cooperativo em tempo de novos desafios; Pedagogia da Amorosidade como estratégia para acolher todos os estudantes.

 

O aplicativo ZOOM é a plataforma que vem sendo utilizada para a transmissão online. Na abertura da programação de cursos, na quarta (27), o tema discutido foi "Educação sem distância: criando situações de presença para a manutenção do nosso bem estar". A Instrutora foi Micheli Cazarolli.

 

A temática abordou sobre como os professores estão lidando com a situação de distanciamento do ambiente da escola, como trabalhar em casa e manter a proximidade com os alunos através do ambiente virtual. Estimulou-se a uma mudança de olhar, identificando os pontos positivos deste novo momento, tal como a maior proximidade dos pais às escolas, contribuindo para a formação mais integrada dos alunos.

 

“É interessante discutirmos sobre como estão se adequando à nova realidade. Tomamos um outro rumo e o momento cobra que possamos nos adaptar. Os professores estão tentando se reinventar para manter a proximidade com os alunos e não caírem em produtividade. Mesmo em um momento de dificuldade, podemos ter um olhar mais positivo”, afirmou a técnica de operações do SESCOOP/PA, Melize Borges, que participou da capacitação.

 

COOPERJOVEM

O Programa fomenta o cooperativismo em parceria com as escolas pela inserção de uma proposta educacional construída com os princípios, valores e a prática da cooperação. O professor recebe uma formação em cooperativismo e material de suporte para trabalhar com o tema cooperação, transitando pelas disciplinas e pelos conteúdos que já tem que ministrar.

Guia para implementação de delivery nas cooperativas

Guia para implementação de delivery nas cooperativas

Banner e-book delivery

 

O consumo de alimentos por delivery já faz parte do cotidiano, mas a pandemia acentuou a necessidade de adaptação ao modelo. Para auxiliar as cooperativas que produzem bens e alimentos e as que atuam neste transporte, o Sistema OCB produziu um e-book exclusivo para orientá-las neste processo. Confira! 

 

Com as pessoas ficando mais tempo em casa, automaticamente o comércio on-line de todos os tipos de produtos e serviços aumentou. E para não perder vendas, quem ainda não tinha se adaptado teve que correr contra o tempo. Para ajudar as cooperativas nessa corrida, o Sistema OCB lançou a série de e-books “Inovação na Crise”, com dicas fundamentais para as cooperativas inovarem e se adequarem aos novos tempos. 

 

No 7º volume da série, as cooperativas vão aprender a planejar e montar um sistema de delivery e, ainda, a calcular os custos e benefícios para o seu negócio. Além disso, vão também entender melhor como a intercooperação pode ser a chave para o sucesso nesse novo formato de entrega à domicílio. 

 

 Baixe aqui o e-book “Delivery: como implantar” e saiba como estruturar esse serviço na sua cooperativa e quais os exemplos de outras cooperativas que têm dado certo! 

Cooafac faz entrega de kits da merenda escolar em Canaã dos Carajás

Cooafac faz entrega de kits da merenda escolar em Canaã dos Carajás

Os mais de 11 mil estudantes da rede municipal de ensino de Canaã dos Carajás, que se encontram afastados em razão da suspensão das aulas devido à pandemia, estão recebendo cestas contendo produtos da agricultura familiar. Até o final da semana, só a Cooperativa Agroecológica e da Agricultura Familiar de Carajás (Cooafac) terá entregue mais de 1.3 mil kits.

 

De acordo com o diretor administrativo da Cooafac, Fábio Collins Costa, a produção segue todo o protocolo de higiene das autoridades de saúde para prevenir a covid-19. Os itens são devidamente higienizados, embalados em fita filme e montados os kits. Cada cesta solidária contém uma média de 1 kg cada de abóbora moranga, batata doce, banana prata e mandioca.

 

O objetivo é que a preparação dos alimentos seja feita em casa, evitando-se aglomerações nas escolas. Por isso, a distribuição tem sido feita de porta em porta pela Secretaria de Educação. A iniciativa também visa garantir a renda dos agricultores familiares do município, por meio da parceria com a Prefeitura.

 

“Com a suspensão das aulas por conta da pandemia, a produção se perdeu, deixando muitos agricultores desestimulados. Essa ação já demonstra que temos, sim, uma saída para crise, pois ela abre uma oportunidade de trabalharmos com essas cestas para além das escolas. Em meio à crise, podemos nos reinventar e expandir mercados. A prefeitura tem sido uma grande parceira nesse processo”, destaca o diretor da Cooafac.

 

A ação segue o Projeto de Lei 786/2020, aprovado pela Câmara dos Deputados no final de abril, que garante a distribuição de alimentos para os alunos beneficiados pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) em situações de emergência e calamidade pública.

 

O programa atende a todos os alunos da rede pública de educação básica e conta com a participação de agricultores familiares como fornecedores de alimentos para as escolas. De acordo com a lei 11.947/2019, as prefeituras e secretarias estaduais de educação são obrigadas a aplicar 30% dos recursos na compra de produtos oriundos da agricultura familiar.

 

A Cooafac foi fundada em 23 de julho de 2017 e, atualmente, possui 65 cooperados. A cooperativa produz mandioca, banana, milho, entre outros.

 

Foto: Reprodução Prefeitura de Mogi das Cruzes

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